Projetos de Extensão

Título Resumo Coordenador Unidade Situação Início do projeto Fim do projeto Justificativa
Natação: iniciação e aperfeiçoamento para alunos do IFRR. A prática de atividades físicas geralmente está relacionada à boas práticas em saúde, assim como as atividades esportivas e demais exercícios físicos orientados. Sabe-se a importância de um estilo de vida ativo para pessoas de todas as idades e condições, porém apesar de todas as evidências científicas acumuladas, um grande número de pessoas ainda parece desinformada ou desinteressada dos efeitos a curto, médio e longo prazo da inatividade física regular, de uma nutrição equilibrada e de outros comportamentos relacionados à saúde, afirma Nahas (2017, p.9). Pretende-se desenvolver com este projeto, o gosto por um estilo de vida ativo, a partir da prática de exercícios físicos orientados da modalidade esportiva Natação, contribuindo para minimizar os índices de sedentarismo e problemas de saúde de ordem física e mental, entre os participantes do projeto. Os participantes, alunos do CBVZO e CBV (a partir de 14 anos), realizarão práticas da modalidade de natação, em nível de aprendizagem ou aperfeiçoamento, duas vezes por semana, com foco em melhoria dos componentes da aptidão física relacionada à saúde. Ainda, promove-se maior integração entre a comunidade escolar interna, o que contribui para que o IFRR continue a desenvolver meios de permanência e êxito dos seus alunos. Gisela Hahn Rosseti CBVZO Enviado 11 de Março de 2025 10 de Dezembro de 2025 Sabe-se que a prática de atividade física regular, a melhoria da aptidão física relacionada à saúde, a escolha por uma melhor alimentação são hábitos que contribuem para a prevenção de doenças, para a diminuição e controle do estresse e da ansiedade, bem como para doenças mentais e condições metabólicas e físicas de risco à saúde, e para manutenção do peso corporal saudável. Nahas (2017, p.7), ressalta a necessidade de valorização crescente de práticas baseadas em evidências em todas as áreas da saúde, incluindo a promoção de estilos de vida ativos. Ele diz que há um longo caminho a percorrer até que se compreenda melhor a complexidade do processo de mudança de comportamento e como reduzir barreiras e aumentar as chances de pessoas, em todas as condições, escolherem um lazer mais ativo e uma vida mais saudável. Informar e orientar sobre atividade física, aptidão física e saúde, princípios para uma alimentação saudável, formas de prevenção de doenças, função das atividades físicas no controle do estresse, ansiedade, condições emocionais e manutenção do peso corporal saudável, é essencial, incentivando para as práticas de exercícios físicos regulares.
Palavras que Aprovam: oficinas de redação para o ENEM e Vestibulares. Esse projeto tem como objetivo ofertar oficinas práticas de redação para estudantes do IFRR e Escolas Locais, que estejam regularmente matriculado na terceira série do Ensino Médio. O foco das oficinas é aprimorar a produção textual exigida em exames como o ENEM e vestibulares. Por meio de encontros presenciais, os alunos desenvolverão habilidades de escrita, leitura crítica e argumentação, a fim de ampliar suas chances de aprovação em processos seletivos. Pamela Andrade Lima CAB Em edição 12 de Setembro de 2025 7 de Novembro de 2025 A redação representa parte significativa da nota em exames como o ENEM e é frequentemente um desafio para os estudantes. A falta de domínio da estrutura do texto dissertativo-argumentativo e de estratégias de argumentação compromete o desempenho de muitos candidatos. Este projeto busca suprir essa lacuna por meio de oficinas que desenvolvem, de forma orientada e contextualizada, as competências necessárias para a boa escrita.
Vozes do Barro: memórias e sabedoria de uma pajé Os povos de tradição oral transmitiam seus conhecimentos através da fala, geração após geração, preservando a história e a identidade cultural. Com o advento da escrita e o processo de colonização, isso se modificou. Assim, sendo, este projeto, utilizando-se da escrita, pretende documentar, em formato bilíngue (Macuxi-Português) e ilustrado, as memórias e saberes tradicionais de Dona Mariana Macuxi, pajé da Comunidade Barro, Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR). Por meio de registros orais, transcritos para a escrita, o livro preservará a trajetória da pajé Mariana, as histórias da cultura Macuxi e os conhecimentos ancestrais de uma mulher guerreira e destemida e de seus ancestrais, garantindo que essas histórias ricas—tecidas por mitos, rituais, aprendizados viscerais sejam transmitidas às futuras gerações e que cada palavra e cada traço de expressão sejam respeitados na voz dela, promovendo visibilidade para a comunidade. Alessandro Teixeira Chaves CAM Em edição 12 de Agosto de 2025 12 de Dezembro de 2025 Este projeto nasce da necessidade de reconhecer que a memória de Dona Mariana Macuxi — pajé da comunidade Barro — é um tesouro vivo, carregado de histórias, ritos, sabedoria ancestral e relação profunda com a mãe - terra. Essas narrativas são transmitidas através da fala, em português e em macuxi, língua que ainda sofre com a invisibilidade no espaço escrito. Entretanto,  é nessa língua que será vista e ouvida como merece — como um veículo legítimo de pensamento, cultura e identidade. Historicamente, as narrativas indígenas eram transmitidas pela oralidade e fortalecidas em círculos comunitários. Este cenário, contudo, foi alterado devido à entrada dos não indígenas em territórios indígenas, impondo sua cultura sobre as demais e à imposição de uma cultura alfabetizada centrada no português. A escola na Terra Indígena Raposa Serra do Sol já reconhece o valor do ensino bilíngue, mostrando que alfabetizar no macuxi e no português é um caminho essencial para manter viva a cultura local e reviver expressões tão negadas por tanto tempo. Assim, este projeto pretende contribuir para recuperar o poder da língua materna, legitimar a oralidade como fonte de saber, e celebrar o protagonismo dos Macuxi como agentes de suas histórias. Tal afirmação reforça o envolvimento de Dona Mariana no processo de registro, tradução, revisão e ilustração, reafirmando que essas memórias lhe pertencem — e que ela, e o povo do Barro, são os guardiões vivos de uma tradição que merece ser escrita com sua própria voz.
Feira Itinerante Yahi: economia solidária e circular do IFRR-CBV O presente projeto tem como objetivo realizar a 'Feira Itinerante Yahi: economia solidária e circular do IFRR-CBV" e promover práticas sustentáveis por meio da troca de livros usados, feira de roupas de "segunda mão" e a comercialização de produtos diversos com foco na reutilização e reaproveitamento de materiais. A ação visa estimular o consumo consciente, a educação ambiental e a valorização de práticas colaborativas que minimizem os impactos ambientais e incentivem a cidadania ecológica. Aberta à comunidade, a feira funcionará como um espaço de aprendizado, troca e engajamento em torno dos princípios da economia circular e da sustentabilidade. Clarice Goncalves Rodrigues Alves CBV Enviado 4 de Julho de 2025 20 de Dezembro de 2025 A crescente preocupação com os impactos socioambientais do consumo desenfreado e da cultura do descarte exige novas formas de pensar e agir. Em um mundo onde os recursos naturais são finitos, é fundamental incentivar práticas que valorizem a reutilização, a redução de resíduos e a extensão do ciclo de vida dos produtos.A realização da Feira Yahi surge como uma resposta prática para envolver comunidade acadêmica, pequenos empresários, artesão, feirantes cujos produtos têm este enfoque. Busca-se com a proposta proporcionar um espaço de convivência e troca entre pessoas que desejam consumir de maneira mais consciente. Por meio da troca de livros, da feira de roupas usadas e da comercialização de produtos sustentáveis, pretende-se sensibilizar a comunidade sobre a importância de práticas mais responsáveis e colaborativas com o meio ambiente.
