Sistema hidropônico para cultivo de alface na agricultura familiar: desenvolvimento e implementação. |
O projeto visa construir um sistema de hidroponia de baixo custo e fácil manutenção para o cultivo de alface, destinado à agricultura familiar do sul do estado de Roraima. O objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional, além de gerar renda para as famílias beneficiadas.O projeto será desenvolvido na estufa experimental do instituto federal de educação, ciência e tecnologia de Roraima – Campus Novo Paraíso, utilizando material de baixo custo como bomba de máquina de lavar, canos, madeiras e tambor de 40L. Serão realizados oficinas e treinamentos para a capacitação de membros da comunidade externa a utilizar o sistema hidropônico e cultivar alface de maneira eficiente.O projeto também incluirá o acompanhamento da avaliação contínua da produtividade, qualidade dos produtos e satisfação dos beneficiados. Os resultados esperados incluem a troca de informação e conhecimento com o público externo e interno, garantir a segurança alimentar e nutricional das pessoas que adotarem esse método de cultivo, abrir ideias para a geração de renda e realizar a capacitação da comunidade externa.Além disso o projeto visa promover a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, utilizando práticas de cultivo que minimizem os impactos ambientais e promovam a conservação dos recursos naturais. |
Marcello Henryque Costa de Souza |
CNP |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
5 de Dezembro de 2025 |
O Brasil vem aumentando gradativamente sua participação no cultivo de olerícolas, em contrapartida, segundo o censo agropecuário 2017 (IBGE), o norte do país contribui apenas com 9,7% da produção nacional, trazendo necessidade de aumentar e expandir essa produção. Segundo Porto et al. (2020), no sul do estado de Roraima, essa atividade é realizada na maioria das vezes pelas mãos de obra da agricultura familiar. Atualmente é notório como os brasileiros estão buscando hábitos alimentícios mais saudáveis, tanto pela questão de saúde e pela estética, consequentemente, aumentando o consumo de folhosas. Com isso, surge uma alta demanda de procura, mas a produção não é suficiente para suprir as necessidades do mercado. Essa demanda alavanca a necessidade de aumentar os campos de cultivo destinados a essa variedade, principalmente respeitando o meio ambiente e biodiversidade regional.A hidroponia é uma técnica de cultivo que pode ser adaptada para pequenas áreas e condições climáticas adversas, tornando-a uma opção viável para a agricultura familiar. Além disso, o cultivo de alface é uma boa opção para iniciantes, pois é uma cultura de ciclo curto e possui um manejo mais simples. O projeto justifica-se pela necessidade de promover a segurança alimentar e nutricional, levar o conhecimento sobre técnicas de cultivo mais tecnológicas, além de trazer novas ideias sobre geração de renda. |
Entre Linhas e Escalas: Projeto de Monitoria em Desenho Técnico |
O projeto de monitoria Entre Linhas e Escalas: Projeto de Monitoria em Desenho Técnico tem como objetivo principal oferecer suporte pedagógico complementar aos estudantes da disciplina de Desenho Técnico, promovendo o reforço dos conteúdos teóricos e práticos por meio de atendimentos regulares, oficinas temáticas e produção de materiais de apoio. Considerando as dificuldades frequentemente enfrentadas pelos alunos — como interpretação de normas técnicas, uso de escalas, representação gráfica e leitura de projetos —, a monitoria busca criar um espaço de aprendizado colaborativo, orientado pela escuta das demandas dos discentes e pela integração com o planejamento docente. As atividades serão desenvolvidas ao longo dos dois últimos bimestres letivos, com foco na melhoria do desempenho acadêmico, no estímulo à autonomia dos estudantes e na consolidação de uma cultura de apoio mútuo dentro do ambiente escolar. A proposta também prevê avaliação contínua e sistematização dos resultados, com vistas à disseminação das boas práticas e à valorização do papel da monitoria no processo formativo. |
Caio Anderson da Silva de Almeida |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A disciplina de Desenho Técnico ocupa um papel fundamental na formação de estudantes das áreas tecnológicas e industriais - do Instituto Federal de Roraima, Campus Boa Vista - nos cursos de Edificações, Eletrônica e Eletrotécnica. Trata-se de um componente essencial para o desenvolvimento da linguagem gráfica, da interpretação de normas e da representação precisa de projetos, competências indispensáveis para a atuação profissional nesses campos.No entanto, observa-se que muitos estudantes enfrentam dificuldades significativas ao longo da disciplina, tanto pela complexidade dos conteúdos quanto pela necessidade de desenvolver habilidades técnicas específicas, como o domínio do uso de instrumentos, a leitura espacial e a compreensão de convenções gráficas. Essas dificuldades, quando não acompanhadas de suporte pedagógico adequado, podem resultar em baixo rendimento acadêmico, desmotivação e até evasão.Diante desse cenário, a monitoria surge como uma estratégia eficaz de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, promovendo o reforço individualizado ou em pequenos grupos, a recuperação de conteúdos e o estímulo à autonomia dos estudantes. Além disso, fortalece o vínculo entre os discentes e a disciplina, criando um espaço acessível para o esclarecimento de dúvidas, a troca de experiências e o aprofundamento das práticas desenvolvidas em sala.A proposta do projeto Entre Linhas e Escalas está, portanto, ancorada na necessidade de promover uma aprendizagem mais sólida, colaborativa e inclusiva em Desenho Técnico, contribuindo para a formação técnica de qualidade e o sucesso acadêmico dos estudantes. Ao mesmo tempo, representa uma oportunidade de formação complementar para o(a) monitor(a), que vivenciará experiências de ensino e mediação de saberes, aprimorando sua trajetória acadêmica e profissional.Em linhas gerais, este projeto de monitoria busca oferecer suporte pedagógico complementar, visando sanar dúvidas, reforçar o conteúdo das aulas e estimular o desenvolvimento das habilidades técnicas exigidas pela disciplina. A monitoria se propõe como um espaço de diálogo, prática orientada e construção coletiva do conhecimento. |
Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis-RR |
O projeto de extensão “Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis - RR” visa promover o envelhecimento saudável de idosos em situação de vulnerabilidade social, atendidos pelo CRAS de Rorainópolis, por meio de atividades lúdicas que estimulem a cognição, a socialização e o bem-estar emocional. Com duração de 3 meses, a partir do dia 1º de setembro a 21 de novembro, o projeto será conduzido por uma bolsista do IFRR, com apoio de voluntários e de docentes. A metodologia é participativa e inclusiva, buscando valorizar o saber, a experiência e a autonomia dos idosos atendidos pelo CRAS, em Rorainópolis-RR. As atividades incluem rodas de conversa, dinâmicas de grupo com jogos adaptados ( em tamanho maior) como o de memória, bingo, pintura, oficinas de artesanato e jardinagem, além de atividades culturais como contação de histórias, música e cinema. O projeto é articulado com os princípios da ODS 3, dessa forma, assegura uma vida saudável e promove o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida do idoso, alinhando-se às diretrizes das políticas públicas voltadas ao envelhecimento ativo, à inclusão social e ao respeito à dignidade da pessoa idosa. A experiência será compartilhada por meio de eventos institucionais e publicações em redes sociais do campus, contribuindo tanto com a comunidade quanto com a formação acadêmica dos envolvidos. |
Claudina Miranda e Silva |
CNP |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
