Implantação de um filtro multicamadas automatizado de uso doméstico para tratamento de água em comunidade indígena |
Este projeto visa a construção e instalação de um sistema de filtragem de água multicamadas, automatizado e de baixo custo, destinado ao uso doméstico em comunidades indígenas. A iniciativa será implementada na Comunidade Indígena Aningal, localizada no município de Amajari-RR. O sistema utiliza três colunas interligadas de PVC com meios filtrantes, com automação controlada por microcontrolador e uma etapa de pré-cloração. O objetivo principal é proporcionar uma solução de segurança hídrica sustentável, contribuindo para a redução da contaminação da água para consumo humano. A metodologia inclui a produção do sistema, elaboração de cartilha educativa e oficinas técnicas. Os resultados esperados incluem a produção de um protótipo funcional, capacitação da comunidade, melhoria da saúde pública local e a formação técnica dos alunos participantes. O impacto educacional é ampliado pela atuação prática dos discentes, fortalecendo a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A viabilidade técnica e econômica do projeto está garantida pela simplicidade do sistema e pelo uso de materiais acessíveis. O projeto propõe ainda a disseminação dos resultados em meios acadêmicos, eventos de extensão e mídias digitais, promovendo replicabilidade em outras comunidades. |
Renan Elan da Silva Oliveira |
CAM |
Não aceito |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A inexistência de sistemas de tratamento domiciliar adaptados às condições socioeconômicas locais de comunidades perpetua a exposição dessas populações a diversos problemas como doenças transmitidas pela água e outras infecções hídricas, agravando a vulnerabilidade sanitária e social já existente. Em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, notadamente o ODS 6 (Água potável e saneamento), este projeto propõe o desenvolvimento de um filtro doméstico multicamadas, elaborado com elementos filtrantes comprovadamente eficazes, com automação para tratamento seguro da água. O objetivo é ofertar uma solução tecnológica socialmente apropriada, que possa ser replicada, contribuindo para a melhoria da qualidade da água consumida e, consequentemente, da saúde pública local. Os beneficiários diretos serão os moradores da comunidade indígena do Aningal, os quais participarão do projeto como parceiros comunitários. Além de receberem o protótipo funcional do filtro, os moradores serão capacitados em oficinas práticas para operação e manutenção do sistema, promovendo a autonomia e a valorização do conhecimento técnico aplicado. Espera-se impactar diretamente ao menos 20 moradores na fase de capacitação, além dos demais membros da comunidade que se beneficiarão do acesso à água tratada.No âmbito acadêmico, o projeto terá papel formativo essencial na trajetória dos estudantes bolsistas e voluntários do IFRR/Campus Amajari, que participarão ativamente de todas as etapas: desde o planejamento e execução até a análise de dados e comunicação dos resultados. Essa experiência fortalecerá competências técnicas, habilidades de extensão universitária e senso de responsabilidade social, integrando saber científico e compromisso com a transformação da realidade regional. A viabilidade do projeto é assegurada por sua metodologia clara, uso de materiais de baixo custo e ampla expertise da equipe envolvida. O apoio institucional do IFRR e a disponibilidade de laboratório para montagem complementam a segurança da execução. A parceria com a comunidade indígena Aningal reforça o enraizamento local da proposta e amplia suas chances de sustentabilidade e replicabilidade futura. |
Do Lixo à Luta: A Contaminação do Pricumã e Suas Repercussões Sociais |
O presente projeto visa investigar os impactos socioambientais decorrentes da contaminação do Igarapé Pricumã, localizado no bairro Cinturão Verde, em Boa Vista-RR. O igarapé, atualmente utilizado como escoadouro de esgoto a céu aberto, representa um grave crime ambiental (Lei nº 9.605/1998) e uma ameaça à saúde pública, afetando diretamente moradores, escolas, unidades de saúde e áreas de lazer próximas.O Instituto Federal de Roraima (IFRR), situado nas proximidades, possui expertise técnica e compromisso social para desenvolver análises laboratoriais da água, mapear os impactos na saúde da população e mobilizar ações junto aos órgãos competentes. Este projeto propõe: Análise físico-química e microbiológica da água (comparando com os padrões da Portaria GM/MS nº 888/2021); Pesquisa socioepidemiológica em escolas, postos de saúde e residências para identificar doenças relacionadas à poluição hídrica; Conscientização comunitária por meio de palestras, materiais educativos e articulação com autoridades públicas. Os resultados serão divulgados em relatórios técnicos e artigos científicos fortalecendo o debate público e pressionando por políticas de saneamento básico e recuperação ambiental. Como é o caso do Igarapé que fica no bairro de Cinturão Verde. O Igarapé Pricumã fica próximo de moradias, escolas e parque. Neste parque crianças brincam, famílias inteiras frequentam o ambiente com esgoto a céu aberto. O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, próximo do local, tem função social, tem entre seus cursos a Licenciatura em Biologia, e entre seus docentes tem corpo técnico que pode avaliar as condições da água e os impactos sociais da poluição e requerer aos poderes constituídos providências para sanar esse problema, além de corpo discente que vive nesta realidade.Então, com a função social do IFRR, sua capacidade de atuação nas suas vizinhanças, e o flagrante crime ambiental e social nas suas imediações, é importante usar dos seus expertises e possibilidades para oferecer às comunidades e, em especial, à população do bairro Cinturão Verde estudo sobre o impacto social da contaminação local que ocorre no Igarapé. Que é o que se pretende com esse projeto. |
Heitor Claro da Silva |
CBV |
Não Enviado |
1 de Setembro de 2025 |
5 de Dezembro de 2025 |
A realidade vivida pelas comunidades próximas ao Igarapé Pricumã em Boa Vista transcende uma mera questão ambiental – é uma emergência de saúde pública que exige ação imediata. Diariamente, famílias respiram gases tóxicos de esgoto a céu aberto, crianças brincam em solos contaminados por coliformes fecais e idosos consomem água subterrânea comprometida por metais pesados. Esse cenário, longe de ser um acidente geográfico, representa um ciclo perverso de doenças: estudos do Instituto Oswaldo Cruz apontam a maior parte dos casos de hepatite A na região estão diretamente vinculados à bacia hidrográfica contaminada.Realizar esse projeto significa desvendar cientificamente uma cadeia de violações que afeta gerações. Através de análises laboratoriais de amostras de água, solo e ar combinadas com levantamentos epidemiológicos, poderemos não apenas quantificar os níveis de contaminação por Escherichia coli e outros patógenos, mas principalmente estabelecer relações causais entre a degradação ambiental e os alarmantes índices de dermatites, verminoses e doenças respiratórias crônicas na população. Os resultados terão tripla eficácia estratégica: servirão como prova técnica em ações civis públicas, embasarão políticas de saneamento integrado e darão voz científica às mães que hoje enfrentam filas intermináveis em postos de saúde com filhos intoxicados. Mais que um estudo acadêmico, esta iniciativa representa um instrumento de justiça socioambiental capaz de mobilizar desde o Ministério Público até organismos internacionais, transformando dados em alavanca para a reparação histórica dessas comunidades. |
Implantação da Sala de Autorregulação Emocional no IFRR, Campus Boa Vista. |
