AUTISMO - GRUPO DE APOIO: CUIDANDO DE QUEM CUIDA |
O diagnóstico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode trazer desafios físicos e emocionais para a família, devido às demandas que o transtorno impõe. Com o intuito de oferecer suporte, o projeto visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, incluindo momentos recreativos e esportivos durante os encontros. Serão realizadas rodas de conversa e formação de grupo de Ajuda Mútua chamado "Cuidando de Quem Cuida", além de eventos com profissionais qualificados para esclarecer dúvidas e promover reflexões entre o período de 08 de abril e 28 de junho de 2024. Também serão oferecidas atividades recreativas e esportivas para as crianças e adolescentes autistas, incentivando a troca de experiências e a partilha de sentimentos. O grupo de apoio busca proporcionar um espaço seguro para os pais compartilharem suas vivências e receberem suporte emocional. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão. |
Cristiane Pereira de Oliveira |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
O projeto AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida tem como objetivo principal promover o apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, visando proporcionar um espaço de troca de experiências, informações e orientações que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida desses familiares.A problematização que fundamenta a proposta é a sobrecarga emocional, física e psicológica enfrentada pelos cuidadores de pessoas com autismo, que muitas vezes se veem sozinhos e desamparados diante dos desafios diários que envolvem o cuidado e acompanhamento de seus familiares. Essa situação resulta em um impacto significativo na saúde mental e física dessas pessoas, que muitas vezes se sentem exaustas e desamparadas.A realização do projeto modificará essa situação ao proporcionar um espaço de acolhimento e apoio mútuo para os cuidadores, possibilitando a troca de experiências e estratégias de enfrentamento, o acesso a informações e orientações sobre o autismo e seus cuidados, bem como o desenvolvimento de atividades terapêuticas e de cuidado pessoal para promover o bem-estar e qualidade de vida dessas famílias. Os beneficiários diretos do projeto são os cuidadores de pessoas com autismo, que terão acesso a um espaço de acolhimento e suporte emocional, além de informações e orientações importantes para o cuidado de seus familiares. Já os beneficiários indiretos são as pessoas com autismo, que serão beneficiadas com um ambiente familiar mais acolhedor e equilibrado, proporcionado pelo apoio oferecido aos seus cuidadores.A importância do projeto para a sociedade está na promoção do bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam diariamente com o autismo, contribuindo para a redução da sobrecarga emocional e favorecendo um ambiente mais saudável e equilibrado para o desenvolvimento e inclusão social dessas pessoas.O impacto acadêmico na formação dos estudantes envolvidos no projeto, sejam bolsistas ou voluntários, está na oportunidade de vivenciar na prática a importância do acolhimento e do cuidado com a saúde mental e emocional das pessoas, desenvolvendo habilidades de escuta, empatia e solidariedade, além de adquirir conhecimentos sobre o autismo e suas necessidades específicas.A viabilidade de operacionalização e execução do projeto se dá pela articulação com profissionais da área da saúde, psicologia e assistência social, que poderão contribuir com orientações e atividades terapêuticas para os cuidadores. Além disso, a busca por parcerias com instituições e organizações que atuam na área do autismo poderá garantir o apoio necessário para a realização das atividades propostas.Diante do exposto, a realização do projeto AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida se apresenta como uma iniciativa fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam com o autismo, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento saudável dessas pessoas em nossa sociedade. |
Campeonato de jogos matemáticos |