IF Comunidade 2025: Onde a Curiosidade Vira Conhecimento O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) – Campus Novo Paraíso tem significativa atuação na educação profissional e tecnológica na Região Sul do Estado. A instituição tem contribuído com a formação de recursos humanos por meio de seus cursos técnicos de nível médio, superior e pós-graduação, além dos cursos de formação inicial e continuada. Além do ensino de excelência, a instituição realiza contribuições à sociedade por meio da pesquisa científica e tecnológica, da inovação e da extensão, dimensão desse projeto. O projeto tem o objetivo de promover acesso à informação da disponibilidade de educação profissional e tecnológica de excelência na região do Sul de Roraima e sua importância para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais, conectando o Campus Novo Paraíso à sua comunidade externa por meio da troca e difusão de conhecimentos. O projeto será executado pela realização do evento IFComunidade 2025, onde estudantes do 9 ano do ensino fundamental de escolas públicas da Vila Novo Paraíso e Rorainópolis terão acesso a conhecimentos teóricos e práticos de diversas disciplinas do Curso de Bacharelado em Agronomia da instituição. O evento contará com 3 circuitos dinâmicos: o circuito do campo, o circuito dos laboratórios e o circuito do cinema, além de muito entretenimento e experiências que apenas o IFRR - Campus Novo Paraíso oferece à região. Espera-se que o evento proporcione uma vitrine de ações e serviços educacionais, de ciência e tecnologia que contribuirão para o fortalecimento dos arranjos produtivos da Regiaão Sul de Roraima, essencialmente agropecuários. Valdinei Moreira dos Santos CNP Enviado 23 de Abril de 2025 4 de Julho de 2025 As ações na área de educação precisam de investimentos e ações que favoreçam as atividades aplicadas. Neste sentido, programas de extensão bem pensados para atender as necessidades da sociedade com eficiência de utilização de recursos públicos são excelentes oportunidades para impulsionar a educação e promover o acesso a ela. O IFRR, uma instituição que educa em diferentes níveis e modalidades de ensino, pode beneficiar seus estudantes por meio de projetos de extensão visando à capacitação no atendimento às necessidades da sociedade e promoção do desenvolvimento dos arranjos produtivos locais. O IF Comunidade é um evento promovido pela instituição como proposta de estreitamento de laços entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa vislumbrando perspectivas de desenvolvimento sustentável. As interações e ações conjuntas entre os estudantes de diferentes níveis (superior e fundamental) e de diferentes instituições proporcionam o surgimento de ideias inovadoras que podem não só gerar oportunidades de carreiras para esses estudantes como trazer soluções para as suas famílias nas suas atividades produtivas e empreendedoras.O nosso planeta enfrenta uma nova realidade promovida pelas mudanças climáticas que trarão desafios imensos para as atividades produtivas. No bioma Amazônia, as consequências podem ser desastrosas dada a importância da maior floresta úmida do planeta na regulação do clima. Dessa forma, a qualificação de jovens por meio da educação profissional torna-se um aspecto decisório para o desenvolvimento de estratégias certeiras e resiliência da nossa biodiversidade diante das previsões catastróficas. Essa interação entre os estudantes em atividades de extensão pode os beneficiar pela formação como difusores de tecnologias na área de produção de alimentos e utilização de recursos naturais. Portanto, esta proposta se justifica por incentivar o raciocínio coletivo e a função acadêmica baseada na transversalidade e interdisciplinaridade. A participação de acadêmicos do Curso de Bacharelado em Agronomia do IFRR – Campus Novo Paraíso em atividades de extensão do evento IF Comunidade, quando relacionada ao conteúdo teórico já estudado por eles nas diversas disciplinas, pode contribuir para a propagação do conhecimento e possibilitar a melhoria de processos produtivos através do surgimento de novas ideias práticas e sua implementação.
Manual de Orientação sobre Intervenção Motora em adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista A adolescência é uma fase bem complexa e desafiadora para os jovens, pois impacta em mudanças biológicas, sociais e emocionais. Agora, imagina essa complexidade em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista, com certeza, ela torna-se ainda mais complexa. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno comportamental que não possui uma causa específica e algumas características como incapacidade de se relacionar com outras pessoas, distúrbios de linguagem, resistência ao aprendizado e não aceitação a mudanças de rotina. Os déficits motores são um núcleo potencial característico das perturbações do espectro do autismo e o tratamento desta patologia deve considerar intervenções destinadas a melhorar esses déficits, incluindo a performance motora envolvidos com a coordenação motora (marcha, equilíbrio, funções do braço e planejamento do movimento). Por isso, o objetivo geral deste projeto é elaborar um Manual de Orientação sobre Intervenção Motora em adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista. A metodologia será baseada em uma aplicação de plano de intervenção motora que será realizada em 10 adolescentes (5 com desenvolvimento típico e 5 autistas), prevendo diversas atividades físicas para a melhoria do desenvolvimento motor e tônus muscular. Em paralelo, a equipe estará produzindo o manual, levando em consideração o que está sendo aplicado (erros e acertos, exercícios com maior aderência por parte dos alunos, biomecânica dos exercícios, as habilidades sociais e o comportamento motor) durante as sessões com os adolescentes. O Manual será elaborado com intuito de levar conhecimento para os profissionais de Educação Física e para os próprios pais. Pois precisa-se difundir que a prática regular da atividade física traz diversos benefícios a saúde do indivíduo. Durante a adolescência, especificamente, há evidências de que a atividade física traz benefícios associados à saúde esquelética (conteúdo mineral e densidade óssea) e ao controle da pressão sanguínea e da obesidade. O uso do exercício físico como instrumento de desenvolvimento das crianças e de adolescentes com autismo tem vindo a ser utilizado de forma crescente, apresentando muitos resultados positivos. Eliana da Silva Coelho Mendonca CBV Não aceito 1 de Setembro de 2025 5 de Dezembro de 2025 Segundo Young e Furgal (2016), indivíduos diagnosticados com TEA, além de apresentarem uma série de déficits motores, cognitivos, sociais, apresentam um baixo índice de atividade física se comparado com aqueles que não possuem tal transtorno. Isso está diretamente relacionado a taxa de obesidade entre os indivíduos com TEA (30.4% em crianças com TEA e 23.6% em crianças com desenvolvimento típico). Esses indivíduos também apresentam padrões repetitivos de comportamento, atividades e interesses. O   comprometimento   no   desenvolvimento   da   motricidade   também   pode   impactar negativamente na comunicação social e socialização dos autistas (Najafabadi et al, 2018). Alterações de equilíbrio, marcha, estabilidade  postural,  flexibilidade  articular  e  velocidade  de  movimento  são  outras alterações  que podem ser avaliados em pacientes com TEA junto com os sintomas centrais (Maciel et al, 2020). A atividade física realizada por qualquer indivíduo tende a impactar positivamente na dimensão físico/motora. Além de prevenir doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), promove de modo significativo alterações nas capacidades metabólicas e funcionais. A atividade física para indivíduos autistas é ainda mais benéfica devido ao fato, por exemplo, de diminuir o comportamento agressivo, aprimorar a aptidão física, o desenvolvimento social, físico e motor, melhorar a qualidade de sono, além de reduzir a ansiedade e depressão (BREMER; CROZIER; LLOYD, 2016). Estudos mostram que o exercício presente na vida desses indivíduos melhora a concentração, memória, performance acadêmica, e a percepção de si mesmo, aprimorando assim a saúde mental do indivíduo (BREMER; CROZIER; LLOYD, 2016). A falta de atividade física e, consequentemente, o sedentarismo podem repercutir a curto e a longo prazo  para  a  saúde  do  sujeito,  desde  a primeira  infância  até  a  adolescência. Mundialmente, uma minoria de crianças ou adolescentes realizam pelo menos 60 minutos de exercícios físicos com intensidade moderada a vigorosa por dia, como é aconselhado (Jones et al, 2017). Os ganhos oriundos da prática de atividades físicas em autistas   envolvem   incremento   na   sua   função   cardiorrespiratória, melhoria   no desenvolvimento de habilidades motoras e da força muscular, diminuição do índice de massa corporal, além do aperfeiçoamento do desempenho comportamental e cognitivo (Maciel et al, 2020).  Utilizados como uma mediação no tratamento, os exercícios evidenciaram também redução dos comportamentos não-adaptativos e estereotipados, e melhoria no funcionamento acadêmico e das habilidades sociais (como participação ativa em tarefas de instrução, fazendo perguntas e respondendo questionamentos) (Dillon et al, 2017).Aguiar, Pereira e Bauman (2017) verificaram em bases de dados, vários estudos que mostraram resultados significativos de práticas como atividades aquáticas, equitação, artes marciais, corrida e outros, na aquisição e aprimoramento de habilidades e capacidades físicas e motoras, de função executiva e psicossociais e diminuição de comportamentos disfuncionais. Healey et al. (2018) analisaram os efeitos de intervenções de atividade física em crianças e jovens com TEA, onde os artigos revelaram benefícios moderados  a  grandes  em  habilidades  motoras,  aptidão  física  e  habilidades  sociais dos avaliados,  corroborando  com  achados  de  revisões  sistemáticas  como  a  de  Lang  et  al. (2010),  que  constataram melhoras  comportamentais  em  indivíduos  de  3  a  41  anos  de  18 estudos,  após  a  prática de  variados  exercícios.  No  caso  da  revisão  de  Sorensen  e  Zarrett (2014),  os  alvos  foram  os  estudos  (19  selecionados)  com  adolescentes,  onde  atividades físicas,  principalmente  as  moderadas  e  vigorosas,  demonstraram  benefícios  substanciais na autorregulação, saúde e habilidades motoras de seus praticantes no espectro. Por meio da atividade física, pode-se superar a ociosidade e a falta de iniciativa, empreendendo interações sociais satisfatórias, e desenvolver melhor funções cognitivas, sensoriais, motoras e de consciências corporal e espaço temporal (Aguiar, Pereira & Bauman, 2017). Assim como se observa em outras deficiências, a atividade física revela-se também como um excelente mecanismo no desenvolvimento global de pessoas dentro do espectro autista. Dentre os principais obstáculos para a adesão à prática de exercícios físicos estão a falta de incentivo e de programas adaptados para esse público. Dessa forma, os autistas têm um maior risco do gerar complicações de saúde física e mental. Por isso, são de fundamental importância estratégias ou programas que visem torná-los mais ativos fisicamente (Shields et al, 2018). A grande questão que se justifica esse projeto, é que além de difundir a informação sobre a importância da intervenção motora para adolescentes autistas, visto os dados apresentados nos parágrafos anteriores, é sabido, que a capacitação de professores para atuarem com pessoas do espectro, é muito necessário hoje. Além da falta de informação, hoje o autismo virou “um mercado” altamente lucrativo, onde a formação nessa área custa muito caro. Então, poder proporcionar conhecimento técnico e científico de forma gratuita para os profissionais da área motora e para os pais desses adolescentes torna-se imprescindível na construção de atendimento específico, levando em consideração as particularidades do TEA.
