Projetos de Extensão

Título Resumo Coordenador Unidade Situação Início do projeto Fim do projeto Justificativa
Programa Revelar Talentos - Roraima A presente proposta de ação integra o Programa Esportivo Revelar Talentos – Especialização e Aperfeiçoamento, política pública promovida pela Secretaria Nacional de Excelência Esportiva do Ministério do Esporte, que visa a detecção, revelação e desenvolvimento de jovens atletas brasileiros com potencial esportivo para o Esporte de Excelência e futura representação nacional no esporte mundial.Nominado de Programa Revelar Talentos – Roraima, essa ação será desenvolvida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR, nas instalações esportivas do Campus Boa Vista e do Complexo Poliesportivo do Parque Anauá, em cooperação técnica com o Instituto de Desporto de Roraima - IDR. Além dessas organizações, o programa contará com o apoio técnico e ciência das respectivas entidades de administração oficiais: federações e confederações.O objetivo da proposta é promover o desenvolvimento do esporte estadual e nacional, por meio da implantação de um núcleo de esporte de base - Programa REVELAR TALENTOS: Especialização e Aperfeiçoamento no IFRR voltado para o aperfeiçoamento de atletas nas modalidades de atletismo, natação e wrestling. A proposta iniciou em julho de 2025 com vigência de 12 meses. Atende um público de 30 atletas de alto rendimento com treinamentos realizados de forma sistemática, 5 dias por semana, com duração média de 3 horas diárias. O Núcleo do Programa Revelar Talentos – Roraima será organizado por meio da realização de: Treinamento contínuo – contendo atividades regulares de treinamento visando o aperfeiçoamento esportivo, desenvolvidas de segunda a sexta-feira, inicialmente entre os períodos vespertino e noturno, pelo período de 12 meses; Training campi inicial (intercâmbio e seletiva); Participação em evento nacional oficial da modalidade, a ser definido pela comissão técnica.O Núcleo do Programa Revelar Talentos – Roraima será composto por profissionais habilitados pelos órgãos reguladores das respectivas profissões.Na dimensão administrativa, o programa será coordenado por profissionais com formação em educação física e/ou experiência em gestão do esporte. Na dimensão técnica, o programa contará com profissionais com certificação pela respectiva entidade nacional de administração do desporto Andre Pereira Triani CBV Em execução 2025-05-28T00:00:00 2026-07-31T00:00:00
Caminhos que transformam: Trilhas de aprendizagem docente O plano de formação docente “Caminhos que Transformam: Trilhas de Aprendizagem Docente” propõe uma abordagem inovadora, flexível e alinhada às demandas atuais da educação, com foco na valorização do professor e na melhoria da qualidade do ensino. Estruturado em quatro trilhas temáticas: Cuidar de si e do outro (bem-estar docente, inteligência emocional e gestão humanizada), Inovar para engajar (metodologias ativas, tecnologias e inteligência artificial), Ensinar e aprender com equidade (planejamento, avaliação e inclusão) e Escola que acolhe e mobiliza (convivência, protagonismo estudantil e combate ao bullying), o plano articula teoria e prática em uma dinâmica de sala de aula invertida. Os participantes realizam estudos prévios com materiais digitais (vídeos, artigos, podcasts, infográficos) e, posteriormente, participam de encontros presenciais compostos por palestras inspiradoras, rodas de conversa e oficinas práticas. Com carga horária total de 40 horas, a proposta valoriza o protagonismo docente, promove a troca de experiências e integra inovação pedagógica, cuidado com o bem-estar e compromisso social, fortalecendo a formação continuada como espaço de transformação e construção coletiva de saberes.  Virginia Guedelho de Albuquerque Carvalho CBV Em execução 2025-08-27T00:00:00 2025-12-04T00:00:00 Diante dos desafios contemporâneos que atravessam o cotidiano escolar, marcados por transformações tecnológicas, exigências de inovação pedagógica, demandas por inclusão, cuidado com o bem-estar docente e o fortalecimento da convivência escolar, torna-se urgente repensar os processos formativos dos(as) professores(as).Nesse cenário, o plano de formação continuada intitulado: Caminhos que transformam: Trilhas de aprendizagem docente, coordenado pela professora da rede estadual de ensino e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ensino Tecnológico (PPGET/IFAM), Virginia Albuquerque, propõe uma abordagem dinâmica, flexível e centrada nas reais necessidades da prática docente, visando à valorização do profissional da educação e à melhoria da qualidade do ensino.Além disso, a formação contempla aspectos fundamentais como saúde mental, inteligência emocional e comunicação assertiva, reconhecendo o papel central do bem-estar docente na efetividade do processo educativo. Também reforça o compromisso com uma escola que acolhe, escuta e engaja, promovendo o protagonismo estudantil e o combate ao bullying e ao ciberbullying.Além disso, o plano justifica-se por sua relevância pedagógica, sensibilidade às demandas do tempo presente e potencial transformador, ao promover uma formação que articula teoria e prática, conhecimento e afeto, inovação e compromisso social.
“Revisão de genética”: reforço utilizando o método de sala de aula invertida O conteúdo de genética é bastante complexo e tido por muitos alunos do ensino médio regular e professores como um assunto difícil de ser ensinado, pois por se tratar de algo invisível a olho nu, soa bastante abstrato. Por esse motivo, este projeto de extensão será um reforço às aulas regulares, e buscará resolver lacunas de conhecimento individual dos alunos. O presente projeto de extensão busca potencializar os saberes dos alunos da etapa de ensino médio, tem como objetivo revisar o conteúdo de genética presente nas aulas do 3º ano do ensino médio na disciplina de biologia e avaliar estes conhecimentos com um simulado de vestibular, onde serão utilizadas questões de vestibulares anteriores para que os alunos percebam o resultado dos próprios esforço. Assim preparando-os para gerir os próprios estudos. A metodologia de sala de aula invertida permite que os/as estudantes participem mais ativamente nas aulas, uma vez que têm um conhecimento prévio do conteúdo, sendo assim uma metodologia ideal para revisão de conteúdo e práticas avaliativas como resolução de questões em sala. Através de videoaulas, quiz, mapas mentais e resumos dispostos online, os alunos se responsabilizarão pela compreensão prévia para questionar o conteúdo em sala de aula. Instigando-os a obter conhecimento antes da aula, no seu tempo individual de compreensão e fazendo com que assumam papel ativo na aprendizagem e sintam-se mais pertencentes às discussões em sala do dia seguinte. As atividades propostas neste projeto serão aplicadas em escola da rede estadual, levando conhecimento produzido no IFRR para a comunidade, promovendo a integração e atendendo as demandas da sociedade. Além de proporcionar aos alunos de Licenciatura em Ciências Biológicas a oportunidade de se engajarem em atividades que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e para o exercício da cidadania. Para tanto, a acadêmica extensionista será responsável pela disponibilização do material em textos e vídeo aulas sobre o conteúdo de genética abordado no 3º ano do ensino médio. Palavras-chave: Genética; Ensino de Ciências; Sala de aula invertida; revisão; metodologia ativa. Marilda Vinhote Bentes CBV Em execução 2025-09-15T00:00:00 2025-12-15T00:00:00 A Educação de jovens e adultos enfrenta sistemas de educação enrijecidos e alunos com deficiências de aprendizado. Quando se trata do assunto de genética, conteúdo presente na disciplina de biologia, muitos alunos relatam dificuldade de compreensão do assunto, enquanto professores relatam dificuldade em ensinar tantos termos, conceitos, lógicas e biomatemática para os alunos.As metodologias ativas são eficazes para despertar o interesse de alunos e aproveitar melhor o tempo em sala de aula. A Sala de Aula Invertida é uma metodologia utilizada em turmas de ensino superior nas graduações da área de saúde para a melhor compreensão do conteúdo de genética, mostrando-se uma metodologia adequada para jovens e adultos.O projeto “Revisão de Genética” é importante para aproximar os alunos da disciplina de biologia e descomplicar um assunto que muitas vezes deixam lacunas de conhecimento que atravessam as etapas de educação. O reforço desse tópico, considerado o mais difícil por parte de alunos que já fizeram o ensino médio, tende a desmistificar os receios que os alunos têm sobre a disciplina de biologia nesta etapa da educação.