O envelhecimento populacional é uma realidade crescente no Brasil e no mundo, exigindo ações efetivas que garantam qualidade de vida, inclusão social e promoção da saúde para os idosos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022), mais de 15% da população brasileira tem 60 anos ou mais, o que reforça a urgência de políticas e projetos voltados a essa faixa etária. No contexto da Assistência Social, especialmente por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), torna-se fundamental desenvolver iniciativas que respondam às necessidades emocionais, cognitivas e sociais, pois a população idosa, particularmente quando em situação de vulnerabilidade, enfrenta desafios como as limitações no acesso a atividades que estimulem o bem-estar físico e mental.Este projeto surge como resposta a essa realidade, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para expressão, aprendizado e convivência, por meio de uma oficina de jardinagem que visa proporcionar aos participantes o cultivo de hortaliças que podem ajudar na subsistência familiar ou até mesmo contribuir como renda extra e uma oficina de artesanato onde os idosos irão pintar ecobags que serão usadas no dia de receber as hortaliças que o CRAS distribui, visando diminuir o uso de sacolas plásticas, além de jogos adaptados (conforme as necessidades dos idosos), rodas de conversa, música e outras atividades interativas, o projeto visa proporcionar momentos de lazer com propósito educativo e terapêutico, promovendo saúde emocional e integração comunitária. As atividades lúdicas surgem como importantes ferramentas para a promoção da saúde integral do idoso, contribuindo para a efetivação do envelhecimento ativo, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde- OMS. A ludicidade, nesse sentido, promove benefícios diversos, como o estímulo à memória, ao raciocínio lógico, à coordenação motora e, principalmente, ao fortalecimento dos vínculos sociais e da autoestima.Estudos mostram que a utilização de estratégias lúdicas em grupos de idosos favorece a aprendizagem significativa e a interação social. Cyrino et al. (2013) destacam que essas práticas “propiciam um ambiente motivador e acolhedor, facilitando a expressão de sentimentos e o compartilhamento de experiências de vida”. Além disso, as atividades lúdicas ajudam a minimizar sentimentos comuns na terceira idade, como a solidão e o isolamento social.Alinhado às diretrizes da ODS 3, o projeto visa atuar diretamente em grupos vulneráveis, favorecendo a saúde funcional e mental da pessoa idosa, promovendo assim o bem-estar desse grupo social.Os principais beneficiários são os idosos 60+ acompanhados pelo CRAS de Rorainópolis, parceiro essencial na mobilização dos participantes. A proposta também traz impactos acadêmicos relevantes, promovendo a vivência extensionista da bolsista, fortalecendo o compromisso social do IFRR e integrando teoria e prática de forma transformadora. A estrutura do projeto, baseada em oficinas e encontros regulares, é viável tanto do ponto de vista logístico quanto pedagógico. |
Oficina de Robótica Utilizando o Kit Lego Mindstorms Para Alunos (as) do Ensino Fundamental e Médio De Escolas Públicas e Privadas De Boa Vista - RR |
O presente plano de trabalho tem como objetivo a criação de uma oficina de robótica utilizando o kit Lego Mindstorms Education EV3 a ser aplicada com alunos da comunidade interna e externa do IFRR. Como problemática e justificativa podemos salientar que muitas pessoas deixam de aprender a programar devido a alta complexidade de muitas linguagens de programação existentes no mundo da tecnologia. A programação utilizada nos kits LEGO utilizam linguagem em blocos, que tem o intuito de tornar o aprendizado de uma linguagem de programação o mais simples possível. Como metodologia será utilizado: apostila de estudos formulada pelos próprios alunos do projeto ambiente de desenvolvimento EV3 Lego Classroom Education, kit Lego Mindstorms Education EV3, e vídeo aulas que serão publicadas no Youtube e disponibilizadas off-line aos alunos participantes da oficina. A oficina será realizada com uma carga horária total de 8 horas. Serão ofertadas 4 turmas com 12 alunos cada, totalizando 48 alunos contemplados. Os alunos irão trabalhar em duplas buscando o melhor aproveitamento do tempo, espaço e recursos de cada aluno. Espera-se que ao término da oficina: os alunos tenham o conhecimento básico de programação e consigam aplicar esse conhecimento construindo e programando um robô seguidor de linha que possa se deslocar sozinho e desviar de objetos quando encontrá-los a sua frente. |
Deborah Deah Assis Carneiro |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
Cada vez mais a robótica tem feito mais parte da vida das pessoas, que nada mais é que uma máquina que possa fazer o mesmo trabalho de um humano com menos esforço. Dessa forma, substituímos o trabalho braçal por um trabalho mais intelectual. Se no século XVIII o mundo passou por um grande desenvolvimento tecnológico devido à invenção da máquina a vapor, no século XXI a quarta revolução industrial vem transformando com grande velocidade a vida das pessoas principalmente no modo de locomoção delas.O kit Lego Mindstorms tornou-se uma ferramenta comum para introduzir os alunos à robótica, sensores e pensamento computacional, sendo usado em diversas escolas, em diferentes níveis da educação (MICHAEL, 2016). Sabe-se que a robótica na Educação vem conquistando espaços, proporcionando novas metodologias de aprendizagem, auxiliando os alunos desenvolverem o raciocínio lógico e seu potencial criativo, através de situações de aprendizagem possibilitando uma melhor compreensão do mundo em que vive (MARIA E MIRTES, 2018).Com isso, esse projeto se justifica pela oportunidade de ensinar os seus participantes a como programar e colocar em prática esses conhecimentos adquiridos programando robôs Lego Mindstorms Education EV3. Também é importante para apresentar o IFRR para potenciais novos alunos que buscam uma vaga no ensino médio técnico integrado na instituição. |
“Ydai dinhaiti'unii”: fortalecer a educação ambiental e a biodiversidade a partir de um viveiro na Comunidade Indígena Mangueira |
Os viveiros são locais onde mudas de plantas são produzidas em quantidade necessária e com boa qualidade. São locais que podem contribuir com a reprodução de seres vivos que contribuem para a manutenção dos ecossistemas e dos serviços ecossistêmicos, desta forma desempenhando diversas funções necessárias ao meio ambiente. O projeto “ydai dinhaiti'unii”, que traduzido da língua indígena Wapichana para a língua portuguesa quer dizer “sementes para o futuro” tem como objetivo principal fortalecer as ações desenvolvidas no viveiro de espécies florestais da Comunidade Indígena Mangueira. A referida comunidade faz parte da Terra Indígena Araçá, situada no município de Amajari e apresenta um viveiro que está sendo reativado pelos moradores para a produção de mudas de espécies nativas para reflorestamento de áreas degradadas. A comunidade foi sede para o primeiro curso FIC de Identificador Florestal no Brasil, ofertado pelo IFRR Campus Amajari em 2023 e finalizado em 2024, através do Programa Bioeconomia e está continuando as ações relacionadas ao curso. As sementes coletadas serão plantadas em sacos plásticos próprios para a produção de mudas, com terra preparada. Adicionalmente às ações de plantio e coletas de sementes serão realizadas oficinas para as crianças da Escola Estadual Indígena Tobias Barreto, com temas como impactos ambientais, mudanças climáticas e biodiversidade, com o objetivo de contribuir com a educação ambiental dos jovens estudantes. Além disso, o projeto tem como objetivo contribuir com a formação acadêmica e extensionista de uma estudante do curso Técnico em Agropecuária. Como resultados, espera-se contribuir com a Comunidade Indígena Mangueira na produção de mudas do viveiro e promover a sensibilização da importância do meio ambiente junto às crianças. |
Leidiana Lima dos Santos |
CAM |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A iniciativa de elaborar o projeto partiu da demanda de apoio para ações de educação ambiental e na reestruturação do viveiro para o cultivo espécies nativas. A comunidade foi a primeira do Brasil a receber o FIC de Identificador Florestal (Bioeconomia/Pronatec - 2024), que foi promovido pelo IFRR pelo Programa Bioeconomia, com conclusão em 2024. Desta forma, a proposta constitui uma continuidade de ações em benefício da comunidade indígena.Adicionalmente, a proposta é uma continuidade dos projetos que estão em andamento pela coordenadora em outras frentes (PIBIC/CNPq, colaboração com a UFRR em grupo de pesquisa), que tem como objetivo o combate à impercepção botânica no contexto da educação, levantamento da Biodiversidade brasileira e formação de recursos humanos na área de Biodiversidade Botânica de Roraima. A estudante bolsista terá a oportunidade de praticar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e de praticar o conhecimento trabalhado durante o curso Técnico em Agropecuária.Os viveiros são locais onde as mudas são produzidas. As mudas consistem em plantas jovens, em fase inicial de desenvolvimento, que são cultivadas para serem transplantadas para um local mais adequado, que, no caso deste projeto, serão replantadas em áreas degradadas. Os viveiros são também recursos didáticos importantes, pois propiciam o reconhecimento dos componentes vistos em sala de aula. De forma mais ampla e no campo da Botânica/Ecologia, propiciam o reconhecimento da flora de uma região, bem como os ecossistemas característicos, uma vez que o estudante, ao participar da observação in situ de plantas, tem o contato direto com o ambiente, confrontando a prática com a teoria, além de estimular a curiosidade e aguçar o conhecimento científico, compreendendo e fixando caracteres importantes dos grupos vegetais. Acreditamos que, com a revitalização e reativação do viveiro para a produção de mudas de espécies nativas na comunidade indígena Mangueira iremos contribuir para a sensibilização por parte dos estudantes e da comunidade em geral sobre a importância do meio ambiente, bem como disponibilizar mudas para o plantio em áreas degradadas.O projeto aborda cinco dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) : 3 – saúde e bem-estar; 4 – educação de qualidade; 11 – cidades e comunidades sustentáveis; 13 – ação contra a mudança global do clima e 15 – vida terrestre. Os ODS são as metas da ONU (Organização das Nações Unidas) para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. |