O presente projeto tem como objetivo principal implementar uma sala de autorregulação emocional, com o objetivo de ofertar um espaço planejado, adaptado e seguro para dar suporte a estudantes, servidores e comunidade assistida pelo IFRR com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ou outros transtornos que necessitem de espaço adequado para modulação sensorial, emocional e autorregulação organísmica. Assim, entendemos que a oferta de uma sala de autorregulação emocional no campus Boa Vista é um importante mecanismo de inclusão escolar, pois autistas lidam diariamente com experiências estressantes, desregulatórias e sobrecargas sensoriais e emocionais, pois a dificuldade na comunicação e linguagem, associada a rigidez cognitiva, necessitando de um espaço silencioso e adequado para tal, sem precisar mobilizar a família para retirar o aluno da escola, nem tão pouco ocupar a sala de psicologia, pois o estudante em crise nem sempre precisa de atendimento, mas de espaço e tempo para se autorregular. Também visa proporcionar letramento no Transtorno do Espectro Autista para os estudantes e servidores que participarão do projeto, bem como para a comunidade através das campanhas educativas propostas. Para implantar estas ações contaremos com uma equipe multidisciplinar, composta por duas psicólogas, uma educadora física, uma professora com letramento em TEA, uma técnica administrativa, um estudante autista para ser o bolsista e outro estudante como voluntário. O projeto será executado com a implementação da sala de autorregulação emocional, com a aquisição dos materiais necessários para tal, bem como através das campanhas de conscientização sobre o TEA. Com isso, espera-se que a iniciativa promova a inclusão efetiva, dissemine informações sobre o autismo, reduza o capacitismo e melhore a qualidade de vida dos beneficiários, consolidando o IFRR como um ambiente educacional verdadeiramente acessível e acolhedor.Palavras-chave: Sala de Autorregulação. Transtorno do Espectro Autista. Inclusão. Escola. |
Alizane Ramalho de Sousa Aniceto |
CBV |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
O Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (IFRR) promoveu no mês de abril de 2025 o “Abril Azul” em alusão ao mês de conscientização mundial do Autismo. Esta ação teve como objetivo principal conscientizar estudantes, servidores e comunidade sobre o autismo, com a finalidade de promover informações para gerar empatia, combater a discriminação, gerar respeito e inclusão. Destarte, durante todo o mês de abril ocorreram várias ações dentro e fora da unidade escolar, como caminhadas, palestras, oficinas, rodas de conversas, panfletagens e disponibilização de conteúdos educativos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mídias sociais, cartilhas e panfletos. Outra ação planejada nesta ação foi a inauguração de uma sala de autorregulação emocional tanto para os estudantes autistas quanto para os estudantes que necessitem de espaço adequado para a modulação das emoções e, dessa forma, promover inclusão, através da acessibilidade e permanência no ambiente escolar para este público. Apesar da Direção Geral do campus destinar uma sala para esta finalidade, não foi possível sua implementação, pois este processo envolve planejamento, recursos humanos, materiais e financeiros. Nesse sentido, percebemos uma oportunidade de viabilização através da oferta deste projeto. Assim, entendemos a oferta de uma sala de autorregulação emocional a partir da concepção e criação de um ambiente propício, no IFRR campus Boa Vista, como um importante mecanismo de inclusão, pois autistas lidam diariamente com experiências estressantes, desregulatórias e sobrecargas sensoriais e emocionais, pois a dificuldade na comunicação e linguagem, associada a rigidez cognitiva que tende a fixar o pensamento em uma só perspectiva de uma situação, potencializam as vivências das emoções, em uma escalada de intensificação que impede o processo autorregulatório, necessitando de um espaço silencioso e adequado para tal, sem precisar mobilizar a família para retirar o aluno da escola, nem tão pouco ocupar a sala de psicologia, pois o estudante em crise nem sempre precisa de atendimento, mas de espaço e tempo para se autorregular. É importante ressaltar o impacto que a falta de uma sala de autorregulação emocional causa no serviço de psicologia escolar, pois estudantes em crises de processamento emocional ou sensorial, como dito anteriormente, precisam de um espaço adequado para se acalmarem e, quase sempre, são levados para a sala de psicologia, o que impacta na agenda de atendimento do serviço, que paralisam os atendimentos para disponibilizar a sala pelo tempo que os estudantes necessitarem no processo autorregulatório. Dessa forma, construir uma sala de autorregulação é uma forma estratégica de oferecer adaptações, inclusão e sensibilização no ambiente de trabalho, respeitando as diversas demandas que ocorrem na escola. Nesse contexto, justificamos a necessidade de implementação da sala de autorregulação como uma potente estratégia de inclusão escolar, como previsto na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015, em que se fundamenta e protege os direitos das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta Lei estabelece as normas e critérios que norteiam a promoção da acessibilidade, inclusão social e a garantia de que os autistas tenham acesso a educação e plena participação social. Com isso, ter um espaço propício para autorregulação deste público, que podem ser hipersensíveis à iluminação forte, odores fortes, sons fortes e demais estímulos sensoriais, ambientais e emocionais que possam ocorrer na escola, viabiliza caminhos de inclusão e pleno exercício da cidadania. Pois, entendemos que a autorregulação é um preditor significativo da inclusão escolar, pois acolhe as demandas e dificuldades dos diferentes estudantes. Por fim, é importante ressaltar que o impacto social do projeto se dará de forma imediata nas famílias dos estudantes autistas, que estão matriculados no IFRR, Campus Boa Vista. Isso porque, como é observado na rotina do serviço de psicologia escolar, quando um estudante autista entra em crise, a escola solicita que a família se desloque até a escola para fazer o acolhimento ou levar o estudante para casa. Assim, ao ofertar uma sala de autorregulação dentro da instituição, estaremos atendendo esta demanda de inclusão que a sociedade tanto cobra das escolas. Também, destacamos o caráter socioeducativo das campanhas de conscientização sobre o TEA, tanto para a comunidade interna quanto a externa ao IFRR. |
Educar para Enfrentar a Violência de Gênero: Práticas Interdisciplinares em Escolas Públicas de Roraima |
Após a Conferência da ONU sobre Direitos Humanos, realizada em Viena em 1993, foi oficialmente reconhecido que a violência de gênero, direcionada às mulheres, constitui-se em uma violação dos direitos humanos e deve ser combatida para assegurar a igualdade. A partir de então, o Brasil passou a implementar políticas públicas voltadas a diminuição e enfrentamento da violência de gênero. No entanto, os dados indicam que, especialmente no Estado de Roraima, essa questão se revela como um grande desafio, evidenciado pelos altos índices de homicídios de mulheres e nas diversas formas de violência enfrentadas. Nesse contexto, este Projeto tem como objetivo fomentar diálogos e reflexões crítica sobre o papel da mulher na sociedade, assim como promover mudanças culturais necessárias para a redução das desigualdades gênero em diferentes faixas etárias, com o intuito de desafiar concepções patriarcais através de uma perspectiva teórica e prática interdisciplinar, que abrange os campos da Pedagogia, Biologia e Ciências Sociais. Além de oferecer à comunidade e aos alunos de graduação a oportunidade de aplicar conhecimentos em situações reais de intervenção social, promovendo o diálogo e a troca de saberes entre o IFRR e as escolas da rede pública estadual. A metodologia proposta para este estudo consiste na realização de palestras e oficinas estruturadas nas seguintes fases: Revitalização do grupo de estudos “Gênero e Violência Contra a Mulher; Desenvolvimento, criação e compartilhamento de materiais educativos, Encontros quinzenais para estudo e discussões com a comunidade externa e instituições de ensino públicas; Elaboração e exposição dos resultados em eventos acadêmicos. Com isso, espera-se que os envolvidos sejam estimulados a participar da atividade proposta, com vistas a transformar a compreensão sobre gênero e violência, promovendo mudanças individuais e coletivas que incentive a formação de valores, respeito, igualdade e consciência crítica sobre problemáticas sociais que atingem mulheres em diferentes faixas etárias. |
