VI Colóquio de Matemática da Região Norte |
xxx |
Solange Almeida Santos |
CBV |
Não Enviado |
10 de Agosto de 2022 |
21 de Outubro de 2022 |
xxx |
Divulgar para Ampliar |
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, Campus Novo Paraiso situado no município de Caracaraí, sul do Estado de Roraima. O Campus atende em média 380 alunos, regularmente matriculados nos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Agropecuária e Agroindústria e no curso Superior em Agronomia. Os discentes atendidos nos Cursos Técnicos são provenientes de cidades e povoados circunvizinhos, já que o campus está localizado estrategicamente próximos aos municípios de Caracaraí, Rorainópolis, Caroebe, São João do Baliza e São Luiz. Os alunos matriculados no curso Superior de Agronomia são de diversas cidades do estado, incluindo alunos do estado vizinho, Amazonas. Levando em consideração o campo de atuação, o Campus Novo Paraíso enfrenta dificuldades com o número de candidatos no período do processo seletivo para alunos, uma vez que muitos candidatos são filhos de produtores rurais que residem em vicinais e povoados que não garantem acesso permanente a internet, o que interfere na disseminação de informações sobre o processo seletivo. Outro fator importante é a falta de conhecimento sobre a estrutura do campus, informações sobre cada curso, benefícios oferecidos aos alunos e as demais atividades realizadas no Campus. Portanto, o objetivo deste projeto é divulgar os cursos técnicos e superior e as ações do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Roraima e Campus Novo Paraíso nas cidades de Caracaraí, São Luiz, Rorainópolis, São João da Baliza e Caroebe, cidades de atuação do Campus Novo Paraíso, através da apresentação da estrutura dos cursos, cursos, organograma do campus, apresentação do corpo docente, projetos, laboratórios e áreas didáticas. O projeto terá a duração de 3 (três) meses com custo total de R$5.000,00 para despesas com cartazes, divulgação em carros de som, vídeos e redes sociais, panfletos, banners e combustível. |
Edileusa de Jesus dos Santos |
CNP |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, Campus Novo Paraiso situado no município de Caracaraí, sul do Estado de Roraima. Instituição de ensino médio e profissionalizante e superior atende em média 380 alunos, regularmente matriculados nos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Agropecuária e Agroindústria e no curso Superior em Agronomia. Os discentes atendidos nos Cursos Técnicos da instituição são provenientes de cidades e povoados circunvizinhos, já que o campus está localizado estrategicamente próximos aos municípios de Caracaraí, Rorainópolis, Caroebe, São João do Baliza e São Luiz. Os alunos matriculados no curso Superior de Agronomia são de diversas cidades do estado, incluindo alunos do estado vizinho, Amazonas. Levando em consideração o campo de atuação, o Campus Novo Paraíso enfrenta dificuldades com o número de candidatos no período de processo seletivo para alunos, uma vez que muitos candidatos são filhos de produtores rurais que residem em vicinais e povoados que não garantem acesso permanente a internet, o que interfere na disseminação de informações sobre o processo seletivo. Outro fator importante é a falta de conhecimento sobre a estrutura do campus, informações sobre cada curso ou até mesmo todos os benefícios oferecidos aos alunos selecionados que porventura estejam na condição de vulnerabilidade social, já que o campus oferece auxílio transporte, auxílio alimentação e equipe multiprofissional com psicólogo, enfermeiro, assistente social e técnico em assuntos educacionais para acompanhamento dos estudantes.Portanto, o projeto faz-se importante uma vez que cumpriremos as metas do PDI no Eixo Políticas Acadêmicas de Inovação, Dimensão Ensino, envolvendo metas dos macroprocessos 1 e 2, gestão de ofertas de vagas e gestão do ensino, respectivamente. Além de esclarecer as populações das cidades e povoados visitadas pela equipe do projeto qual o papel do IFRR/CNP no sul de Roraima e qual a sua importância para o desenvolvimento regional. Diante disto, o presente projeto tem como objetivo divulgar os cursos técnicos e superior e as ações do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Roraima e Campus Novo Paraíso nas cidades de Caracaraí, São Luiz, Rorainópolis, São João da Baliza e Caroebe, cidades de atuação do Campus Novo Paraíso. |
APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS EM FEIRA LIVRE DE RORAINÓPOLIS-RR |
A feira livre representa uma das formas mais antigas de comercialização de produtos agrícolas, desenvolvendo até hoje um importante papel econômico, social e cultural. Além disso, quando entendida como um negócio, este canal de comercialização se torna um forte instrumento de políticas públicas e um grande gerador de emprego e renda para o município. A feira é marcada pela presença da agricultura familiar, setor em alta na região de Rorainópolis-RR, sendo estes os principais atores que buscam se aproximar dos consumidores urbanos como forma de garantir acesso aos mercados locais. Nesses estabelecimentos observa-se irregularidades e desorganização, as de maior gravidade está relacionada à falta de higiene dos manipuladores, ambiental e utensílios. Outro fator é o acondicionamento indevido, problemática responsável pela redução da vida de prateleira de alimentos de origem animal e vegetal. Na maioria das vezes isso ocorre por falta de conhecimento das boas práticas de manipulação de alimentos pelos feirantes. Assim objetiva-se nesse projeto realizar uma pesquisa de campo, onde irá observar as condições de higiene, instalações, acondicionamento, situação de armazenamento, estado de conservação e apresentação dos produtos. Posteriormente entrega de cartilhas didáticas sobre a forma correta de manipulação dos alimentos, conservação e acondicionamento. Consequentemente ofertarem produtos de qualidade, além da redução das perdas e prejuízos ocasionados devido a manipulação e acondicionamentos indevidos. |
Zelia Maia Neta |
CNP |
Não aceito |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
A feira livre tem um papel importante na comercialização dos produtos agroalimentares, efetuada por venda direta do produtor ao consumidor. Há a cooperação entre os agricultores, que busca a valorização do produtor e da produção agrícola local, e os consumidores, que buscam alimentos frescos e de qualidade.A venda de alimentos em feiras, pode levar a alterações na qualidade dos produtos, uma vez que esses ficam expostos nas barracas de forma inadequada sem refrigeração e sem proteção contra insetos e partículas presentes no ar (CORREIA; RONCADO, 1997) e consequentemente é ofertado aos consumidores produtos de baixa qualidade, o que também pode ocasionar perdas e prejuízos destes produtos. Os alimentos podem ser frequentemente associados a surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs), sendo necessário um controle higiênico-sanitário adequado de acordo com as Boas Práticas de Fabricação (BPF) (MALLON; BARTOZOLO, 2004).Em sua maioria se dá pela falta de conhecimento por parte dos feirantes a cerca de segurança alimentar e manipulação de alimentos. Diante do exposto, faz-se necessário levar conhecimento, de forma simples e didática, sobre boas práticas de manipulação e de conservação dos alimentos aos feirantes. Informações relevantes para que possam aplicar em suas barracas, e consequentemente ofertar produtos que mantenham sua qualidade e uma maior vida útil, reduzindo assim perdas de produtos. |
Implantação de aviário modelo para criação de codornas de dupla aptidão para fortalecimento da agricultura familiar no entorno do Instituto Federal de Roraima – campus Novo Paraíso |
Dentro da avicultura, a coturnicultura é um segmento destinado à criação de codornas, seja para consumo próprio ou para fins comerciais. Essa atividade em geral é bem aceita pelo produtor que tem como base a subsistência e utilização de mão-de-obra familiar. Esse tipo de sistema de produção, proporciona o envolvimento das mulheres e jovens no manejo das aves, em pequenas áreas de terra, possibilitando ao homem sua ocupação em outras atividades, diversificando as fontes de renda da família. A produção de codornas é rentável, desde que sejam aplicadas medidas corretas de manejo associadas ao adequado acompanhamento técnico. Entretanto, na maioria das vezes as pessoas envolvidas nesse tipo de atividade não possuem acesso às informações sobre os métodos adequados para criação das aves, muitas vezes acabam abandonando a atividade, ou tendo resultados econômicos e produtivos insatisfatórios. Dentro dessa perspectiva, o presente projeto tem como objetivo desenvolver um sistema de produção sustentável de codornas, através da implantação de um aviário modelo para criação de codornas de dupla aptidão no Instituto Federal de Roraima – campus Novo Paraíso, que servirá como base para difusão de tecnologias relacionadas à coturnicultura. O conhecimento adquirido através das ações realizadas pelo projeto de extensão impactará positivamente sobre os indicadores de produção, econômicos e sociais das famílias assistidas, dada a oportunidade de viabilização de seus sistemas de produção de codornas. |