Biologia Conectando Saberes O presente projeto de extensão tem como objetivo promover práticas educativas bilíngues (português–espanhol) voltadas ao ensino de Biologia na Educação de Jovens e Adultos (EJA), contribuindo para a democratização do conhecimento científico e para a inclusão linguística e cultural dos estudantes. Considerando que a EJA se constitui como espaço de reparação de direitos educacionais negados, o projeto buscará oferecer atividades pedagógicas que articulem saberes científicos com experiências de vida, valorizando a diversidade cultural e fortalecendo a integração latino-americana. O bilinguismo será adotado como estratégia pedagógica que, além de ampliar o acesso ao conhecimento, favorecerá a formação crítica e a preparação para o ingresso no ensino superior. A extensão universitária, nesse contexto, atuará como ponte entre a universidade e a comunidade, garantindo um processo educativo dialógico, participativo e socialmente transformador.Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Bilinguismo; Biologia; Extensão Universitária; Inclusão Educacional.  Lysne Nozenir de Lima Lira CBV Em execução 2025-09-11T00:00:00 2025-12-12T00:00:00 A escolha pela elaboração de um projeto de extensão voltado ao ensino de Biologia em formato bilíngue (português e espanhol) para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) se fundamenta em diferentes dimensões sociais, pedagógicas e científicas. Primeiramente, destaca-se a urgência em garantir equidade no acesso ao conhecimento, sobretudo em comunidades de baixa renda, onde as desigualdades históricas ainda constituem barreiras significativas à inserção no ensino superior. Segundo Almeida (2024), a educação científica pode ser compreendida como instrumento de justiça social, capaz de reduzir disparidades e criar oportunidades de transformação de vidas.Além disso, a proposta justifica-se pelo crescente número de migrantes hispano-falantes em território brasileiro, que têm buscado na EJA um espaço para a continuidade de seus estudos e para a conquista de novas oportunidades. En este sentido, como señalan Martínez y Rojas (2025), la educación bilingüe constituye una herramienta de inclusión que permite superar barreras lingüísticas y favorece la integración social de estudiantes en situación de vulnerabilidad. Assim, o ensino de Biologia em duas línguas não só atende a um público diversificado, mas também fortalece a autoestima, o senso de pertencimento e a motivação para aprender.Outro aspecto relevante é a necessidade de superar as práticas tradicionais de ensino da Biologia, muitas vezes centradas na memorização de conteúdos e desarticuladas da realidade social e cultural dos estudantes. Para Costa (2023), práticas pedagógicas contextualizadas e dialógicas possibilitam que o conhecimento científico se torne significativo e aplicável, contribuindo para a formação crítica e cidadã. Em consonância, Pérez e Sánchez (2024) destacam que la enseñanza de las ciencias en jóvenes y adultos debe orientarse hacia la resolución de problemas de la vida cotidiana, lo cual incrementa el interés y la comprensión de los contenidos.A justificativa deste projeto também encontra fundamento nas exigências dos processos seletivos para ingresso em universidades, como os vestibulares. É notório que os conteúdos de Biologia constituem parte essencial dessas avaliações, abrangendo áreas como citologia, genética, ecologia, fisiologia humana e biologia molecular. Contudo, muitos estudantes da EJA enfrentam dificuldades em acompanhar esses conteúdos devido a lacunas educacionais acumuladas. Nesse sentido, Silva e Barros (2025) ressaltam que programas de extensão que articulam preparação para exames e inclusão social ampliam as chances de acesso ao ensino superior e contribuem para a democratização da ciência.No âmbito social, este projeto se justifica como um espaço de resistência e empoderamento. A educação, conforme apontam Rodrigues (2023) e Gómez (2024), deve ser compreendida como direito humano fundamental e, ao mesmo tempo, como prática libertadora, capaz de transformar realidades individuais e coletivas. Assim, o ensino de Biologia em formato bilíngue transcende o objetivo de preparação para vestibulares, pois também promove a valorização da diversidade cultural, o fortalecimento da cidadania e a construção de sujeitos críticos e participativos.Portanto, o projeto de extensão proposto responde a três grandes necessidades: a) ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior para jovens e adultos de baixa renda; b) integrar migrantes hispano-falantes em práticas pedagógicas inclusivas e significativas; c) fortalecer a formação científica crítica e contextualizada em Biologia, contribuindo tanto para o êxito acadêmico quanto para o exercício da cidadania.
Práticas Interativas em Biologia para a Educação de Jovens e Adultos: Ecologia, Reinos e Evolução O projeto de extensão busca promover práticas pedagógicas interativas para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Estadual Militarizada Presidente Tancredo Neves, nas três séries do Ensino Médio. As ações estão voltadas para o ensino de conteúdos de Biologia, abordando Ecologia, Reinos e Evolução. Serão desenvolvidas atividades teóricas e práticas, incluindo a ação especial “Análise da Morfologia Floral”, realizada no ginásio poliesportivo do IFRR – Campus Boa Vista, com dissecação, observação e análise de flores. A iniciativa articula ensino e extensão, promovendo a aprendizagem significativa, a inclusão e a valorização do saber científico na vida cotidiana dos estudantes. Fred Farias Cavalcante CBV Em execução 2025-09-11T00:00:00 2025-12-11T00:00:00 A Educação de Jovens e Adultos representa uma oportunidade de inclusão educacional e social para sujeitos que não tiveram acesso ou permanência no ensino regular. A Biologia, enquanto ciência que estuda a vida, apresenta conteúdos que podem contribuir para a compreensão do mundo natural, para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e para o fortalecimento da cidadania. Contudo, o ensino desses conteúdos muitas vezes é limitado a abordagens teóricas, sem vivências práticas que favoreçam a aprendizagem significativa. Nesse sentido, o projeto justifica-se pela necessidade de integrar teoria e prática, proporcionando aos estudantes experiências investigativas e dinâmicas que os aproximem do conhecimento científico, com ênfase em metodologias ativas e contextos interativos de aprendizagem.