Joelma Fernandes de Oliveira |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, o serviço ligue 180 em Roraima, apresentou um crescimento superior a 8% nos atendimentos em 2024, em comparação aos anos anteriores. No ano de 2024, foram contabilizadas 1.070 ligações, enquanto em 2023 o total foi de 1.208 chamadas. As denúncias também aumentaram, passando de 174 em 2023 para 220 em 2024, um crescimento de mais de 24% nas formalizações de acusações.Isso foi possível devido a implantação do serviço ligue 180, um serviço sem custo, que proporciona orientação e suporte a mulheres em situações de violência, permitindo o registro e a comunicação de denúncias relacionadas a esse tema. Esse canal de atendimento está disponível todos os dias, 24 horas, em todo o território nacional.Em Roraima, os dados sobre a violência de gênero revelam cenários preocupantes, com taxas de feminicídio e outras formas de agressão às mulheres que ultrapassam, em termos proporcionais, a média do país.Entre 2020 e 2021, a taxa de homicídios femininos no estado foi de 15,8 por 100 mil mulheres, quase o triplo da média nacional, de 5,1 por 100 mil (Atlas da Violência, 2023). Essa situação é ainda mais alarmante ao levar em conta a reduzida densidade populacional do estado, o que evidencia a profundidade do problema.Além disso, Roraima registra altos índices de violência sexual, especialmente contra meninas e mulheres jovens, com recorrentes casos de estupro, exploração sexual e abuso intrafamiliar. Tais dados demonstram que a violência de gênero no estado é um fenômeno estrutural e sistemático, acentuado por contextos de migração, vulnerabilidade social e fronteira internacional. Assim, é urgente trabalhar essa temática na escola e na comunidade local para contribuir com a redução das desigualdades e alavancar a promoção dos direitos humanos durante a formação de cidadãos mais conscientes e capazes de atuar na transformação social. Esse cenário exige ações urgentes de enfrentamento por meio da educação e da mobilização social. Segundo dados do Governo federal (2024), em relação ao local em que ocorreram as violações, o ambiente doméstico e familiar foi o cenário mais comum. Por isso acreditamos que as ações práticas do projeto, como palestras e oficinas, podem ajudar a disseminar informações úteis porque quando os alunos são instrumentalizados, eles podem levar esse conhecimento às famílias, parentes e conhecidos, criando consciência sobre o tema. A violência contra mulheres no Brasil é multifacetada, pois abrange dimensões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais que atinge mulheres em todas as fases da vida. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2023), a cada 9 segundos uma mulher é agredida fisicamente no país, e a cada 11 minutos ocorre um estupro. Em 2022, o Brasil ocupava o 5º lugar no ranking mundial de violência contra mulheres. Por isso, a conscientização dos alunos é urgente porque é preciso que a população como um todo tenha ferramentas para lutar contra questões dessa natureza. Com informação, é possível levar apoio a quem precisa e esclarecimentos a denúncias em caso de pessoas fragilizadas.Como justificativa para o desenvolvimento do Projeto "Educar para Enfrentar a Violência de Gênero: Práticas Interdisciplinares em Escolas Públicas de Roraima, pode-se destacar, que ele irá contribuir para o desenvolvimento de ações educativas junto aos estudantes do Instituto Federal de Roraima - IFRR, comunidade do entorno e escolas estaduais de Boa Vista.Diante desse cenário, IFRR se apresenta como um espaço estratégico para iniciar junto à comunidade do entorno a transformação social. Nessa perspectiva a educação é considerada uma ferramenta essencial para enfrentar as raízes da violência de gênero, disseminar os direitos humanos, desconstruir a cultura patriarcal e promover a equidade. Como discutido por Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, somente por meio da educação crítica é possível romper com a reprodução de estruturas sociais opressoras e fomentar uma nova consciência coletiva. Com isso, espera-se valorizar o protagonismo feminino em que os envolvidos sejam estimulados a participar da atividade proposta, por meio de ações interdisciplinares teórico-prática, com vistas a prevenir a violência de gênero e violência, promovendo no ambiente educacional que incentivem a formação de valores, respeito, igualdade e consciência crítica sobre problemáticas sociais que atingem mulheres em diferentes faixas etárias. |
Cultivando Conexões Sustentáveis: Hortas Agroecológicas como Ferramenta de Educação e Conscientização Ambiental. |
A base agroecológica, é interligada com conceito de desenvolvimento sustentável e de justiça social, sendo fortemente aliada a educação ambiental, uma mudança paradigmática. O mundo encadeia uma ideia de racionalidade da moderna, que é articulado por um modo de produção integrado no consumo destrutivo da natureza que degrada o ordenamento ecológico e mina suas próprias condições de sustentabilidade. A horta agroecológica surge como uma temática holística e sustentável para a produção de olerícolas, integrando princípios para promover a conservação dos recursos naturais e equidade social. Este trabalho objetiva-se conduzir e promover a implantação e consolidação de hortas agroecológicas em ambiente escolar como ferramenta pedagógica multidisciplinar e interdisciplinar, relacionando práticas sustentáveis, valorização da biodiversidade e estímulo à consciência ecológica. O projeto será desenvolvido na Escola Estadual Padre Calleri na vila novo paraíso no município de Caracaraí, com alunos do ensino fundamental do 9º ano, através da apresentação do objetivo do projeto e planejamento de atividade, elaboração de bokashi como adubo fermentado (materiais: palhada, bagaço de inajá, farinha de osso, resíduos culturais), realização da montagem de composteiras com garrafas PET, Construção de horta suspensa no ambiente escolar, com as culturas de cebolinha e coentro, promovendo a disseminação de informações educativas com a elaboração de cartilhas didáticas explicando a elaboração da composteira e a transformação dos resíduos em adubo. Espera-se promover hortas agroecológicas como espaços educativos e de prática coletiva, o fortalecimento agroecológico por meio da educação ambiental, estimulando o desenvolvimento na autonomia no cultivo de hortaliças, compostagem, biofertilizante e bokashi. |
Jones Montenegro da Silva |
CNP |
Não Enviado |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
O mundo encadeia uma ideia de racionalidade da moderna, que é articulado por um modo de produção integrado no consumo destrutivo da natureza que degrada o ordenamento ecológico e mina suas próprias condições de sustentabilidade (LEFF, 2009). A degradação ambiental é uma preocupação crescente, intensificada pela expansão do capitalismo e, especialmente, da agropecuária. Essa expansão tem causado desgaste dos ecossistemas devido ao uso intensivo da terra e dos recursos naturais, impactando o clima e contribuindo para o aquecimento global e contaminação dos poços hídricos mediados ao uso excessivo de agrotóxico (ALVES, 2022). Assim, o uso irracional das práticas da agricultura industrial, vem fragmentando e alarmando as condições de segurança alimentar.O relator especial da ONU, emitiu um informe sobre o direito à alimentação em base a publicações científicas de 5 anos anteriores, integrando a problemática de crise alimentar no mundo. Concluindo que a agroecologia pode ser um modo de desenvolvimento agrícola capaz de avançar na consolidação dos direitos humanos, especialmente das populações mais vulneráveis por meio de práticas e manejo sustentável de segurança alimentar (SCHUTTER, 2010).A horta agroecológica surge como uma temática holística e sustentável para a produção de olerícolas, integrando princípios que visam promover a conservação dos recursos naturais e a equidade social, executando uma abordagem importante na educação ambiental e disseminação dos princípios e valores da agroecologia, tendo como perspectiva a sustentabilidade e conexão entres os alunos e o meio ambiente(LOPES et al., 2024).Horta em ambiente escolar é uma iniciativa podendo ser utilizada como recurso didático-pedagógico elucidando temas voltados para sustentabilidade correlacionando a pluridisciplinaridade, corroborando os saberes locais oportunizando a comunidade acadêmica a respeito sobre alimentação adequada, sadia. contempla-se na educação dos alunos, desenvolver ações críticas e reflexiva a respeito das problemáticas na degradação do ecossistema, adotando um estilo de vida que menor valor de impacto, como aborda (AMORIM et al., 2025). |
Reforço de Matemática no ensino Fundamental |
A defasagem no processo de ensino-aprendizagem, especialmente na disciplina de Matemática, tem sido uma realidade enfrentada por muitas escolas públicas brasileiras. Fatores como dificuldades pedagógicas, evasão escolar, desigualdade social e o impacto da pandemia agravaram ainda mais esse cenário. Nesse contexto, o projeto de extensão voltado para o reforço escolar pode desempenhar um papel importante na mediação do conhecimento e na promoção de práticas colaborativas entre Instituto Federal de Raraima(IFRR) e as escolas públicas. A presente proposta tem por objetivo desenvolver uma ação extensionista de reforço escolar, com a participação de alunos do Curso de Licenciatura em Matemática, para apoiar estudantes do 6º ano ensino fundamental da escol Estadual Militarizado José Aureliano da Costa- CEM XXVIII do município do Cantá, contribuindo para a melhoria da aprendizagem. |