Aparecida da Costa Oliveira |
CNP |
Não aceito |
1 de Setembro de 2022 |
1 de Dezembro de 2022 |
A incorporação de tecnologias eficientes e sustentáveis por pequenos produtores rurais ainda é incipiente. Muitas propriedades, localizadas no município de Caracaraí-RR, inclusive aquelas com ênfase na agricultura familiar, na maioria das vezes não são beneficiadas por uma assistência técnica permanente e de qualidade. Esses fatores têm ocasionado redução na eficiência produtiva e desestimulando a produção de alimentos para a subsistência, resultando muitas vezes no abandono da atividade rural, por parte de algumas famílias. Dentro desse contexto, a implantação do aviário modelo e demais ações de extensão, a serem realizadas pela equipe do IFRR campus Novo Paraíso, será o ponto de partida para a implementação e fomento de um sistema de produção integrado de alimentos, com foco na agricultura familiar sustentável. Ademais, o desenvolvimento da coturnicultura, impulsionada pela incorporação e difusão de novas tecnologias, garantirá a segurança alimentar e a consolidação dos arranjos produtivos locais. |
Saúde ambiental e resíduos sólidos: fortalecimento das práticas realizadas pela Associação Global de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis de Boa Vista - RR |
Resumo. Um dos maiores problemas ambientais da atualidade está relacionado à geração de resíduos sólidos e sua má gestão. A crescente preocupação com este problema tem motivado o desenvolvimento e a aplicação de vários instrumentos e métodos que auxiliem na sua compreensão. Nesse sentido, o presente trabalho de pesquisa busca compreender em profundidade a temática, ao mesmo tempo em que proporcionaremos aos estudantes envolvidos um olhar holístico e transversal para a questão, na medida em que os mesmos terão a possibilidade de discutir e vivenciar temáticas ligadas às áreas da saúde, meio ambiente, aproveitamento de resíduos e uso de equipamentos de proteção individual. Este projeto tem como objetivo geral capacitar, por meio de oficina, trabalhadores da Associação Global de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis de Boa Vista – AGEMARC em Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Trata-se de uma pesquisa-ação que será realizada no município de Boa Vista. Buscaremos coletar dados sobre a situação dos catadores que desenvolvem suas atividades no âmbito da Associação Global de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis de Boa Vista, por meio de pesquisas em noticiários e realização de visitas e registros em diário de campo, visando compreender o perfil socioeconômico e as condições de trabalho. Posteriormente, será realizada uma oficina no Instituto Federal de Roraima. A oficina terá duração de 20 horas e tratará sobre os principais temas ligados à saúde ambiental e prevenção de acidentes, além de temáticas pertinentes identificadas durante a coleta de dados, visando construir um conhecimento comum. Ao final da realização do projeto, desenvolveremos uma cartilha contendo as principais orientações/recomendações de acordo com as temáticas identificadas e desenvolvidas na oficina. Os resultados do estudo possibilitarão o melhor desenvolvimento de políticas públicas bem como implementação de medidas no sentido de organização da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, contribuindo para o Desenvolvimento Sustentável. |
Aristides Sampaio Cavalcante Neto |
CBV |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
Um dos maiores problemas ambientais da atualidade está relacionado à geração de resíduos sólidos e sua má gestão. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável propôs, dentre os seus 17 objetivos, a redução da geração de resíduos sólidos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso, para minimizar os impactos negativos que estes causam no meio ambiente e na saúde humana (DE AGUIAR et al., 2021).A crescente preocupação com este problema tem motivado o desenvolvimento e a aplicação de vários instrumentos e métodos que auxiliem na sua compreensão. Um desses estudos, chamado What a Waste 2.0: a Global Snapshot of Solid Waste Management to 2050, realizado pelo Banco Mundial (KAZA; YAO, 2018), aponta um cenário futuro bem preocupante: a projeção de aumento de 2,01 bilhões de toneladas de resíduos sólidos anuais para 3,4 bilhões de toneladas anuais.A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) cita, entre seus principais objetivos, a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental, o incentivo à indústria da reciclagem, a contribuição para inclusão social dos catadores de material reciclável e a utilização de tecnologias que reduzam os impactos negativos dos resíduos sólidos e propiciem tratamentos de recuperação energética (BRASIL, 2010)Silva et al. (2021) reforçam a necessidade de realização de estudos que considerem as peculiaridades locais (DE OLIVEIRA SILVA et al., 2021). Em Boa Vista são recolhidos, por dia, cerca de 300 toneladas de lixo domiciliar (resíduos domiciliares) sem destinação adequada, uma vez que não há coleta seletiva na cidade nem local adequado para o despejo (COSTA, 2015).O executivo municipal desenvolve uma política de coleta regular satisfatória, porém o mesmo não se aplica na destinação final dos resíduos, evidenciada pela continuidade do lixão em detrimento de um aterro sanitário e pela não implementação de ações de mitigação (SCACABAROSSI, H.; PÉRICO, 2018).Nesse sentido, o presente trabalho de pesquisa busca compreender em profundidade a temática e produzir contribuições científicas sólidas que venham a subsidiar as ações de intervenção na associação de catadores de materiais recicláveis, parte importante no processo de gerenciamento de resíduos sólidos. Se por um lado os catadores de materiais desenvolvem atividade de extrema utilidade pública, por retirar do ambiente resíduos que permaneceriam dispostos de forma irregular, o reconhecimento da importância dessas atividades pela gestão e pela sociedade em geral não se efetiva do mesmo modo, dadas as precárias condições a que são submetidos. (SCACABAROSSI, H.; PÉRICO, 2018)A partir de 2015, associado ao fenômeno das migrações venezuelanas, o contingente de catadores de materiais recicláveis de Boa Vista passou a ser formado, em sua maior parte, por imigrantes de origem venezuelana, que passaram a representar o seu maior contingente.Este projeto beneficiará os trabalhadores da Associação Global de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis de Boa Vista, já parceiros do Instituto Federal em outros projetos, visto que, conforme mencionado, ainda carecem de melhores condições de trabalho e reconhecimento. Ao mesmo tempo, as vivências aqui propostas proporcionarão aos estudantes envolvidos um olhar holístico e transversal para a questão, na medida em que os mesmos terão a possibilidade de discutir e vivenciar temáticas ligadas às áreas da saúde, meio ambiente, aproveitamento de resíduos e uso de equipamentos de proteção individual.O desenvolvimento deste projeto é viável, uma vez que contamos com equipe capacitada e tempo suficiente para desenvolvimento das atividades aqui propostas. |
Unidades demonstrativas do cultivo de hortaliças folhosas em sistema orgânico e hidropônico no Instituto Federal de Roraima - Campus Novo Paraíso |
Percebe-se atualmente, uma mudança dos hábitos alimentares dos brasileiros, que buscam uma alimentação mais saudável, com a introdução de frutas, verduras e hortaliças em suas dietas. Essa demanda alimentar, impulsiona também a necessidade de aumentar a produtividade dos cultivos de forma sustentável, favorecendo os cultivos orgânicos e hidropônicos, em ambiente protegido. O cultivo protegido ameniza a influência de alguns parâmetros climáticos, como por exemplo a precipitação, no desenvolvimento das culturas. No caso das hortaliças, as quais em sua grande maioria são sensíveis ao excesso de água, e considerando que no estado de Roraima ocorrem grandes variações climáticas, o cultivo em ambiente protegido é uma alternativa para garantir a horticultura nessa região. Portanto, a criação de ambientes didáticos e de pesquisa sobre esse sistema produtivo, proporciona a difusão do conhecimento, como também, incentiva os produtores da região a buscarem novas alternativas de plantios, variedades mais adaptadas, utilização de cultivos orgânicos e hidropônicos, visando resolver as problemáticas apontadas pelos produtores locais, estimular e difundir o consumo e a produção de hortaliças provenientes desses sistemas. |
Marcello Henryque Costa de Souza |
CNP |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