Práticas Pedagógicas Interativas para o Ensino de Biologia na Educação de Jovens e Adultos O projeto de extensão busca promover práticas pedagógicas interativas para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Maria Sonia de Brito, nas três séries do Ensino Médio. As ações estão voltadas para o ensino de conteúdos de Biologia, abordando Ecologia, Reinos e Evolução. Serão desenvolvidas atividades teóricas e práticas, incluindo a ação especial “Análise da Morfologia Floral”, realizada no ginásio poliesportivo do IFRR – Campus Boa Vista, com dissecação, observação e análise de flores. A iniciativa articula ensino e extensão, promovendo a aprendizagem significativa, a inclusão e a valorização do saber científico na vida cotidiana dos estudantes. Fred Farias Cavalcante CBV Em execução 2025-09-11T00:00:00 2025-12-11T00:00:00 A Educação de Jovens e Adultos representa uma oportunidade de inclusão educacional e social para sujeitos que não tiveram acesso ou permanência no ensino regular. A Biologia, enquanto ciência que estuda a vida, apresenta conteúdos que podem contribuir para a compreensão do mundo natural, para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e para o fortalecimento da cidadania. Contudo, o ensino desses conteúdos muitas vezes é limitado a abordagens teóricas, sem vivências práticas que favoreçam a aprendizagem significativa. Nesse sentido, o projeto justifica-se pela necessidade de integrar teoria e prática, proporcionando aos estudantes experiências investigativas e dinâmicas que os aproximem do conhecimento científico, com ênfase em metodologias ativas e contextos interativos de aprendizagem.
A Biologia da Vida Real no Processo de Ensino-Aprendizagem da EJA O presente projeto de extensão busca promover a aprendizagem significativa em Biologia com foco em estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Médio, por meio de aulas práticas, atividades lúdicas, experimentos e metodologias participativas. A proposta fundamenta-se na necessidade de estabelecer relações entre os conhecimentos científicos e o cotidiano dos discentes, de modo a favorecer a compreensão, a aplicabilidade prática e a valorização da ciência no contexto escolar e ao aproximar a Biologia das vivências diárias, pretende-se fomentar o interesse pela disciplina, bem como estimular o protagonismo dos alunos no processo de construção do conhecimento. As ações propostas ao longo do projeto convergem para um momento final de socialização dos saberes. Nesse sentido, a culminância será uma mostra científica que será realizada no final do projeto, em que os alunos apresentarão os resultados das atividades, experimentos e produções, estimulando a autonomia e o envolvimento com a comunidade escolar. Assim, o projeto assume caráter extensionista ao articular ensino, pesquisa e extensão, destacando a relevância da ciência como instrumento de transformação social e da valorização da educação.Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Ensino de Ciências; Aprendizagem significativa; Mostra científica. Lysne Nozenir de Lima Lira CBV Em execução 2025-09-11T00:00:00 2025-12-11T00:00:00 A Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Art. 37 da LDBEN (Lei nº 9.394/96), é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. Este projeto tem como objetivo aproximar os conteúdos teóricos da realidade dos estudantes, para que os saberes que já possuem sejam valorizados e utilizados para construir novas aprendizagens de forma significativa. Como afirmam Bertini e Oliveira (2024), “O ensino de Biologia na EJA deve ser contextualizado, integrando teoria e prática, para promover uma aprendizagem significativa”. Essa perspectiva reforça a importância de metodologias que considerem a realidade dos alunos e com isso incentivar a participação ativa no processo educativo.Assim, o projeto se justifica pela necessidade de trazer um ensino mais próximo e de forma atrativa, utilizando recursos acessíveis, experimentos simples e atividades práticas que dialoguem com a realidade dos estudantes. Espera-se também, não apenas facilitar a compreensão dos conteúdos de Biologia, mas também despertar o interesse pela ciência.
Biologia Viva: Descobrindo a Ciência com Experimentos e Reforço Escolar O projeto Biologia Viva tem como propósito enriquecer o processo de ensino-aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos (EJA) por meio da produção de materiais pedagógicos, da realização de experimentos de baixo custo e da oferta de aulas de reforço contextualizadas conforme os conteúdos do bimestre em andamento. Para os conteúdos, será escolhida uma dessas alternativas, de modo a ampliar e consolidar os conhecimentos dos discentes. A iniciativa busca tornar o conteúdo ministrado em sala mais significativo, proporcionando ao estudante experiências práticas e motivadoras, além de fortalecer a relação entre teoria e prática. O projeto ainda prevê a utilização de recursos do Instituto Federal de Roraima - IFRR, potencializando o acesso dos alunos a ferramentas didáticas de qualidade. Marilda Vinhote Bentes CBV Em execução 2025-09-11T00:00:00 2025-12-11T00:00:00 Muitos estudantes enfrentam dificuldades em compreender conteúdos de biologia somente pela exposição oral ou leitura. A falta de recursos didáticos atrativos pode tornar o aprendizado abstrato e desmotivador. Nesse sentido, a criação de materiais pedagógicos simples, o uso de experimentos de baixo custo e a oferta de aulas de reforço permitem aproximar a ciência da realidade do aluno, despertando o interesse pelo conhecimento científico. Além disso, o projeto valoriza a democratização do saber ao explorar os recursos disponíveis no IFRR, tornando-os acessíveis ao público atendido.
IF Comunidade 2025: Saberes e Práticas O IF Comunidade é um programa de extensão institucional do Instituto Federal de Roraima (IFRR), regulamentado pela Resolução CONSUP/IFRR nº 776, de 8 de fevereiro de 2024, que tem como finalidade promover a integração entre a instituição e a sociedade. O projeto consiste na oferta de serviços e atividades relacionados aos diversos cursos ofertados pelos campi do IFRR, abrangendo áreas como educação, cultura, saúde, esporte, tecnologia e cidadania.A iniciativa conta com a participação de servidores, estudantes e parceiros institucionais, buscando ampliar o alcance das ações de extensão e fortalecer os laços com a comunidade local. Espera-se, com isso, contribuir para a democratização do acesso ao conhecimento, a valorização das identidades regionais e o desenvolvimento social e educacional de Roraima. Anna Lucia Nascimento da Silva CBV Em execução 2025-08-14T00:00:00 2025-11-14T00:00:00 O IF Comunidade justifica-se pela necessidade de aproximar o Instituto Federal de Roraima (IFRR) da sociedade, tornando o conhecimento produzido em seus campi acessível e aplicável ao cotidiano da população. Como instituição pública de ensino, pesquisa e extensão, o IFRR tem o compromisso social de promover a democratização do saber, estimular a formação cidadã e contribuir para o desenvolvimento local e regional.Nesse sentido, o programa possibilita a oferta de serviços, oficinas, atendimentos e atividades educativas, culturais e esportivas que dialogam diretamente com as demandas da comunidade. Além de fortalecer os vínculos institucionais, o IF Comunidade promove a integração entre estudantes, servidores e parceiros externos, consolidando-se como espaço de troca de saberes e práticas sociais.