O projeto propõe a organização e realização de um campeonato de jogos matemáticos com o objetivo de promover o interesse e o aprendizado da matemática de forma lúdica e divertida entre estudantes de diferentes faixas etárias. O evento será aberto à participação de escolas, grupos de estudo e comunidades locais, incentivando a cooperação e competição saudável.O campeonato contará com uma variedade de jogos matemáticos que abrangem as diferentes áreas da disciplina, como aritmética, álgebra, geometria e raciocínio lógico. Os participantes serão organizados em equipes compostas por 4 alunos, que competirão em diversas modalidades, incluindo jogos de tabuleiro, quebra-cabeças, desafios de cálculo mental e atividades práticas.O campeonato será realizado em etapas, com fases eliminatórias e uma grande final, onde as equipes vencedoras serão premiadas e reconhecidas pelo seu desempenho. O evento será uma oportunidade não apenas de competir, mas também de promover o trabalho em equipe, a criatividade e a resolução de problemas, aspectos fundamentais tanto na matemática quanto na vida cotidiana.Espera-se que o campeonato de jogos matemáticos não apenas promova o interesse pela disciplina, mas também estimule a integração entre estudantes, escolas e comunidades, criando um ambiente propício para a aprendizagem e o crescimento pessoal. |
Igor Pereira Aguiar |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
É perceptível que a prática atual do ensino da matemática se tornou monótona. Pesquisadores como Beatriz S. D’Ambrósio, relatam que “a comunidade de Educação Matemática Internacionalmente vem clamando por renovações na atual concepção do que é a matemática escolar e de como essa matemática pode ser abordada”. Percebe-se um ensino chato, tedioso e pouco empolgante na disciplina, no qual o professor esforça-se apenas por ministrar conteúdos, sem riqueza didática e motivação, desestimulando muitas vezes os alunos. Visando alterar o quadro acima apresentado, a proposta vem com o intuito de contribuir para minimização do problema supradito, trazendo consigo uma forma de estimular os alunos a se interessarem por essa fascinante disciplina que tem acrescentado ao longo da história produtos, materiais e intelectuais, para o desenvolvimento humano – da sobrevivência à transcendência. Para buscarmos esse estímulo e esse interesse, usaremos uma metodologia atrativa à juventude, a competição através de jogos. Smole (2008, p. 10) diz que “todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria [...]”. Deste modo, é nosso alvitre desenvolver o campeonato de jogos matemáticos, onde a competitividade e quebra de rotina farão com que os alunos acabem por ver a disciplina de uma forma diferente, e não como o “bicho de sete cabeças”, desmistificando esse título que a mesma carrega atualmente por muitos alunos de educação básica. O jogo vem proporcionar caráter lúdico e divertido ao jogador, além de desenvolver funções envolvendo aspectos sociais, cognitivos e afetivos do participante. O jogo é social, pois estimula os indivíduos a se relacionarem durante a partida e os incentiva a obedecerem às regras e limites do adversário. Ocorre também o afetivo que corresponde ao respeito para com o colega. O cognitivo diz respeito ás competências acadêmico desenvolvido pelo estudante com as jogadas, como por exemplo: habilidades de raciocínio, estratégia, comunicação, administração, inteligência emocional, liderança, concentração, negociação, entre outras que de acordo com Perrenoud (1999, apud SMOLE, 2008, p. 15) são a capacidade de agir de forma eficaz em determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles, o que ocorre com frequência nas situações de jogo. |
Auxilio no Manejo fitotécnico de ambiente didático da Escola Estadual em Tempo Integral José de Alencar |
O projeto objetiva oferecer aos estudantes, tanto do curso técnico em agropecuária do Instituto Federal de Roraima Campus Novo Paraíso (IFRR/CNP), quanto os estudantes da Escola Estadual José de Alencar, oportunidade de implantar e manejar cultivos vegetais, como forma de resgatar, sedimentar e construir conhecimentos a partir da prática de campo. A perspectiva é promover a vivência profissional em ambos os níveis, produzir insumos que possam ser utilizados, futuramente, na alimentação da comunidade acadêmica das instituições, bem como, funcionar como vitrine para instituições produtivas e educacionais externas. Com a ação proposta, espera-se, que as práticas possam servir de apoio às atividades didáticas Vislumbra-se, ainda, que a ação incentive o consumo de alimentos saudáveis, pelos estudantes envolvidos no projeto, por meio do cultivo e manejo racional de hortaliças. |