Capacitação Docente em Metodologias Ativas, Ferramentas Digitais e Inteligência Artificial para o Ensino Híbrido e Remoto. |
I. ResumoEste projeto de extensão visa capacitar docentes da rede pública de ensino em metodologias ativas, no uso estratégico de ferramentas digitais e na aplicação ética da Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a prática pedagógica. A iniciativa busca desmistificar a IA, capacitando professores para desenvolverem planos de ensino, aulas, atividades, provas e materiais adaptados (inclusive para alunos com necessidades especiais), além de orientar seus estudantes sobre o uso responsável da tecnologia. A metodologia, integralmente remota, envolverá cursos e workshops online, combinando atividades síncronas e assíncronas, produção de materiais didáticos digitais e acompanhamento personalizado. Espera-se aumentar a proficiência docente em tecnologias educacionais e IA, diversificar as estratégias de ensino-aprendizagem e fortalecer o protagonismo estudantil e a cidadania digital. Alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 – Educação de Qualidade, o projeto contribuirá para a formação de uma comunidade educacional mais resiliente, inovadora e preparada para a era da IA, gerando impacto social significativo. |
Alexandra de Oliveira Rodrigues Marculo |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
II. Justificativa da PropostaO cenário educacional contemporâneo é marcado por transformações aceleradas, impulsionadas pela ubiquidade da informação, pela crescente integração das tecnologias digitais e, mais recentemente, pela ascensão da Inteligência Artificial (IA). A experiência do ensino remoto emergencial consolidou a relevância dos modelos híbridos, evidenciando a urgência de uma adaptação pedagógica e tecnológica. Muitos docentes, especialmente da rede pública, enfrentam lacunas significativas em sua formação para lidar com as demandas de um ensino que transcende as fronteiras físicas da sala de aula e que agora incorpora ferramentas de IA. A ausência de capacitação adequada em metodologias ativas, ferramentas digitais e, crucialmente, no uso pedagógico e ético da IA, pode resultar em práticas pedagógicas ineficazes no ambiente virtual, perpetuando a exclusão digital e comprometendo a qualidade da aprendizagem.A presente proposta busca modificar essa situação ao oferecer um programa de capacitação estruturado e acessível, que empodere os professores com o conhecimento e as habilidades necessárias para inovar em suas práticas, integrando a IA como uma aliada pedagógica. O objetivo central é desmistificar o uso da IA, transformando a percepção dos professores de uma ameaça ou complexidade para uma ferramenta de apoio e otimização. Ao invés de proibir ou ignorar, o projeto capacitará os docentes a utilizar a IA para:Desenvolvimento de planos de ensino e aulas: Otimizando o tempo e a qualidade do planejamento.Criação de atividades e provas: Gerando materiais diversificados e personalizados.Adaptação de materiais para alunos com necessidades especiais: Promovendo a inclusão e a acessibilidade.Orientação sobre o uso ético da IA para si e para os alunos: Fomentando a cidadania digital e o pensamento crítico.Os beneficiários diretos serão os docentes da rede pública, que terão a oportunidade de aprimorar suas competências, e, consequentemente, seus estudantes, que serão expostos a metodologias mais engajadoras, a um ensino mais adaptado às suas realidades e à compreensão do uso responsável da IA. A sociedade como um todo se beneficiará de uma educação de maior qualidade, mais inclusiva e preparada para os desafios futuros, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes na era digital.O projeto possui uma importância crucial para a sociedade ao abordar diretamente a meta 4.c do ODS 4, que visa "aumentar substancialmente o contingente de professores qualificados, inclusive por meio da cooperação internacional para a formação de professores nos países em desenvolvimento". Ao focar na capacitação em metodologias ativas, ferramentas digitais e IA, o projeto não apenas melhora a prática pedagógica, mas também promove a inclusão digital e a literacia em IA, pilares fundamentais para a equidade educacional e a preparação para o futuro do trabalho.Para os estudantes envolvidos na equipe (bolsista e voluntário), o impacto acadêmico será multifacetado. Eles terão a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos em um projeto de extensão de grande relevância social, desenvolvendo habilidades em gestão de projetos, produção de conteúdo digital, pesquisa aplicada, comunicação e trabalho em equipe, com um diferencial significativo na área emergente da IA na educação. A experiência prática em um ambiente remoto, utilizando tecnologias de colaboração e IA, será um diferencial em sua formação profissional, alinhando-se às demandas do mercado de trabalho e da pesquisa em educação. A participação ativa na concepção e execução de um projeto que visa à transformação social fortalecerá seu senso de cidadania e responsabilidade.A viabilidade de operacionalização e execução do projeto é alta, dada a sua concepção para ser integralmente remoto. A utilização de plataformas de aprendizagem online (LMS), ferramentas de videoconferência e recursos digitais, incluindo ferramentas de IA acessíveis, permite a flexibilidade de horários e a abrangência geográfica, superando barreiras físicas e facilitando o acesso dos docentes participantes. A expertise da equipe proponente em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia Educacional e metodologias ativas, agora complementada pela exploração da IA, garante a solidez pedagógica e a gestão eficiente do projeto. |
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 1º de setembro a 21 de novembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. |
Cristiane Pereira de Oliveira |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
Receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um filho ou familiar provoca nas famílias um processo profundo de reorganização emocional e prática frente à nova realidade. Essa vivência é marcada por sentimentos intensos de angústia, medo, negação, aceitação e esperança — características de um processo que se assemelha ao luto. O projeto "AUTISMO – Grupo de apoio: cuidando de quem cuida" surgiu da escuta sensível aos relatos compartilhados em um grupo de WhatsApp de pais e familiares de pessoas com TEA, que, diante de dúvidas, carências de orientação e dificuldades no acesso a profissionais especializados, buscaram acolhimento e apoio mútuo.Frente à ausência de espaços estruturados para acolher e orientar cuidadores após o diagnóstico, muitas famílias enfrentam situações de desamparo, sem informações técnicas sobre os tratamentos disponíveis ou diretrizes para lidar com o cotidiano. Nesse contexto, o projeto tem como objetivo geral promover o apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, oferecendo um espaço de escuta, troca de experiências e disseminação de informações, de forma a contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida dessas famílias. Simultaneamente, serão ofertadas atividades de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais para crianças e adolescentes com TEA, filhos ou dependentes dos participantes do grupo.O projeto parte do reconhecimento de que os cuidadores de pessoas com autismo frequentemente enfrentam sobrecarga física, emocional e psicológica, o que compromete não apenas sua saúde mental, mas também a qualidade do cuidado ofertado aos autistas. Famílias adoecidas e desamparadas enfrentam dificuldades cotidianas para lidar com as exigências do cuidado, o que evidencia a necessidade de intervenções psicossociais planejadas, contínuas e realizadas por profissionais qualificados.A implementação do projeto contribuirá para modificar essa realidade ao criar um ambiente de acolhimento e apoio mútuo, onde os cuidadores possam compartilhar estratégias de enfrentamento, acessar informações sobre o TEA e participar de atividades terapêuticas voltadas ao seu bem-estar. Os beneficiários diretos serão os cuidadores, que terão apoio emocional e técnico, e os beneficiários indiretos serão as próprias pessoas com TEA, que se beneficiarão de um ambiente familiar mais equilibrado e acolhedor.A relevância do projeto para a sociedade está em sua capacidade de promover saúde mental, combater o capacitismo e a exclusão social, e sensibilizar a população quanto às especificidades do autismo. Além disso, atua na prevenção de transtornos mentais associados à sobrecarga de cuidar, reforçando a importância da construção de redes de apoio e inclusão social.Neste cenário, destaca-se a participação da aluna bolsista do curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas, cuja formação se alinha