A horticultura cresce a cada ano, tornando o Brasil um dos maiores produtores do mundo. Entretanto, segundo dados do Censo Agropecuário 2017 (IBGE), a Região Norte do Brasil, contribui com apenas 9,7% da produção hortícola nacional, evidenciando a necessidade de aumentar e difundir essa prática agrícola, nesta região. De acordo com Porto et al. (2020), no Sul do estado de Roraima, essa atividade é praticada em sua grande maioria (62,5%) pela mão de obra familiar.Percebe-se atualmente, uma mudança dos hábitos alimentares dos brasileiros, que buscam uma alimentação mais saudável, com a introdução de frutas, verduras e hortaliças em suas dietas, prezando também pela qualidade dos produtos agrícolas, visando uma melhora na qualidade de vida dos consumidores. Essa demanda alimentar, impulsiona também a necessidade de aumentar a produtividade dos cultivos de forma sustentável, favorecendo os cultivos orgânicos e hidropônicos. Portanto, uma alternativa para difundir e fomentar a horticultura orgânica e hidropônica, em ambiente protegido, na Região Norte do Brasil, seria avaliar o desempenho destes sistemas no desenvolvimento das culturas, para a partir destes resultados, proporcionar dias de campo com alunos e produtores desta região, visando a difusão destas metodologias, possibilitando assim, a integração entre ensino, pesquisa e extensão, além de qualificar profissionais, para uma melhor prestação de serviço e assistência técnica na região, e divulgação científica e tecnológica. Assim, a reativação das estufas possibilitará um ambiente didático e de interação com os produtores da região, a partir das associações, visando um melhor conhecimento dos problemas locais, contribuindo assim, com a qualificação técnica de alunos e produtores locais. |
Hortas como instrumento pedagógico para educação ambiental e alimentar de crianças e jovens, estudantes do Colégio Estadual Militarizado Tenente Joao de Azevedo Cruz, Distrito de Nova Colina, Rorainópolis, RR. |
O projeto objetiva oferecer aos estudantes, do curso superior em agronomia do Instituto Federal de Roraima Campus Novo Paraíso (IFRR/CNP), oportunidade de implantar uma horta didática, como forma de resgatar os conhecimentos construídos no âmbito do curso de agronomia. A perspectiva é promover a vivência profissional, bem como envolver as crianças e adolescentes do Colégio Estadual Militarizado Tenente Joao de Azevedo Cruz em atividades instrutivas, lúdicas e produtivas, por meio de palestras e oficinas virtuais e presenciais (respeitando-se os protocolos de segurança preconizados para o enfrentamento da covid-19). Espera-se com essa ação, que a horta possa servir de apoio às atividades educativas das crianças e adolescentes, melhorar a quantidade e qualidade nutricional das refeições servidas pelo Colégio Estadual Militarizado Tenente Joao de Azevedo Cruz e aprimorar a formação profissional de estudantes de agronomia do IFRR/CNP. |
Cleia Gomes Vieira e Silva Medeiros |
CNP |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
As ações na área de educação ainda carecem de investimentos no sistema de educação fundamental e ensino médio para melhorar a condição de formação dos cidadãos em muitos municípios brasileiros. Neste sentido, programas de extensão de cunho socioambiental junto a ambientes de aprendizagem alternativos, consistem em caminho a ser seguido por agentes 6 públicos para a promoção do desenvolvimento e redução das desigualdades sociais. A implantação de hortas como proposta educativa, se vislumbra em novas perspectivas de desenvolvimento com sustentabilidade e permite o início de uma reorganização socioeconômica, técnica e espacial da produção agrícola. Visto, demonstrar que o ambiente urbanizado também pode ser aproveitado para a produção de alimentos. Esta ação, se justifica por incentivar o raciocínio para um planeta mais justo no qual é necessária a participação de todos, bem como, por cumprir função social, terapêutica e nutricional. Além disso, a realização prática de tais atividades, por acadêmicos dos cursos de ciências agrárias, quando relacionada ao conteúdo teórico já estudado por eles nas diversas disciplinas pode contribuir para sedimentação do conhecimento e possibilitar a melhoria de processos produtivos através do surgimento de novas ideias práticas. |
Implantação de Área de Didática de Pimenta do Reino Piper nigrum L. Piperaceae No IFRR/CAM |
Na Região Norte, a cultura da pimenta-do-reino tem importância econômica e social. As divisas geradas com as exportações, principalmente para Estados Unidos, Europa e Ásia, somaram US$ 22,5 milhões de janeiro a junho de 2015 (CONAB, 2015). Não há, estimativa com exatidão da produção de pimenta no Brasil, pois, a grande maioria das pimentas, são cultivadas pelos pequenos agricultores de diferentes partes das regiões brasileiras, mas sabe-se que a área cultivada chega muito próximo de seis mil hectares, com produção de 75 mil toneladas IBGE (2020). O presente trabalho tem como objeto de estudo o cultivo da Pimenta-do-Reino no município de Amajari-RR. As plantas de pimenta do reino cultivadas aqui, servirá de banco de produção de mudas e distribuição entre produtores rurais e comunidade indígenas da região. A produção advinda deste cultivo, também será utilizada nos próximos anos, ao desenvolvimento com alunos em bolsas do programa de Pré-incubação Acelera Koneka no desenvolvimento de microempresa produtoras de produtos a partir da pimenta do reino. |
Iraci Fidelis |
CAM |
Não Enviado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
Na Região Norte, a cultura da pimenta-do-reino tem importância econômica e social. Por se tratar de produto de exportação, a pimenta é considerada banco verde, ou seja, produto que o agricultor usa para aumentar a renda familiar devido o alto preço alcançado no mercado doméstico e internacional. Socialmente, é cultura absorvedora de mão-de-obra, pois cada tonelada de pimenta-do-reino colhida corresponde a um emprego, no campo. Além disso, essa cultura típica vem crescendo nas pequenas propriedades, com a maioria das áreas de cultivo inferior a 3 hectares (EMBRAPA, 2006). As divisas geradas com as exportações, principalmente para Estados Unidos, Europa e Ásia, somaram US$ 22,5 milhões de janeiro a junho de 2015 (CONAB, 2015). |
Promoção da assistência técnica na ovinocaprinocultura no âmbito da agricultura familiar na zona rural de Rorainópolis-RR |
A ovinocaprinocultura é uma atividade que está sendo desenvolvida pelos pequenos produtores, pois além de ser alternativa de fonte de renda, é também uma atividade que não necessariamente precisa de mão-de-obra externa, visto que o campo de ação e o trabalho são concentrados na agricultura familiar. A produção de caprinos e ovinos para a subsistência familiar, precisa de uma atenção especial, uma vez que é uma atividade que produz rendimentos satisfatórios, porém há uma grande necessidade que as informações de produção, manejo adequado e acompanhamento técnico, sejam levados para as pessoas envolvidas neste trabalho. Por muitas vezes, a comunidade não possui acesso a informações necessárias para alavancar a produção e na maioria das vezes acabam desanimando e consequentemente desistindo da atividade por baixa produção e rentabilidade insatisfatória. Com a problemática apresentada, este trabalho possui o objetivo de oferecer aos pequenos produtores, assistência técnica adequada, para garantir melhoria nesta atividade socioeconômica de suma importância, visando o aumento da produção, adotando medidas factíveis para sanar os principais problemas envolvidos na produtividade local. |
Rafael Teixeira de Sousa |
CNP |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
1 de Dezembro de 2022 |
A adoção de técnicas de criação por produtores familiares rurais regionais, ainda é de caráter principiante e não suficiente para uma produção de alto rendimento. Visto que os pequenos produtores não possuem acesso à assistência e informações técnicas que em grande maioria das vezes, fatores estes que culminam na redução da produtividade, o que desestimula e ocasiona o abandono da ovinocaprinocultura local. Em razão deste contexto, oferecer as ações de extensão, realizadas pelos componentes e equipe técnica do Instituto Federal campus Novo Paraíso, objetivando atender os agricultores, será um dos principais pontos para difundir novas tecnologias para o fomento do sistema de produção de caprinos e ovinos na região local. |
Implantação do criatório racional de abelhas sem ferrão para fortalecimento da agricultura familiar no entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima-campus Novo Paraíso |