Cintiara Souza Maia |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2025 |
29 de Novembro de 2025 |
A realização deste projeto justifica-se pela necessidade de reduzir os índices de baixo rendimento escolar e de auxiliar os estudantes que apresentam dificuldades em acompanhar os conteúdos trabalhados em sala de aula. A iniciativa visa aproximar a IFRR da comunidade escolar, promovendo o intercâmbio de saberes e proporcionando ao acadêmico uma vivência prática que colabora para sua formação cidadã e profissional. Além disso, busca-se fortalecer a relação ensino-pesquisa-extensão, mostrando que o conhecimento acadêmico pode ser aplicado em ações concretas que geram impacto social positivo. |
Conhecer a Planta para Produzir com Sustentabilidade: Oficinas para Agricultores Familiares de Bonfim-RR" |
Este projeto de extensão tem como objetivo promover a capacitação de agricultores familiares , do município de Bonfim-RR, por meio da realização de oficinas teórico-práticas realizadas no IFRR campus Bonfim sobre fisiologia vegetal e práticas agrícolas sustentáveis. O projeto visa contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar na região, incentivando a adoção de técnicas como adubação verde, fixação biológica de nitrogênio e plantio direto. Além de ampliar os conhecimentos técnicos dos participantes, espera-se estimular a sustentabilidade ambiental e o aumento da produtividade agrícola de forma ecologicamente equilibrada e socialmente justa. |
Natalia Trajano de Oliveira Melville |
CAB |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A agricultura familiar é responsável por significativa parcela da produção de alimentos no Brasil e cumpre um papel fundamental na segurança alimentar e no desenvolvimento rural. No entanto, os agricultores familiares frequentemente enfrentam desafios relacionados ao acesso à informação, à capacitação técnica e ao uso de tecnologias sustentáveis. Compreender como as plantas funcionam, como crescem, se reproduzem, absorvem água e nutrientes, permite que o agricultor adote práticas mais adequadas ao ambiente local e aumente a eficiência de produção. O uso de sementes de boa qualidade, aliadas a técnicas corretas de propagação, influencia diretamente na produtividade e na saúde das plantas. Nesse contexto, a extensão rural cumpre um papel essencial como ponte entre o conhecimento técnico-científico e os saberes tradicionais, promovendo a formação continuada dos agricultores. Este projeto busca contribuir com essa missão, articulando teoria e prática em oficinas adaptadas à realidade local do município de Bonfim-RR. |
História de Roraima para vestibulares e concursos públicos |
Com o objetivo de atender o desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU que visa garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes, este projeto irá realizar aulas de História de Roraima no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza para estudantes locais, migrantes, moradores de comunidades indígenas e da Vila Brasil, sede do município de Amajari. Os assuntos abordados irão ser conciliados com as formações sociais, econômicas, culturais e geopolíticas de Roraima a partir da presença dos povos indígenas na região antes da colonização europeia até os dias atuais, sempre relacionando com a História da Amazônia, História do Brasil e História Geral e conciliando a história do cotidiano de cada indivíduo como forma de incentivar uma leitura crítica e ativa como forma de auxilia-los em provas de vestibulares de universidades e demais concursos públicos no estado de Roraima. |
Jose Victor Dornelles Mattioni |
CAM |
Em execução |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
Presente em vestibulares, concursos públicos e temas de redação em Roraima e nos demais estados do Brasil, os estudos sobre a História de Roraima devem ser cada vez mais incentivados nas escolas e a toda comunidade, sabendo que isso irá estimular um conhecimento mais crítico da nossa sociedade, valorizando as identidades e diversidades culturais que estão presentes no estado.Por este motivo, nós pretendemos realizar aulas para comunidade no Colégio Estadual Militarizado Ovidio Dias de Souza, localizado no município de Amajari para estudantes, indígenas, migrantes e moradores locais, por meio de ações expositivas e a resoluções de exercícios com questões, que tenham o interesse em conhecer a História de Roraima e estudar para as provas de vestibular de universidades públicas no estado que possuem no quadro de assuntos a História de Roraima, conforme nós podemos identificar nos editais dos vestibulares indígenas, seriados e integral da Universidade Federal de Roraima:"1.2 História de Roraima: a conquista do Vale do Rio Branco, a criação do Território Federal do Rio Branco, a criação do Estado de Roraima, a pecuária, o garimpo, a migração, características econômicas, sociais e políticas da atualidade 1.3 Povos indígenas de Roraima - grupos étnicos, história da luta e conquista do direito à terra (RORAIMA, 2024, p.28)".Além disso, nós identificamos no último edital de concurso público para a Polícia Militar do Estado de Roraima:"HISTÓRIA DE RORAIMA: A ocupação territorial de Roraima; Interesses estrangeiros na região; A presença portuguesa; A vida na região no século XIX; Roraima no século XX; A delimitação das fronteiras; A criação do Território Federal; Os fluxos migratórios; A criação do Estado e dos seus municípios; Patrimônios históricos de Roraima; Pontos Turísticos; Reservas indígenas; Governadores do Território Federal de Roraima; Governadores do Estado de Roraima (RORAIMA, 2018, p.31)".Além disso, quando nós estamos estudando sobre a História de Roraima, é possível realizar a interdisciplinaridade com outros componentes curriculares, como língua portuguesa, geografia, uma vez que diversas questões ou temas de redação apresentam fontes históricas do estado. O ato de trabalhar o componente curricular História de Roraima por meio da História do Cotidiano com os estudantes é uma estratégia de ensino para incentiva-los a compreender as realidade no município de Amajari e no estado de Roraima são consequências dos atos que ocorreram ao longo da História da humanidade, como as migrações, por exemplo.De acordo com o Documento Curricular do Estado de Roraima etapa ensino médio (2021), destaca as formações sociais do estado de Roraima: "Em relação ao estado de Roraima, pode-se dizer que apesar de partilhar semelhanças com outras áreas do país, em especial com a região amazônica, possui particularidades sociais, ambientais, econômicas e culturais que constroem um cenário de temporalidades e espacialidades específicas. Desde o início do seu processo de colonização, que começa a se efetivar a partir de 1778, com a construção do Forte São Joaquim do Rio Branco, Roraima sofreu diversas transformações territoriais. Essas mudanças ocorreram a partir da atuação de múltiplos agentes sociais, dentre eles indígenas, colonos, garimpeiros, militares e imigrantes, que acabaram por construir uma pluralidade territorial expressa na diversidade (RORAIMA, 2021, p.22, grifos nossos)". |
Curso MOOC de Introdução ao SGC: Criação e Publicação de Editais |
O Curso MOOC de Introdução ao Sistema Gestor de Concursos (SGC): Criação e Publicação de Editais tem como objetivo oferecer à comunidade um curso online, gratuito, aberto e massivo (MOOC), destinado à capacitação de qualquer pessoa interessada na gestão de concursos públicos e processos seletivos. O curso abordará o uso do SGC, sistema desenvolvido pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e atualmente utilizado pelo Instituto Federal de Roraima (IFRR), disponível em: https://sgc.ifrr.edu.br.Essa formação será disponibilizada na modalidade Educação a Distância (EaD), por meio da plataforma da Escola Virtual do IFRR: https://ava.ifrr.edu.br/extensao/. Com carga horária total de 40 horas, o curso não exige processo seletivo, tutoria ou requisitos específicos, bastando um cadastro simples e gratuito, aberto a todas as pessoas, sem restrição de idade ou escolaridade mínima.Voltado tanto para servidores públicos, quanto para profissionais da área administrativa, estudantes, gestores de instituições públicas e cidadãos em geral, o curso busca democratizar o conhecimento sobre a organização e publicação de editais, fortalecendo a transparência, eficiência e controle social nos processos seletivos públicos. Além disso, a iniciativa contribui para a qualificação profissional e o desenvolvimento regional, reforçando o papel do IFRR como agente de transformação social por meio da educação.A metodologia do curso é baseada em vídeo-aulas legendadas, apresentações didáticas e atividades práticas, organizadas para que os participantes possam avançar de forma autônoma e no seu próprio ritmo. Ao final, os concluintes receberão certificação digital gratuita, reconhecida pelo IFRR, mediante a realização de uma avaliação final.Com um custo estimado de R$ 7.100,00, o projeto integra o Programa Institucional de Incentivo a Projetos de Extensão (PIPEX) e representa uma ação estratégica de extensão que alia tecnologia, acessibilidade e compromisso social, promovendo o fortalecimento da educação a distância como uma ferramenta inclusiva e de ampliação de oportunidades.Palavras-chave: MOOC, SGC, concursos públicos, editais, Educação a Distância, capacitação, extensão, IFRR. |