diretamente à proposta do projeto. O curso oferece uma base sólida em ciências da vida, saúde e educação, e a inserção da estudante em ações extensionistas como esta potencializa sua formação ao articular conhecimento científico, sensibilidade social e compromisso com a inclusão. Ao atuar diretamente com famílias e pessoas com autismo, a bolsista terá a oportunidade de compreender, na prática, as múltiplas dimensões do cuidado, ampliando sua visão sobre a relação entre ciência, sociedade e saúde integral.A vivência extensionista contribuirá para o fortalecimento da formação docente da bolsista, especialmente no que diz respeito à atuação em contextos diversos e inclusivos. Ao participar de rodas de conversa, oficinas e atividades de educação em saúde, ela será incentivada a aplicar seus conhecimentos biológicos em situações reais, desenvolvendo habilidades comunicativas, empáticas e interdisciplinares que são fundamentais para a prática docente na Educação Básica. A participação do estudante voluntário do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O voluntário tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois responde a uma demanda urgente da comunidade por acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. As ações planejadas buscam promover a inclusão, fortalecer vínculos familiares e sociais, reduzir o isolamento de pais e cuidadores e construir uma rede de apoio solidária e eficaz. Trata-se de uma iniciativa que transforma realidades e promove a valorização da neurodiversidade.A viabilidade do projeto está garantida pela articulação com profissionais das áreas de saúde, psicologia e assistência social, além de parcerias com instituições que atuam no atendimento a pessoas com autismo. Essas colaborações serão essenciais para a oferta de atividades com potencial terapêutico e educativo para os participantes.Dessa forma, o projeto se configura como uma ação de grande relevância para o fortalecimento do cuidado e da inclusão de pessoas com autismo e suas famílias, promovendo conhecimento, empatia e transformação social, além de contribuir diretamente para a formação de uma futura bióloga-educadora comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. |
Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos |
O projeto Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos, tem como finalidade promover o envelhecimento saudável de idosos por meio de ações de educação em saúde, prevenção de agravos e estímulo ao autocuidado, desenvolvido por estudante do curso Técnico em Enfermagem subsequente, sobre supervisão dos docentes da equipe. Desta forma, compreendemos que a difusão destes conhecimentos, realizada pelas docentes e discente do Curso Técnico de Enfermagem do IFRR, adquiridos durante as disciplinas de saúde do idoso e fundamentos de enfermagem, irá corroborar na promoção de saúde desses idosos, na medida em que as mesmas serão multiplicadoras de práticas nesta área do conhecimento. A iniciativa inclui encontros mensais com atividades educativas, triagens básicas e orientações sobre qualidade de vida. A metodologia envolve ações em grupo e visitas domiciliares com apoio de docentes e profissionais da associação grupo de mães anjos de luz. A equipe será composta por uma coordenadora, dois professores colaboradores e uma discente do curso. O acompanhamento se dará com registros fotográficos, listas de presença e relatórios. Espera-se alcançar 50 idosos, promovendo autonomia e bem-estar, além de enriquecer a formação da aluna bolsista. Os resultados serão divulgados localmente, ampliando o impacto social do IFRR. |
Janimere Soares da Silva |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A crescente população idosa demanda ações que garantam bem-estar, autonomia e inclusão social. Muitos enfrentam limitações físicas e psicológicas agravadas pela carência de acompanhamento preventivo. O projeto busca atender a essa demanda por meio de estratégias educativas e de cuidado, integrando os alunos ao cotidiano da associação grupo de mães anjos de luz. Através da atuação da discente do Curso Técnico em Enfermagem Subsequente do IFRR, é possível desenvolver atividades educativas, preventivas e de acolhimento, que incentivem a autonomia, promovam o autocuidado e fortaleçam vínculos sociais. Ao mesmo tempo desenvolve suas habilidades técnicas, éticas e relacionais adquiridas durante as aulas, promovendo um aprendizado mais humano e prático.Tendo em vista o conhecimento e a seriedade sobre esses assuntos foi que surgiu a ideia da realização desse projeto, entendendo a importância da disseminação do conhecimento por meio de docente e discente do 1º módulo do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR, na tentativa de promover uma intervenção educativa para os idosos visto como um momento tão importante da vida.Visando a interdisciplinaridade do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR por meio dos componentes curriculares saúde do idoso e fundamentos de enfermagem e pensando na construção teórica e prática de conhecimento sobre a promoção da Qualidade de Vida para Idosos, surge a ideia do projeto: Viver Bem na Melhor Idade – Promoção da Saúde e Qualidade de Vida para Idosos, a ser desenvolvido com 50 idosos atendidos na associação grupo de mães anjos de luz.O projeto de extensão voltado à promoção da saúde da pessoa idosa, desenvolvido juntamente com alunos do curso Técnico em Enfermagem subsequente do IFRR, contribui diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os seguintes: ODS 3 – Saúde e Bem-Estar: Ao realizar ações educativas de prevenção e promoção da saúde física e mental dos idosos, o projeto colabora com a meta de assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as idades. As palestras, orientações e aferições de sinais vitais ajudam na detecção precoce de doenças crônicas, incentivam hábitos saudáveis e favorecem o autocuidado. ODS 4 – Educação de Qualidade: O projeto oferece experiências práticas e formativas aos estudantes do curso Técnico em Enfermagem, aproximando-os da realidade social e promovendo a integração entre ensino e comunidade. Também proporciona educação em saúde para o público atendido, por meio de metodologias acessíveis e inclusivas.O plano de aplicação dos recursos do projeto contempla exclusivamente materiais permanentes e de consumo, conforme o edital, com desembolso em três etapas mensais. |
Exposição Científica do IFRR |
Resumo Na escola atual de tempo integral, o estudante do IFRR busca realizar/concluir seu projeto de vida. Quando o estudante ingressa na escolar ele já passou por um processo seletivo, o que fez dele alguém de destaque entre mais de 100 candidatos. Contudo é necessário compartilhar o que se aprende, o que adquire com o conhecimento em diferentes fontes de informações e, reuni-las, sintetizá-las e fazendo com que outras pessoas façam parte de sua aprendizagem. A exposição científica proposta aqui, é a execução de um projeto científico realizado por estudantes e professores do Campus Boa Vista, sendo que o aluno deverá divulgar o resultado da sua pesquisa por meio de um experimento de Física, de Química de Biologia em escolas de Educação Básica de Roraima. O projeto visa organizar e sistematizar apresentações de experimentos e fenômenos da natureza, em especial a Fisica, Biologia e Química. Tem como intuito envolver os alunos dessa Instituição e outras instituições em atividades de cunho científico e em consonância com os conteúdos das grades curriculares de cada disciplina. Será desenvolvido pelos professores de Biologia, Química, Física e Matemática um ambiente que desperte o interesse pela investigação científica não só dos discentes, como também dos expectadores que venham presenciar as apresentações. |
Gilmar Alves Silva |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
29 de Novembro de 2025 |
Tendo em vista a disposição no laboratório de Física do Campus Boa Vsita IFRR instrumentos para realização de experimentos de femômenos naturais. E por outro lado, a ausência de equipamentos nas escolas Estaduais e Municipais da rede pública e particular de Roraima. Neste projeto será desenvolvido com apresentações de experimentos de científicos nas escoals estaduais e municipais de Roraima. O Ensino de Ciências requer de parte prática e, é necessário que o estudante veja algo prático durante a Educação Básica, especialmente em Física e Química a partir do 9° Ano do Ensino Fundamente. |
Implantação da Sala de Autorregulação Emocional no IFRR, Campus Boa Vista. |