A Meliponicultora, criação de abelhas sem ferrão, é uma atividade que pode ser integrada a plantios florestais, de fruteiras e de culturas de ciclo curto, podendo contribuir, através da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural. Nas comunidades rurais em torno do IFRR-CNP, a criação de abelhas sem ferrão (Meliponídeos), ainda é incipiente. Sendo o mel colhido de forma extrativista, sem qualidade e higiene adequada. Essas pessoas, vem executando o extrativismo, basicamente para a obtenção de mel e cera sem nenhuma instrução sobre Meliponicultura. Dentro desse contexto, objetiva-se com esse projeto o desenvolvimento de um sistema de criação racional e tecnificado de abelhas sem ferrão no município de Caracaraí-RR. O projeto será executado em tres fases; Na primeira fase será feita a aquisição de colmeias racionais, preferencialmente por meliponicultores da região de abrangência do IFRR-CNP. A segunda etapa abrangerá a multiplicação de colônias e implantação da unidade no campus IFRR-CNP. Com foco na adequação das colmeias instaladas as condições de altitude, topografia, vegetação, temperatura, umidade, entre outros fatores que interferem na produção de produtos dessas abelhas. E por fim, durante terceira etapa ocorrerá o treinamento da comunidade externa sobre as boas práticas na criação de abelhas sem ferrão, através de um dia de campo no campus Novo Paraíso. E a elaboração e distribuição de boletins e cartilhas informativas com o intuito de divulgar e incentivar a criação racional de abelhas sem-ferrão. |
Cleiton de Paula Soares |
CNP |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
1 de Dezembro de 2022 |
O projeto é justificável, pois pode atender o interesse de grupos populares rurais (agricultores familiares, comunidades tradicionais, etc.) em desenvolver a Meliponicultura, sendo esse identificado por meio de solicitações diretas de algumas dessas pessoas, de instituições públicas e privadas que atuam com os mesmos e também pela constatação da oportunidade de serem realizadas ações de extensão com e para essas comunidades. |
Fortalecimento da Extensão Aquícola no sul do Estado de Roraima |
No estado de Roraima a piscicultura tem apresentado altas taxas de crescimento, sendo considerada uma atividade promissora servindo como uma opção de renda para o produtor rural. Porém, as informações disponíveis para o seu adequado planejamento são inexistentes, limitando, assim, as questões sobre identificação de propriedades para o desenvolvimento de ações junto à rede produtiva da piscicultura no Estado. Portanto, este estudo objetiva fortalecer a piscicultura familiar da microrregião do Sul do Estado de Roraima, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento da atividade, através do levantamento da localização dos empreendimentos para e identificação dos piscicultores familiares, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com o público alvo, com a aplicação de questionários, em vicinais localizados nas redondezas do IFRR/Campus Novo Paraíso, município de Caracaraí. Serão abordados aspectos relacionados ao perfil socioeconômico e referentes à caracterização e histórico da propriedade, projeto de implantação da piscicultura, caracterização do sistema de criação, espécies criadas, comercialização, filiação a associações, dificuldades e sugestões para desenvolvimento da piscicultura. A partir dos dados coletados, será realizado a tabulação em planilha do Software Excel, seguidamente de análise e aplicação de estatística descritiva. Finalizando com o desenvolvimento a partir da coleta de coordenadas um mapa ilustrando a localização das pisciculturas. O projeto ainda contribuirá para a formação dos estudantes extensionistas, integrando o conhecimento entre instituição de ensino e comunidade rural. |
Caroline Pereira de Campos |
CNP |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
Atualmente o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de produção de organismos aquáticos (FAO, 2020). Em relação à piscicultura, os dados mais recentes mostram que a produção brasileira de peixes cultivados teve um crescimento de 4,7% em relação a 2020 e que essa atividade vem mantendo crescimento constante desde 2014 (PEIXEBR, 2022). O Estado de Roraima também apresentou crescimento, saindo de 17.500 toneladas em 2020 para 18.300 toneladas em 2021. Em área, calcula-se expansão de 450 hectares de lâminas d’água. Isso mostra que, apesar do crescimento tímido, Roraima acompanha esta tendência nacional (PEIXEBR, 2022). No entanto, esse crescimento é reflexo da expansão de pisciculturas de grande porte.Por outro lado, as pisciculturas de pequeno porte, também conhecidas como “pisciculturas familiares”, muitas vezes não entram nas estatísticas por falta de formalidade do setor, diagnósticos, caracterizações e levantamentos que poderiam quantificar a real participação da piscicultura familiar no cenário local, regional e nacional. Além disso, os pequenos produtores deixam de ser beneficiados por políticas públicas, assistência técnica e extensão rural e obtenção de crédito, pois deixam de cumprir critérios como a regularização ambiental, impedindo que invistam na atividade aquícola (PEIXEBR, 2022). Esses benefícios são garantidos por leis, a exemplo da Lei 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Para que esses pequenos produtores sejam beneficiados é fundamental que os programas, desenvolvidos especificamente para este fim, sejam elaborados a partir de informações sobre a realidade socioeconômica de sua região, assim como a geração de tecnologias para sanar os entraves do setor, devem ser elaboradas com base nas limitações da atividade e suas características locais, possibilitando a valorização e o fortalecimento da agricultura familiar, elementos fundamentais no processo de desenvolvimento rural (CAMPANHOLA e SILVA, 2000).São inexistentes as informações da situação socioeconômica dos piscicultores, bem como as características da piscicultura desenvolvida ao entorno do Campus Novo Paraíso. Portanto, este projeto visa diagnosticar a piscicultura familiar e fornecer assistência técnica gratuita na região de estudo, como forma de reconhecer e aprimorar a atividade, a fim de subsidiar o desenvolvimento socioeconômico da região, além de proporcionar ao estudante extensionista formação prática das bases teóricas curriculares. |
Redes sociais para negócios locais |
O projeto redes sociais para negócios locais ocorrerá via oficinas sobre criação de estratégias, identidade visual e ferramentas para criar conteúdo e tendências digitais, tendo como proposta ajudar empreendedores a posicionarem seus negócios nas principais redes sociais afim de potencializar seu alcance de marca e faturamento por meio da divulgação nas redes. Nesse processo, atenderá instituições sociais e/ou empresas que estão ou não em risco de falência, sendo selecionadas via inscrição por ordem de chegada. Com a seleção, além de distintas oficinas, será investido com atendimento direto a duas instituições/empresas que terão um suporte direto de técnicas para beneficiar sua visibilidade e aproximação com o público. Com isso, atenderá o objetivo de proporcionar o conhecimento das principais ferramentas e estratégias de crescimento digital para empreendedores que oferecem serviços em mídias sociais. |
Marilda Vinhote Bentes |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
Com a pandemia muitas pessoas se viram desempregadas e com a necessidade inúmeras decidiram empreender nas mais variadas áreas, oferecendo seus produtos em mídias sociais sem conhecimentos sobre posicionamento digital. As oficinas vêm ao encontro com a necessidade de manter esses negócios no digital nesse cenário pós pandêmico.A tendência é que as marcas ocupem um lugar na mente do cliente, sendo necessário estratégias eficazes para levar o público conhecimento. Assim, empresas/instituições precisam colocar em prática saberes necessários na área de marketing, como investimento na identidade visual, sites, links, redes sociais, dentre outros que este projeto pretende elencar em suas aulas.Nessa direção, o IFRR, na condição de instituição social, via seus docentes prima por contribuir com a habilidade intelectual dos alunos no que corresponde ao uso das novas tecnologias. Com isso, desempenham um papel estratégico como espaço de criação e crítica do consumo social das mídias, com foco em requerer respostas sociais às suas produções com construção de valores e consciências abertas para uma construção de novos sentidos e significados.Corroborando, o envolvimento da comunicação e marketing no âmbito de instituições sociais/empresas, corresponde a um ganho para a população em questão, pois a “[...] publicidade está inserida na cultura e não fora dela, de modo a observá-la de um lugar distanciado para, aí sim, ser elaborada” (GONÇALVES; NISHIDA, 2009, p. 59), então a cultura é representada, e quem busca a informação aprende sobre os comportamentos e os estigmas impostos, obtendo uma releitura dos conteúdos estereotipados contribuindo para entender e respeitar a cultura de um determinado povo, já que o conhecimento tira o indivíduo da ignorância e da falta de informação.Portanto, investir no processo de ensino e aprendizagem voltado para as redes sociais é estar imerso no mundo digital, permitindo uma relação mais próxima com o público, consolidando uma instituição que preza pela transparência de suas ações, em que, em apenas um clique, a sociedade terá acesso a conteúdos relevantes voltados para qualquer tema, em uma linguagem adequada, visando questões diversas, como cursos, eventos, vagas de emprego, pesquisa, dentre outros que manterá a comunidade ciente com as informações sociais, econômicas, políticas e culturais. Por fim, envolver o processo de ensino e aprendizagem, em meio às mídias sociais, para superação da alienação, a partir da construção subjetiva de alunos e quem é atendido por este, configura momentos de posicionamentos em experiências distintas, devendo, a instituição de ensino, gerar contextos que possibilitem a produção de sentidos subjetivos que se configurem de maneira a auxiliar pessoas a se posicionarem, enfrentando sua realidade, pois se posicionar de forma diferente frente à situação pode auxiliar em uma mudança emocional e social. |