Cleia Gomes Vieira e Silva Medeiros |
CNP |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
5 de Julho de 2024 |
As ações na área de educação ainda carecem de investimentos e ações que favoreçam as atividades aplicadas. No entanto, a Resolução CNE/CES 7/2018 de dezembro de 2018, prevêm em seu Art. 4º que as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de discentes, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos. Neste sentido, programas de extensão em ambientes de aprendizagem alternativos, consistem caminho a ser seguido pelas instituições de ensino. Assim, o IFRR, uma instituição que educa em diferentes níveis e modalidades de ensino, pode beneficiar seus estudantes por meio de projetos de extensão , os quais constituem uma fonte importante de inovações tecnológicas e sociais.A implantação/revitalização de ambientes didáticos produtivos como proposta educativa se vislumbra em novas perspectivas de desenvolvimento com sustentabilidade e permite o início de uma reorganização técnica e espacial da produção agrícola no âmbito da escola José de Alencar. Além disso, as interações e ações conjuntas entre os estudantes de nível médio permitem a reunião de ideias e se constitui uma atividade de extensão inovadora através de duas diferentes etapas: a de formação de estudantes como difusores de tecnologias na área de produção de alimentos e recursos naturais e a de consolidação do processo formativo aplicado à área, por meio do estabelecimento e cumprimento de tarefas e metas.Esta proposta se justifica por incentivar o raciocínio coletivo, no qual é necessária a participação de todos, bem como, por cumprir função acadêmica baseada na transversalidade e interdisciplinaridade. Além disso, a realização prática de tais atividades, por discentes dos cursos de ciências agrárias (agropecuária), quando relacionada ao conteúdo teórico já estudado por eles nas diversas disciplinas pode contribuir para sedimentação do conhecimento e possibilitar a melhoria de processos produtivos através do surgimento de novas ideias práticas. Já do ponto de vista produtivo, espera-se alcançar a produção em quantidade suficiente para incrementar a alimentação dos estudantes da própria escola por meio da inclusão dos produtos colhidos nas refeições servidas pela instituição. |
Ensinando a Encenar |
O projeto Ensinando a Encenar pretende melhorar o desenvolvimento das relações sociais de jovens, que se sentem intimidados com relações interpessoais e com público através de técnicas de teatro. |
Baronso Lucena Ferreira |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
26 de Junho de 2024 |
O projeto Ensinando a Encenar foi pensado através de uma aula de Técnica de Comunicação, onde a maior parte das alunas de Secretariado falaram que se sentem tímidas ao falarem em público, depois disso percebi que a maioria dos adolescentes se sentem com esse medo de falar em público, mas uma das partes mais importantes mercado de trabalho é a comunicação. |
Espanhol para o atendimento ao público: promovendo a interação entre brasileiros e venezuelanos |
O Projeto “Espanhol para o atendimento ao público: promovendo a interação entre brasileiros e venezuelanos” objetiva proporcionar conhecimentos básicos, intermediários e avançados da Língua Espanhola, a partir de trocas de experiências entre os alunos do IFRR e a comunidade que trabalha na sede do Município de Amajari (profissionais da saúde, profissionais da educação, comerciantes, entre outros). Essa ação é de suma importância porque trabalhar a língua espanhola para falantes de português permitirá atendimentos satisfatórios com os residentes de nacionalidade venezuelana. Além disso, o aprendizado de uma língua estrangeira traz a chamada “comunicação adequada”, a qual não objetiva somente a transmissão da mensagem, mas inclui a interação com feedback do receptor, que conforme a prática da língua, o indivíduo falante de português conseguirá utilizar a língua estrangeira para comunicar-se em situações cotidianas. Para isso, a metodologia aplicada consistirá em aulas que ocorrerão