O presente projeto tem como objetivo principal implementar uma sala de autorregulação emocional, com o objetivo de ofertar um espaço planejado, adaptado e seguro para dar suporte a estudantes, servidores e comunidade assistida pelo IFRR com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ou outros transtornos que necessitem de espaço adequado para modulação sensorial, emocional e autorregulação organísmica. Assim, entendemos que a oferta de uma sala de autorregulação emocional no campus Boa Vista é um importante mecanismo de inclusão escolar, pois autistas lidam diariamente com experiências estressantes, desregulatórias e sobrecargas sensoriais e emocionais, pois a dificuldade na comunicação e linguagem, associada a rigidez cognitiva, necessitando de um espaço silencioso e adequado para tal, sem precisar mobilizar a família para retirar o aluno da escola, nem tão pouco ocupar a sala de psicologia, pois o estudante em crise nem sempre precisa de atendimento, mas de espaço e tempo para se autorregular. Também visa proporcionar letramento no Transtorno do Espectro Autista para os estudantes e servidores que participarão do projeto, bem como para a comunidade através das campanhas educativas propostas. Para implantar estas ações contaremos com uma equipe multidisciplinar, composta por duas psicólogas, uma educadora física, uma professora com letramento em TEA, uma técnica administrativa, um estudante autista para ser o bolsista e outro estudante como voluntário. O projeto será executado com a implementação da sala de autorregulação emocional, com a aquisição dos materiais necessários para tal, bem como através das campanhas de conscientização sobre o TEA. Com isso, espera-se que a iniciativa promova a inclusão efetiva, dissemine informações sobre o autismo, reduza o capacitismo e melhore a qualidade de vida dos beneficiários, consolidando o IFRR como um ambiente educacional verdadeiramente acessível e acolhedor.Palavras-chave: Sala de Autorregulação. Transtorno do Espectro Autista. Inclusão. Escola. |
Alizane Ramalho de Sousa Aniceto |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
O Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (IFRR) promoveu no mês de abril de 2025 o “Abril Azul” em alusão ao mês de conscientização mundial do Autismo. Esta ação teve como objetivo principal conscientizar estudantes, servidores e comunidade sobre o autismo, com a finalidade de promover informações para gerar empatia, combater a discriminação, gerar respeito e inclusão. Destarte, durante todo o mês de abril ocorreram várias ações dentro e fora da unidade escolar, como caminhadas, palestras, oficinas, rodas de conversas, panfletagens e disponibilização de conteúdos educativos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mídias sociais, cartilhas e panfletos. Outra ação planejada nesta ação foi a inauguração de uma sala de autorregulação emocional tanto para os estudantes autistas quanto para os estudantes que necessitem de espaço adequado para a modulação das emoções e, dessa forma, promover inclusão, através da acessibilidade e permanência no ambiente escolar para este público. Apesar da Direção Geral do campus destinar uma sala para esta finalidade, não foi possível sua implementação, pois este processo envolve planejamento, recursos humanos, materiais e financeiros. Nesse sentido, percebemos uma oportunidade de viabilização através da oferta deste projeto. Assim, entendemos a oferta de uma sala de autorregulação emocional a partir da concepção e criação de um ambiente propício, no IFRR campus Boa Vista, como um importante mecanismo de inclusão, pois autistas lidam diariamente com experiências estressantes, desregulatórias e sobrecargas sensoriais e emocionais, pois a dificuldade na comunicação e linguagem, associada a rigidez cognitiva que tende a fixar o pensamento em uma só perspectiva de uma situação, potencializam as vivências das emoções, em uma escalada de intensificação que impede o processo autorregulatório, necessitando de um espaço silencioso e adequado para tal, sem precisar mobilizar a família para retirar o aluno da escola, nem tão pouco ocupar a sala de psicologia, pois o estudante em crise nem sempre precisa de atendimento, mas de espaço e tempo para se autorregular. É importante ressaltar o impacto que a falta de uma sala de autorregulação emocional causa no serviço de psicologia escolar, pois estudantes em crises de processamento emocional ou sensorial, como dito anteriormente, precisam de um espaço adequado para se acalmarem e, quase sempre, são levados para a sala de psicologia, o que impacta na agenda de atendimento do serviço, que paralisam os atendimentos para disponibilizar a sala pelo tempo que os estudantes necessitarem no processo autorregulatório. Dessa forma, construir uma sala de autorregulação é uma forma estratégica de oferecer adaptações, inclusão e sensibilização no ambiente de trabalho, respeitando as diversas demandas que ocorrem na escola. Nesse contexto, justificamos a necessidade de implementação da sala de autorregulação como uma potente estratégia de inclusão escolar, como previsto na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015, em que se fundamenta e protege os direitos das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta Lei estabelece as normas e critérios que norteiam a promoção da acessibilidade, inclusão social e a garantia de que os autistas tenham acesso a educação e plena participação social. Com isso, ter um espaço propício para autorregulação deste público, que podem ser hipersensíveis à iluminação forte, odores fortes, sons fortes e demais estímulos sensoriais, ambientais e emocionais que possam ocorrer na escola, viabiliza caminhos de inclusão e pleno exercício da cidadania. Pois, entendemos que a autorregulação é um preditor significativo da inclusão escolar, pois acolhe as demandas e dificuldades dos diferentes estudantes. Por fim, é importante ressaltar que o impacto social do projeto se dará de forma imediata nas famílias dos estudantes autistas, que estão matriculados no IFRR, Campus Boa Vista. Isso porque, como é observado na rotina do serviço de psicologia escolar, quando um estudante autista entra em crise, a escola solicita que a família se desloque até a escola para fazer o acolhimento ou levar o estudante para casa. Assim, ao ofertar uma sala de autorregulação dentro da instituição, estaremos atendendo esta demanda de inclusão que a sociedade tanto cobra das escolas. Também, destacamos o caráter socioeducativo das campanhas de conscientização sobre o TEA, tanto para a comunidade interna quanto a externa ao IFRR. |
Conhecer a Planta para Produzir com Sustentabilidade: Oficinas para Agricultores Familiares de Bonfim-RR" |
Este projeto de extensão tem como objetivo promover a capacitação de agricultores familiares , do município de Bonfim-RR, por meio da realização de oficinas teórico-práticas realizadas no IFRR campus Bonfim sobre fisiologia vegetal e práticas agrícolas sustentáveis. O projeto visa contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar na região, incentivando a adoção de técnicas como adubação verde, fixação biológica de nitrogênio e plantio direto. Além de ampliar os conhecimentos técnicos dos participantes, espera-se estimular a sustentabilidade ambiental e o aumento da produtividade agrícola de forma ecologicamente equilibrada e socialmente justa. |
Natalia Trajano de Oliveira Melville |
CAB |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A agricultura familiar é responsável por significativa parcela da produção de alimentos no Brasil e cumpre um papel fundamental na segurança alimentar e no desenvolvimento rural. No entanto, os agricultores familiares frequentemente enfrentam desafios relacionados ao acesso à informação, à capacitação técnica e ao uso de tecnologias sustentáveis. Compreender como as plantas funcionam, como crescem, se reproduzem, absorvem água e nutrientes, permite que o agricultor adote práticas mais adequadas ao ambiente local e aumente a eficiência de produção. O uso de sementes de boa qualidade, aliadas a técnicas corretas de propagação, influencia diretamente na produtividade e na saúde das plantas. Nesse contexto, a extensão rural cumpre um papel essencial como ponte entre o conhecimento técnico-científico e os saberes tradicionais, promovendo a formação continuada dos agricultores. Este projeto busca contribuir com essa missão, articulando teoria e prática em oficinas adaptadas à realidade local do município de Bonfim-RR. |
História de Roraima para vestibulares e concursos públicos |
Com o objetivo de atender o desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU que visa garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes, este projeto irá realizar aulas de História de Roraima no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza para estudantes locais, migrantes, moradores de comunidades indígenas e da Vila Brasil, sede do município de Amajari. Os assuntos abordados irão ser conciliados com as formações sociais, econômicas, culturais e geopolíticas de Roraima a partir da presença dos povos indígenas na região antes da colonização europeia até os dias atuais, sempre relacionando com a História da Amazônia, História do Brasil e História Geral e conciliando a história do cotidiano de cada indivíduo como forma de incentivar uma leitura crítica e ativa como forma de auxilia-los em provas de vestibulares de universidades e demais concursos públicos no estado de Roraima. |
Jose Victor Dornelles Mattioni |
CAM |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
