Estudantes do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO) matriculados no 1º ou no 2º ano dos cursos técnicos integrados ou da EJA que tenham interesse em participar da I Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas (Obereri) podem se manifestar por meio do formulário eletrônico disponibilizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do campus.
O preenchimento deve ser feito até o dia 9 de junho para que os professores do Neabi possam efetuar as inscrições das equipes no prazo estabelecido no edital da Obereri. Serão compostas equipes com até dez pessoas, sob a orientação de professores do núcleo. Cada equipe deverá ter como princípio, na sua composição, a diversidade, tendo, pois, pessoas de gênero, raça e etnia diferentes.
Essa competição acadêmica visa promover o conhecimento, a reflexão e o debate sobre questões étnico-raciais no Brasil. Dividida em cinco etapas, a olimpíada terá momentos de formação e preparação das equipes, além de disputas em nível regional (no mês de agosto), estadual (setembro) e nacional (outubro), tudo de modo on-line ou semipresencial.
Os vencedores serão certificados e irão receber medalhas e prêmios. Há também a possibilidade de atuação na iniciação científica, por meio do Programa de Iniciação Científica da Olimpíada Brasileira de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas Escolas Públicas (PIC Júnior), além da participação na Mostra de Tecnologias e Aplicações (Meta) na área de Educação para Relações Étnico-Raciais.
Cada escola vencedora receberá do comitê gestor da olimpíada, durante a cerimônia de premiação, certificado de escola antirracista que fomenta discussões ligadas às temáticas da Obereri, além de kit com materiais didáticos para dar seguimento ao trabalho iniciado e propiciar a formação de seu corpo docente e discente para a próxima olimpíada e para o dia a dia da instituição. Já os professores receberão menção honrosa e certificado de participação no evento.
A 1ª edição da olimpíada é uma organização da Associação Brasileira dos Pesquisadores Negros e Negras (ABPN) e do Consórcio de Neabis, formado por Neabis e grupos correlatos. Conta com o apoio do Ministério da Educação, via Secretaria de Educação Continuada, da Alfabetização de Jovens e Adultos, da Diversidade e Inclusão (Secadi) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).