nas instalações das instituições parceiras à Prefeitura Municipal de Amajari. Serão realizados os encontros para o (re) planejamento das atividades que ocorrerão no decorrer do curso. O curso acontecerá na seguinte sequência: as aulas serão ministradas em forma de conversação e escrita, criando contato com a escrita e oralidade do Espanhol, através de dinâmicas, exercícios de fixação, produções escritas e apresentação de trabalhos em grupos. Tais aulas serão divididas em três etapas: espanhol básico, espanhol intermediário e espanhol avançado. Ao longo das execução do curso, serão aplicados questionários conforme às atividades propostas e desenvolvidas, a fim de saber o grau de receptividade dos participantes quanto ao curso. Este questionário terá perguntas referentes à logística das aulas, bem como ao desempenho do professor orientador e do bolsista. Espera-se que ao final deste Projeto, os participantes estejam aptos para fazer o uso do espanhol nas mais diversas situações; como se trata de um projeto que apresenta cunho social relevante, pretende-se aprimore-se a interação entre os imigrantes venezuelanos e a comunidade falante do português, isso porque, a Política de Extensão do IFRR, ao desenvolver atividades direcionadas a uma determinada comunidade, objetiva questões sociais. |
Ana Maria Alves de Souza |
CAM |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A política de extensão do IFRR objetiva apresentar atividades voltadas ao conhecimento da comunidade do entorno do Campus, proporcionando cursos de qualidade, objetivando temáticas direcionadas a questões sociais. Neste sentido, o Projeto “Espanhol para o atendimento ao público: promovendo a interação entre brasileiros e venezuelanos” surgiu a partir da necessidade do Município de Amajari quanto ao crescente número de imigrantes venezuelanos residentes na sede do município; imigrantes estes que possuem dificuldades para serem compreendidos nos órgãos públicos ou no comércio em geral, os quais precisam conhecer a língua portuguesa para comunicar-se verbalmente e por escrito. Por outro lado está o falante do português, que atende ao público de imigrantes nas instituições de ensino, nas unidades de saúde, e na área do comércio, e que por muitas vezes não compreendem o espanhol falado em uma conversação básica de perguntas e respostas. Portanto, este Projeto constitui o conjunto de ações planejadas e executadas pelo Campus Amajari, visando levar o conhecimento da língua espanhola para o falante de português, promovendo a integração e parceria entre imigrantes e brasileiros, familiarizando estes com o espanhol, uma língua diária com a qual eles tem contato. |
CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA FACILITAR O ACESSO DA ROBÓTICA EDUCACIONAL A ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, TURNO VESPERTINO,DA ESCOLA ESTADUAL DR. ULYSSES GUIMARÃES, NA CIDADE DE BOA VISTA, RORAIMA. |
O presente projeto discute sobre as contribuições das tecnologias relacionadas à Robótica Educacional, tendo como foco as Inteligências Artificiais (IA), como uma metodologia educacional, criativa e ativa em escolas públicas. Justifica-se pelo fato de que muitos estudantes de escola pública não têm acesso ao campo da robótica e o ensino ainda se encontra distante de tecnologias, como a IA. Assim, o objetivo geral consiste em incentivar alunos dos anos finais do Ensino Fundamental a explorar assuntos relacionados à Robótica Educacional, através do uso de ferramentas de Inteligências Artificiais (hologramas, Leonardo AI e Vidnoz AI), por meio de demonstrações efetivas em sala de aula. Este projeto propõe envolver alunos do 8º Ano, da turma “84” (oitenta e quatro) do turno vespertino do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, na cidade de Boa Vista, Roraima. Espera-se que o trabalho possa contribuir com a formação desses estudantes, despertando o interesse pela área da robótica e IA. Palavras-chave: Robótica Educacional. Inteligência Artificial. Metodologia Ativa. |
Maria Ivonice de Sousa Vieira |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