Presente em vestibulares, concursos públicos e temas de redação em Roraima e nos demais estados do Brasil, os estudos sobre a História de Roraima devem ser cada vez mais incentivados nas escolas e a toda comunidade, sabendo que isso irá estimular um conhecimento mais crítico da nossa sociedade, valorizando as identidades e diversidades culturais que estão presentes no estado.Por este motivo, nós pretendemos realizar aulas para comunidade no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza, localizado no município de Amajari para estudantes, indígenas, migrantes e moradores locais, por meio de ações expositivas e a resoluções de exercícios com questões, que tenham o interesse em conhecer a História de Roraima e estudar para as provas de vestibular de universidades públicas no estado que possuem no quadro de assuntos a História de Roraima, conforme nós podemos identificar nos editais dos vestibulares indígenas, seriados e integral da Universidade Federal de Roraima:"1.2 História de Roraima: a conquista do Vale do Rio Branco, a criação do Território Federal do Rio Branco, a criação do Estado de Roraima, a pecuária, o garimpo, a migração, características econômicas, sociais e políticas da atualidade 1.3 Povos indígenas de Roraima - grupos étnicos, história da luta e conquista do direito à terra (RORAIMA, 2024, p.28)".Além disso, nós identificamos no último edital de concurso público para a Polícia Militar do Estado de Roraima:"HISTÓRIA DE RORAIMA: A ocupação territorial de Roraima; Interesses estrangeiros na região; A presença portuguesa; A vida na região no século XIX; Roraima no século XX; A delimitação das fronteiras; A criação do Território Federal; Os fluxos migratórios; A criação do Estado e dos seus municípios; Patrimônios históricos de Roraima; Pontos Turísticos; Reservas indígenas; Governadores do Território Federal de Roraima; Governadores do Estado de Roraima (RORAIMA, 2018, p.31)".Além disso, quando nós estamos estudando sobre a História de Roraima, é possível realizar a interdisciplinaridade com outros componentes curriculares, como língua portuguesa, geografia, uma vez que diversas questões ou temas de redação apresentam fontes históricas do estado. O ato de trabalhar o componente curricular História de Roraima por meio da História do Cotidiano com os estudantes é uma estratégia de ensino para incentiva-los a compreender as realidade no município de Amajari e no estado de Roraima são consequências dos atos que ocorreram ao longo da História da humanidade, como as migrações, por exemplo.De acordo com o Documento Curricular do Estado de Roraima etapa ensino médio (2021), destaca as formações sociais do estado de Roraima: "Em relação ao estado de Roraima, pode-se dizer que apesar de partilhar semelhanças com outras áreas do país, em especial com a região amazônica, possui particularidades sociais, ambientais, econômicas e culturais que constroem um cenário de temporalidades e espacialidades específicas. Desde o início do seu processo de colonização, que começa a se efetivar a partir de 1778, com a construção do Forte São Joaquim do Rio Branco, Roraima sofreu diversas transformações territoriais. Essas mudanças ocorreram a partir da atuação de múltiplos agentes sociais, dentre eles indígenas, colonos, garimpeiros, militares e imigrantes, que acabaram por construir uma pluralidade territorial expressa na diversidade (RORAIMA, 2021, p.22, grifos nossos)". |
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 27 de maio a 23 de dezembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. |
Cristiane Pereira de Oliveira |
CBV |
Em execução |
27 de Maio de 2025 |
23 de Dezembro de 2025 |
A epidemiologia deste transtorno mostra que no Brasil, em uma pesquisa recente, a margem de acometimento pelo autismo é de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes (PEREIRA et al, 2021).Ao receber o diagnóstico de uma criança com TEA provoca nos familiares um ajustamento e reorganização nos papéis e situações de vida frente à nova realidade, a qual oscila em momentos de angústia, aceitação, rejeição e esperança, fase conhecida como processo do luto. Portanto, o projeto surgiu a partir de um grupo de whatsApp de pais e familiares que compartilham estes sentimentos durante a descoberta e na procura por profissionais que atendam as especialidades sugeridas pelo médico.Diante da realidade desafiadora que é receber o diagnóstico de um filho com TEA, muitas famílias não encontram espaços de acolhimento, escuta e orientações sobre o que fazer depois do diagnóstico, ficam angustiadas, sem informações técnicas sobre onde encontrar tratamento e terapias, em estado de desamparo. Nesse sentido o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida, tem como objetivo principal promover o acolhimento, apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, a fim de proporcionar um espaço de troca de experiências, informações e orientações que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida desses familiares. Concomitantemente, ofertar espaços de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais às crianças e adolescentes autistas, filhos ou dependentes das famílias assistidas pelo projeto. O cerne desta proposta é o entendimento de que famílias de autistas apresentam sobrecarga mental, estresse e desafios de convivência diárias em níveis bastante elevados, comprometendo a saúde mental e a qualidade de vida de todos os membros da família, inclusive dos autistas, pois cuidadores estressados e adoecidos não conseguem desempenhar as funções de cuidado de forma eficaz. Com isso, a sobrecarga emocional, física e psicológica enfrentada por estes cuidadores, precisa ser manejada em espaços adequados, com ajuda profissional qualificada, pois muitos destes pais se veem sozinhos e desamparados diante dos desafios diários que envolvem o cuidado e acompanhamento de seus familiares, justificando assim, a implementação deste projeto, de vital importância e relevância em cuidados psicossociais deste público. A realização do projeto modificará essa situação ao proporcionar um espaço de acolhimento e apoio mútuo para os cuidadores, possibilitando a troca de experiências e estratégias de enfrentamento, o acesso a informações e orientações sobre o autismo e seus cuidados, bem como o desenvolvimento de atividades terapêuticas e de cuidado pessoal para promover o bem-estar e qualidade de vida dessas famílias.Os beneficiários diretos do projeto são os cuidadores de pessoas com autismo, que terão acesso a um espaço de acolhimento e suporte emocional, além de informações e orientações importantes para o cuidado de seus familiares. Já os beneficiários indiretos são as pessoas com autismo, que serão beneficiadas com um ambiente familiar mais acolhedor e equilibrado, proporcionado pelo apoio oferecido aos seus cuidadores. A importância do projeto para a sociedade está na promoção do bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam diariamente com o autismo, contribuindo para a conscientização sobre o TEA, combatendo preconceitos e capacitismo, bem como contribuindo para a redução de transtornos mentais associados à sobrecarga mental de ser cuidador em tempo integral, além de favorecer inclusão, com a construção de ambientes saudáveis e acolhedores para este público tão excluído do convívio social.A participação do estudante bolsista do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O bolsista tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois atenderá diretamente a uma demanda latente da comunidade: o acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. Através das atividades realizadas, buscará promover a inclusão e o fortalecimento das relações familiares e sociais, reduzindo o isolamento enfrentado por muitos pais e cuidadores. A oferta de espaços de interação e suporte emocional auxiliará na construção de uma rede de apoio solidária, essencial para o bem-estar dessas famílias. Assim, o projeto não apenas transforma a realidade dos participantes diretos, mas também contribuirá para a conscientização da sociedade sobre a importância da inclusão e da valorização da neurodiversidade. A viabilidade de operacionalização e execução do projeto se dá pela articulação com profissionais da área da saúde, psicologia e assistência social, que poderão contribuir com escuta qualificada, orientações e atividades com ganhos terapêuticos para os cuidadores, crianças e adolescentes que serão assistidos pelo projeto. Também, garantir parcerias com instituições e organizações que atuam na área do autismo, com a finalidade de articular ações e ofertar o apoio necessário para a realização das atividades propostas.Diante do exposto, a realização do projeto se apresenta como uma iniciativa fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam com o autismo, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento saudável dessas pessoas em nossa sociedade. |
Jogo de volta: bate-bola com egressos |
O projeto visa promover a prática do futsal como ferramenta de integração social, saúde e fortalecimento de vínculos institucionais entre egressos e a comunidade acadêmica. Por meio de treinamentos, amistosos e torneios, busca-se criar um espaço de convivência, incentivo ao esporte e oportunidades de networking. |