Natação: iniciação e aperfeiçoamento para alunos do IFRR. A prática de atividades físicas geralmente está relacionada à boas práticas em saúde, assim como as atividades esportivas e demais exercícios físicos orientados. Sabe-se a importância de um estilo de vida ativo para pessoas de todas as idades e condições, porém apesar de todas as evidências científicas acumuladas, um grande número de pessoas ainda parece desinformada ou desinteressada dos efeitos a curto, médio e longo prazo da inatividade física regular, de uma nutrição equilibrada e de outros comportamentos relacionados à saúde, afirma Nahas (2017, p.9). Pretende-se desenvolver com este projeto, o gosto por um estilo de vida ativo, a partir da prática de exercícios físicos orientados da modalidade esportiva Natação, contribuindo para minimizar os índices de sedentarismo e problemas de saúde de ordem física e mental, entre os participantes do projeto. Os participantes, alunos do CBVZO e CBV (a partir de 14 anos), realizarão práticas da modalidade de natação, em nível de aprendizagem ou aperfeiçoamento, duas vezes por semana, com foco em melhoria dos componentes da aptidão física relacionada à saúde. Ainda, promove-se maior integração entre a comunidade escolar interna, o que contribui para que o IFRR continue a desenvolver meios de permanência e êxito dos seus alunos. Gisela Hahn Rosseti CBVZO Em execução 2025-03-11T00:00:00 2025-12-10T00:00:00 Sabe-se que a prática de atividade física regular, a melhoria da aptidão física relacionada à saúde, a escolha por uma melhor alimentação são hábitos que contribuem para a prevenção de doenças, para a diminuição e controle do estresse e da ansiedade, bem como para doenças mentais e condições metabólicas e físicas de risco à saúde, e para manutenção do peso corporal saudável. Nahas (2017, p.7), ressalta a necessidade de valorização crescente de práticas baseadas em evidências em todas as áreas da saúde, incluindo a promoção de estilos de vida ativos. Ele diz que há um longo caminho a percorrer até que se compreenda melhor a complexidade do processo de mudança de comportamento e como reduzir barreiras e aumentar as chances de pessoas, em todas as condições, escolherem um lazer mais ativo e uma vida mais saudável. Informar e orientar sobre atividade física, aptidão física e saúde, princípios para uma alimentação saudável, formas de prevenção de doenças, função das atividades físicas no controle do estresse, ansiedade, condições emocionais e manutenção do peso corporal saudável, é essencial, incentivando para as práticas de exercícios físicos regulares.
Sistema hidropônico para cultivo de alface na agricultura familiar: desenvolvimento e implementação. O projeto visa construir um sistema de hidroponia de baixo custo e fácil manutenção para o cultivo de alface, destinado à agricultura familiar do sul do estado de Roraima. O objetivo é promover a segurança alimentar e nutricional, além de gerar renda para as famílias beneficiadas.O projeto será desenvolvido na estufa experimental do instituto federal de educação, ciência e tecnologia de Roraima – Campus Novo Paraíso, utilizando material de baixo custo como bomba de máquina de lavar, canos, madeiras e tambor de 40L. Serão realizados oficinas e treinamentos para a capacitação de membros da comunidade externa a utilizar o sistema hidropônico e cultivar alface de maneira eficiente.O projeto também incluirá o acompanhamento da avaliação contínua da produtividade, qualidade dos produtos e satisfação dos beneficiados. Os resultados esperados incluem a troca de informação e conhecimento com o público externo e interno, garantir a segurança alimentar e nutricional das pessoas que adotarem esse método de cultivo, abrir ideias para a geração de renda e realizar a capacitação da comunidade externa.Além disso o projeto visa promover a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, utilizando práticas de cultivo que minimizem os impactos ambientais e promovam a conservação dos recursos naturais. Marcello Henryque Costa de Souza CNP Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-12-05T00:00:00 O Brasil vem aumentando gradativamente sua participação no cultivo de olerícolas, em contrapartida, segundo o censo agropecuário 2017 (IBGE), o norte do país contribui apenas com 9,7% da produção nacional, trazendo necessidade de aumentar e expandir essa produção. Segundo Porto et al. (2020), no sul do estado de Roraima, essa atividade é realizada na maioria das vezes pelas mãos de obra da agricultura familiar. Atualmente é notório como os brasileiros estão buscando hábitos alimentícios mais saudáveis, tanto pela questão de saúde e pela estética, consequentemente, aumentando o consumo de folhosas. Com isso, surge uma alta demanda de procura, mas a produção não é suficiente para suprir as necessidades do mercado. Essa demanda alavanca a necessidade de aumentar os campos de cultivo destinados a essa variedade, principalmente respeitando o meio ambiente e biodiversidade regional.A hidroponia é uma técnica de cultivo que pode ser adaptada para pequenas áreas e condições climáticas adversas, tornando-a uma opção viável para a agricultura familiar. Além disso, o cultivo de alface é uma boa opção para iniciantes, pois é uma cultura de ciclo curto e possui um manejo mais simples. O projeto justifica-se pela necessidade de promover a segurança alimentar e nutricional, levar o conhecimento sobre técnicas de cultivo mais tecnológicas, além de trazer novas ideias sobre geração de renda.
Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis-RR  O projeto de extensão “Tempo de Cuidar: atividades lúdicas para idosos do CRAS, em Rorainópolis - RR” visa promover o envelhecimento saudável de idosos em situação de vulnerabilidade social, atendidos pelo CRAS de Rorainópolis, por meio de atividades lúdicas que estimulem a cognição, a socialização e o bem-estar emocional. Com duração de 3 meses, a partir do dia 1º de setembro a 21 de novembro, o projeto será conduzido por uma bolsista do IFRR, com apoio de voluntários e de docentes. A metodologia é participativa e inclusiva, buscando valorizar o saber, a experiência e a autonomia dos idosos atendidos pelo CRAS, em Rorainópolis-RR. As atividades incluem rodas de conversa, dinâmicas de grupo com jogos adaptados ( em tamanho maior) como o de memória, bingo, pintura, oficinas de artesanato e jardinagem, além de atividades culturais como contação de histórias, música e cinema. O projeto é articulado com os princípios da ODS 3, dessa forma, assegura uma vida saudável e promove o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida do idoso, alinhando-se às diretrizes das políticas públicas voltadas ao envelhecimento ativo, à inclusão social e ao respeito à dignidade da pessoa idosa.  A experiência será compartilhada por meio de eventos institucionais e publicações em redes sociais do campus, contribuindo tanto com a comunidade quanto com a formação acadêmica dos envolvidos.  Claudina Miranda e Silva CNP Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00  O envelhecimento populacional é uma realidade crescente no Brasil e no mundo, exigindo ações efetivas que garantam qualidade de vida, inclusão social e promoção da saúde para os idosos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022), mais de 15% da população brasileira tem 60 anos ou mais, o que reforça a urgência de políticas e projetos voltados a essa faixa etária. No contexto da Assistência Social, especialmente por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), torna-se fundamental desenvolver iniciativas que respondam às necessidades emocionais, cognitivas e sociais, pois a população idosa, particularmente quando em situação de vulnerabilidade, enfrenta desafios como as limitações no acesso a atividades que estimulem o bem-estar físico e mental.Este projeto surge como resposta a essa realidade, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para expressão, aprendizado e convivência, por meio de uma oficina de jardinagem que visa proporcionar aos participantes o cultivo de hortaliças que podem ajudar na subsistência familiar ou até mesmo contribuir como renda extra e uma oficina de artesanato onde os idosos irão pintar ecobags que serão usadas no dia de receber as hortaliças que o CRAS distribui, visando diminuir o uso de sacolas plásticas, além de  jogos adaptados (conforme as necessidades dos idosos), rodas de conversa, música e outras atividades interativas, o projeto visa proporcionar momentos de lazer com propósito educativo e terapêutico, promovendo saúde emocional e integração comunitária. As atividades lúdicas surgem como importantes ferramentas para a promoção da saúde integral do idoso, contribuindo para a efetivação do envelhecimento ativo, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde- OMS. A ludicidade, nesse sentido, promove benefícios diversos, como o estímulo à memória, ao raciocínio lógico, à coordenação motora e, principalmente, ao fortalecimento dos vínculos sociais e da autoestima.Estudos mostram que a utilização de estratégias lúdicas em grupos de idosos favorece a aprendizagem significativa e a interação social. Cyrino et al. (2013) destacam que essas práticas “propiciam um ambiente motivador e acolhedor, facilitando a expressão de sentimentos e o compartilhamento de experiências de vida”. Além disso, as atividades lúdicas ajudam a minimizar sentimentos comuns na terceira idade, como a solidão e o isolamento social.Alinhado às diretrizes da ODS 3, o projeto visa atuar diretamente em grupos vulneráveis, favorecendo a saúde funcional e mental da pessoa idosa, promovendo assim o bem-estar desse grupo social.Os principais beneficiários são os idosos 60+ acompanhados pelo CRAS de Rorainópolis, parceiro essencial na mobilização dos participantes. A proposta também traz impactos acadêmicos relevantes, promovendo a vivência extensionista da bolsista, fortalecendo o compromisso social do IFRR e integrando teoria e prática de forma transformadora. A estrutura do projeto, baseada em oficinas e encontros regulares, é viável tanto do ponto de vista logístico quanto pedagógico. 