Alternativas para a segurança alimentar e nutricional das famílias de Bonfim |
Em 25 de agosto de 2010, foi instituída a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) com o objetivo geral de promover a segurança alimentar e nutricional, na forma do art. 3º da Lei nº 11.346/2006 (Brasil, 2006), bem como assegurar o direito humano à alimentação adequada (DHAA) em todo território brasileiro. A PNSAN tem como umas de suas diretrizes a promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e a promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos.Nesse contexto da promoção ampla de segurança alimentar e nutricional (SAN) e associado a fatores de risco crescentes, nota-se que, atualmente, o acesso ao alimento vem gradativamente se distanciando da lógica da qualidade e entrando na lógica de mercado. Consideram-se como pressupostos em SAN e em sua promoção que determinantes sociais afetam o modo como as pessoas se alimentam, os meios pelos quais acessam os alimentos e quais alimentos acessam (Giordani et al., 2017). Dessa forma, a proposição de alternativas e a busca constante de garantias de acesso a alimentos de qualidade e em quantidades suficientes para a população devem ser um dever do Estado de forma a promover ações voltadas para esse fim.Em algumas comunidades, devido a dificuldades financeiras agudas e a mudanças nos hábitos alimentares, o baixo consumo de hortaliças constitui-se em um problema de segurança alimentar e nutricional. As despesas alimentares consomem grande parte da renda das famílias pobres das cidades e, por isso, elas buscam constantemente alternativas que reduzam estes gastos e garanta a segurança alimentar (DRECHSEL et al., 1999).Dessa forma, as espécies não-convencionais (PANCs) desempenham papel crucial na segurança alimentar, geração de renda para o agricultor familiar. Elas têm papel importante na redução da pobreza rural com base no desenvolvimento advindo dos recursos locais. No entanto, no mundo globalizado, tais espécies são ainda subutilizadas, mas que apresentam potencial para beneficiar a população em geral, visto que proporcionam dietas balanceadas, rentabilidade diversificada, melhor preservação dos agroecossistemas e maior uso de terras marginais juntamente com a preservação da identidade cultural (Padulosi et al., 2002; IPGRI, 2006).As hortaliças não-convencionais são plantas alimentícias, muitas vezes denominadas “daninhas” ou “inços”, pois crescem entre as plantas cultivadas, porém, são espécies com grande importância ecológica e econômica. Muitas destas espécies, por exemplo, são alimentícias, mesmo que atualmente em desuso pela maior parte da população. O mesmo é válido para plantas silvestres, genericamente chamadas de “mato” ou “planta do mato” que, no entanto, são recursos genéticos com usos potenciais inexplorados (KINUPP; BARROS, 2007).A diversidade de espécies da flora com potencial alimentício no mundo ainda é desconhecida. Kinupp e Barros (2004), em trabalho preliminar, levantaram aproximadamente 2.000 espécies vegetais não convencionais potencialmente comestíveis no Brasil. No entanto, apesar da grande diversidade de espécies vegetais com potencial alimentício existentes na natureza, atualmente, pequena parcela destas é utilizada (MMA, 2011). Mudanças nos sistemas de produção agrícola, visando preferencialmente mercados especializados, têm acarretado na especialização de culturas e, consequentemente, na redução da diversidade de produção de alimentos e dos recursos fitogenéticos (FREITAS e MEDEIROS, 2008; BALSAN, 2006).Diversos recursos alimentares, que fizeram parte da dieta da população ao longo do tempo, hoje são subutilizados devido a mudanças de hábitos alimentares e, ou a baixa disponibilidade (MAPA, 2010). Estes fatores são agravantes, uma vez que podem interferir diretamente na dieta da população, com redução da diversificação alimentar e aporte de nutrientes. No entanto, muitos destes recursos estão disponíveis e podem se constituir em ferramenta importante às populações que se encontram em situação de risco alimentar e nutricional.A intensa expansão do modelo de produção agropecuário para novas áreas da zona rural prejudicou muitas comunidades tradicionais (GIRALDI, 2012). Hábitos alimentares de nossos antepassados estão se perdendo devido à progressiva incorporação de produtos alimentícios industrializados, típicos de países desenvolvidos; sofrendo influências da mídia e dos interesses econômicos e corporativos, levando boa parte das pessoas a optar pela especialização ao invés da diversificação alimentar (KINUPP, 2007; BLEIL, 1998). A simplificação da dieta pode ser também influenciada pelo abandono da agricultura de subsistência, caracterizada pela diversificação de culturas, com o objetivo de manutenção pessoal e familiar, gerando o que Balem e Silveira (2005) denominam de erosão cultural alimentar. Esta pode ser definida como a perda gradativa da alimentação variada (mais complexa nutricionalmente) e alicerçada na especialização de culturas, com o emprego do monocultivo, e adoção de práticas e hábitos alimentares urbanos. Portanto, ações que visem a incentivar o consumo de hortaliças e, particularmente, de variedades locais são importantes para a diversidade e riqueza da dieta das populações e perpetuação de bons hábitos alimentares. Ainda, há que se ressaltar a valorização do patrimônio sócio-cultural do povo brasileiro. A cultura é o maior patrimônio de qualquer civilização e a alimentação com seus pratos típicos e hábitos alimentares saudáveis é fundamental para a perpetuação das relações culturais existentes nas diversas regiões. |
Marina Keiko Welter |
CAB |
Em execução |
1 de Setembro de 2022 |
1 de Dezembro de 2022 |
A utilização de alimentos alternativos para o combate à fome na população de baixa renda é assunto que tem recebido atenção no Brasil nos últimos anos, especialmente em razão do drama crescente da população carente. Atualmente, vivemos um período de transição nutricional que se caracteriza por mudanças seculares em padrões nutricionais que resultam de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos e que se correlaciona com mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde. Tal transição converge para uma dieta rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em carboidratos complexos e fibras, consequentemente, em hortaliças e frutas. Para estimular o consumo de hortaliças e frutas, e, possivelmente, reverter o quadro desencadeado pela transição nutricional, poderiam ser utilizados os alimentos não convencionais ou regionais. Porém, estudos sobre seu manejo ainda são escassos.A preservação das espécies vegetais comestíveis é chave para o abastecimento da alimentação, especialmente para populações de baixa renda e com menos terra. Em numerosas comunidades de agricultura ou suburbanas o uso de plantas silvestres está sendo abandonada. Fatores sócio-ecológicos contribuem para o abandono dos recursos naturais. Destaca-se o fato dos hábitos alimentares, em sociedades urbanizadas, estarem sendo modificado atualmente devido à forte propaganda veiculada na mídia, principalmente na televisão, o produto de origem natural não tem grande aceitabilidade, sendo tidos como “coisas do passado” e de pessoas carentes (CARNEIRO, 2004).As hortaliças não-convencionais (PANCs), devido ao seu baixo custo, fácil disponibilidade e valor nutritivo, podem ser uma alternativa para a melhoria do conteúdo de alguns micronutrientes na dieta de pessoas de pouco poder aquisitivo, substituindo alimentos de alto custo e, talvez, menor disponibilidade. Tais pessoas não desfrutam do conhecimento a respeito destas fontes de nutrientes, sendo necessários trabalhos de conscientização dessas populações sobre os benefícios do uso desses alimentos como alternativa de consumo.Existem hoje, pessoas que vivem no meio rural e não tem conhecimento prático em relação às plantas que poderiam ser aproveitadas na alimentação. Muitas pessoas que ainda possuem algum conhecimento do que pode ser utilizado como fonte adicional na alimentação parece envergonha de plantar e colher as plantas em seus quintais, em outros terrenos como sítios e outras áreas limítrofes não poluídas ou devem achar que estão regredindo a pré- história, muitos não utiliza essas fontes alimentícias. Estudos mostram que essa falta de interesse pelo uso de alimentos naturais é a falta de informação e pesquisas do que pode ser preparado com os alimentos silvestres e o seu modo de preparo (ISOBE et al., 2007).A presente proposta é fundamental, pois permitirá o acesso a informações sobre uma alimentação de qualidade, em quantidade suficiente e o estímulo ao consumo de alimentos regionais (PANCs), premissas garantidas pela Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) e reforçadas na Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde. |
