Marcado para começar no próximo dia 8, com abertura dos trabalhos no CNP, o Mês da Integridade, organizado pela equipe do Degov (Departamento de Governança e Gestão de Riscos) do IFRR, será uma ação itinerante com o objetivo de disseminar, esclarecer e fortalecer valores da administração pública em toda instituição.
Segundo a coordenadora do evento, Adriene Nascimento, o fortalecimento da integridade no setor público é uma nova cultura que vem sendo adotada e reforçada em diversas esferas do Governo Federal, visando dentre outras metas, demonstrar a importância do trabalho dos servidores e servidoras públicas, e aumentar a qualidade dos serviços prestados para a sociedade.
“A realização do Mês da Integridade faz parte de um processo de implantação de uma nova cultura, voltada ao mesmo tempo para o reconhecimento e valorização do trabalho de servidores e servidoras públicas, também para a promoção de melhorias de mecanismos e políticas públicas, o que visa beneficiar toda a sociedade. Entendemos que cada servidor e servidora é peça fundamental para que esse processo tenha êxito e começaremos com um trabalho de formiguinha em cada unidade do IFRR, visando esclarecer sobre os valores da integridade, o que é um dos princípios da governança pública, e da importância de cada pessoa envolvida na prestação de serviços para a sociedade”, explicou, destacando que essa não será uma ação isolada, mas um ponto de partida para a transformação no setor público.
A coordenadora informou ainda que cada unidade contará com uma programação que abordará diversos temas, dentre eles “A importância do Serviço Público”, “Assédio moral e sexual” e “Comunicação não-violenta”. “Todas as unidades receberão a mesma programação e o desenvolvimento do debate dependerá muito do envolvimento também da comunidade funcional. Esperamos que seja um evento bem aproveitado por todos e todas as servidoras do IFRR”, declarou.
A reitora do IFRR, professora Nilra Jane Filgueira, declarou estar muito satisfeita com a realização deste evento, que para ela tem um significado de divisor de águas e por isso, fundamental para a instituição.
“A cultura da integridade pública vem sendo cada vez mais disseminada e nós, como setor de Educação, tão estratégico e importante para todo o país, não podemos ficar à margem desse momento transformador. Precisamos prestigiar e valorizar as mudanças de atitudes, baseadas nos valores e ações fundamentais, que devem ser permanentes no serviço público como transparência, maior controle de atos dos agentes públicos, melhor gestão de recursos e combate à corrupção. Todo esse trabalho é o que já fazemos e precisamos apenas otimizar formatos e mecanismos, e fortalecer. Acredito muito no esforço de cada um e cada uma, e que será possível cumprir com excelência mais uma vez”, declarou.
INTEGRIDADE NOS CAMPI - Após a abertura dos trabalhos no CNP, os próximos campi a receberem a ação itinerante são: CAM (13/11); CBV (14/11); Reitoria (17/11); CBVZO (22/11); e CAB (23/11).
GOVERNANÇA PÚBLICA - Conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.
PROGRAMA DE INTEGRIDADE - Programa de Integridade é um conjunto estruturado de medidas institucionais voltadas para a prevenção, detecção, punição e remediação de práticas de corrupção, fraudes, irregularidades e desvios éticos e de conduta.
Um programa de integridade propõe fazer com que os responsáveis pelas atividades e áreas afins trabalhem juntos e coordenados, para garantir atuação íntegra e minimizar possíveis riscos de corrupção. Esses instrumentos, por serem interdependentes, somente alcançam máxima eficiência e eficácia se utilizados em conjunto.
Possui enfoque preventivo, pois visa principalmente à diminuição dos riscos de corrupção em dada organização. Caso haja algum desvio ou quebra de integridade, o programa deve atuar de maneira a identificar, responsabilizar e corrigir tal falha de maneira rápida e eficaz.
Nesse sentido, os gestores públicos devem estar conscientes de que desenvolver uma política de integridade pública vai além do mero respeito às normas. As medidas de proteção devem ser pensadas e implementadas de acordo com os riscos específicos de cada órgão ou entidade.