Apesar de vivermos em um mundo altamente tecnológico, o ensino em escolas públicas ainda é distante desta realidade, principalmente quando falamos sobre a Robótica Educacional, que ainda é pouco conhecida e divulgada no Brasil e no mundo.Por ser uma área que possibilita, tanto na teoria, quanto na prática, o desenvolvimento de habilidades essenciais relacionadas ao raciocínio lógico, criatividade, responsabilidade e cooperação, acredita-se que a Robótica Educacional possa facilitar o emprego de métodos que facilitem o entendimento e um maior contato entre os jovens e tecnologias (TAJRA, 2019).Diante disso, o projeto proposto busca estimular e proporcionar aos alunos do 8º ano, turma 84 (oitenta e quatro), do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, na cidade de Boa Vista, Roraima, um maior acesso aos conhecimentos vinculados à Robótica Educacional, de uma forma dinâmica e significativa, com apresentações de software e técnicas necessárias para imersão ao tema. |
ARTESANATOS E HISTÓRIAS: FOTOGRAFIAS DA COSMOLOGIA INDÍGENA NA COMUNIDADE SERRA DA MOÇA – ZONA RURAL DE BOA VISTA |
O escopo da política de extensão do IFRR é apresentar atividades voltadas às comunidades do entorno de cada campus, com temáticas direcionadas a questões sociais. Dessa forma, este projeto tem por objetivo apresentar o artesanato dos moradores da comunidade Serra da Moça na Vila Brasil, despertando o interesse na confecção de peças artesanais que representem a cultura da Comunidade. Para isso , buscaram-se informações em Ribeiro (1977) e Velthem (2010) a fim de embasar este trabalho. Como prática metodológica, em um primeiro momento, haverá apresentação deste projeto à comunidade Serra da Moça e à Secretaria de Turismo do município de Amajari. Um segundo momento selecionará o material para a confecção de colares, pulseiras e saias de fibra de buriti, bambu, sementes e miçangas. Em um terceiro momento, haverá a confecção dos artesanatos e os registros das informações sobre o uso de determinados materiais e sua relação com a visão cosmológica. Por fim, acontecerá a exposição na Vila Brasil, promovendo a interação Comunidade.Palavras-chave: PBAEX; Artesanato; Comunidade Serra da Moça; Vila Brasil |
Jose Vilson Martins Filho |
CAM |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A política de extensão do IFRR objetiva apresentar atividades voltadas ao conhecimento da comunidade do entorno do Campus, proporcionando cursos de qualidade, objetivando temáticas direcionadas a questões sociais.Neste sentido, o Projeto ARTESANATOS E HISTÓRIAS: FOTOGRAFIAS DA COSMOLOGIA INDÍGENA NA COMUNIDADE SERRA DA MOÇA – ZONA RURAL DEBOA VISTA constitui o conjunto de ações planejadas e executadas por mulheres indígenas, visando levar o conhecimento a outras moradoras da comunidade e promovendo a integração e parceria entre a Comunidade e o IFRR – Campus Amajari. |
ações de educação empreendedora para mulheres em situação de vulnerabilidade |
Promover a capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade por meio de programas de formação e mentoria empreendedora, com o objetivo de fortalecer sua autoconfiança e competências empresariais. Esses programas visam proporcionar às mulheres os conhecimentos necessários para iniciarem e gerenciarem seus próprios negócios, capacitando-as para superarem desafios e alcançarem independência financeira e empoderamento. |
Roberval Pereira do Nascimento |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A justificativa para esse tema é multifacetada e crucial para o desenvolvimento inclusivo e equitativo. Primeiramente, mulheres em situação de vulnerabilidade enfrentam uma série de desafios, incluindo acesso limitado à educação formal e oportunidades econômicas. Capacitá-las com habilidades empreendedoras não apenas oferece uma fonte de renda alternativa, mas também fortalece sua autonomia financeira e social.Além disso, a educação empreendedora não se limita apenas à geração de renda; ela também promove a autoconfiança e a autoestima, empoderando as mulheres a assumirem papéis de liderança em suas comunidades. Ao fornecer formação e mentoria específicas para as necessidades dessas mulheres, podemos ajudá-las a superar barreiras e estereótipos de gênero que limitam seu acesso ao mercado de trabalho tradicional.Assim, investir na capacitação empreendedora para mulheres vulneráveis não apenas beneficia individualmente essas mulheres, mas também contribui para o desenvolvimento socioeconômico mais amplo. Mulheres empreendedoras tendem a reinvestir seus lucros em suas famílias e comunidades, gerando um impacto positivo no crescimento econômico local e na redução da pobreza.Portanto, promover ações de educação empreendedora para mulheres em situação de vulnerabilidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia eficaz para promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo. |