“Ydai dinhaiti'unii”: fortalecer a educação ambiental e a biodiversidade a partir de um viveiro na Comunidade Indígena Mangueira Os viveiros são locais onde mudas de plantas são produzidas em quantidade necessária e com boa qualidade. São locais que podem contribuir com a reprodução de seres vivos que contribuem para a manutenção dos ecossistemas e dos serviços ecossistêmicos, desta forma desempenhando diversas funções necessárias ao meio ambiente. O projeto “ydai dinhaiti'unii”, que traduzido da língua indígena Wapichana para a língua portuguesa quer dizer “sementes para o futuro” tem como objetivo principal fortalecer as ações desenvolvidas no viveiro de espécies florestais da Comunidade Indígena Mangueira. A referida comunidade faz parte da Terra Indígena Araçá, situada no município de Amajari e apresenta um viveiro que está sendo reativado pelos moradores para a produção de mudas de espécies nativas para reflorestamento de áreas degradadas. A comunidade foi sede para o primeiro curso FIC de Identificador Florestal no Brasil, ofertado pelo IFRR Campus Amajari em 2023 e finalizado em 2024, através do Programa Bioeconomia e está continuando as ações relacionadas ao curso. As sementes coletadas serão plantadas em sacos plásticos próprios para a produção de mudas, com terra preparada. Adicionalmente às ações de plantio e coletas de sementes serão realizadas oficinas para as crianças da Escola Estadual Indígena Tobias Barreto, com temas como impactos ambientais, mudanças climáticas e biodiversidade, com o objetivo de contribuir com a educação ambiental dos jovens estudantes. Além disso, o projeto tem como objetivo contribuir com a formação acadêmica e extensionista de uma estudante do curso Técnico em Agropecuária. Como resultados, espera-se contribuir com a Comunidade Indígena Mangueira na produção de mudas do viveiro e promover a sensibilização da importância do meio ambiente junto às crianças. Leidiana Lima dos Santos CAM Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00 A iniciativa de elaborar o projeto partiu da demanda de apoio para ações de educação ambiental e na reestruturação do viveiro para o cultivo espécies nativas. A comunidade foi a primeira do Brasil a receber o FIC de Identificador Florestal (Bioeconomia/Pronatec - 2024), que foi promovido pelo IFRR pelo Programa Bioeconomia, com conclusão em 2024. Desta forma, a proposta constitui uma continuidade de ações em benefício da comunidade indígena.Adicionalmente, a proposta é uma continuidade dos projetos que estão em andamento pela coordenadora em outras frentes (PIBIC/CNPq, colaboração com a UFRR em grupo de pesquisa), que tem como objetivo o combate à impercepção botânica no contexto da educação, levantamento da Biodiversidade brasileira e formação de recursos humanos na área de Biodiversidade Botânica de Roraima. A estudante bolsista terá a oportunidade de praticar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e de praticar o conhecimento trabalhado durante o curso Técnico em Agropecuária.Os viveiros são locais onde as mudas são produzidas. As mudas consistem em plantas jovens, em fase inicial de desenvolvimento, que são cultivadas para serem transplantadas para um local mais adequado, que, no caso deste projeto, serão replantadas em áreas degradadas. Os viveiros são também recursos didáticos importantes, pois propiciam o reconhecimento dos componentes vistos em sala de aula. De forma mais ampla e no campo da Botânica/Ecologia, propiciam o reconhecimento da flora de uma região, bem como os ecossistemas característicos, uma vez que o estudante, ao participar da observação in situ de plantas, tem o contato direto com o ambiente, confrontando a prática com a teoria, além de estimular a curiosidade e aguçar o conhecimento científico, compreendendo e fixando caracteres importantes dos grupos vegetais. Acreditamos que, com a revitalização e reativação do viveiro para a produção de mudas de espécies nativas na comunidade indígena Mangueira iremos contribuir para a sensibilização por parte dos estudantes e da comunidade em geral sobre a importância do meio ambiente, bem como disponibilizar mudas para o plantio em áreas degradadas.O projeto aborda cinco dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) : 3 – saúde e bem-estar; 4 – educação de qualidade; 11 – cidades e comunidades sustentáveis; 13 – ação contra a mudança global do clima e 15 – vida terrestre. Os ODS são as metas da ONU (Organização das Nações Unidas) para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. 