A patinação sobre rodas como prática sistematizadora das habilidades motoras e construção da inclusão social. |
A patinação apresenta-se como um jogo motivante, de vertigem, produz sensações de dominação do medo, de cair e da velocidade. Durante a sua prática são trabalhados aspectos psicomotores e além disso, a sua oferta se configura uma ação para a construção de uma sociedade inclusiva baseada no princípio de que todos tem o direito a aprender. Por isso, o objetivo desse projeto de extensão consiste em uma ação de extensão no âmbito do esporte e lazer que permita a melhoria da saúde, inclusão social e interação com a comunidade de Amajari-RR. Para isso, será feito um treinamento com os alunos extensionistas de modo que eles possam aprender a metodologia básica sobre o ensino de patinação e posteriormente esse conhecimento será aplicado por meio de aulas de patinação que será oferecida para a comunidade da Vila Brasil, Amajari que ocorrerá em horários alternativos às aulas no ginásio poliesportivo do IFRR campus Amajari. |
Marilia Medeiros Fernandes de Negreiros |
CAM |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
1 de Dezembro de 2022 |
De acordo com o Plano de desenvolvimento institucional do IFRR, a política de extensão tem como diretrizes Aproximação do IFRR com a sociedade, Contribuição para a elaboração e execução de políticas públicas de inclusão social, promoção de ações extensionistas, realização de estudos de demanda para a oferta de cursos à comunidade, realização de ações conjuntas, dentre outros. Em paralelo, grande parte das escolas (principalmente as públicas) não oferecem espaços para uma prática de atividade regular que atinja os gostos e anseios de todos os seus alunos. Nesse cenário algumas práticas esportivas acabam sendo mais utilizadas que outras e este pode ser um dos principais fatores que leva os alunos buscar locais alternativos para prática (ALVES U. S. 2007).Na identificação de um esporte a ser estimulado, destaca-se que a patinação, nos últimos anos, tem sido um dos esportes que teve maior desenvolvimento em nível mundial, como um fenômeno social (RIVEIRA et al. 2009). Além disso, no estado esse esporte tem crescido como relata reportágens dos jornais locais (FOLHABV, 2022), sendo portanto uma ótima alternativa para introdução na cidade de Amajari. Outro motivo que levou a escolha desse esporte considera o fato de que a aquisição de patins é bastante dispendiosa, o que acarreta em inacessibilidade e um cenário excludende no esporte. Nesse cenário um equipamento de menor custo está em torno de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), sendo assim aproximadamente 50% do salário mínimo (valores de 2017, BUNGI, F.S., 2017). Numa perspectiva crítica desse cenário, Gramsci (2010) defende que “Também os filhos do proletariado devem ter diante de si todas as possibilidades, todos os terrenos livres para poder realizar sua própria individualidade do melhor modo possível”. Além disso, Sallis, Prochaska, & Taylor (2000), revisaram uma gama de estudos e identificaram que a atividade física de crianças e adolescentes que a participam de esportes é afetada pelo acesso e disponibilidade de instalações esportivas disponibilizados a eles, e as políticas precisariam ser baseadas também nesse aspecto. Dessa forma, possibilitar a prática de patinação também se torna um movimento social de inclusão. Para se compreender a prática desse esporte é preciso também conhecer a sua origem. Inicialmente a patinação surgiu como uma forma de locomoção para quem morava em lugares frios. Esses habitantes começaram a acoplar sobre suas pernas uma espécie de patins de gelo, feitos com ossos que os ajudavam a atravessar os lagos congelados. Na Idade Média, os ossos foram substituídos por elementos que passaram a causar menos atrito com o gelo, como lâminas de madeira e depois lâminas de ferro. Joseph Merlin (nascido em Huys Bélgica em 1735) é considerado o criador do primeiro patins (BRANDÃO, 2009) e a patinação passou por diversas mudanças ao longo dos anos até chegar ao seu formato hoje, mesmo assim, aaté hoje os patins podem ser utilizados como meio de transporte. Além disso, a patinação traz diversos benefícios para nosso corpo e mente como aptidão cardiorrespiratória, torque muscular e flexibilidade (LAZZARONI et al., 2021; REBELO, 2022). Ferreira (2012) determina como habilidades técnicas da patinação: equilíbrio estático e dinâmico, cair e levantar-se, flexão e extensão dos membros inferiores em movimento, deslize para a frente e impulsão, parada do movimento em cima dos patins, patinar de costas, ultrapassar obstáculos e domínio da posição básica do patinador, a qual, precisa de um controle postural e se caracteriza por ter os joelhos ligeiramente fletidos, o tronco em extensão e ligeiramente inclinado à frente. Além dos benefícios motores a patinação possui grande importância na formação integral dos sujeitos, por isso, deve ser sempre o alvo das ações escolares, inclusive no que se tange as ações de extensão. Por fim, devido a prática da patinação ser crescente, no futuro pode se tornar um novo ramo de negócios como já foi abordado por Paes M. A. D., (2021), seja por aluguel de patins ou possíveis aulas particulares dessa modalidade após a apropriação desse conhecimento. Por isso, é possível de se desenvolver a interdisciplinaridade e interprofissionalidade entre a educação física, psicologia, biologia e empreendedorismo.A partir desse projeto será possível o treinamento de estudantes para que eles possam conhecer a maneiras apropriadas de se ensinar patinação e, com isso, contribuir na formação desses estudantes, sendo também um dos objetivos de a presente proposta de extensão contribuir como forma de treinamento e estímulo de um novo ramo de negócio. |
Curso de Boas Práticas Agropecuárias para melhoria da qualidade leite produzido no sul de roraima |
O aumento do valor do leite foi sentindo na mesa do consumidor, não só de Roraima, como também do Brasil inteiro, mas existem algumas técnicas que podem melhorar a produção leiteira e diminuir os custos ao produtor rural, consequentemente o preço para o consumidor final. Aliado as demandas crescentes que o Campus Novo Paraíso tenta atender dos agricultores familiares e pequenos produtores da região sul de Roraima, o objetivo deste projeto é mapear e capacitar os produtores de leite do sul de Roraima. Pois é necessária a conscientização de produtores que a inserção de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) na cadeia produtiva do leite traz benefícios a todo sistema produtivo desde a fazenda até o consumidor. O projeto será conduzido em três etapas que ocorreram simultâneas ao logo dos 90 dias de duração do mesmo, em que as metas serão: Mapear as propriedades rurais; Sensibilização in-loco com materiais informativos e visitas técnicas; e Realização de um curso de práticas de controle de qualidade de leite. Estima-se que serão atendidas 20 famílias de produtores de leite em localidades distantes, estimulando assim a troca de experiências entre os mesmos e a transferência de tecnologia, garantindo assim um fortalecimento da cadeia produtiva de leite no sul do estado de Roraima, melhorando a qualidade do produto final e produção, diminuindo os custos e preço. |
Luan Icaro Freitas Pinto |
CNP |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