Cineclube Outras Histórias: um olhar para a produção cinematográfica LGBT+ A proposta desse projeto é valorizar e dar visibilidade a produtos culturais cinematográficos feitos, produzidos e em que atuem pessoas da comunidade LGBT+, sobretudo aquelas que trabalham com o cinema em Roraima. Dessa forma, pretende-se mostrar a importância da presença dessas pessoas para a sociedade por intermédio de histórias que narram e mostram as vivências dessa comunidade como cidadãos e cidadãs que possuem sentimentos, vontades, ambições como quaisquer outras. O Cineclube "Outras Histórias" não tem como objetivo falar apenas para as pessoas dessa comunidade, ele convida a todas e todos que desejem conhecer a forma como essas pessoas amam, vivem e se expressam para o mundo. Assim sendo, por meio da exibição fílmica e posterior debate, busca-se conscientizar a comunidade próxima ao Campus Boa Vista Zona Oeste sobre a urgente e permanente necessidade de respeitar as diversas orientações sexuais, bem como as variadas formas de expressão das identidades individuais, promovendo um mundo mais justo e equilibrado para toda a sociedade. Além disso, o projeto objetiva também promover uma oportunidade de lazer a mais para o público do entorno do campus. Vitor Lopes Resende CBVZO Não Enviado 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 É comum que muitas pessoas só conheçam, por boa parte da sua vida, a expressão da heterossexualidade. Quando se tem contato com sexualidades diversas, em geral a manifestação vem acompanhada de percepções pejorativas, visto que vivemos em uma sociedade ainda muito homofóbica, como demonstraremos na fundamentação teórica. Dessa maneira, quando uma pessoa (sobretudo adolescentes e jovens) começa a se descobrir como parte da comunidade LGBT+ (vamos usar o termo assim para evitar conflitos com mudanças de nomenclatura), poucas são as pessoas em quem ela pode se espelhar, visto que muitos membros dessa comunidade optam por não assumir publicamente sua sexualidade quando ela não é a normativa.Este projeto, portanto, apresenta-se com o intuito de promover os direitos humanos das pessoas do grupo aqui citado, bem como conscientizar a comunidade da Zona Oeste de Boa Vista, em que o campus está localizado, da necessidade de respeitar e compreender as mais diversas manifestações de sexualidade. Para tanto, serão promovidas 5 exibições de filmes a serem selecionados pela equipe do projeto, ação coordenada pelo bolsista e supervisionada pelo professor orientador.
Sistema hidropônico para cultivo de alface na agricultura familiar: desenvolvimento e implementação. O projeto visa construir um sistema de hidroponia de baixo custo e fácil manutenção para o cultivo de alface, destinado à agricultura familiar do sul do estado de Roraima. O objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional, além de gerar renda para as famílias beneficiadas.O projeto será desenvolvido na estufa experimental do instituto federal de educação, ciência e tecnologia de Roraima – Campus Novo Paraíso, utilizando material de baixo custo como bomba de máquina de lavar, canos, madeiras e tambor de 40L. Serão realizados oficinas e treinamentos para a capacitação de membros da comunidade externa a utilizar o sistema hidropônico e cultivar alface de maneira eficiente.O projeto também incluirá o acompanhamento da avaliação contínua da produtividade, qualidade dos produtos e satisfação dos beneficiados. Os resultados esperados incluem a troca de informação e conhecimento com o público externo e interno, garantir a segurança alimentar e nutricional das pessoas que adotarem esse método de cultivo, abrir ideias para a geração de renda e realizar a capacitação da comunidade externa.Além disso o projeto visa promover a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, utilizando práticas de cultivo que minimizem os impactos ambientais e promovam a conservação dos recursos naturais. Marcello Henryque Costa de Souza CNP Em execução 1 de Setembro de 2025 5 de Dezembro de 2025 O Brasil vem aumentando gradativamente sua participação no cultivo de olerícolas, em contrapartida, segundo o censo agropecuário 2017 (IBGE), o norte do país contribui apenas com 9,7% da produção nacional, trazendo necessidade de aumentar e expandir essa produção. Segundo Porto et al. (2020), no sul do estado de Roraima, essa atividade é realizada na maioria das vezes pelas mãos de obra da agricultura familiar. Atualmente é notório como os brasileiros estão buscando hábitos alimentícios mais saudáveis, tanto pela questão de saúde e pela estética, consequentemente, aumentando o consumo de folhosas. Com isso, surge uma alta demanda de procura, mas a produção não é suficiente para suprir as necessidades do mercado. Essa demanda alavanca a necessidade de aumentar os campos de cultivo destinados a essa variedade, principalmente respeitando o meio ambiente e biodiversidade regional.A hidroponia é uma técnica de cultivo que pode ser adaptada para pequenas áreas e condições climáticas adversas, tornando-a uma opção viável para a agricultura familiar. Além disso, o cultivo de alface é uma boa opção para iniciantes, pois é uma cultura de ciclo curto e possui um manejo mais simples. O projeto justifica-se pela necessidade de promover a segurança alimentar e nutricional, levar o conhecimento sobre técnicas de cultivo mais tecnológicas, além de trazer novas ideias sobre geração de renda.
Entre Linhas e Escalas: Projeto de Monitoria em Desenho Técnico O projeto de monitoria Entre Linhas e Escalas: Projeto de Monitoria em Desenho Técnico tem como objetivo principal oferecer suporte pedagógico complementar aos estudantes da disciplina de Desenho Técnico, promovendo o reforço dos conteúdos teóricos e práticos por meio de atendimentos regulares, oficinas temáticas e produção de materiais de apoio. Considerando as dificuldades frequentemente enfrentadas pelos alunos — como interpretação de normas técnicas, uso de escalas, representação gráfica e leitura de projetos —, a monitoria busca criar um espaço de aprendizado colaborativo, orientado pela escuta das demandas dos discentes e pela integração com o planejamento docente. As atividades serão desenvolvidas ao longo dos dois últimos bimestres letivos, com foco na melhoria do desempenho acadêmico, no estímulo à autonomia dos estudantes e na consolidação de uma cultura de apoio mútuo dentro do ambiente escolar. A proposta também prevê avaliação contínua e sistematização dos resultados, com vistas à disseminação das boas práticas e à valorização do papel da monitoria no processo formativo. Caio Anderson da Silva de Almeida CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 A disciplina de Desenho Técnico ocupa um papel fundamental na formação de estudantes das áreas tecnológicas e industriais - do Instituto Federal de Roraima, Campus Boa Vista - nos cursos de Edificações, Eletrônica e Eletrotécnica. Trata-se de um componente essencial para o desenvolvimento da linguagem gráfica, da interpretação de normas e da representação precisa de projetos, competências indispensáveis para a atuação profissional nesses campos.No entanto, observa-se que muitos estudantes enfrentam dificuldades significativas ao longo da disciplina, tanto pela complexidade dos conteúdos quanto pela necessidade de desenvolver habilidades técnicas específicas, como o domínio do uso de instrumentos, a leitura espacial e a compreensão de convenções gráficas. Essas dificuldades, quando não acompanhadas de suporte pedagógico adequado, podem resultar em baixo rendimento acadêmico, desmotivação e até evasão.Diante desse cenário, a monitoria surge como uma estratégia eficaz de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, promovendo o reforço individualizado ou em pequenos grupos, a recuperação de conteúdos e o estímulo à autonomia dos estudantes. Além disso, fortalece o vínculo entre os discentes e a disciplina, criando um espaço acessível para o esclarecimento de dúvidas, a troca de experiências e o aprofundamento das práticas desenvolvidas em sala.A proposta do projeto Entre Linhas e Escalas está, portanto, ancorada na necessidade de promover uma aprendizagem mais sólida, colaborativa e inclusiva em Desenho Técnico, contribuindo para a formação técnica de qualidade e o sucesso acadêmico dos estudantes. Ao mesmo tempo, representa uma oportunidade de formação complementar para o(a) monitor(a), que vivenciará experiências de ensino e mediação de saberes, aprimorando sua trajetória acadêmica e profissional.Em linhas gerais, este projeto de monitoria busca oferecer suporte pedagógico complementar, visando sanar dúvidas, reforçar o conteúdo das aulas e estimular o desenvolvimento das habilidades técnicas exigidas pela disciplina. A monitoria se propõe como um espaço de diálogo, prática orientada e construção coletiva do conhecimento.
Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis-RR  O projeto de extensão “Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis - RR” visa promover o envelhecimento saudável de idosos em situação de vulnerabilidade social, atendidos pelo CRAS de Rorainópolis, por meio de atividades lúdicas que estimulem a cognição, a socialização e o bem-estar emocional. Com duração de 3 meses, a partir do dia 1º de setembro a 21 de novembro, o projeto será conduzido por uma bolsista do IFRR, com apoio de voluntários e de docentes. A metodologia é participativa e inclusiva, buscando valorizar o saber, a experiência e a autonomia dos idosos atendidos pelo CRAS, em Rorainópolis-RR. As atividades incluem rodas de conversa, dinâmicas de grupo com jogos adaptados ( em tamanho maior) como o de memória, bingo, pintura, oficinas de artesanato e jardinagem, além de atividades culturais como contação de histórias, música e cinema. O projeto é articulado com os princípios da ODS 3, dessa forma, assegura uma vida saudável e promove o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida do idoso, alinhando-se às diretrizes das políticas públicas voltadas ao envelhecimento ativo, à inclusão social e ao respeito à dignidade da pessoa idosa.  A experiência será compartilhada por meio de eventos institucionais e publicações em redes sociais do campus, contribuindo tanto com a comunidade quanto com a formação acadêmica dos envolvidos.  Claudina Miranda e Silva CNP Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025  O envelhecimento populacional é uma realidade crescente no Brasil e no mundo, exigindo ações efetivas que garantam qualidade de vida, inclusão social e promoção da saúde para os idosos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022), mais de 15% da população brasileira tem 60 anos ou mais, o que reforça a urgência de políticas e projetos voltados a essa faixa etária. No contexto da Assistência Social, especialmente por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), torna-se fundamental desenvolver iniciativas que respondam às necessidades emocionais, cognitivas e sociais, pois a população idosa, particularmente quando em situação de vulnerabilidade, enfrenta desafios como as limitações no acesso a atividades que estimulem o bem-estar físico e mental.Este projeto surge como resposta a essa realidade, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para expressão, aprendizado e convivência, por meio de uma oficina de jardinagem que visa proporcionar aos participantes o cultivo de hortaliças que podem ajudar na subsistência familiar ou até mesmo contribuir como renda extra e uma oficina de artesanato onde os idosos irão pintar ecobags que serão usadas no dia de receber as hortaliças que o CRAS distribui, visando diminuir o uso de sacolas plásticas, além de  jogos adaptados (conforme as necessidades dos idosos), rodas de conversa, música e outras atividades interativas, o projeto visa proporcionar momentos de lazer com propósito educativo e terapêutico, promovendo saúde emocional e integração comunitária. As atividades lúdicas surgem como importantes ferramentas para a promoção da saúde integral do idoso, contribuindo para a efetivação do envelhecimento ativo, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde- OMS. A ludicidade, nesse sentido, promove benefícios diversos, como o estímulo à memória, ao raciocínio lógico, à coordenação motora e, principalmente, ao fortalecimento dos vínculos sociais e da autoestima.Estudos mostram que a utilização de estratégias lúdicas em grupos de idosos favorece a aprendizagem significativa e a interação social. Cyrino et al. (2013) destacam que essas práticas “propiciam um ambiente motivador e acolhedor, facilitando a expressão de sentimentos e o compartilhamento de experiências de vida”. Além disso, as atividades lúdicas ajudam a minimizar sentimentos comuns na terceira idade, como a solidão e o isolamento social.Alinhado às diretrizes da ODS 3, o projeto visa atuar diretamente em grupos vulneráveis, favorecendo a saúde funcional e mental da pessoa idosa, promovendo assim o bem-estar desse grupo social.Os principais beneficiários são os idosos 60+ acompanhados pelo CRAS de Rorainópolis, parceiro essencial na mobilização dos participantes. A proposta também traz impactos acadêmicos relevantes, promovendo a vivência extensionista da bolsista, fortalecendo o compromisso social do IFRR e integrando teoria e prática de forma transformadora. A estrutura do projeto, baseada em oficinas e encontros regulares, é viável tanto do ponto de vista logístico quanto pedagógico. 
Ciência na rua: Museu itinerante do IFRR-CNP O Estado de Roraima tem enfrentado diversos desafios relacionados à degradação ambiental, especialmente no que diz respeito aos corpos d'água e sua fauna. Com o intuito de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelos países membros da ONU e de acordo com a missão do IFRR-CNP, este projeto tem como objetivo principal promover ações itinerantes em espaços públicos de 5 municípios do sul de Roraima, por meio da criação de um museu itinerante, visando a educação e a sensibilização ambiental para um público diversificado, abrangendo todas as faixas etárias e classes sociais. Serão realizadas atividades que incluem palestras de curta duração e exposição de coleções biológicas em praças públicas, contribuindo não apenas para a formação dos estudantes que fazem parte da equipe, mas também para a abordagem interdisciplinar dos temas relacionados ao meio ambiente. A longo prazo, espera-se que essas ações contribuam para a conscientização e a preservação ambiental na região. Ellano Jose da Silva CNP Não Enviado 1 de Setembro de 2025 1 de Dezembro de 2025 Direito à educação e papel do IFRR-CNP no Sul de RoraimaO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) tem como visão se tornar referência na região amazônica como agente de transformação social por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação. Nesse contexto, o presente projeto "Ciência na Rua" busca preencher uma lacuna ao levar educação ambiental de forma acessível e interativa para as comunidades. Utilizando um museu itinerante, o projeto aproxima-se das pessoas em seu próprio ambiente, facilitando o acesso à informação e possibilitando a interação direta com as coleções biológicas de organismos aquáticos.As atividades de comunicação e divulgação científica envolvem diferentes públicos, aumentando a conscientização, o apoio e a participação na ciência, além de influenciar as escolhas educacionais e profissionais. Essas atividades proporcionam uma experiência divertida, prática e emocionante da ciência para crianças, professores e pais, estimulando o interesse e promovendo a ciência como uma opção de carreira e área de pesquisa. Elas incluem visitas a escolas, demonstrações, eventos científicos públicos, como palestras e exposições, e a participação de cientistas em debates mediados por institutos de pesquisa, departamentos acadêmicos e instituições de ensino.Comunicar a ciência de forma eficaz para diversos públicos é essencial para aumentar a compreensão pública e o conhecimento científico. Essas iniciativas científicas impulsionam o desenvolvimento de sociedades baseadas no conhecimento. Além disso, as atividades de divulgação visam combater a diminuição do interesse por cursos em instituições de ensino técnico e superior (McCauley et al., 2006). Portanto, é fundamental investir recursos significativos na promoção do desenvolvimento científico, conectando a educação e o conhecimento com o crescimento e a prosperidade nacionais (Beetlestone et al., 1998, McCauley et al., 2006 e Edwards, 2004).A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, estabelece a educação como um direito de todos:“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”Apesar de ter sido publicada em 1988, o incentivo à educação se torna cada vez mais necessário, especialmente no mundo moderno, onde a informação é obtida rapidamente por meio de redes e mídias sociais que, muitas vezes, transmitem informações falsas, resultando em múltiplos transtornos para a sociedade.Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS)A Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 193 países, incluindo o Brasil, assumiu o compromisso de adotar a "Agenda Pós-2015", considerada uma das mais ambiciosas da história da diplomacia internacional. Através dessa agenda, as nações se empenharão em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS constituem um plano de ação global que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, proporcionar educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030.Esses objetivos são baseados nos compromissos estabelecidos para crianças e adolescentes nas áreas de pobreza, nutrição, saúde, educação, água, saneamento e igualdade de gênero, que já faziam parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, predecessores dos ODS (UNICEF, 2023).Dentre os ODS, o presente projeto contempla dois:i) Educação de qualidade - Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ii) Vida na água - Aumentar o conhecimento científico e desenvolver capacidades de pesquisa.A educação ambiental tem sido cada vez mais valorizada como ferramenta para conscientização e conservação do meio ambiente. Nesse sentido, é importante destacar a relevância dos organismos aquáticos como objeto de ensino e aprendizagem no contexto ambiental, uma vez que despertam grande interesse da população em geral. Degradação dos ambientes aquáticos em RoraimaO estado de Roraima, pertencente à Amazônia Legal, vem enfrentando problemas sérios relacionados à degradação ambiental. O desmatamento vem aumentando rapidamente, especialmente devido ao avanço do agronegócio não sustentável, à