CAM DANCE: FAVORECENDO À SAÚDE E AO BEM-ESTAR DO CORPO |
O Projeto "CAM Dance" surgiu a partir de um contexto de sedentarismo, estresse e ansiedade vivenciados diariamente. Nesse sentido, é necessário a busca de meios que aliviassem essas tensões e que ao mesmo tempo favorecessem o equilíbrio entre "mente e corpo", levando à qualidade de vida. Dessa maneira, a proposta deste projeto trabalha com a saúde física e mental a partir de exercícios aeróbicos que envolvem ritmos latinos (zumba). O Projeto "CAM Dance" é desenvolvido com alunos do Instituto Federal de Roraima Campus Amajari e com a comunidade do município de Amajari-RR, que participarão das atividades de zumba semanalmente, de forma presencial: no Malocão do Campus Amajari e no espaço público Parque de Exposição da sede do município de Amajari. As atividades aeróbicas aliviam o estresse diário, melhora o condicionamento físico, além de promover a interação humana. Ressalta-se que este Projeto já foi executado em 5 edições do PBAEX (2018, 2019, 2021, 2022 e 2023), e obteve aceitação e sucesso em suas edições, recebendo inclusive convites para participações em eventos do Município; ademais, alguns participantes da comunidade externa e alunos optaram por profissionalizar-se na área a partir do aprendizado desenvolvido neste Projeto, evidenciando que este projeto não somente beneficiou a saúde do corpo, mas também despertou e auxiliou na promoção de uma carreira profissional. |
Ana Maria Alves de Souza |
CAM |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
O Projeto "CAM Dance" vem com a proposta de trabalhar o condicionamento físico e mental a partir de exercícios aeróbicos que envolvem ritmos latinos. Percebe-se que no dia a dia, e agora com o contexto pós-pandêmico, o cansaço mental advindo de um estudo integral (para os alunos do IFRR) e/ou execuções de tarefas essenciais, como um ofício externo ou tarefas domiciliares, levam ao estresse constante. Nesse sentido, é necessário que se busque meios para aliviar essas tensões e que ao mesmo tempo esses meios possam favorecer ao equilíbrio entre "mente e corpo", levando à qualidade de vida. Além disso, os exercícios aeróbicos aliados a ritmos latinos permitem que se pratique atividade física de forma dinâmica e com interatividade entre os participantes, retirando, assim, o rótulo de que atividade física é uma atividade monótona.Portanto, o Projeto "CAM Dance" representa uma ação social necessária ao contexto atual, demonstrando que é fundamental e possível ter qualidade de vida de maneira prazerosa. |
Cidadania ativa na 3ª idade: Resgatando e valorizando o papel social do idoso. |
Este projeto tem como objetivo proporcionar a integração social aliada à ampliação, revisão e aprofundamento de conhecimentos em diferentes áreas entre os idosos do município de Bonfim, por meio de oficinas que permitam a troca de experiências, vivências e saberes. Para tanto, propomos como metodologia a colaboração de idosos que possuam formação técnica e notório saber, de forma que estes possam contribuir repassando seus conhecimentos a outros idosos, propomos também a participação de outros profissionais com a oferta de oficinas sobre diferentes temas de interesse do grupo, almejando a integração e o compartilhamento de saberes e habilidades dentro das relações estabelecidas, pois enquanto um grupo transmite os conhecimentos acumulados ao longo da vida, o outro grupo é beneficiado se apropriando destes conhecimentos e ajudando a ressignificá-los tornando-os úteis e práticos. Para concretizar esta metodologia, dividimos o projeto em 4 fases, a saber: a primeira consistirá na divulgação e no recrutamento de membros que já fazem parte do grupo de WhatsApp e de novos membros; na segunda etapa serão realizadas inscrições dos interessados e identificados os idosos que irão compor os dois grupos de participantes; a