Mauricio Braga Thomaz |
CBV |
Em execução |
29 de Abril de 2025 |
4 de Novembro de 2025 |
Com o passar do tempo, muitos egressos se afastam das instituições de ensino, perdendo a conexão com colegas, professores e oportunidades de desenvolvimento contínuo. O esporte, especialmente o futsal, se apresenta como um meio eficaz de reunir pessoas, promover a saúde e revitalizar laços com a instituição. |
Meninas na técnica |
“Meninas na técnica”A partir dos dados retirados do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), do banco de dados do IFRR é possível averiguar que nos cursos técnicos integrados ao ensino médio ofertados por essa instituição, que há atualmente em 2025, quase do dobro de jovens rapazes que o de meninas.Temos 263 rapazes para 135 de meninas. E o quadro fica ainda mais desigual quando se verifica que os cursos voltados para ligadas à indústria, como o curso técnico em eletrotécnica do1º ano do ensino médio temos 31 rapazes para 10 moças. No caso do curso técnico em eletrônica do 1º do ensino médio temos os números de 27 para 10. Na relação respectiva de jovens homens para jovens moças. O que demonstra, mais uma vez, que há uma desigualdade de gênero nestes cursos. No curso de eletrotécnica do 3º ano do ensino médio de eletrotécnica vamos ter 19 para 7. Na razão respectiva de 19 rapazes para 7 moças. O que, redundantemente, fica claro a desigualdade de gênero.Cabe, então, pontuar que gênero é uma categoria social, e que ser mulher ou ser homem são construções sociais, históricas e localizadas. E, a cargo de uma instituição pública e federal de educação, com ensino, pesquisa e extensão, cabe a promoção dos valores constitucionais expressos no artigo 3º da Carta Magna brasileira. Qual seja, construir uma sociedade justa, fraterna e solidária. Sem diferença entre sexo, origem, raça, entre outros.Por isso, esse projeto tem como objetivo criar um grupo de apoio com estudantes negras e não-negras do próprio IFRR, para, assim, criar consciência dessas especificidades, e no intuito de trazer histórias de sucesso das egressas da instituição; trazer também a história de outras mulheres nas áreas tecnológicas de outras instituições brasileiras e de instituições latino-americanas, para criar material de propaganda e divulgação em múltiplos formatos, seja de filme curto, seja no formato de pôster, ou às redes digitais, com peças de divulgação das inscrições dos cursos voltados às áreas das ciências naturais e técnicas, para estudantes do 9º da rede pública do estado de Roraima. Por isso, publicizar às estudantes das escolas públicas de Boa Vista, a partir das imediações do IFRR e do Campus Boa Vista, trazendo o debate da inclusão de gênero, oportunizando o material produzido às escolas, às redes da instituição, e nos mais diversos locais, com palestras às escolas públicas com o 9º e voltadas para meninas.Vale dizer que a diversidade é um ponto forte da promoção da igualdade de oportunidades, da democratização do acesso e permanência de estudantes meninas, negras, quilombolas, indígenas, de baixa renda, imigrantes, entre outros públicos prioritários no processo de busca ativa da instituição, no intuito da inclusão de grupos marginalizados.A história de mulheres negras, indígenas, pessoas com deficiência, quilombolas, entre outros grupos marginalizados, mas que tem relação com áreas tecnológicas poderão, talvez, incentivar a participação de estudantes do ensino fundamental para se inscreverem e se organizarem em seus estudos para a seleção do IFRR para os cursos técnicos.As palestras e as propagandas deverão ser lideradas por estudantes do próprio IFRR dos cursos técnicos do Campus Boa Vista. Assim, gerar empatia, alteridade, e planejamento das meninas do Ensino Fundamental, para, desse modo, se imaginarem no lugar das nossas estudantes e buscarem suporte da nossa equipe para a seleção do Instituto Federal de Roraima. |
Heitor Claro da Silva |
CBV |
Em execução |
1 de Maio de 2025 |
15 de Dezembro de 2025 |
A proposta de interagir com a comunidade de forma propositiva, focalizada às meninas estudantes dos 9º’s anos do Ensino Fundamental II da rede pública do estado de Roraima, se justifica, como apontado acima, pela discrepância, diferença, desigualdade na distribuição entre os gêneros nos cursos técnicos ofertados pelo IFRR. Se verificou que meninas estão em menor número nos cursos técnicos mais tecnológicos e mais voltados às áreas mais historicamente masculinas. O que envolve sociologia e história na análise das diferenças brasileiras nas escolhas e acessos, assim como permanência, em cursos tradicionalmente masculinizados.A normalização da misoginia se faz, justamente, através da normalização dos espaços exclusivistas masculinos, em que, como antes, só homens votavam ou eram eleitos, como na Constituição de 1824. Como na constituição de 1891 em que mulheres, analfabetos não poderiam sequer votar.Ou ainda, como o direito ao divórcio, só na década de 1970. São várias as datas históricas que poderiam figurar como elementos que trazem a diferença e a desigualdade de gênero, para não falar da desigualdade racial, na letra da lei.E, então, é a partir da Constituição de 1988 que analfabetos, negros, mulheres, entre outros grupos historicamente marginalizados, foram incluídos na Constituição Cidadão, o que abriu margem para programas de cotas, ações afirmativas diversas e este projeto de Extensão que objetiva alcançar por meio a emulação de jovens meninas o ingresso nos cursos técnicos mais masculinizados, pois, afinal, todos somos iguais perante à Lei, e, como tal, mulheres também poderão ser técnicas em eletrotécnica, eletrônica, informática, edificações e outros cursos, tradicionalmente masculinos. |
IFFutsal Campeão CBV |
Esporte é um fenômeno sociocultural, que envolve a prática voluntária de atividade predominante física competitiva com finalidade recreativa, educativa ou profissional, e predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e expectadores. Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades específicas para jogadores de futsal, com foco crianças, adolescentes e adultos com idade entre 10 a 40 anos em situação de vulnerabilidade social, insegurança alimentar e baixa renda, realizado no Colégio estadual Militaritizado Luiz Ribeiro de Lima. As sessões de treinamento ocorrerão todas as segundas, terças, quartas e sextas-feiras, das 19h às 22:30h, no ginásio poliesportivo da instituição. O foco será a preparação técnica e tática, aprimorando os fundamentos e as habilidades necessárias para a atuação eficaz do jogo, como ocupação inteligente de espaço, ataque, manobras ofensivas, manobras defensivas, manobras de bola parada e preparação física, educação psicológica para ao jogo . Além disso, busca promover a integração social dos participantes. |
Rodrigo Viana Bezerra |
CBV |
Em execução |
22 de Abril de 2025 |
19 de Dezembro de 2025 |
Vários autores escreveram sobre os conceitos do esporte, porém, conceitos contraditórios. Conceitos estes que apresentam em comum uma estreita ligação entre o esporte e o jogo. FEIO apud DARIDO E RANGEL (2005) coloca que o esporte e o jogo têm em comuns elementos essenciais: liberdade, prazer e regras, mas esses elementos se diferenciam em atividades: a liberdade e a gratuidade são inerentes ao jogo no esporte, não se exclui a importância dada aos resultados, o que se faz é tão importante quanto à livre escolha que se fez no jogo. Apesar da importância importância da modalidade futsal, os atletas precisam passar por um processo contínuo de formação enfrentando dificuldades em desenvolver as habilidades necessárias para atuar de forma eficiente e em alto nível.O projeto se justifica devido à prática esportiva Corroborar na formação integral das crianças e adolescentes, adultos, oportunizando a vivência de situações que poderão ser usadas no cotidiano da vida fora do ambiente como: para tomadas de decisões, disciplina, liderança, pro atividade e o trabalho em equipe que vão além do gesto motor e que se relacionam com a formação da personalidade do indivíduo.Temos ainda a necessidade de promover o ensino e treinamentos especializados da modalidade de futsal, visando aprimorar suas habilidades e preparar os jovens para competições estaduais, regionais e nacionais em diferentes níveis. Ao focar nas técnicas específicas do futsal e na importância da formação física, tática e mental de atletas, o projeto contribui para o aumento da qualidade técnica dos participantes, além de incentivar o trabalho em equipe, o fair play e a convivência saudável entre os membros.Além disso, está em consonância com as politicas de extensão desenvolvidas pelo IFRR-CBV quais sejam: Fortalecimento de parcerias, Solução de problemas sociais, Ampliação do conhecimento e Articulação com a sociedade onde a extensão visa estender os conhecimentos e recursos produzidos dentro das universidades para além de seus muros, beneficiando diretamente a sociedade, uma vez que acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física poderão se convidados a atuar neste projeto desde que atendam ao perfil desejado. |