grilagem de terras, ao roubo de madeira e ao garimpo ilegal.Roraima possui grande abundância de recursos hídricos, sendo o rio Branco o principal tributário de sua rede de drenagem, formado pela confluência dos rios Uraricoera e Tacutu. O rio Branco deságua no rio Negro, seu maior afluente (CARVALHO; MORAIS, 2014). No entanto, o processo de urbanização em Roraima apresenta algumas peculiaridades. O estado experimentou um crescimento populacional explosivo devido às migrações decorrentes do garimpo nas décadas de 1970 e 1980, resultando em um rápido e caótico processo de ocupação humana, principalmente em sua capital. Mesmo com a diminuição da ocupação humana após o fechamento dos garimpos, o crescimento populacional ainda é significativo (IBGE, 2010; FALCÃO et al., 2012; JUNIOR & JUNIOR, 2018).A rápida urbanização em Roraima representa uma ameaça aos recursos hídricos locais, o que pode resultar em danos significativos aos organismos aquáticos, incluindo contaminação e até mesmo extinção. No entanto, as políticas públicas estaduais voltadas para a proteção desses recursos são incipientes e apresentam diversas lacunas. Roraima foi o último estado brasileiro a implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, com base na Lei 9.433/97 (TOSCANO; SILVA, 2012; TOZI; MASCARENHAS; PÓLEN, 2018). Essa falta de medidas adequadas para lidar com os impactos da urbanização nos recursos hídricos é preocupante, especialmente considerando a importância desses ecossistemas para o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade da região.A poluição de ambientes aquáticos atingiu níveis críticos nos últimos anos. A contaminação por metais pesados, como o mercúrio, proveniente da atividade ilegal de garimpos contaminados, vem afetando toda a cadeia aquática, com destaque para os peixes, o que representa um risco para a saúde da população local, prejudicando o ciclo de vida de diversos invertebrados e afetando toda a população que depende dos recursos pesqueiros (VASCONCELOS et al., 2022).Diante disso, o presente projeto de extensão tem como objetivo promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, através de ações que democratizam a educação ambiental, com enfoque no ensino dos moluscos em três eixos: Biológico, Ecológico e Saúde Pública. Visando a sensibilização da sociedade para a importância desses animais e sua relação com os ecossistemas no Estado de Roraima. Os beneficiários diretos do projeto são os estudantes de várias escolas próximas ao IFRR-CNP, do ensino básico e a comunidade local, que terão acesso à estação itinerante.O projeto também conta com a participação de estudantes bolsistas e voluntários, que terão a oportunidade de se engajar em atividades de extensão e se envolver em projetos de pesquisa relacionados ao tema, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional, promovendo a integração entre as áreas do conhecimento: i) Ciências biológicas; ii) Ciências agrárias e iii) Ciências da Saúde (GARCIA et al., 2021). Além disso, o projeto tem o potencial de impactar positivamente a sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e incentivando a adoção de práticas sustentáveis e de saúde pública.  Relação do projeto com as diretrizes das atividades de Extensão do IFRRIndissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: A promoção da educação ambiental por meio de um museu itinerante com coleções biológicas de organismos aquáticos. Essa iniciativa combina o ensino, a pesquisa e a extensão, pois envolve a disseminação do conhecimento científico, a realização de estudos e pesquisas sobre a biodiversidade aquática, além de estabelecer uma conexão direta com a comunidade por meio de exposições em praças públicas, além de coletar informações sobre a percepção dos visitantes sobre a fauna aquática da região.Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: O projeto requer a integração de diversas áreas do conhecimento, como biologia, limnologia, ecologia, conservação ambiental, educação e comunicação. Além disso, profissionais de diferentes áreas, como cientistas, educadores e comunicadores, trabalham em conjunto para desenvolver e implementar o museu itinerante. Essa abordagem interdisciplinar e interprofissional permite uma visão abrangente e integrada do tema, enriquecendo a experiência e o aprendizado dos participantes. Interação dialógica: Através da valorização da interação e o diálogo com a população local. Por meio das exposições em praças públicas, há a oportunidade de troca de informações e conhecimentos entre os visitantes e os profissionais envolvidos no projeto. Isso promove um ambiente de aprendizado mútuo, onde as perguntas e reflexões dos participantes são consideradas e respondidas, estimulando uma abordagem participativa e colaborativa. Have´ra coleta de feedback do público usando formulários digitais para que os visitantes possam compartilhar suas impressões e sugestões. Isto permitirá que a equipe do projeto refine e adapte a exposição a partir das necessidades e interesses da comunidade. Com este feedback também serão desenvolvidos materiais educativos personalizados com base nas interações e feedback recebidos após a primeira exposição teste, no IFRR-CNP, ajustados aos interesses e perguntas frequentes dos visitantes. Impacto na formação dos estudantes: O projeto busca proporcionar aos estudantes componentes da equipe executora, a oportunidade de vivenciar na prática a relação entre teoria e prática, desenvolvendo habilidades de comunicação, liderança, trabalho em equipe e senso de responsabilidade social e ambiental. Como uma das primeiras metas está uma capacitação onde os estudantes receberão treinamento para atuarem como multiplicadores do conhecimento. Como todos são do curso de aquicultura, de diferentes módulos, a tuação no projeto e participação na capacitação contribuirá com o conhecimento teórico adquirido durante o curso e no intercâmbio do conhecimento entre as diferentes turmas, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional. Impacto na transformação social: O projeto será executado em 5 municípios do sul de Roraima, interagindo diretamente com a população de todas as faixas etárias e grupos sociais, já que será executado em praça pública. Objetivando sensibilizar a população sobre a importância da preservação dos organismos aquáticos e do ambiente em que vivem. Ao levar conhecimento e educação ambiental para espaços públicos, o projeto busca despertar o interesse e a consciência da comunidade em relação à conservação dos recursos naturais. Isso pode levar a mudanças de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente, contribuindo para a transformação social em uma região que vem sofrendo sucessivas ações deletérias ao meio ambiente, especialmente o aquático.
Oficina de Robótica Utilizando o Kit Lego Mindstorms Para Alunos (as) do Ensino Fundamental e Médio De Escolas Públicas e Privadas De Boa Vista - RR O presente plano de trabalho tem como objetivo a criação de uma oficina de robótica utilizando o kit Lego Mindstorms Education EV3 a ser aplicada com alunos da comunidade interna e externa do IFRR. Como problemática e justificativa podemos salientar que muitas pessoas deixam de aprender a programar devido a alta complexidade de muitas linguagens de programação existentes no mundo da tecnologia. A programação utilizada nos kits LEGO utilizam linguagem em blocos, que tem o intuito de tornar o aprendizado de uma linguagem de programação o mais simples possível. Como metodologia será utilizado: apostila de estudos formulada pelos próprios alunos do projeto ambiente de desenvolvimento EV3 Lego Classroom Education, kit Lego Mindstorms Education EV3, e vídeo aulas que serão publicadas no Youtube e disponibilizadas off-line aos alunos participantes da oficina. A oficina será realizada com uma carga horária total de 8 horas. Serão ofertadas 4 turmas com 12 alunos cada, totalizando 48 alunos contemplados. Os alunos irão trabalhar em duplas buscando o melhor aproveitamento do tempo, espaço e recursos de cada aluno. Espera-se que ao término da oficina: os alunos tenham o conhecimento básico de programação e consigam aplicar esse conhecimento construindo e programando um robô seguidor de linha que possa se deslocar sozinho e desviar de objetos quando encontrá-los a sua frente. Deborah Deah Assis Carneiro CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 Cada vez mais a robótica tem feito mais parte da vida das pessoas, que nada mais é que uma máquina que possa fazer o mesmo trabalho de um humano com menos esforço. Dessa forma, substituímos o trabalho braçal por um trabalho mais intelectual. Se no século XVIII o mundo passou por um grande desenvolvimento tecnológico devido à invenção da máquina a vapor, no século XXI a quarta revolução industrial vem transformando com grande velocidade a vida das pessoas principalmente no modo de locomoção delas.O kit Lego Mindstorms tornou-se uma ferramenta comum para introduzir os alunos à robótica, sensores e pensamento computacional, sendo usado em diversas escolas, em diferentes níveis da educação (MICHAEL, 2016). Sabe-se que a robótica na Educação vem conquistando espaços, proporcionando novas metodologias de aprendizagem, auxiliando os alunos desenvolverem o raciocínio lógico e seu potencial criativo, através de situações de aprendizagem possibilitando uma melhor compreensão do mundo em que vive (MARIA E MIRTES, 2018).Com isso, esse projeto se justifica pela oportunidade de ensinar os seus participantes a como programar e colocar em prática esses conhecimentos adquiridos programando robôs Lego Mindstorms Education EV3. Também é importante para apresentar o IFRR para potenciais novos alunos que buscam uma vaga no ensino médio técnico integrado na instituição.