Carlos Felipe Rocha Carneiro |
CBV |
Não selecionado |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
A execução do "Curso MOOC de Introdução ao SGC: Criação e Publicação de Editais" é motivada pela necessidade de capacitar profissionais para a gestão eficiente e transparente de concursos públicos e processos seletivos, respondendo a uma demanda crescente por qualificação nesta área. O Sistema Gestor de Concursos (SGC), acessível em https://sgc.ifrr.edu.br/, é uma ferramenta essencial para a administração desses processos, abrangendo desde cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e Cursos Livres até vestibulares de cursos regulares do IFRR.Desenvolvido pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e cedido ao IFRR por meio de um acordo de cooperação, o SGC é um sistema robusto que visa aprimorar a gestão de concursos e processos seletivos, contribuindo para a eficiência administrativa e a transparência. No entanto, para que a utilização do SGC atinja seu pleno potencial, é fundamental que os profissionais envolvidos nesses processos sejam devidamente capacitados.O Curso MOOC de Sistema Gestor de Concursos - SGC propõe a criação de um curso online massivo, acessível a toda a comunidade interna e externa do IFRR através da Escola Virtual do IFRR no endereço https://ava.ifrr.edu.br/extensao/, sem restrições de idade ou necessidade de processo seletivo, promovendo a inclusão educacional e a democratização do conhecimento. Este curso fornecerá capacitação técnica e prática, utilizando vídeo-aulas, apresentações e atividades interativas, culminando na emissão de certificados digitais para os participantes que concluírem com sucesso todas as etapas.A implementação do curso via MOOC, sem tutoria, é uma solução inovadora e abrangente, que permitirá alcançar um grande número de participantes, incluindo servidores do IFRR, colaboradores e a comunidade em geral. Ao capacitar pelo menos 50 participantes, o projeto contribuirá significativamente para a melhoria da gestão dos concursos e processos seletivos, tornando-os mais eficientes e transparentes. Além disso, o projeto fortalece o papel do IFRR como uma instituição de referência em educação a distância e inovação tecnológica.Em suma, o projeto deve ser selecionado e implementado porque responde diretamente a um problema identificado na gestão de processos seletivos, promove a qualificação profissional de forma inclusiva e acessível, e alinha-se aos objetivos estratégicos do IFRR, gerando um impacto positivo de longo prazo na comunidade local e regional. |
Formação de Tutores EAD. |
Este projeto tem como objetivo ofertar o curso "Formação de Tutores EAD no IFRR", com carga horária de 100 horas, na modalidade a distância, formato MOOC, por meio da Escola Virtual do IFRR (https://ava.ifrr.edu.br/extensao/). O curso será autoinstrucional, aberto e gratuito, com ênfase na capacitação de pessoas interessadas em atuar como tutores nos cursos a distância ofertados pelo IFRR. Serão abordadas temáticas como papel do tutor, mediação pedagógica, comunicação online, avaliação da aprendizagem e uso do Moodle. Espera-se formar pelo menos 100 participantes da comunidade externa, contribuindo com a ampliação do banco de colaboradores e com a qualidade da oferta da EAD no IFRR.Palavras-chave: tutor, educação a distância, Moodle, formação docente, mediação pedagógica |
Yany Duarte Costa |
CBV |
Não Enviado |
12 de Setembro de 2025 |
30 de Dezembro de 2025 |
A educação a distância (EAD) no IFRR vem crescendo nos últimos anos como uma estratégia institucional de democratização do acesso ao ensino público de qualidade, especialmente em regiões com difícil acesso ou onde não há unidades presenciais. Nesse contexto, a atuação de tutores é essencial para garantir a mediação pedagógica, o acompanhamento dos alunos e o apoio à aprendizagem significativa.Apesar da relevância do papel do tutor, muitos dos interessados em atuar nessas funções ainda não possuem a formação adequada sobre as especificidades da EAD, das ferramentas utilizadas e das competências pedagógicas e tecnológicas necessárias. O presente projeto visa suprir essa lacuna, oferecendo um curso gratuito e de ampla acessibilidade, no formato MOOC, hospedado na plataforma oficial do IFRR (https://ava.ifrr.edu.br/extensao/).O curso também tem como objetivo formar um banco de potenciais tutores qualificados, que possam futuramente participar de seleções para atuar nos projetos de EAD do IFRR, aumentando a qualidade das ofertas e fortalecendo a extensão digital e a política institucional de formação continuada. |
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 27 de maio a 23 de dezembro de 2025. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. |
Cristiane Pereira de Oliveira |
CBV |
Em execução |
27 de Maio de 2025 |
23 de Dezembro de 2025 |
A epidemiologia deste transtorno mostra que no Brasil, em uma pesquisa recente, a margem de acometimento pelo autismo é de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes (PEREIRA et al, 2021).Ao receber o diagnóstico de uma criança com TEA provoca nos familiares um ajustamento e reorganização nos papéis e situações de vida frente à nova realidade, a qual oscila em momentos de angústia, aceitação, rejeição e esperança, fase conhecida como processo do luto. Portanto, o projeto surgiu a partir de um grupo de whatsApp de pais e familiares que compartilham estes sentimentos durante a descoberta e na procura por profissionais que atendam as especialidades sugeridas pelo médico.Diante da realidade desafiadora que é receber o diagnóstico de um filho com TEA, muitas famílias não encontram espaços de acolhimento, escuta e orientações sobre o que fazer depois do diagnóstico, ficam angustiadas, sem informações técnicas sobre onde encontrar tratamento e terapias, em estado de desamparo. Nesse sentido o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida, tem como objetivo principal promover o acolhimento, apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, a fim de proporcionar um espaço de troca de experiências, informações e orientações que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida desses familiares. Concomitantemente, ofertar espaços de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais às crianças e adolescentes autistas, filhos ou dependentes das famílias assistidas pelo projeto. O cerne desta proposta é o entendimento de que famílias de autistas apresentam sobrecarga mental, estresse e desafios de convivência diárias em níveis bastante elevados, comprometendo a saúde mental e a qualidade de vida de todos os membros da família, inclusive dos autistas, pois cuidadores estressados e adoecidos não conseguem desempenhar as funções de cuidado de forma eficaz. Com isso, a sobrecarga emocional, física e psicológica enfrentada por estes cuidadores, precisa ser manejada em espaços adequados, com ajuda profissional qualificada, pois muitos destes pais se veem sozinhos e desamparados diante dos desafios diários que envolvem o cuidado e acompanhamento de seus familiares, justificando assim, a implementação deste projeto, de vital importância e relevância em cuidados psicossociais deste público. A realização do projeto modificará essa situação ao proporcionar um espaço de acolhimento e apoio mútuo para os cuidadores, possibilitando a troca de experiências e estratégias de enfrentamento, o acesso a informações e orientações sobre o autismo e seus cuidados, bem como o desenvolvimento de atividades terapêuticas e de cuidado pessoal para promover o bem-estar e qualidade de vida dessas famílias.Os beneficiários diretos do projeto são os cuidadores de pessoas com autismo, que terão acesso a um espaço de acolhimento e suporte emocional, além