Letramento e Numeramento em Terra Indígena Yanomami |
Este projeto surgiu da necessidade urgente de oferecer formação inicial e continuada ao povo Yanomami. Por isso, foi elaborado e submetido à FUNAI nacional, onde recebeu aprovação e teve início conforme o TED: 194152 - DPDS/CGPC/COPE.Inicialmente, o objetivo era oferecer um Curso de Formação Inicial e Continuada para duas comunidades – Ajarani e Missão Catrimani – com uma carga horária de 150 horas, voltadas para a realização de oficinas de Letramento e Numeramento. A proposta visava ampliar o domínio da língua portuguesa, além de realizar um levantamento etnográfico detalhado sobre a cultura, a língua e o contexto social das comunidades Yanomami. Como resultado final, seria produzido um material impresso bilíngue (em língua indígena e português).No entanto, em diálogo com a UFMG, identificamos que seria mais produtivo desenvolver oficinas baseadas em temas geradores de interesse das próprias comunidades. Dessa forma, iniciamos visitas para promover atividades com discussões, produções escritas e explanações sobre diversos temas. Além das oficinas, também consideramos essencial mapear a escolaridade dos moradores para compreender em quais níveis (Ensino Fundamental 1 ou Ensino Fundamental 2) se encontram e quais ainda precisam ser ofertados na comunidade.Ao término do projeto, organizaremos um material compilando as produções realizadas ao longo de sua execução. |
Jucimara Felix dos Santos |
CAM |
Em execução |
20 de Fevereiro de 2025 |
9 de Setembro de 2025 |
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Show de Experimentos 2025 |
O projeto visa organizar e sistematizar apresentações de experimentos e fenômenos da natureza, em especial a Fisica, Biologia e Química. Tem como intuito envolver os alunos dessa Instituição e outras instituições em atividades de cunho científico e em consonância com os conteúdos das grades curriculares de cada disciplina. Será desenvolvido pelos professores de Biologia, Química, Física e Matemática um ambiente que desperte o interesse pela investigação científica não só dos discentes, como também dos expectadores que venham presenciar as apresentações. |
Gilmar Alves Silva |
CBV |
Em execução |
11 de Abril de 2025 |
31 de Agosto de 2025 |
Tendo em vista a disposição no laboratório de Física do Campus Boa Vsita IFRR instrumentos para realização de experimentos de femômenos naturais. E por outro lado, a ausência de equipamentos nas escolas Estaduais e Municipais da rede pública e particular de Roraima. Neste projeto será desenvolvido com apresentações de experimentos de científicos nas escoals estaduais e municipais de Roraima. O Ensino de Ciências requer de parte prática e, é necessário que o estudante veja algo prático durante a Educação Básica, especialmente em Física e Química a partir do 9° Ano do Ensino Fundamente. |
Oficina de Robótica Utilizando o Kit Lego Mindstorms Para Alunos (as) do Ensino Fundamental e Médio De Escolas Públicas e Privadas De Boa Vista - RR |
O presente plano de trabalho tem como objetivo a criação de uma oficina de robótica utilizando o kit Lego Mindstorms Education EV3 a ser aplicada com alunos da comunidade interna e externa do IFRR. Como problemática e justificativa podemos salientar que muitas pessoas deixam de aprender a programar devido a alta complexidade de muitas linguagens de programação existentes no mundo da tecnologia. A programação utilizada nos kits LEGO utilizam linguagem em blocos, que tem o intuito de tornar o aprendizado de uma linguagem de programação o mais simples possível. Como metodologia será utilizado: apostila de estudos formulada pelos próprios alunos do projeto ambiente de desenvolvimento EV3 Lego Classroom Education, kit Lego Mindstorms Education EV3, e vídeo aulas que serão publicadas no Youtube e disponibilizadas off-line aos alunos participantes da oficina. A oficina será realizada com uma carga horária total de 8 horas. Serão ofertadas 5 turmas com 12 alunos cada, totalizando 60 alunos contemplados. Os alunos irão trabalhar em duplas buscando o melhor aproveitamento do tempo, espaço e recursos de cada aluno. Espera-se que ao término da oficina: os alunos tenham o conhecimento básico de programação e consigam aplicar esse conhecimento construindo e programando um robô seguidor de linha que possa se deslocar sozinho e desviar de objetos quando encontrá-los a sua frente. |
Deborah Deah Assis Carneiro |
CBV |
Em execução |
1 de Março de 2025 |
31 de Julho de 2025 |
Cada vez mais a robótica tem feito mais parte da vida das pessoas, que nada mais é que uma máquina que possa fazer o mesmo trabalho de um humano com menos esforço. Dessa forma, substituímos o trabalho braçal por um trabalho mais intelectual. Se no século XVIII o mundo passou por um grande desenvolvimento tecnológico devido à invenção da máquina a vapor, no século XXI a quarta revolução industrial vem transformando com grande velocidade a vida das pessoas principalmente no modo de locomoção delas.O kit Lego Mindstorms tornou-se uma ferramenta comum para introduzir os alunos à robótica, sensores e pensamento computacional, sendo usado em diversas escolas, em diferentes níveis da educação (MICHAEL, 2016). Sabe-se que a robótica na Educação vem conquistando espaços, proporcionando novas metodologias de aprendizagem, auxiliando os alunos desenvolverem o raciocínio lógico e seu potencial criativo, através de situações de aprendizagem possibilitando uma melhor compreensão do mundo em que vive (MARIA E MIRTES, 2018).Com isso, esse projeto se justifica pela oportunidade de ensinar os seus participantes a como programar e colocar em prática esses conhecimentos adquiridos programando robôs Lego Mindstorms Education EV3. Também é importante para apresentar o IFRR para potenciais novos alunos que buscam uma vaga no ensino médio técnico integrado na instituição. |
Wrestling Roraima |
O Projeto “Wrestling Roraima", que vem sendo desenvolvido desde 2023 no Campus Boa Vista pelo nome "Grapling Macuxi: Lutas e Cidadania", com o projeto de extensão de fluxo contínuo classificando atletas para competições estaduais, nacionais e internacionais, como o caso do atleta Kerlon Dimykelly Carvalho Pessoa participante do projeto de extensão do IFRR/CBV, classificado para o Campeonato Mundial Gymnasiade 2024, que ocorrerá no Bahrain. Além de atletas a nível competitivo, o projeto proporciona a prática da modalidade para a comunidade, e atendendo estudantes da rede pública do interior e capital, incluindo imigrantes e indígenas. O objetivo deste projeto é promover a prática de iniciação ao Wrestling para 30 crianças da comunidade, de 12 a 21 anos, auxiliando no desenvolvimento saúde e qualidade de vida dos praticantes, proporcionando maior oportunidade de acesso à prática desportiva e ao desenvolvimento da cidadania. |
Everaldo Sarmento Ferreira |
CBV |
Em execução |
10 de Abril de 2025 |
31 de Março de 2026 |
A prática esportiva muito contribui para a formação do indivíduo, não está associada apenas ao exercício e condição física, mas também ao equilíbrio, coordenação motora e a geração de oportunidades e experiências únicas na vida de seus praticantes, tais como socialização e convivência com os outros. Os projetos que oferecem práticas desportivas, possibilitam às crianças e jovens o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, emocionais e sociais pois exercita valores para vida, tais como trabalho em equipe, respeito e responsabilidade. Após observações no entorno do Campus Boa Vista (CBV), ficou constatado que há poucas academias e/ou escolas que desenvolvam treinamento para essas modalidades de forma gratuita, em especial o wrestling, que vem sendo desenvolvido desde 2023 no Campus Boa Vista, com o projeto de extensão de fluxo contínuo “Grappling Macuxi”, classificando atletas para competições estaduais, nacionais e internacionais, como o caso do atleta Kerlon Dimykelly Carvalho Pessoa participante do projeto de extensão do IFRR/CBV, classificado para o Campeonato Mundial Gymnasiade 2024, que ocorrerá no Bahrain. Além de atletas a nível competitivo, o projeto proporciona a prática da modalidade para a comunidade, e atendendo estudantes da rede pública do interior e capital, incluindo imigrantes e indígenas. De acordo com Samulski (2002), as tendências comportamentais motivacionais do desempenho esportivo e suas variáveis são fatores relevantes e capazes de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico e da sociedade do esporte como um todo, o qual apresenta um vasto campo a ser explorado. O esporte, proporcionado desde a infância, podem configurar-se como potente instrumento na formação educacional dos sujeitos envolvidos, pois são constituintes da vida social, impulsionam relações entre pessoas e grupos, renovando vivências e laços de solidariedade, podendo proporcionar o desenvolvimento humano, gerando processos mais amplos de percepção e melhoria da qualidade de vida e saúde, além da ocupação do tempo livre dos beneficiados com o projeto. |