O leite e seus derivados constituem um grupo de alimentos de grande valor nutricional, isso porque, são fontes de proteínas de alto valor biológico e contém vitaminas e minerais. Além disso, seu consumo é essencial para que se possam suprir as necessidades diárias de cálcio no organismo que dentre outras coisas e fundamental para a formação e manutenção da estrutura óssea do organismo dada a sua importância na alimentação, uma atenção especial deve ser dada para a sua cadeia produtiva.Em 2020 estimou-se que a produção mundial de leite ficou na casa das 532,3 milhões de toneladas, isso representa um aumento de 1,5% em comparação com ano anterior. Para garantir que se possa produzir e fornecer leite seguro para o consumidor, é necessário que haja diversos cuidados durante a produção. Esses cuidados são denominados Boas Práticas Agropecuárias (BPA). Os sistemas de produção leiteira em todo o globo precisam ser capazes de alinhar rentabilidade econômica com responsabilidade e cuidados com a saúde humana, a saúde e o bem-estar dos animais e cuidados com o meio ambiente. Os pecuaristas produtores de leite como componentes primários da cadeia de abastecimento, devem ter a chance de agregar valor ao seu produto pela utilização de práticas de produção que atendam aos ensejos das indústrias de processamentos e as demandas dos consumidores.O preço pago pelo leite e seus derivados no estado de Roraima é outro atrativo para os produtores, pois pode ser considerado um bom preço em comparação com outras unidades da federação, sendo uma potencial fonte de renda da propriedade, além disso, o produto tem além do leite as crias que podem servir para reposição do plantel da propriedade, ou pra venda com alto valor agregado se tratando de animais com genética leiteira, e os machos podem ser destinado a recria ou vendidos a qualquer momento. Mas para garantir essa qualidade de matéria-prima são necessários alguns cuidados na propriedade, no transporte e no armazenamento do produto, logo o projeto visa atuar nessa capacitação de produtores da região sul de Roraima, para que consigamos ter uma facilidade na troca de experiências entre os mesmos e estabelecer um encontro através do curso de boas práticas de controle de qualidade de leite. |
PRÁTICAS MUSICAIS NO AMBIENTE ESCOLAR TRANSCULTURAL: A SOCIALIZAÇÃO ENTRE ALUNOS INDÍGENAS, NÃO INDÍGENAS E VENEZUELANOS |
O Projeto PRÁTICAS MUSICAIS NO AMBIENTE ESCOLAR TRANSCULTURAL visa oportunizar o ensino da musica, estimulando a expressão e a socialização entre as diferentes culturas existentes tanto na comunidade externa como no Campus Amajari. O trabalho proposto não só apenas irá relatar sobre as diferentes culturas, mas sim, trabalhar esse tema como um conteúdo de aprendizagem atendendo alunos com dificuldades de expressão e timidez, fazendo com que todos possam conviver e compartilhar o mesmo ambiente. Por meio das atividades executadas nas aulas, os discentes entraram em contato com os seguintes conteúdos: Literatura: contextualização das músicas trabalhadas, informações a respeito dos estilos musicais relacionados a aspectos de criação de arranjos e composição. O IFRR-CAM atende alunos de várias etnias como Yekuanas, Taurepang, Sapará, Wapichana e Macuxi assim como alunos não indígenas e venezuelanos, cada grupo com seu próprio idioma e cultura.A hipótese para a existência de alguns conflitos entre os (as) estudantes é a de que resultam da ignorância e da negação de direitos aos povos indígenas e a xenofobia, realidades que a instituição escolar pode contribuir para diminuir. Serão contextualizadas atividades vivenciadas pelos alunos indígenas, não indígenas e venezuelanos que residem no estado de Roraima especificamente no Campus Amajari do IFRR principalmente para aqueles na condição de alunos internos e residentes da Vila Brasil - Amajari . Palavras-chave: Indígenas, Venezuelanos, Práticas Musicais, Ambiente Transcultural, IFRR-CAM. |
Lucas Correia Lima |
CAM |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
O interesse do trabalho proposto não é só apenas relatar sobre as diferentes culturas, mas sim, trabalhar esse tema como um conteúdo de aprendizagem que possa atender os alunos e moradores da Vila Brasil - Amajari. A diversidade cultural no ambiente escolar tem seus pontos positivos e negativos, sendo que essa diferença pode causar conflitos, podendo ser religiosos, culturais, étnico ou social isso faz com que muitos alunos criem certo receio na hora de falar em público e expressar a sua verdadeira cultura. Faz-se necessário um estudo sobre as peculiaridades, ou diversidade referente aos estudantes que vivem fora do seu contexto cultural, a fim de proporcionar espaços educacionais democráticos por meio de práticas musicais. A contribuição deste aparato teórico quando concluído servirá para conduzir a uma reflexão sobre a identidade cultural e musical indígena, no contexto escolar não indígena e com presença de alunos venezuelanos. A compreensão desta filosofia, que permeia a vida de muitos grupos culturais, ajudará a ampliar as perspectivas conceituais da educação musical, e estabelecer um diálogo entre contextos socioculturais.Algumas atividades já foram desenvolvidas no IFRR/CAM voltadas para a socialização e integração nesse ambiente escolar transcultural por meio de projetos de extensão e pesquisa como: Socializando com Música (projeto de extensão que visa estimular por meio da música indígena brasileira, venezuelana e regional o convívio e a integração dos alunos), Registro das músicas tradicionais indígenas (projeto de pesquisa que tem como objetivo fazer um resgaste das músicas indígenas para transcrição em partituras, línguas nativas traduzidas para o português e gravadas por meio de áudios). A partir desses projetos é praticado o Parichara, uma atividade musical e de dança tradicional indígena específica dos povos de Roraima praticado em círculo formado por casais onde todos devem estar com braços entrelaçados, também o INOVA (Programa Institucional de Fomento a Projetos de Práticas Pedagógicas Inovadoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - INOVA/IFRR) com o projeto A educação em direitos humanos: racismo, xenofobia e direitos indígenas, ofertando cursos online e promovendo lives para mais de mil alunos durante o distanciamento devido a Pandemia que enfrentamos desde março de 2020.A cultura musical indígena está viva, e passando por transformações. Infelizmente, essa linguagem tem pouco espaço nas mídias. Mesmo sendo a nossa cultura nativa, estamos ficando cada vez mais distantes. Discutir sobre a cultura indígena é importante para que o próprio sujeito que vive essa realidade possa autovalorizar e divulgar com orgulho sobre suas músicas, danças, pinturas, ou seja, o seu modo de vida. Será por meio de uma pesquisa detalhada sobre a importância da educação musical no ambiente escolar, entrevistas com todos esses praticantes que podemos diagnosticar de forma mais concreta o efeito que a prática musical pode gerar na vida dessas pessoas.O IFRR-CAM, possibilita a convivência e estimula um ambiente de interação cultural entre indígenas, não indígenas e venezuelanos. Em Roraima, a luta para garantir direitos constitucionais tem associação com aquela por uma escolarização indígena diversificada, diferenciada e multilíngue (LIMA, 2017, p. 62-63). Seguindo o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, concordamos que a escola não é o único local onde o conhecimento é produzido e se reproduz; no entanto, é a escola o “local de estruturação de concepções de mundo e de consciência social, de circulação e de consolidação de valores, de promoção da diversidade cultural, da formação para a cidadania, de constituição de sujeitos sociais e de desenvolvimento de práticas pedagógicas” (BRASIL/CNEDH, 2007, p. 31).Nessa perspectiva, cabe considerar a escola como espaço de contato, onde as “diferenças interétnicas emergem e adquirem novos contornos” (TASSINARI, 2001, p. 56). Pode-se também entender a escola como um espaço de diálogo que entrecruza diversos caminhos, formando uma “rede de significados”. A música tem sido inserida na instituição por meio de práticas educativo-musicais que buscam contribuir para a formação integral, a socialização e permanência dos estudantes na instituição, para a formação musical inicial dos participantes, com isso acontece a divulgação e realização de apresentações das práticas dentro e fora da instituição, da criação de uma rede de sustentação formada por bolsistas, alunos indígenas, não indígenas, venezuelanos e pessoas da comunidade. A prática musical é central e mantêm o envolvimento dos praticantes e às ações por eles realizadas. A música tem muitos potenciais formativos e pode ser inserida de diferentes formas no contexto da educação profissional e tecnológica. O que vai determinar a forma dessa inserção são as intenções e as concepções dos sujeitos com ela envolvidos. |
Educação Alimentar na Zona Oeste de Boa Vista: compreendendo e prevenindo transtornos alimentares na adolescência |