de informações e orientações importantes para o cuidado de seus familiares. Já os beneficiários indiretos são as pessoas com autismo, que serão beneficiadas com um ambiente familiar mais acolhedor e equilibrado, proporcionado pelo apoio oferecido aos seus cuidadores. A importância do projeto para a sociedade está na promoção do bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam diariamente com o autismo, contribuindo para a conscientização sobre o TEA, combatendo preconceitos e capacitismo, bem como contribuindo para a redução de transtornos mentais associados à sobrecarga mental de ser cuidador em tempo integral, além de favorecer inclusão, com a construção de ambientes saudáveis e acolhedores para este público tão excluído do convívio social.A participação do estudante bolsista do curso de Licenciatura em Educação Física no projeto, proporcionará uma vivência prática essencial para sua formação docente, alinhando-se às diretrizes da extensão do IFRR. O contato direto com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) permite ao futuro professor compreender melhor as necessidades desse público, favorecendo sua capacitação para atuar na Educação Básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma inclusiva.Além disso, o projeto contribuirá para o alcance dos objetivos do curso ao proporcionar experiências que aprimoram a prática pedagógica na área da Educação Física. O bolsista tem a oportunidade de desenvolver estratégias de ensino adaptadas às necessidades dos participantes, promovendo atividades lúdicas, recreativas e esportivas que incentivam a interação social e o desenvolvimento motor. Dessa forma, ele fortalece sua competência profissional, tornando-se um educador preparado para atender às demandas dos sistemas educacionais do estado e dos municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da Educação Física.Ademais, ao atuar na promoção da qualidade de vida por meio do movimento humano, o estudante vivenciará, na prática, a importância da Educação Física como um meio de inclusão e bem-estar social. O envolvimento no projeto amplia sua compreensão sobre a relevância das intervenções pedagógicas no contexto da diversidade, consolidando sua formação não apenas como professor, mas como agente de transformação na comunidade. O impacto social do projeto é significativo, pois atenderá diretamente a uma demanda latente da comunidade: o acolhimento e suporte às famílias de pessoas com TEA. Através das atividades realizadas, buscará promover a inclusão e o fortalecimento das relações familiares e sociais, reduzindo o isolamento enfrentado por muitos pais e cuidadores. A oferta de espaços de interação e suporte emocional auxiliará na construção de uma rede de apoio solidária, essencial para o bem-estar dessas famílias. Assim, o projeto não apenas transforma a realidade dos participantes diretos, mas também contribuirá para a conscientização da sociedade sobre a importância da inclusão e da valorização da neurodiversidade. A viabilidade de operacionalização e execução do projeto se dá pela articulação com profissionais da área da saúde, psicologia e assistência social, que poderão contribuir com escuta qualificada, orientações e atividades com ganhos terapêuticos para os cuidadores, crianças e adolescentes que serão assistidos pelo projeto. Também, garantir parcerias com instituições e organizações que atuam na área do autismo, com a finalidade de articular ações e ofertar o apoio necessário para a realização das atividades propostas.Diante do exposto, a realização do projeto se apresenta como uma iniciativa fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam com o autismo, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento saudável dessas pessoas em nossa sociedade. |
Empreendedorismo solidário em Amajari: Educação Matemática, Design Inclusivo e Impressão 3D |
O projeto visa apoiar pequenos comerciantes do município de Amajari, especialmente proprietários de bares, lanchonetes e restaurantes, por meio de ações educativas que integram matemática aplicada, design acessível e tecnologias de baixo custo, como a impressão 3D. Os estudantes envolvidos atuarão na organização e melhoria dos cardápios desses estabelecimentos, com foco em precificação baseada em custo real, apresentação visual, criação de suportes físicos e sinalização. A metodologia inclui oficinas formativas, visitas técnicas, coleta de dados nos comércios e produção de materiais personalizados utilizando softwares simples e impressora 3D. Espera-se como resultados a melhoria da gestão financeira e da comunicação visual dos estabelecimentos atendidos, bem como o fortalecimento da identidade local. Para os estudantes, o projeto proporcionará vivência prática, protagonismo e desenvolvimento de competências sociais, tecnológicas e empreendedoras. A proposta está alinhada à ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), à temática “Trabalho” e ao tema “Ações de empreendedorismo para apoio às políticas públicas de economia solidária”, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, a inclusão produtiva e a aproximação entre o IFRR e a comunidade externa. |
Alan Junior Severo |
CAM |
Não Enviado |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
O projeto parte do diagnóstico de uma situação comum entre pequenos comerciantes do município de Amajari, especialmente donos de bares, lanchonetes e restaurantes: a dificuldade na precificação de produtos, na organização visual de seus cardápios e na comunicação com os clientes. Muitos desses empreendedores atuam de forma informal, sem domínio de ferramentas básicas de gestão ou identidade visual, o que compromete a competitividade e a sustentabilidade econômica dos seus negócios. A proposta busca intervir nesse contexto por meio da articulação entre saberes escolares e necessidades reais da comunidade, promovendo uma ação extensionista com resultados concretos e formação cidadã.A metodologia será composta por quatro etapas: (1) mapeamento dos estabelecimentos e levantamento das principais demandas relacionadas à precificação e apresentação dos cardápios; (2) realização de oficinas formativas com os estudantes, abordando noções de matemática financeira, design acessível, impressão 3D e comunicação visual; (3) atuação prática em campo, com visitas aos estabelecimentos e desenvolvimento colaborativo de soluções personalizadas; (4) produção e entrega dos materiais (ex: cardápios reorganizados, suportes físicos, sinalizações impressas em 3D) e avaliação dos resultados junto aos comerciantes.Os principais beneficiários do projeto são os pequenos empreendedores locais, que atuam como parceiros no processo, participando ativamente da identificação dos problemas e da construção das soluções. O impacto para a sociedade reside na valorização do comércio local, no fortalecimento da economia de base comunitária e na ampliação do acesso a soluções simples, sustentáveis e inovadoras. Para os estudantes envolvidos, o projeto representa uma oportunidade concreta de protagonismo, aplicando conhecimentos acadêmicos em contextos reais, desenvolvendo competências técnicas, sociais e empreendedoras, e reforçando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A viabilidade do projeto está garantida pela infraestrutura do campus (laboratório de informática e softwares livres necessários), pelo baixo custo operacional, uma vez que as soluções propostas utilizam recursos acessíveis e replicáveis e pelo pagamento de cota única destinado às despesas, a ser utilizado para compra da impressora 3D, dos filamentos necessários para sua operacionalização e demais materiais necessários. |
Como Criar um Curso MOOC no IFRR: Capacitação em Educação Digital para Extensão |
O projeto "Como Criar um Curso MOOC no IFRR: Capacitação em Educação Digital para Extensão" visa desenvolver e disponibilizar gratuitamente um curso aberto massivo online (MOOC), sem tutoria, sobre a criação e implementação de cursos abertos utilizando Escola Virtual do IFRR. Hospedado na plataforma https://ava.ifrr.edu.br/extensao/, o curso será ofertado na modalidade EAD, com carga horária de 40 horas. Com acesso aberto à comunidade interna e externa, o curso será autoinstrucional,permitindo que os participantes avancem em seu próprio ritmo. O objetivo principal é capacitar servidores, estudantes e cidadãos interessados nas práticas e tecnologias de educação aberta, contribuindo para o fortalecimento da política institucional de inovação educacional. O curso contará com videoaulas, apresentações, atividades práticas e emissão de certificados automáticos. Estima-se um público inicial de 40 participantes. O projeto reforça o papel doIFRR como promotor de educação inclusiva, tecnológica e de impacto regional.Palavras-chave: MOOC, Educação Aberta, Moodle, Capacitação, EAD, educação digital, capacitação docente. |