terceira será reservada para orientações e esclarecimentos de dúvidas junto ao grupo que irá contribuir com as palestras e/ou oficinas; e a quarta e última consistirá no planejamento das atividades para o início da execução do projeto. Como resultado esperamos que haja a melhora da autoestima dos idosos; que os estes se tornem mais autônomos e atuantes em sua comunidade; que possam aplicar os conhecimentos adquiridos de forma prática em suas necessidades diárias; que sejam mais conscientes dos seus direitos; que a integração e as trocas gerem novos e significativos saberes, ampliando assim a visão de mundo e as possibilidades para os idosos atendidos. |
Ana Claudia Luiz Borges Barros |
CAB |
Em execução |
24 de Abril de 2024 |
31 de Julho de 2024 |
É natural que com o aumento da idade ocorram mudanças em geral, sejam físicas, psicológicas, neurológicas, fisiológicas e sociais que causam uma alteração nas relações sociais que o idoso estabelece com as demais pessoas, consigo mesmo e com o ambiente em que vive. Neste contexto, explora-se o conceito da vulnerabilidade, definido como o estado de indivíduos ou grupos que, por alguma razão, têm sua capacidade de autodeterminação reduzida, podendo apresentar dificuldades para proteger seus próprios interesses devido a déficits de poder, inteligência, educação, recursos, força ou outros atributos (RODRIGUES; NERI, 2012). Logo, naturalmente a pessoa idosa é vulnerável em determinadas áreas em menor ou maior grau. Junges (2007), por sua vez, propõe que vulnerabilidade é um conceito amplo, complexo e multidimensional, sendo provável que na velhice, última etapa do ciclo de vida, se observem o acúmulo de desfechos e eventos que tornariam as pessoas idosas mais ou menos vulneráveis frente aos eventos de vida.Destes eventos destacam-se três fatores importantes: aposentadoria, família e relações interpessoais. Os estudos sobre a aposentadoria revelam que, comumente, é gerada uma crise no indivíduo. Em nossa sociedade, o ser humano está intimamente ligado ao processo de trabalho, produção, construção de família e ganhos. Diante disto, aposentar-se pode significar uma fase ameaçadora e até desastrosa. A retirada da vida de competição, a auto-estima e a sensação de ser útil se reduzem. Enquanto na família, o indivíduo idoso perde a posição de comando e decisão que estava acostumado a exercer e as relações entre pais e filhos modificam-se. Consequentemente as pessoas idosas tornam-se cada vez mais dependentes e uma reversão de papéis se estabelece, muitas vezes, quando esses idosos manifestam a vontade de conversar, percebem que os filhos não têm tempo de escutar as suas preocupações. Com pouca autonomia, as relações interpessoais, na família e na sociedade, tendem a se fragilizar. Não tendo mais vida funcional ativa, a perda do vínculo com colegas de trabalho e o próprio ambiente de trabalho contribuem para o sentimento de incapacidade e improdutividade. A vida em sociedade permite a troca de carinho, experiências, idéias, sentimentos, conhecimentos, dúvidas, além de uma troca permanente de afeto.O idoso necessita estar engajado em atividades que o façam sentir-se útil. Mesmo quando possui boas condições financeiras, o idoso deve estar envolvido em atividades ou ocupações que lhe proporcionem prazer e felicidade, que consiste na estimulação do pensar, do fazer, do dar, do trocar, do reformular e do aprender.Considerando esta realidade, este projeto visa promover a integração social entre os idosos do município de Bonfim. Como objetivos específicos, propõe-se incentivar o protagonismo na velhice, estimulando-os a compartilhar seus saberes e experiências, possibilitando que estes idosos assumam o papel de cidadãos ativos na sociedade, sendo agentes de transformação, com autonomia. A intenção é contribuir para que, apesar das progressivas limitações que possam ocorrer, as pessoas idosas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. |
Fortalecimento das Habilidades Digitais: Formação em Informática Básica e Ferramentas na Nuvem para Educadores de Bonfim |