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 1º de setembro a 21 de novembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. Cristiane Pereira de Oliveira CBV Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00  Receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um filho ou familiar provoca nas famílias um processo profundo de reorganização emocional e prática frente à nova realidade. Essa vivência é marcada por sentimentos intensos de angústia, medo, negação, aceitação e esperança — características de um processo que se assemelha ao luto. O projeto "AUTISMO – Grupo de apoio: cuidando de quem cuida" surgiu da escuta sensível aos relatos compartilhados em um grupo de WhatsApp de pais e familiares de pessoas com TEA, que, diante de dúvidas, carências de orientação e dificuldades no acesso a profissionais especializados, buscaram acolhimento e apoio mútuo.Frente à ausência de espaços estruturados para acolher e orientar cuidadores após o diagnóstico, muitas famílias enfrentam situações de desamparo, sem informações técnicas sobre os tratamentos disponíveis ou diretrizes para lidar com o cotidiano. Nesse contexto, o projeto tem como objetivo geral promover o apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, oferecendo um espaço de escuta, troca de experiências e disseminação de informações, de forma a contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida dessas famílias. Simultaneamente, serão ofertadas atividades de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais para crianças e adolescentes com TEA, filhos ou dependentes dos participantes do grupo.O projeto parte do reconhecimento de que os cuidadores de pessoas com autismo frequentemente enfrentam sobrecarga física, emocional e psicológica, o que compromete não apenas sua saúde mental, mas também a qualidade do cuidado ofertado aos autistas. Famílias adoecidas e desamparadas enfrentam dificuldades cotidianas para lidar com as exigências do cuidado, o que evidencia a necessidade de intervenções psicossociais planejadas, contínuas e realizadas por profissionais qualificados.A implementação do projeto contribuirá para modificar essa realidade ao criar um ambiente de acolhimento e apoio mútuo, onde os cuidadores possam compartilhar estratégias de enfrentamento, acessar informações sobre o TEA e participar de atividades terapêuticas voltadas ao seu bem-estar. Os beneficiários diretos serão os cuidadores, que terão apoio emocional e técnico, e os beneficiários indiretos serão as próprias pessoas com TEA, que se beneficiarão de um ambiente familiar mais equilibrado e acolhedor.A relevância do projeto para a sociedade está em sua capacidade de promover saúde mental, combater o capacitismo e a exclusão social, e sensibilizar a população quanto às especificidades do autismo. Além disso, atua na prevenção de transtornos mentais associados à sobrecarga de cuidar, reforçando a importância da construção de redes de apoio e inclusão social.Neste cenário, destaca-se a participação da aluna bolsista do curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas, cuja formação se alinha diretamente à proposta do projeto. O curso oferece uma base sólida em ciências da vida, saúde e educação, e a inserção da estudante em ações extensionistas como esta potencializa sua formação ao articular conhecimento científico, sensibilidade social e compromisso com a inclusão. Ao atuar diretamente com famílias e pessoas com autismo, a bolsista terá a oportunidade de compreender, na prática, as múltiplas dimensões do cuidado, ampliando sua visão sobre a relação entre ciência, sociedade e saúde integral.A vivência extensionista contribuirá para o fortalecimento da formação docente da bolsista, especialmente no que diz respeito à atuação em contextos diversos e inclusivos. Ao participar de rodas de conversa, oficinas e atividades de educação em saúde, ela será incentivada a aplicar seus conhecimentos biológicos em situações reais, desenvolvendo habilidades comunicativas, empáticas e interdisciplinares que são fundamentais para a prática docente na Educação Básica. A participação do estudante voluntário do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O voluntário tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois responde a uma demanda urgente da comunidade por acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. As ações planejadas buscam promover a inclusão, fortalecer vínculos familiares e sociais, reduzir o isolamento de pais e cuidadores e construir uma rede de apoio solidária e eficaz. Trata-se de uma iniciativa que transforma realidades e promove a valorização da neurodiversidade.A viabilidade do projeto está garantida pela articulação com profissionais das áreas de saúde, psicologia e assistência social, além de parcerias com instituições que atuam no atendimento a pessoas com autismo. Essas colaborações serão essenciais para a oferta de atividades com potencial terapêutico e educativo para os participantes.Dessa forma, o projeto se configura como uma ação de grande relevância para o fortalecimento do cuidado e da inclusão de pessoas com autismo e suas famílias, promovendo conhecimento, empatia e transformação social, além de contribuir diretamente para a formação de uma futura bióloga-educadora comprometida com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.    
CAM Dance O Projeto de Extensão "CAM Dance" surgiu a partir de um contexto de sedentarismo, estresse e ansiedade vivenciados diariamente pelas pessoas em geral. Nesse sentido, é necessário a busca de meios que aliviassem essas tensões e que ao mesmo tempo favorecessem ao equilíbrio entre "mente e corpo". Além disso, sabe-se também que o Município de Amajari não oferece muitas opções de atividades físicas, sendo fundamental iniciativas que promovam essas ações. Dessa maneira, a proposta deste projeto é trabalhar com a saúde física e mental a partir de exercícios aeróbicos que envolvam ritmos latinos (zumba), levando ao alívio do estresse diário, melhorando o condicionamento físico, além de promover a interação humana. O Projeto "CAM Dance" é desenvolvido para a comunidade externa, e neste caso, para os munícipes de Amajari-RR, que participarão das atividades de zumba semanalmente, de forma presencial, na sede Vila Brasil. Ressalta-se que este Projeto já foi executado em 6 (seis) edições do Programa Institucional de Bolsa Acadêmica de Extensão (2018, 2019, 2021, 2022, 2023 e 2024), e obteve aceitação e sucesso em suas edições, recebendo inclusive convites para participações em eventos do Município; ademais, alguns participantes da comunidade externa e alunos optaram por profissionalizar-se na área a partir do aprendizado desenvolvido neste Projeto, evidenciando que este projeto não somente beneficiou a saúde do corpo, mas também despertou e auxiliou na promoção de uma carreira profissional. Ana Maria Alves de Souza CAM Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00 O Projeto "CAM Dance" vem com a proposta de trabalhar o condicionamento físico e mental a partir de exercícios aeróbicos por meio de ritmos latinos. Percebe-se que no dia a dia, e agora com o contexto pós-pandêmico, o cansaço mental advindo de uma rotina de estudo, de trabalho, de preocupações e responsabilidades, levam ao estresse constante.  Nesse sentido, é necessário que se busque meios para aliviar essas tensões e que ao mesmo tempo esses meios possam favorecer ao equilíbrio entre "mente e corpo", levando à qualidade de vida. Além disso, os exercícios aeróbicos aliados a ritmos latinos permitem que se pratique atividade física de forma dinâmica e com interatividade entre os participantes, retirando, assim, o rótulo de que atividade física é uma atividade monótona. Em outro aspecto, nota-se que no Município de Amajari há poucas iniciativas para a prática de exercício físico, pois algumas iniciativas são pontuais em relação a eventos esportivos e/ou competições. Diante disso, são necessárias ações contínuas e/ou frequentes para promover uma rotina semanal ao munícipe amajariense, que consequentemente, o faça sentir um melhoramento físico, enxergando o benefício que a atividade física traz ao seu corpo. Portanto, o Projeto "CAM Dance" é uma iniciativa necessária para os munícipes de Amajari, pois é fato que os exercícios aeróbicos auxiliam, entre outras questões, na redução de doenças cardiorespiratórias, leva à queima de gordura, ajuda no ganho de massa muscular, fortalece a imunidade e melhora o humor. Menciona-se ainda que no objetivo 3 da ODS 2030 busca-se assegurar uma vida saudável, além de promover o bem-estar para todos em qualquer idade. Logo, este Projeto representa uma ação social necessária ao contexto atual, demonstrando que é fundamental e possível ter qualidade de vida de maneira prazerosa. 
Conhecer a Planta para Produzir com Sustentabilidade: Oficinas para Agricultores Familiares de Bonfim-RR" Este projeto de extensão tem como objetivo promover a capacitação de agricultores familiares , do município de Bonfim-RR, por meio da realização de oficinas teórico-práticas  realizadas no IFRR campus Bonfim sobre fisiologia vegetal e práticas agrícolas sustentáveis. O projeto visa contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar na região, incentivando a adoção de técnicas como adubação verde, fixação biológica de nitrogênio e plantio direto. Além de ampliar os conhecimentos técnicos dos participantes, espera-se estimular a sustentabilidade ambiental e o aumento da produtividade agrícola de forma ecologicamente equilibrada e socialmente justa.  Natalia Trajano de Oliveira Melville CAB Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00       A agricultura familiar é responsável por significativa parcela da produção de alimentos no Brasil e cumpre um papel fundamental na segurança alimentar e no desenvolvimento rural. No entanto, os agricultores familiares frequentemente enfrentam desafios relacionados ao acesso à informação, à capacitação técnica e ao uso de tecnologias sustentáveis.     Compreender como as plantas funcionam, como crescem, se reproduzem, absorvem água e nutrientes, permite que o agricultor adote práticas mais adequadas ao ambiente local e aumente a eficiência de produção. O uso de sementes de boa qualidade, aliadas a técnicas corretas de propagação, influencia diretamente na produtividade e na saúde das plantas.     Nesse contexto, a extensão rural cumpre um papel essencial como ponte entre o conhecimento técnico-científico e os saberes tradicionais, promovendo a formação continuada dos agricultores. Este projeto busca contribuir com essa missão, articulando teoria e prática em oficinas adaptadas à realidade local do município de Bonfim-RR.