Nielson Honorio Caires |
CBV |
Não aceito |
1 de Setembro de 2025 |
21 de Novembro de 2025 |
Com base na Resolução CONSUP/IFRR nº 794, de 10 de julho de 2024, que dispõe sobre as diretrizes institucionais para a organização, a oferta, o funcionamento e a certificação de cursos online abertos e massivos (MOOC) no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, o IFRR reconhece a importância dessa modalidade como instrumento estratégico de extensão, inovação e democratização do conhecimento. Essa normativa institucionaliza os MOOCs como ações formais de extensão, permitindo certificação automatizada mediante critérios objetivos, com estrutura modular, acessível e autoinstrucional.Como suporte institucional, o IFRR disponibiliza a plataforma oficial Escola Virtual do IFRR, acessível em: https://ava.ifrr.edu.br/extensao/, voltada exclusivamente à oferta de cursos MOOC e cursos livres. A plataforma, baseada em Moodle, foi customizada para garantir rastreabilidade das atividades, acessibilidade e emissão de certificados, em conformidade com a Resolução supracitada. Assim, este projeto reforça e operacionaliza essas diretrizes ao desenvolver um curso que será disponibilizado à comunidade interna e externa. A carga horária de 40 horas está estruturada em módulos temáticos que garantem a abordagem introdutória prática e acessível do SGC. |
Treinamento Desportivo de Voleibol |
A ação esportiva do IFRR/Campus Boa Vista têm apresentado resultados positivos a nível estadual, regional e nacional. O projeto Treinamentos Esportivos Integrados do IFRR/CBV se caracteriza como uma proposta educacional de atividades esportivas das modalidades como voleibol , para atletas do IFRR/Campus Boa Vista, do sexo masculino, a partir de 16 anos, de segunda a sábado, no período de 14 de maio a 26 de dezembro, visando a preparação física e técnica de atletas escolares e universitários que representam o IFRR/Campus Boa Vista. |
Marco Jose Mendonca de Souza |
CBV |
Enviado |
14 de Maio de 2025 |
26 de Dezembro de 2025 |
As ações esportivas do IFRR/Campus Boa Vista têm apresentado resultados positivos a nível estadual, regional e nacional. As equipes competitivas representam a Instituição em eventos esportivos das organizações de Desporto Escolar e Universitárias como Jogos Escolares de Roraima, Jogos da Juventude, Jogos dos Institutos Federais, Jogos Universitários e Jogos Inter Atléticas, entre outros campeonatos. O projeto Treinamento Esportivo Integrado do IFRR/CBV se caracteriza como uma proposta educacional de ações integradas em que se desdobram as atividades esportivas da modalidade voleibol , com o oferecimento de atividades físicas esportivas envolvendo comunidade interna e egressos, visando a integração, participação, cooperação, responsabilidade e saúde, entre seus participantes. O IFRR/Campus Boa Vista apresenta espaços disponíveis e adequados para desenvolver a prática de esportes com finalidade competitivas, além de acadêmicos voluntários interessados em contribuir para a integração curricular e o aprendizado prático do estudante, fortalecendo a vivência acadêmica e social, gerando impacto na formação de futuros professores, desta forma, é possível construir equipes capazes de conquistar resultados ainda maiores no cenário esportivo. |
Amigos do Vôlei de Praia |
O projeto Amigos do IFRR será ofertado aos praticantes de vôlei de praia do nosso estado e será no do Campus Boa Vista – IFRR, promoverá atividades de práticas esportivas de vôlei de praia que visam estimular a melhoria da qualidade de vida dos servidores do IFRR e de membros da comunidade externa como, também, intensifica as relações de integração e o respeito mútuo entre os participantes do projeto. |
Marco Jose Mendonca de Souza |
CBV |
Enviado |
14 de Maio de 2025 |
30 de Dezembro de 2025 |
O esporte, em específico o vôlei de praia, é um unificador de pessoas e está necessitando de um local específico e que contemple este aspecto social e terá este projeto piloto no Campus Boa Vista, terá como foco contribuir com as questões de socialização e integração desses praticantes para desenvolver o lazer, pratica esportiva e contribuir na qualidade de vida dos servidores do IFRR, federais e da comunidade externa. Por isso, eu como servidor e a comunidade externa acreditamos que está ação fortalecerá as políticas de qualidade de vida em nossa instituição. |
CAPCBV - Capoeira no Campus Boa Vista Centro |
Realizar aula de capoeiras em suas diversas manifestações luta, dança e musica. |
Fredson da Costa Ribeiro |
CBV |
Em edição |
13 de Maio de 2025 |
19 de Dezembro de 2025 |
No mundo atual, cada vez mais as pessoas precisam ter possibilidade de praticar uma atividade física, a Capoeira possibilita com eficiência e eficácia esse papel, seja como luta, dança e/ou música. Estas atividades também proporcionam o trabalho com respeito e responsabilidade, além de possibilitar melhorias da saúde física e mental. |
Sopro de Esperança |
Projeto desenvolvido com o ensino de artes, cultura, teatro e dança dentro das ações de evangelização, principalmente de jovens, da RCC (Renovação carismática Católica) em Boa Vista. As ações nacionais da RCC, em outras capitais e locais do Brasil, já contemplam, com muito sucesso e ótimos resultados, o uso das linguagens artísticas da dança, teatro, canto e palhaçaria para o estudo, louvor e propagação da fé. Em Roraima, estas ações estão sendo implantadas agora pela Diocese local. Como cristão católico, senti-me atraído pela possibilidade de colaborar neste movimento social-cultural e de fazer algo novo e para um público-alvo diferente daqueles com os quais vinha trabalhando nos últimos anos. Deste direcionamento surgiu o Projeto de Extensão Sopro de Esperança que se propõe, também, a trazer mais uma linguagem de evangelização atrativa para as novas gerações unindo o louvor, a oração, o bem-estar físico e mental e a socialização aos seus participantes. Os trabalhos serão desenvolvidos sob o nome de um grupo de dança, com nome ainda a ser definido quando do início das aulas, e culminarão na elaboração de coreografias para apresentar em eventos específicos do RCC em Roraima e, eventualmente, em outros da área cultural local. Aulas duas vezes por semana, às terças e sexta-feiras, das 19:30 às 21:00 h. Local inicialmente programado para as atividade é no Colégio Claretiano. Eventuais alterações no local serão informadas. O projeto será totalmente gratuito, sem custos aos interessados e encerrará em dezembro/2025 |
Orlando Marinho Cerqueira Junior |
CBV |
Em edição |
6 de Maio de 2025 |
13 de Dezembro de 2025 |
Por que executar o Projeto ?Em face às enormes e crescentes dificuldades e fragilidades psicológicas, emocionais e sociais atuais, atividades culturais, artísticas e lúdicas, comprovadamente, são excelentes ferramentas para combater estes males. Dentro de um contexto social da comunidade cristã onde existe, também, o elemento Fé, essas atividades tornam-se ainda mais eficazes e necessárias. Executar um Projeto com estes focos, leva a cultura, a arte, o teatro e a dança para um público-alvo ainda pouco assistido pelos benefícios que as artes proporcionam e o tornam muito bem vindos e aguardados já que, localmente, se trata de uma novidades considerada muito interessante pelo RCC.Sua implementação, conforme exposta no resumo acima, colaborará enormemente para o louvor, a oração, o bem-estar físico e mental e a socialização aos seus participantes. O Projeto nasce para atender uma necessidade crescente de qualidade de vida entre a população jovem atual e pertencente aos grupos de oração da RCC. O Projeto, inicialmente, se direcionará somente para participantes dos grupos de oração da RCC. Na possibilidade do não preenchimento das vagas mínimas necessárias, serão abertas inscrições para a comunidade externa. |
Jogo de volta: bate-bola com egressos |
O projeto visa promover a prática do futsal como ferramenta de integração social, saúde e fortalecimento de vínculos institucionais entre egressos e a comunidade acadêmica. Por meio de treinamentos, amistosos e torneios, busca-se criar um espaço de convivência, incentivo ao esporte e oportunidades de networking. |
Mauricio Braga Thomaz |
CBV |
Em execução |
29 de Abril de 2025 |
4 de Novembro de 2025 |
Com o passar do tempo, muitos egressos se afastam das instituições de ensino, perdendo a conexão com colegas, professores e oportunidades de desenvolvimento contínuo. O esporte, especialmente o futsal, se apresenta como um meio eficaz de reunir pessoas, promover a saúde e revitalizar laços com a instituição. |