“Ydai dinhaiti'unii”: fortalecer a educação ambiental e a biodiversidade a partir de um viveiro na Comunidade Indígena Mangueira Os viveiros são locais onde mudas de plantas são produzidas em quantidade necessária e com boa qualidade. São locais que podem contribuir com a reprodução de seres vivos que contribuem para a manutenção dos ecossistemas e dos serviços ecossistêmicos, desta forma desempenhando diversas funções necessárias ao meio ambiente. O projeto “ydai dinhaiti'unii”, que traduzido da língua indígena Wapichana para a língua portuguesa quer dizer “sementes para o futuro” tem como objetivo principal fortalecer as ações desenvolvidas no viveiro de espécies florestais da Comunidade Indígena Mangueira. A referida comunidade faz parte da Terra Indígena Araçá, situada no município de Amajari e apresenta um viveiro que está sendo reativado pelos moradores para a produção de mudas de espécies nativas para reflorestamento de áreas degradadas. A comunidade foi sede para o primeiro curso FIC de Identificador Florestal no Brasil, ofertado pelo IFRR Campus Amajari em 2023 e finalizado em 2024, através do Programa Bioeconomia e está continuando as ações relacionadas ao curso. As sementes coletadas serão plantadas em sacos plásticos próprios para a produção de mudas, com terra preparada. Adicionalmente às ações de plantio e coletas de sementes serão realizadas oficinas para as crianças da Escola Estadual Indígena Tobias Barreto, com temas como impactos ambientais, mudanças climáticas e biodiversidade, com o objetivo de contribuir com a educação ambiental dos jovens estudantes. Além disso, o projeto tem como objetivo contribuir com a formação acadêmica e extensionista de uma estudante do curso Técnico em Agropecuária. Como resultados, espera-se contribuir com a Comunidade Indígena Mangueira na produção de mudas do viveiro e promover a sensibilização da importância do meio ambiente junto às crianças. Leidiana Lima dos Santos CAM Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 A iniciativa de elaborar o projeto partiu da demanda de apoio para ações de educação ambiental e na reestruturação do viveiro para o cultivo espécies nativas. A comunidade foi a primeira do Brasil a receber o FIC de Identificador Florestal (Bioeconomia/Pronatec - 2024), que foi promovido pelo IFRR pelo Programa Bioeconomia, com conclusão em 2024. Desta forma, a proposta constitui uma continuidade de ações em benefício da comunidade indígena.Adicionalmente, a proposta é uma continuidade dos projetos que estão em andamento pela coordenadora em outras frentes (PIBIC/CNPq, colaboração com a UFRR em grupo de pesquisa), que tem como objetivo o combate à impercepção botânica no contexto da educação, levantamento da Biodiversidade brasileira e formação de recursos humanos na área de Biodiversidade Botânica de Roraima. A estudante bolsista terá a oportunidade de praticar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e de praticar o conhecimento trabalhado durante o curso Técnico em Agropecuária.Os viveiros são locais onde as mudas são produzidas. As mudas consistem em plantas jovens, em fase inicial de desenvolvimento, que são cultivadas para serem transplantadas para um local mais adequado, que, no caso deste projeto, serão replantadas em áreas degradadas. Os viveiros são também recursos didáticos importantes, pois propiciam o reconhecimento dos componentes vistos em sala de aula. De forma mais ampla e no campo da Botânica/Ecologia, propiciam o reconhecimento da flora de uma região, bem como os ecossistemas característicos, uma vez que o estudante, ao participar da observação in situ de plantas, tem o contato direto com o ambiente, confrontando a prática com a teoria, além de estimular a curiosidade e aguçar o conhecimento científico, compreendendo e fixando caracteres importantes dos grupos vegetais. Acreditamos que, com a revitalização e reativação do viveiro para a produção de mudas de espécies nativas na comunidade indígena Mangueira iremos contribuir para a sensibilização por parte dos estudantes e da comunidade em geral sobre a importância do meio ambiente, bem como disponibilizar mudas para o plantio em áreas degradadas.O projeto aborda cinco dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) : 3 – saúde e bem-estar; 4 – educação de qualidade; 11 – cidades e comunidades sustentáveis; 13 – ação contra a mudança global do clima e 15 – vida terrestre. Os ODS são as metas da ONU (Organização das Nações Unidas) para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. 
Capacitação Docente em Metodologias Ativas, Ferramentas Digitais e Inteligência Artificial para o Ensino Híbrido e Remoto. I. ResumoEste projeto de extensão visa capacitar docentes da rede pública de ensino em metodologias ativas, no uso estratégico de ferramentas digitais e na aplicação ética da Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a prática pedagógica. A iniciativa busca desmistificar a IA, capacitando professores para desenvolverem planos de ensino, aulas, atividades, provas e materiais adaptados (inclusive para alunos com necessidades especiais), além de orientar seus estudantes sobre o uso responsável da tecnologia. A metodologia, integralmente remota, envolverá cursos e workshops online, combinando atividades síncronas e assíncronas, produção de materiais didáticos digitais e acompanhamento personalizado. Espera-se aumentar a proficiência docente em tecnologias educacionais e IA, diversificar as estratégias de ensino-aprendizagem e fortalecer o protagonismo estudantil e a cidadania digital. Alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade, o projeto contribuirá para a formação de uma comunidade educacional mais resiliente, inovadora e preparada para a era da IA, gerando impacto social significativo. Alexandra de Oliveira Rodrigues Marculo CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 II. Justificativa da PropostaO cenário educacional contemporâneo é marcado por transformações aceleradas, impulsionadas pela ubiquidade da informação, pela crescente integração das tecnologias digitais e, mais recentemente, pela ascensão da Inteligência Artificial (IA). A experiência do ensino remoto emergencial consolidou a relevância dos modelos híbridos, evidenciando a urgência de uma adaptação pedagógica e tecnológica. Muitos docentes, especialmente da rede pública, enfrentam lacunas significativas em sua formação para lidar com as demandas de um ensino que transcende as fronteiras físicas da sala de aula e que agora incorpora ferramentas de IA. A ausência de capacitação adequada em metodologias ativas, ferramentas digitais e, crucialmente, no uso pedagógico e ético da IA, pode resultar em práticas pedagógicas ineficazes no ambiente virtual, perpetuando a exclusão digital e comprometendo a qualidade da aprendizagem.A presente proposta busca modificar essa situação ao oferecer um programa de capacitação estruturado e acessível, que empodere os professores com o conhecimento e as habilidades necessárias para inovar em suas práticas, integrando a IA como uma aliada pedagógica. O objetivo central é desmistificar o uso da IA, transformando a percepção dos professores de uma ameaça ou complexidade para uma ferramenta de apoio e otimização. Ao invés de proibir ou ignorar, o projeto capacitará os docentes a utilizar a IA para:Desenvolvimento de planos de ensino e aulas: Otimizando o tempo e a qualidade do planejamento.Criação de atividades e provas: Gerando materiais diversificados e personalizados.Adaptação de materiais para alunos com necessidades especiais: Promovendo a inclusão e a acessibilidade.Orientação sobre o uso ético da IA para si e para os alunos: Fomentando a cidadania digital e o pensamento crítico.Os beneficiários diretos serão os docentes da rede pública, que terão a oportunidade de aprimorar suas competências, e, consequentemente, seus estudantes, que serão expostos a metodologias mais engajadoras, a um ensino mais adaptado às suas realidades e à compreensão do uso responsável da IA. A sociedade como um todo se beneficiará de uma educação de maior qualidade, mais inclusiva e preparada para os desafios futuros, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes na era digital.O projeto possui uma importância crucial para a sociedade ao abordar diretamente a meta 4.c do ODS 4, que visa "aumentar substancialmente o contingente de professores qualificados, inclusive por meio da cooperação internacional para a formação de professores nos países em desenvolvimento". Ao focar na capacitação em metodologias ativas, ferramentas digitais e IA, o projeto não apenas melhora a prática pedagógica, mas também promove a inclusão digital e a literacia em IA, pilares fundamentais para a equidade educacional e a preparação para o futuro do trabalho.Para os estudantes envolvidos na equipe (bolsista e voluntário), o impacto acadêmico será multifacetado. Eles terão a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em um projeto de extensão de grande relevância social, desenvolvendo habilidades em gestão de projetos, produção de conteúdo digital, pesquisa aplicada, comunicação e trabalho em equipe, com um diferencial significativo na área emergente da IA na educação. A experiência prática em um ambiente remoto, utilizando tecnologias de colaboração e IA, será um diferencial em sua formação profissional, alinhando-se às demandas do mercado de trabalho e da pesquisa em educação. A participação ativa na concepção e execução de um projeto que visa à transformação social fortalecerá seu senso de cidadania e responsabilidade.A viabilidade de operacionalização e execução do projeto é alta, dada a sua concepção para ser integralmente remoto. A utilização de plataformas de aprendizagem online (LMS), ferramentas de videoconferência e recursos digitais, incluindo ferramentas de IA acessíveis, permite a flexibilidade de horários e a abrangência geográfica, superando barreiras físicas e facilitando o acesso dos docentes participantes. A expertise da equipe proponente em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia Educacional e metodologias ativas, agora complementada pela exploração da IA, garante a solidez pedagógica e a gestão eficiente do projeto.