História de Roraima para vestibulares e concursos públicos Com o objetivo de atender o desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU que visa garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes, este projeto irá realizar aulas de História de Roraima no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza para estudantes locais, migrantes, moradores de comunidades indígenas e da Vila Brasil, sede do município de Amajari. Os assuntos abordados irão ser conciliados com as formações sociais, econômicas, culturais e geopolíticas de Roraima a partir da presença dos povos indígenas na região antes da colonização europeia até os dias atuais, sempre relacionando com a História da Amazônia, História do Brasil e História Geral e conciliando a história do cotidiano de cada indivíduo como forma de incentivar uma leitura crítica e ativa como forma de auxilia-los em provas de vestibulares de universidades  e demais concursos públicos no estado de Roraima.  Jose Victor Dornelles Mattioni CAM Em execução 2025-09-01T00:00:00 2025-11-21T00:00:00 Presente em vestibulares, concursos públicos e temas de redação em Roraima e nos demais estados do Brasil, os estudos sobre a História de Roraima devem ser cada vez mais incentivados nas escolas e a toda comunidade, sabendo que isso irá estimular um conhecimento mais crítico da nossa sociedade, valorizando as identidades e diversidades culturais que estão presentes no estado.Por este motivo, nós pretendemos realizar aulas para comunidade no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza, localizado no município de Amajari para estudantes, indígenas, migrantes e moradores locais, por meio de ações expositivas e a resoluções de exercícios com questões, que tenham o interesse em conhecer a História de Roraima e estudar para as provas de vestibular de universidades públicas no estado que possuem no quadro de assuntos a História de Roraima, conforme nós podemos identificar nos editais dos vestibulares indígenas, seriados e integral da Universidade Federal de Roraima:"1.2 História de Roraima: a conquista do Vale do Rio Branco, a criação do Território Federal do Rio Branco, a criação do Estado de Roraima, a pecuária, o garimpo, a migração, características econômicas, sociais e políticas da atualidade 1.3 Povos indígenas de Roraima - grupos étnicos, história da luta e conquista do direito à terra (RORAIMA, 2024, p.28)".Além disso, nós identificamos no último edital de concurso público para a Polícia Militar do Estado de Roraima:"HISTÓRIA DE RORAIMA: A ocupação territorial de Roraima; Interesses estrangeiros na região; A presença portuguesa; A vida na região no século XIX; Roraima no século XX; A delimitação das fronteiras; A criação do Território Federal; Os fluxos migratórios; A criação do Estado e dos seus municípios; Patrimônios históricos de Roraima; Pontos Turísticos; Reservas indígenas; Governadores do Território Federal de Roraima; Governadores do Estado de Roraima (RORAIMA, 2018, p.31)".Além disso, quando nós estamos estudando sobre a História de Roraima, é possível realizar a interdisciplinaridade com outros componentes curriculares, como língua portuguesa, geografia, uma vez que diversas questões ou temas de redação apresentam fontes históricas do estado. O ato de trabalhar o componente curricular História de Roraima por meio da História do Cotidiano com os estudantes é uma estratégia de ensino para incentiva-los a compreender as realidade no município de Amajari e no estado de Roraima são consequências dos atos que ocorreram ao longo da História da humanidade, como as migrações, por exemplo.De acordo com o Documento Curricular do Estado de Roraima etapa ensino médio (2021), destaca as formações sociais do estado de Roraima: "Em relação ao estado de Roraima, pode-se dizer que apesar de partilhar semelhanças com outras áreas do país, em especial com a região amazônica, possui particularidades sociais, ambientais, econômicas e culturais que constroem um cenário de temporalidades e espacialidades específicas. Desde o início do seu processo de colonização, que começa a se efetivar a partir de 1778, com a construção do Forte São Joaquim do Rio Branco, Roraima sofreu diversas transformações territoriais. Essas mudanças ocorreram a partir da atuação de múltiplos agentes sociais, dentre eles indígenas, colonos, garimpeiros, militares e imigrantes, que acabaram por construir uma pluralidade territorial expressa na diversidade (RORAIMA, 2021, p.22, grifos nossos)".
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 27 de maio a 23 de dezembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. Cristiane Pereira de Oliveira CBV Em execução 2025-05-27T00:00:00 2025-12-23T00:00:00 A epidemiologia deste transtorno mostra que no Brasil, em uma pesquisa recente, a margem de acometimento pelo autismo é de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes (PEREIRA et al, 2021).Ao receber o diagnóstico de uma criança com TEA provoca nos familiares um ajustamento e reorganização nos papéis e situações de vida frente à nova realidade, a qual oscila em momentos de angústia, aceitação, rejeição e esperança, fase conhecida como processo do luto. Portanto, o projeto surgiu a partir de um grupo de whatsApp de pais e familiares que compartilham estes sentimentos durante a descoberta e na procura por profissionais que atendam as especialidades sugeridas pelo médico.Diante da realidade desafiadora que é receber o diagnóstico de um filho com TEA, muitas famílias não encontram espaços de acolhimento, escuta e orientações sobre o que fazer depois do diagnóstico, ficam angustiadas, sem informações técnicas sobre onde encontrar tratamento e terapias, em estado de desamparo. Nesse sentido o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida, tem como objetivo principal promover o acolhimento, apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, a fim de proporcionar um espaço de troca de experiências, informações e orientações que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida desses familiares. Concomitantemente, ofertar espaços de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais às crianças e adolescentes autistas, filhos ou dependentes das famílias assistidas pelo projeto. O cerne desta proposta é o entendimento de que famílias de autistas apresentam sobrecarga mental, estresse e desafios de convivência diárias em níveis bastante elevados, comprometendo a saúde mental e a qualidade de vida de todos os membros da família, inclusive dos autistas, pois cuidadores estressados e adoecidos não conseguem desempenhar as funções de cuidado de forma eficaz. Com isso, a sobrecarga emocional, física e psicológica enfrentada por estes cuidadores, precisa ser manejada em espaços adequados, com ajuda profissional qualificada, pois muitos destes pais se veem sozinhos e desamparados diante dos desafios diários que envolvem o cuidado e acompanhamento de seus familiares, justificando assim, a implementação deste projeto, de vital importância e relevância em cuidados psicossociais deste público. A realização do projeto modificará essa situação ao proporcionar um espaço de acolhimento e apoio mútuo para os cuidadores, possibilitando a troca de experiências e estratégias de enfrentamento, o acesso a informações e orientações sobre o autismo e seus cuidados, bem como o desenvolvimento de atividades terapêuticas e de cuidado pessoal para promover o bem-estar e qualidade de vida dessas famílias.Os beneficiários diretos do projeto são os cuidadores de pessoas com autismo, que terão acesso a um espaço de acolhimento e suporte emocional, além de informações e orientações importantes para o cuidado de seus familiares. Já os beneficiários indiretos são as pessoas com autismo, que serão beneficiadas com um ambiente familiar mais acolhedor e equilibrado, proporcionado pelo apoio oferecido aos seus cuidadores. A importância do projeto para a sociedade está na promoção do bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam diariamente com o autismo, contribuindo para a conscientização sobre o TEA, combatendo preconceitos e capacitismo, bem como contribuindo para a redução de transtornos mentais associados à sobrecarga mental de ser cuidador em tempo integral, além de favorecer inclusão, com a construção de ambientes saudáveis e acolhedores para este público tão excluído do convívio social.A participação do estudante bolsista do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O bolsista tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois atenderá diretamente a uma demanda latente da comunidade: o acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. Através das atividades realizadas, buscará promover a inclusão e o fortalecimento das relações familiares e sociais, reduzindo o isolamento enfrentado por muitos pais e cuidadores. A oferta de espaços de interação e suporte emocional auxiliará na construção de uma rede de apoio solidária, essencial para o bem-estar dessas famílias. Assim, o projeto não apenas transforma a realidade dos participantes diretos, mas também contribuirá para a conscientização da sociedade sobre a importância da inclusão e da valorização da neurodiversidade. A viabilidade de operacionalização e execução do projeto se dá pela articulação com profissionais da área da saúde, psicologia e assistência social, que poderão contribuir com escuta qualificada, orientações e atividades com ganhos terapêuticos para os cuidadores, crianças e adolescentes que serão assistidos pelo projeto. Também, garantir parcerias com instituições e organizações que atuam na área do autismo, com a finalidade de articular ações e ofertar o apoio necessário para a realização das atividades propostas.Diante do exposto, a realização do projeto se apresenta como uma iniciativa fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam com o autismo, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento saudável dessas pessoas em nossa sociedade.      