A alimentação humana é influenciada por elementos culturais, econômicos, geográficos e comerciais. O ato de comer relaciona-se a fatores subjetivos como: gosto e desgosto, memórias gustativas, reprodução de padrões familiares e sociais; e a um critério prático: a renda pessoal ou familiar. Isto quer dizer 'o que uma pessoa come' é limitado pelo valor que determinados produtos têm no mercado, uma vez que seu valor restringe o acesso a um número significativo de pessoas. Os temas alimentação e saúde divergem em diferentes contextos e temporalidades. Saberes culinários são repassados de geração a geração assim como novas práticas são inseridas cotidianamente devido à praticidade do mundo contemporâneo. Nesta interação entre tradição e modernidade, percebe-se um “bombardeio” de informações na mídia sobre a alimentação, muitas vezes baseadas em dietas da moda e sem quaisquer evidências científicas. Assim, a educação alimentar no ambiente escolar torna-se uma ferramenta imprescindível para trazer à tona saberes populares salutares bem como por permitir o acesso a informações sobre bons hábitos de saúde, higiene e consumo respaldados por pesquisadores na área de educação e saúde. Esta proposta busca, por meio de três lives de ampla divulgação, da confecção de uma cartilha virtual e de um acervo de livros que serão doados à biblioteca do campus e sorteada nos encontros online conscientizar a população roraimense, sobretudo adolescentes, quanto aos benefícios de uma alimentação saudável e prevenir transtornos alimentares, a exemplo de anorexia, bulimia, ortorexia e vigorexia. Temas como compulsão alimentar, gordofobia, saúde mental na adolescência também serão abordados a fim de melhorar a qualidade de vida dos partícipes por meio de informações seguras, ao estímulo a hábitos alimentares saudáveis e valorização de seu bem estar físico, mental e emocional por meio de questionamento sobre padrões de beleza estéticos ditados pela mídia. |
Clarice Goncalves Rodrigues Alves |
CBVZO |
Concluído |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
O projeto visa ampliar o debate junto aos adolescentes de Boa Vista sobre transtornos alimentares, popularizar informações científicas sobre saúde física e mental na adolescência e dialogar sobre como as redes sociais estão "ditando" padrões de beleza, a exemplo de cirurgias plásticas precoces junto aos jovens brasileiros. |
Oficina de produção de sabão a partir de óleo de fritura: uma ação sustentável do Campus Novo Paraíso-IFRR e capaz de combater a Covid-19 |
Uma das principais medidas de prevenção ao coronavírus (COVID-19) indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é lavar as mãos com água e sabão. O sabão, por ser uma substância que quebra a gordura, consegue destruir o envelope viral, parte externa do vírus composta justamente por gordura, matando esses organismos. Já a produção de sabão a partir de óleo de fritura, além de diminuir os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de resíduos, apresenta a vantagem de ser economicamente viável, gerar menos resíduos e lixo e tem potencial econômico para comercialização. Sendo assim, este projeto tem como objetivo ofertar uma oficina de produção de sabão a partir de óleo de fritura à Associação de Agricultores Familiares de Rorainópolis, como medida para o combate e controle da contaminação pelo vírus COVID – 19, fornecendo assim à sociedade soluções técnicas e tecnológicas de baixo custo, diante do cenário de saúde pública do país, contribuindo significativamente para o atendimento às comunidades mais carentes bem como prover ações efetivas no combate à transmissão do coronavírus. |
Jordana Souza Paula Riss |
CNP |
Não Enviado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
A higiene das mãos é um ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais efetivos na prevenção de doenças. Por isso, em meio à pandemia do coronavírus, o que nos cabe é adotá-la como um hábito permanente e frequente a fim de evitar o contágio e a transmissão do vírus. Apesar da busca desenfreada nos últimos meses por álcool gel – com grau alcoólico recomendado de 70% v/v – para se proteger contra vírus e bactérias, a dupla água e sabão é mais eficiente (NATURA, 2020). Deve-se adotar como primeira escolha a lavagem correta das mãos e a segunda opção, o álcool gel, as duas técnicas podem ser combinadas para aumentar a segurança, contudo, o uso de álcool gel deve ser quando não se tem fácil acesso a pias para lavar as mãos.De maneira geral podemos dizer que o sabão possui duas partes: uma hidrofílica, capaz de se ligar às moléculas de água, e outra hidrofóbica, que se une às moléculas de óleos, gorduras e sujeiras. Uma vez que você enxágua a mão e outras partes do corpo, essa combinação age como uma conexão entre as moléculas de água e de restos de vírus e sujeiras, carregando-as ralo abaixo. Além disto, a função emulsificante do sabão faz com que o este grude na proteção do coronavírus, rompendo-a. Tanto algumas bactérias como boa parte dos vírus, têm capas de gordura, chamadas de membrana e envelope, respectivamente, cuja sua função é proteger o micro-organismo do ambiente, e o sabão rompe essa proteção, fazendo com que tais bactérias e vírus morram (LARA, 2020). Soma-se a essa demanda por adotar medidas de combate e prevenção ao coronavírus, o fato de que produzir sabão a partir de óleo de fritura é uma prática barata, economicamente viável e sustentável, pois reduz os impactos causados ao meio ambiente advindas das ações antrópicas relacionadas ao descarte descuidado e inadequado do óleo vegetal. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) apresenta uma resolução que estabelece limites para lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos hídricos receptores de esgoto (efluente) de até 50 miligramas por litro (mg/L), sendo que a partir deste valor, o óleo de fritura polui mais 25 mil litros de água. Além da justificativa ambiental, social e de saúde apresentada, existe também a justificativa socioeconômica, pois com a oferta de uma oficina de produção de sabão para a comunidade, será uma oportunidade de geração de renda e de estímulo ao exercício da cidadania, pois a comunidade será envolvida em todas as etapas do processo de fabricação, fazendo o reaproveitamento do material que antes era destinado ao lixo ou a rede esgotos provocando sérios danos ambientais. Ainda pretende-se reforçar a importância de lavar adequadamente as mãos, conforme as recomendações do Ministério da saúde e da ANVISA, e tais temáticas sobre a prevenção e combate ao coronavírus serão amplamente discutidas e difundidas durante todas as etapas do projeto. |
Ato de Cuidar: promovendo práticas de assistência em enfermagem |
O cuidado de enfermagem é dispensado em todas as fases e momentos da vida do ser cuidado, em momentos de doença, mas também em momentos em que é possível prevenir, tratar e recuperar, ou seja, o cuidar está presente em todos os momentos de saúde e doença. Pensando em implementar a atuação prática do profissional de enfermagem, propor revisão das principais ações de assistência no cuidado, torna-se importante para a qualificação e segurança profissional. Este projeto de extensão visa comtemplar os profissionais formados em Técnico em Enfermagem e estudantes do curso Técnico em Enfermagem que desejam implementar a sua qualificação através de revisão das práticas das principais condutas de assistência de enfermagem no cuidado. |
Luciane Wottrich |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
A enfermagem é um grupo profissional de singular importância pelo desempenho de papéis, funções e responsabilidades que são específicas do cuidado à saúde. A essência da profissão enfermagem é o cuidado ao ser humano, seja individualmente, na família ou na comunidade, para o desenvolvimento de intervenções de prevenção de doenças, promoção, recuperação e reabilitação de saúde (ROCHA, 2000).É de relevância salientar que o cuidado de enfermagem se diferencia das diferentes formas de cuidar, uma vez que este se desenvolve amparado por teorias e embasamento científico.Concepções pedagógicas e práticas educativas utilizadas na formação do profissional de enfermagem na perspectiva das contribuições para a assistência no cuidado, favorecem o aprimoramento teórico prático e o exercício da postura profissional ética frente a prestação de cuidados aos pacientes.Para possibilitar esse cuidado em saúde, durante a formação de profissionais de enfermagem, há o campo prático que propicia a interação do acadêmico com a vivência em saúde, enquanto agente cuidador, que o permite colocar em prática o conhecimento teórico adquirido a fim de integrar o que se compreende por cuidar. As aulas práticas têm a finalidade de levar o estudante a aperfeiçoar a técnica sobre conhecimentos de assistência em enfermagem.A enfermagem é uma profissão pautada não só pela vocação e pelo talento, mas também pelo caráter, esforço e disciplina. Assim, o bom profissional de enfermagem é aquele que além de dominar a teoria têm muitas vivências práticas, por isso a necessidade e a importância deste campo prático.Assim, este projeto visa revisar condutas teóricas e práticas das principais ações de enfermagem na assistência do cuidado. |
Capoeira CBV |
Realizar aula de capoeiras em suas diversas manifestações luta, dança e musica. |
Fredson da Costa Ribeiro |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2022 |
30 de Novembro de 2022 |
No mundo atual, cada vez mais as pessoas precisam ter possibilidade de praticar uma atividade física, a Capoeira possibilita com eficiência e eficácia esse papel, seja como luta dança e música. Estas atividades também proporcionam o trabalho com respeito e responsabilidade, além de possibilitar melhorias da saúde física e mental. |