DCR/BNCC na Prática: Leitura, Escrita e Matemática na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. |
Este Projeto de Extensão tem como objetivo promover momentos de reflexão junto a profissionais da educação que atuam nas áreas de apoio às atividades pedagógicas e administrativas no Ensino Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A iniciativa está alinhada às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao Documento Curricular de Roraima (DCR), reconhecendo a importância de promover a formação contínua desses profissionais. Busca-se, assim, possibilitar uma reflexão aprofundada e uma atuação pedagógica mais direcionada ao desenvolvimento de processos de aprendizagem significativa. Essa abordagem deve privilegiar, especialmente, as áreas de leitura, escrita e matemática, com o intuito de potencializar a qualidade do ensino e promover avanços concretos no desempenho dos estudantes. Além disso, o projeto representa uma oportunidade para o aprimoramento da prática pedagógica, promovendo a interação entre ensino, pesquisa e extensão. |
Claudete Correa dos Santos |
CAB |
Em edição |
8 de Abril de 2025 |
31 de Dezembro de 2025 |
A formação é um processo de aprendizagem que abrange todas as experiências vividas em diversos espaços, sejam eles formais ou informais. Nesse contexto, a formação de profissionais da educação têm se destacado como um dos principais desafios e prioridades do Sistema Municipal de Ensino de Normandia-RR. Portanto, torna-se imprescindível oferecer ações de formação para os profissionais que atuam na rede municipal de ensino no ensino fundamental, a fim de promover o desenvolvimento profissional e aprimorar a qualidade da educação oferecida.As avaliações externas realizadas pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e pelo Compromisso Nacional Criança Alfabetizada evidenciaram que, apesar de alguns avanços, permanece a necessidade de intensificar as ações no âmbito didático-metodológico. Tal aprimoramento é fundamental para promover a elevação dos níveis de aprendizagem dos estudantes, tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental, contribuindo para a efetiva melhoria da qualidade do processo educativo.Diante dessa realidade, evidencia-se a imprescindibilidade de promover a formação desses profissionais da educação, com o objetivo de possibilitar uma reflexão aprofundada e uma atuação pedagógica mais direcionada ao desenvolvimento de processos de aprendizagem significativa. Tal abordagem deve privilegiar, especialmente, as áreas de leitura, escrita e matemática, de modo a potencializar a qualidade do ensino e promover avanços concretos no desempenho dos estudantes.O objeto deste projeto está alinhado ao que está sendo proposto pelo Governo Federal por meio do Pacto Nacional pela Recomposição das aprendizagens, Decreto 12.391 de 28 de fevereiro de 2025. Assim como é destacado no pacto, Art. 3, quais sejam Art. 2º do Decreto:II - recomposição de aprendizagens - conjunto de práticas pedagógicas e de gestão educacional que visam garantir os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes;III - avaliação diagnóstica de caráter formativo - estratégia de verificação, análise e compreensão dos níveis de aprendizagem e de desenvolvimento dos estudantes, consideradas as expectativas e os padrões definidos para os diferentes momentos da escolarização, com vistas a subsidiar a tomada de decisão dos docentes e das equipes gestoras;IV - mapas de progressão de aprendizagens - instrumentos de planejamento curricular que orientam os docentes e as equipes gestoras a identificarem os estudantes em suas trajetórias de aprendizagem e a fundamentarem as decisões sobre a priorização, a flexibilização e a organização do trabalho pedagógico sobre conteúdos, habilidades e competências estruturantes para cada etapa da escolarização;A formação constitui um elemento fundamental para o aprimoramento da prática pedagógica, estando devidamente assegurada no âmbito do Plano Municipal de Educação do município de Normandia, promulgado pela Lei nº 213/2015-2025. Seu propósito central é promover o aperfeiçoamento das competências, contribuindo para o alcance das metas estabelecidas no referido plano e, consequentemente, para a elevação da qualidade da educação ofertada na rede municipal, visando capacitar os coordenadores pedagógicos, professoras e professores que atuam na educação infantil e ensino fundamental das escolas indígenas e não indígenas do município, contribuindo para o desenvolvimento humano, técnico e científico da população. |
Do Lixo à Luta: A Contaminação do Pricumã e Suas Repercussões Sociais |
O presente projeto visa investigar os impactos socioambientais decorrentes da contaminação do Igarapé Pricumã, localizado no bairro Cinturão Verde, em Boa Vista-RR. O igarapé, atualmente utilizado como escoadouro de esgoto a céu aberto, representa um grave crime ambiental (Lei nº 9.605/1998) e uma ameaça à saúde pública, afetando diretamente moradores, escolas, unidades de saúde e áreas de lazer próximas.O Instituto Federal de Roraima (IFRR), situado nas proximidades, possui expertise técnica e compromisso social para desenvolver análises laboratoriais da água, mapear os impactos na saúde da população e mobilizar ações junto aos órgãos competentes. Este projeto propõe: Análise físico-química e microbiológica da água (comparando com os padrões da Portaria GM/MS nº 888/2021); Pesquisa socioepidemiológica em escolas, postos de saúde e residências para identificar doenças relacionadas à poluição hídrica; Conscientização comunitária por meio de palestras, materiais educativos e articulação com autoridades públicas. Os resultados serão divulgados em relatórios técnicos e artigos científicos fortalecendo o debate público e pressionando por políticas de saneamento básico e recuperação ambiental. Como é o caso do Igarapé que fica no bairro de Cinturão Verde. O Igarapé Pricumã fica próximo de moradias, escolas e parque. Neste parque crianças brincam, famílias inteiras frequentam o ambiente com esgoto a céu aberto. O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, próximo do local, tem função social, tem entre seus cursos a Licenciatura em Biologia, e entre seus docentes tem corpo técnico que pode avaliar as condições da água e os impactos sociais da poluição e requerer aos poderes constituídos providências para sanar esse problema, além de corpo discente que vive nesta realidade.Então, com a função social do IFRR, sua capacidade de atuação nas suas vizinhanças, e o flagrante crime ambiental e social nas suas imediações, é importante usar dos seus expertises e possibilidades para oferecer às comunidades e, em especial, à população do bairro Cinturão Verde estudo sobre o impacto social da contaminação local que ocorre no Igarapé. Que é o que se pretende com esse projeto. |
Heitor Claro da Silva |
CBV |
Em edição |
1 de Maio de 2025 |
27 de Março de 2026 |
A realidade vivida pelas comunidades próximas ao Igarapé Pricumã em Boa Vista transcende uma mera questão ambiental – é uma emergência de saúde pública que exige ação imediata. Diariamente, famílias respiram gases tóxicos de esgoto a céu aberto, crianças brincam em solos contaminados por coliformes fecais e idosos consomem água subterrânea comprometida por metais pesados. Esse cenário, longe de ser um acidente geográfico, representa um ciclo perverso de doenças: estudos do Instituto Oswaldo Cruz apontam a maior parte dos casos de hepatite A na região estão diretamente vinculados à bacia hidrográfica contaminada.Realizar esse projeto significa desvendar cientificamente uma cadeia de violações que afeta gerações. Através de análises laboratoriais de amostras de água, solo e ar combinadas com levantamentos epidemiológicos, poderemos não apenas quantificar os níveis de contaminação por Escherichia coli e outros patógenos, mas principalmente estabelecer relações causais entre a degradação ambiental e os alarmantes índices de dermatites, verminoses e doenças respiratórias crônicas na população. Os resultados terão tripla eficácia estratégica: servirão como prova técnica em ações civis públicas, embasarão políticas de saneamento integrado e darão voz científica às mães que hoje enfrentam filas intermináveis em postos de saúde com filhos intoxicados. Mais que um estudo acadêmico, esta iniciativa representa um instrumento de justiça socioambiental capaz de mobilizar desde o Ministério Público até organismos internacionais, transformando dados em alavanca para a reparação histórica dessas comunidades. |