Jogo de volta: bate-bola com egressos O projeto visa promover a prática do futsal como ferramenta de integração social, saúde e fortalecimento de vínculos institucionais entre egressos e a comunidade acadêmica. Por meio de treinamentos, amistosos e torneios, busca-se criar um espaço de convivência, incentivo ao esporte e oportunidades de networking. Mauricio Braga Thomaz CBV Em execução 2025-04-29T00:00:00 2025-11-04T00:00:00 Com o passar do tempo, muitos egressos se afastam das instituições de ensino, perdendo a conexão com colegas, professores e oportunidades de desenvolvimento contínuo. O esporte, especialmente o futsal, se apresenta como um meio eficaz de reunir pessoas, promover a saúde e revitalizar laços com a instituição.
Meninas na técnica “Meninas na técnica”A partir dos dados retirados do Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), do banco de dados do IFRR é possível averiguar que nos cursos técnicos integrados ao ensino médio ofertados por essa instituição, que há atualmente em 2025, quase do dobro de jovens rapazes que o de meninas.Temos 263 rapazes para 135 de meninas. E o quadro fica ainda mais desigual quando se verifica que os cursos voltados para ligadas à indústria, como o curso técnico em eletrotécnica do1º ano do ensino médio temos 31 rapazes para 10 moças. No caso do curso técnico em eletrônica do 1º do ensino médio temos os números de 27 para 10. Na relação respectiva de jovens homens para jovens moças. O que demonstra, mais uma vez, que há uma desigualdade de gênero nestes cursos. No curso de eletrotécnica do 3º ano do ensino médio de eletrotécnica vamos ter 19 para 7. Na razão respectiva de 19 rapazes para 7 moças. O que, redundantemente, fica claro a desigualdade de gênero.Cabe, então, pontuar que gênero é uma categoria social, e que ser mulher ou ser homem são construções sociais, históricas e localizadas. E, a cargo de uma instituição pública e federal de educação, com ensino, pesquisa e extensão, cabe a promoção dos valores constitucionais expressos no artigo 3º da Carta Magna brasileira. Qual seja, construir uma sociedade justa, fraterna e solidária. Sem diferença entre sexo, origem, raça, entre outros.Por isso, esse projeto tem como objetivo criar um grupo de apoio com estudantes negras e não-negras do próprio IFRR, para, assim, criar consciência dessas especificidades, e no intuito de trazer histórias de sucesso das egressas da instituição; trazer também a história de outras mulheres nas áreas tecnológicas de outras instituições brasileiras e de instituições latino-americanas, para criar material de propaganda e divulgação em múltiplos formatos, seja de filme curto, seja no formato de pôster, ou às redes digitais, com peças de divulgação das inscrições dos cursos voltados às áreas das ciências naturais e técnicas, para estudantes do 9º da rede pública do estado de Roraima. Por isso, publicizar às estudantes das escolas públicas de Boa Vista, a partir das imediações do IFRR e do Campus Boa Vista, trazendo o debate da inclusão de gênero, oportunizando o material produzido às escolas, às redes da instituição, e nos mais diversos locais, com palestras às escolas públicas com o 9º e voltadas para meninas.Vale dizer que a diversidade é um ponto forte da promoção da igualdade de oportunidades, da democratização do acesso e permanência de estudantes meninas, negras, quilombolas, indígenas, de baixa renda, imigrantes, entre outros públicos prioritários no processo de busca ativa da instituição, no intuito da inclusão de grupos marginalizados.A história de mulheres negras, indígenas, pessoas com deficiência, quilombolas, entre outros grupos marginalizados, mas que tem relação com áreas tecnológicas poderão, talvez, incentivar a participação de estudantes do ensino fundamental para se inscreverem e se organizarem em seus estudos para a seleção do IFRR para os cursos técnicos.As palestras e as propagandas deverão ser lideradas por estudantes do próprio IFRR dos cursos técnicos do Campus Boa Vista. Assim, gerar empatia, alteridade, e planejamento das meninas do Ensino Fundamental, para, desse modo, se imaginarem no lugar das nossas estudantes e buscarem suporte da nossa equipe para a seleção do Instituto Federal de Roraima. Heitor Claro da Silva CBV Em execução 2025-05-01T00:00:00 2025-12-15T00:00:00 A proposta de interagir com a comunidade de forma propositiva, focalizada às meninas estudantes dos 9º’s anos do Ensino Fundamental II da rede pública do estado de Roraima, se justifica, como apontado acima, pela discrepância, diferença, desigualdade na distribuição entre os gêneros nos cursos técnicos ofertados pelo IFRR. Se verificou que meninas estão em menor número nos cursos técnicos mais tecnológicos e mais voltados às áreas mais historicamente masculinas. O que envolve sociologia e história na análise das diferenças brasileiras nas escolhas e acessos, assim como permanência, em cursos tradicionalmente masculinizados.A normalização da misoginia se faz, justamente, através da normalização dos espaços exclusivistas masculinos, em que, como antes, só homens votavam ou eram eleitos, como na Constituição de 1824. Como na constituição de 1891 em que mulheres, analfabetos não poderiam sequer votar.Ou ainda, como o direito ao divórcio, só na década de 1970. São várias as datas históricas que poderiam figurar como elementos que trazem a diferença e a desigualdade de gênero, para não falar da desigualdade racial, na letra da lei.E, então, é a partir da Constituição de 1988 que analfabetos, negros, mulheres, entre outros grupos historicamente marginalizados, foram incluídos na Constituição Cidadão, o que abriu margem para programas de cotas, ações afirmativas diversas e este projeto de Extensão que objetiva alcançar por meio a emulação de jovens meninas o ingresso nos cursos técnicos mais masculinizados, pois, afinal, todos somos iguais perante à Lei, e, como tal, mulheres também poderão ser técnicas em eletrotécnica, eletrônica, informática, edificações e outros cursos, tradicionalmente masculinos.