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 1º de setembro a 21 de novembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. Cristiane Pereira de Oliveira CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025  Receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um filho ou familiar provoca nas famílias um processo profundo de reorganização emocional e prática frente à nova realidade. Essa vivência é marcada por sentimentos intensos de angústia, medo, negação, aceitação e esperança — características de um processo que se assemelha ao luto. O projeto "AUTISMO – Grupo de apoio: cuidando de quem cuida" surgiu da escuta sensível aos relatos compartilhados em um grupo de WhatsApp de pais e familiares de pessoas com TEA, que, diante de dúvidas, carências de orientação e dificuldades no acesso a profissionais especializados, buscaram acolhimento e apoio mútuo.Frente à ausência de espaços estruturados para acolher e orientar cuidadores após o diagnóstico, muitas famílias enfrentam situações de desamparo, sem informações técnicas sobre os tratamentos disponíveis ou diretrizes para lidar com o cotidiano. Nesse contexto, o projeto tem como objetivo geral promover o apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, oferecendo um espaço de escuta, troca de experiências e disseminação de informações, de forma a contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida dessas famílias. Simultaneamente, serão ofertadas atividades de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais para crianças e adolescentes com TEA, filhos ou dependentes dos participantes do grupo.O projeto parte do reconhecimento de que os cuidadores de pessoas com autismo frequentemente enfrentam sobrecarga física, emocional e psicológica, o que compromete não apenas sua saúde mental, mas também a qualidade do cuidado ofertado aos autistas. Famílias adoecidas e desamparadas enfrentam dificuldades cotidianas para lidar com as exigências do cuidado, o que evidencia a necessidade de intervenções psicossociais planejadas, contínuas e realizadas por profissionais qualificados.A implementação do projeto contribuirá para modificar essa realidade ao criar um ambiente de acolhimento e apoio mútuo, onde os cuidadores possam compartilhar estratégias de enfrentamento, acessar informações sobre o TEA e participar de atividades terapêuticas voltadas ao seu bem-estar. Os beneficiários diretos serão os cuidadores, que terão apoio emocional e técnico, e os beneficiários indiretos serão as próprias pessoas com TEA, que se beneficiarão de um ambiente familiar mais equilibrado e acolhedor.A relevância do projeto para a sociedade está em sua capacidade de promover saúde mental, combater o capacitismo e a exclusão social, e sensibilizar a população quanto às especificidades do autismo. Além disso, atua na prevenção de transtornos mentais associados à sobrecarga de cuidar, reforçando a importância da construção de redes de apoio e inclusão social.Neste cenário, destaca-se a participação da aluna bolsista do curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas, cuja formação se alinha diretamente à proposta do projeto. O curso oferece uma base sólida em ciências da vida, saúde e educação, e a inserção da estudante em ações extensionistas como esta potencializa sua formação ao articular conhecimento científico, sensibilidade social e compromisso com a inclusão. Ao atuar diretamente com famílias e pessoas com autismo, a bolsista terá a oportunidade de compreender, na prática, as múltiplas dimensões do cuidado, ampliando sua visão sobre a relação entre ciência, sociedade e saúde integral.A vivência extensionista contribuirá para o fortalecimento da formação docente da bolsista, especialmente no que diz respeito à atuação em contextos diversos e inclusivos. Ao participar de rodas de conversa, oficinas e atividades de educação em saúde, ela será incentivada a aplicar seus conhecimentos biológicos em situações reais, desenvolvendo habilidades comunicativas, empáticas e interdisciplinares que são fundamentais para a prática docente na Educação Básica. A participação do estudante voluntário do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O voluntário tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois responde a uma demanda urgente da comunidade por acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. As ações planejadas buscam promover a inclusão, fortalecer vínculos familiares e sociais, reduzir o isolamento de pais e cuidadores e construir uma rede de apoio solidária e eficaz. Trata-se de uma iniciativa que transforma realidades e promove a valorização da neurodiversidade.A viabilidade do projeto está garantida pela articulação com profissionais das áreas de saúde, psicologia e assistência social, além de parcerias com instituições que atuam no atendimento a pessoas com autismo. Essas colaborações serão essenciais para a oferta de atividades com potencial terapêutico e educativo para os participantes.Dessa forma, o projeto se configura como uma ação de grande relevância para o fortalecimento do cuidado e da inclusão de pessoas com autismo e suas famílias, promovendo conhecimento, empatia e transformação social, além de contribuir diretamente para a formação de uma futura bióloga-educadora comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.    
Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos O projeto Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos, tem como finalidade promover o envelhecimento saudável de idosos por meio de ações de educação em saúde, prevenção de agravos e estímulo ao autocuidado, desenvolvido por estudante do curso Técnico em Enfermagem subsequente, sobre supervisão dos docentes da equipe. Desta forma, compreendemos que a difusão destes conhecimentos, realizada pelas docentes e discente do Curso Técnico de Enfermagem do IFRR, adquiridos durante as disciplinas de saúde do idoso e fundamentos de enfermagem, irá corroborar na promoção de saúde desses idosos, na medida em que as mesmas serão multiplicadoras de práticas nesta área do conhecimento.  A iniciativa inclui encontros mensais com atividades educativas, triagens básicas e orientações sobre qualidade de vida. A metodologia envolve ações em grupo e visitas domiciliares com apoio de docentes e profissionais da associação grupo de mães anjos de luz. A equipe será composta por uma coordenadora, dois professores colaboradores e uma discente do curso. O acompanhamento se dará com registros fotográficos, listas de presença e relatórios. Espera-se alcançar 50 idosos, promovendo autonomia e bem-estar, além de enriquecer a formação da aluna bolsista. Os resultados serão divulgados localmente, ampliando o impacto social do IFRR. Janimere Soares da Silva CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 A crescente população idosa demanda ações que garantam bem-estar, autonomia e inclusão social. Muitos enfrentam limitações físicas e psicológicas agravadas pela carência de acompanhamento preventivo. O projeto busca atender a essa demanda por meio de estratégias educativas e de cuidado, integrando os alunos ao cotidiano da associação grupo de mães anjos de luz. Através da atuação da discente do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente do IFRR, é possível desenvolver atividades educativas, preventivas e de acolhimento, que incentivem a autonomia, promovam o autocuidado e fortaleçam vínculos sociais. Ao mesmo tempo desenvolve suas habilidades técnicas, éticas e relacionais adquiridas durante as aulas, promovendo um aprendizado mais humano e prático.Tendo em vista o conhecimento e a seriedade sobre esses assuntos foi que surgiu a ideia da realização desse projeto, entendendo a importância da disseminação do conhecimento por meio de docente e discente do 1º módulo do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR, na tentativa de promover uma intervenção educativa para os idosos visto como um momento tão importante da vida.Visando a interdisciplinaridade do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR por meio dos componentes curriculares saúde do idoso e fundamentos de enfermagem e pensando na construção teórica e prática de conhecimento sobre a promoção da Qualidade de Vida para Idosos, surge a ideia do projeto: Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos, a ser desenvolvido com 50 idosos atendidos na associação grupo de mães anjos de luz.O projeto de extensão voltado à promoção da saúde da pessoa idosa, desenvolvido juntamente com alunos do curso Técnico em Enfermagem subsequente do IFRR, contribui diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os seguintes: ODS 3 – Saúde e Bem-Estar: Ao realizar ações educativas de prevenção e promoção da saúde física e mental dos idosos, o projeto colabora com a meta de assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as idades. As palestras, orientações e aferições de sinais vitais ajudam na detecção precoce de doenças crônicas, incentivam hábitos saudáveis e favorecem o autocuidado. ODS 4 – Educação de Qualidade: O projeto oferece experiências práticas e formativas aos estudantes do curso Técnico em Enfermagem, aproximando-os da realidade social e promovendo a integração entre ensino e comunidade. Também proporciona educação em saúde para o público atendido, por meio de metodologias acessíveis e inclusivas.O plano de aplicação dos recursos do projeto contempla exclusivamente materiais permanentes e de consumo, conforme o edital, com desembolso em três etapas mensais. 
