Nesta sexta-feira, 28, no período da tarde, ocorreu mais uma edição da Oficina de Manualidades: Arte de Criar e Recriar, voltada para servidores do Instituto Federal de Roraima (IFRR). O encontro foi realizado na sala de reuniões da Reitoria do IFRR, localizada na Rua Fernão Paes Leme, 11, Calungá, em Boa Vista (RR).
Ministrada pela professora Bárbara Morais da Costa de Souza, lotada no Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO) do IFRR, a oficina contou com o apoio da Coordenação de Gestão de Pessoas (CGP) da unidade de ensino e da Coordenação de Qualidade de Vida do Servidor e Seguridade Social (CQVSS), vinculada à Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) do instituto.
Conforme a organização, o objetivo da ação é promover o encontro e a interação entre os servidores, além do compartilhamento de conhecimentos. Os encontros começaram em fevereiro deste ano, prosseguindo com a realização de dois eventos por mês, devendo seguir até junho. Quem tiver interesse ainda pode se inscrever pelo Suap neste link https://suap.ifrr.edu.br/eventos/evento/583/.
Com grande expertise, a professora Bárbara contou que começou a fazer crochê por volta dos 7 anos de idade, ensinada por sua avó paterna. "A grande lição que o crochê me ensina é nunca desistir. Se precisar, você desmancha, refaz, analisa. É como se fosse uma construção", disse.
A docente ressaltou a importância dos trabalhos manuais para a qualidade de vida. "É comprovado que as atividades manuais proporcionam momentos de relaxamento, ajudam a diminuir a ansiedade e exercitam a memória, especialmente para aqueles que têm histórico de Alzheimer na família. Elas também são benéficas para a reabilitação de quem sofreu um AVC", explicou.
Bárbara também falou sobre a preocupação institucional com a saúde dos servidores. "Nos tempos atuais, com tudo tão acelerado, as equipes e os servidores ligados à qualidade de vida perceberam que seria uma boa ideia o IFRR oferecer uma oficina nessa área. Isso contribui para a saúde mental, além de desenvolver habilidades, despertar um dom e criar momentos de qualidade pessoal. Ver uma peça pronta depois de pegar uma linha é algo muito gratificante", afirmou.
Um dos participantes da oficina foi o professor Adnelson Jati Batista, pró-reitor de Desenvolvimento Institucional (Prodin) do instituto. Empolgado em aprender um novo hobby, o docente já adquiriu alguns materiais e pretende aprender a técnica de Amigurumi para futuramente presentear a filha com algumas peças.
Ele disse que "participar da oficina é uma oportunidade de se desligar dos inúmeros trabalhos burocráticos do nosso cotidiano". Disse ainda acreditar que a prática pode ajudar a trazer calma e fortalecer os vínculos com os colegas. "Isso pode ajudar a relaxar, mostrar que temos uma vida além do trabalho, e contribui para a saúde mental, criando laços entre os colegas e trabalhando a humanidade de cada um", declarou.
Outra participante da oficina foi a técnica Anatércia Amorim, que já tem experiência em crochê, mas deseja aprender mais. "Já tenho uma noção de crochê, mas parei por um tempo para me dedicar à costura. Agora voltei a fazer e estou aqui para aprender a técnica de bordado em crochê, que é muito linda", contou.
Os participantes devem estar atentos aos próximos encontros da oficina. Para não perderem a prática do que já foi aprendido, o ideal é praticarem em casa, seguindo as dicas da ministrante da oficina.
Texto: Sofia Lampert
Revisão textual: Antonio Matos
Fotos: Sofia Lampert (Ascom) e Amanda Lima (DGP)
Ascom/IFRR
31/3/2025