Relações entre Arte e Ciência a partir da experiência teatral. Este projeto se propõe oferecer uma Oficina de Teatro para alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Padre Calleri, na cidade de Novo Paraíso (Caracaraí/RR). Com encontros semanais, no contra-turno das aulas regulares, o projeto visa proporcionar acesso a uma experiência prática com a linguagem teatral em relação com a metodologia científica, estreitando relações entre Arte e Ciência a partir da experiência teatral.   Marisol Sousa da Cruz CNP Não Enviado 1 de Setembro de 2025 1 de Dezembro de 2025 Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), Arte é componente curricular obrigatório em toda a educação básica. A partir da Lei 13.278 (BRASIL, 2016), o ensino de Arte ganhou um salto com relação a valorização e diversificação das suas linguagens: “§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular Arte" (grifo nosso). Apesar de sancionada desde 2016, as escolas ainda encontram dificuldades em ofertar o ensino de Arte com professores formados em suas linguagens específicas. A dificuldade se estende também no acesso à uma experiência cultural com as referidas linguagens artísticas nas cidades do interior da região Norte do país, como é o caso da cidade de Novo Paraíso, no município de Caracaraí/RR.. O acesso à arte e à cultura no Brasil ainda é marcado por desigualdades regionais e socioeconômicas, Dados do IBGE indicam que apenas 23,3% dos municípios brasileiros possuem teatros ou casas de espetáculos, limitando significativamente as oportunidades de contato com a produção artística. Conforme Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC-IBGE), região Norte possui menor acesso a cinemas, teatros e museus. O teatro, como linguagem artística, possui um papel fundamental na formação crítica e expressiva dos estudantes. Além de integrar coletivamente os alunos e favorecer seu desenvolvimento emocional, ao buscar uma prática integrada com os conceitos da metodologia científica, este projeto estreita laços entre as áreas de conhecimento, colaborando na formação cognitiva do aluno ao estimular a observação, experimentação e análise: princípios que norteiam tanto a prática artística quanto a investigação científica.Buscamos na proposição desse projeto suprir uma pequena parte dessa lacuna na Escola Estadual Padre Calleri, já que ela não possui, atualmente, professor com formação específica na área do Teatro. Acreditamos que o projeto proposto, permite que os alunos vivenciem o Teatro de forma prática e integrada com o pensamento científico, atingindo de forma significativa a formação dos alunos. 
Entre textos e telas: O que eu vejo? Este projeto tem por objetivo incentivar o pensamento crítico nos adolescentes do 8º e 9º anos do ensino fundamental, da escola Municipal Maciel Ribeiro Vicente da Silva. Os estudantes serão convidados a realizarem leituras  de diversos conteúdos do seu próprio interesse, apresentados em diferentes formatos, como contos, filmes, posts em redes sociais, dentre outros, em seguida serão provocados a questionar aquilo que veem a fim de compreender as entrelinhas e fazer reflexões. Espera-se com a execução desse projeto que os estudantes tenham sua curiosidade aguçada e consigam melhorias na compreensão de leituras, desenvolvimento do pensamento crítico, aumento de suas habilidades de argumentação, além de engajamento mais ativo em discussões, com respeito à diversidade de opiniões. Roseane Machado Sa Viana CAB Não selecionado 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 O desenvolvimento do senso crítico entre adolescentes constitui um desafio e, ao mesmo tempo, uma necessidade urgente frente às demandas de uma sociedade cada vez mais complexa e marcada por fluxos intensos de informação. Para que os jovens possam interpretar, questionar e posicionar-se criticamente diante das múltiplas vozes e discursos que os interpelam, é fundamental que sejam incentivados a desenvolver a leitura não apenas como habilidade técnica, mas como prática social, cultural e política. É neste contexto que este projeto se apresenta, com o propósito de levar os adolescentes a uma leitura mais profunda e crítica. Por meio da exploração de leituras dos diversos conteúdos de interesse do público adolescente dispostos em diferentes formatos, como contos, filmes, posts em redes sociais, vídeos, podcasts, músicas, o estudante será provocado a questionar o visível, a fim de compreender as entrelinhas, refletir e construir suas próprias opiniões.
Suplementação de bovinos a pasto Objetiva-se orientar a comunidade indígena Mutamba na formulação e fornecimento de suplementos para minimizar os impactos ambientais e melhorar a performance da bovinocultura no lavrado e fortalecer a mulher indígena como protagonista na pecuária. A agropecuária empregou mais de 28 milhões em 2024, 26% das ocupações do Brasil. Os sistemas nacionais de produção bovina caracterizam-se pela utilização das pastagens, aproximadamente 85% dos animais abatidos são terminados a pasto. Porém os pastos apresentam variações qualitativamente e quantitativamente ao longo do ano, assim surge a necessidade do fornecimento de suplementos a fim de viabilizar o ajuste nutricional e otimizar a produção animal de forma continua. Será realizado uma oficina para apresentação dos tipos de suplementos para bovinos. E apresentar a importância da mulher indígena para a pecuária. Após apresentação conceitual dos tipos de suplementos, outra oficina será realizada para apresentar os cuidados necessários para a formulação e fornecimento dos suplementos. Em outro momento será realizado uma pratica de formulação e fornecimento dos suplementos para os bovinos. No final do projeto será realizado uma avaliação do escore de condição corporal (ECC) dos bovinos que receberam a suplementação. Espera-se uma adoção por parte da comunidade indígena do fornecimento de suplementos que apresente menor impacto ambiental, melhor desempenho dos bovinos e melhor retorno econômico e participação de pelo menos 50% de mulheres nas oficinas e na pratica de formulação e fornecimento dos suplementos para os bovinos. Malber Nathan Nobre Palma CAM Não aceito 1 de Setembro de 2025 21 de Novembro de 2025 A suplementação promove a correção das deficiências nutricionais do pasto, com esse incremento do aporte nutricional os bovinos elevam sua performance produtiva e reprodutiva acarretando em maior disponibilidade de produto animal (carne e leite). Com a disponibilidade de produto animal assegura a  comunidade indígena segurança alimentar, redução da fome, melhor nutrição das pessoas e consequentemente melhoria no bem- estar para todos da comunidade. As dietas dos bovinos bem formuladas promove melhoria da digestibilidade do substrato basal (pasto), com a elevação da eficiência da utilização da fibra do pasto pelos bovinos ocorre menor eliminação de metano na atmosfera e assim menores impactos são provocados na mudança do clima, com o incremento da digestibilidade da fibra do pasto menor área do ecossistema lavrado é utilizado para a pecuária acarretando em preservação e uso sustentável do lavrado.O crescimento das mulheres na formulação e fornecimento dos suplementos para os bovinos tem fortalecido a igualdade de gênero e o empoderamento para todas às mulheres, haja visto que a pecuária era uma atividade predominante exercida por pessoas sexo masculino. 
Exposição Científica do IFRR Resumo   Na escola atual de tempo integral, o estudante do IFRR busca realizar/concluir seu projeto de vida. Quando o estudante ingressa na  escolar ele já passou por um processo seletivo, o que fez dele alguém de destaque entre mais de 100 candidatos.   Contudo é necessário compartilhar o que se aprende, o que adquire com o conhecimento em diferentes fontes de informações e, reuni-las, sintetizá-las e fazendo com que outras pessoas façam parte de sua aprendizagem.  A exposição científica proposta aqui, é a execução de um projeto científico realizado por  estudantes e professores do Campus Boa Vista, sendo que o aluno deverá divulgar o resultado da sua pesquisa por meio de um experimento de Física, de Química de Biologia em  escolas de Educação Básica  de Roraima. O projeto visa organizar e sistematizar apresentações de experimentos e fenômenos da natureza, em especial a Fisica, Biologia e Química. Tem como intuito envolver os alunos dessa Instituição e outras instituições em atividades de cunho científico e em consonância com os conteúdos das grades curriculares de cada disciplina. Será desenvolvido pelos professores de Biologia, Química, Física e Matemática um ambiente que desperte o interesse pela investigação científica não só dos discentes, como também dos expectadores que venham presenciar as apresentações. Gilmar Alves Silva CBV Em execução 1 de Setembro de 2025 29 de Novembro de 2025 Tendo em vista a disposição no laboratório de Física do Campus Boa Vsita IFRR instrumentos para realização de experimentos de femômenos naturais. E por outro lado, a ausência de equipamentos nas escolas Estaduais e Municipais da rede pública e particular de Roraima. Neste projeto será desenvolvido com apresentações de experimentos de científicos nas escoals estaduais  e municipais de Roraima. O Ensino de Ciências requer de parte prática e, é necessário que o estudante veja algo prático durante a Educação Básica, especialmente em Física e Química a partir do 9° Ano do Ensino Fundamente.