O projeto "Capacitação digital para professores da rede pública do município de Bonfim" tem como objetivo desenvolver um curso para professores da rede estadual e municipal de Bonfim focado no ensino de informática básica e ferramentas de trabalho na nuvem. Com a finalidade de aprimorar as competências digitais dos educadores, integrando tais habilidades ao processo educativo, o que, por sua vez, deverá otimizar o ensino e aprendizagem, além de elevar a produtividade e eficiência no ambiente educacional. A capacitação será organizada em cinco encontros, com quatro horas de duração cada, somando um total de 20 horas de aulas presenciais. O curso será realizado no Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (IFRR) incluindo formação teórica e prática. Espera-se que os professores possam aprimorar suas competências digitais e apliquem os conhecimentos adquiridos para enriquecer suas práticas pedagógicas, com o intuito de ampliar o impacto educacional e reduzir disparidades. |
Rommel Rocha de Sousa |
CAB |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
O uso das tecnologias é uma das bases das constantes mudanças sociais, culturais e tecnológicas, no qual as pessoas estão imersas em um ambiente em que a computação torna-se cada vez mais presente. Dessa forma, o desenvolvimento socioeconômico não pode dispensar uma educação que acompanhe e impulsione as mudanças, e simultaneamente, incorpore as tecnologias disponíveis. Assim, o processo educacional deve ser criativo e flexível, proporcionando a criação de ambientes de aprendizagem que incorporem as novas tecnologias, modificando e incrementando o processo de ensino e aprendizagem (AMARAL, 2015; SAMPAIO, et al., 2005). A educação deve estar em conformidade com novo contexto socioeconômico, se apropriando do uso das tecnologias digitais nas escolas. Tais tecnologias podem ser vistas como mais do que um recurso técnico, podendo ser compreendidas como ferramenta de mudança social a serviço de uma educação emancipadora (CGI.br, 2019; SILVA, et al., 2018). Dessa forma, a informática tem-se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento de tarefas nas empresas ou para o uso específico dos profissionais que atuam na área, mas também como um recurso facilitador com uso em todas áreas do conhecimento e, mais especificamente na área da educação, tendo grande relevância da educação infantil à superior (COSTA, et al., 2007). Dentre as regiões do Brasil, a região Norte apresenta os maiores desafios na incorporação de tecnologias nas escolas. Dados de 2022 indicam que em Roraima, 30,2% (251 escolas) não tinham acesso à internet e 86,0% (715 escolas) não possuíam laboratórios de informática. Especificamente em Bonfim, 36,6% das escolas (15) não possuíam acesso à internet, enquanto 92,7% delas (38) sequer possuíam laboratórios de informática. O Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (IFRR), localizado em Bonfim, é uma das poucas escolas que dispõe de laboratório de informática com acesso à internet. Essas estatísticas foram fornecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) por meio do Painel Conectividade nas Escolas, uma plataforma que agrega informações detalhadas sobre a infraestrutura tecnológica nas instituições de ensino brasileiras, incluindo escolas municipais, estaduais e federais ativas, conforme registrado no Censo Escolar. Essas estatísticas evidenciam o comprometimento da capacidade dos educadores de proporcionar um ensino que prepare os alunos para os desafios tecnológicos. Destaca-se, assim, a importância de programas de desenvolvimento profissional que qualifiquem os professores com conhecimentos e habilidades necessários para integrar a tecnologia de forma eficiente no processo educativo. Isso não só ampliará as oportunidades de aprendizado para os alunos, mas também contribuirá para minimizar a disparidade educacional entre diferentes regiões do Brasil, assegurando que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, alinhada às demandas da era digital. A maior parte das informações usadas pela humanidade está armazenada digitalmente, refletindo uma crescente dependência de tecnologias digitais. A literatura internacional e nacional aponta a formação de professores como um dos parâmetros mínimos a serem atendidos na implementação da Computação na Educação Básica (BRASIL, 2022). Dessa forma, esse projeto objetiva desenvolver um curso de capacitação digital para professores da rede pública do município de Bonfim, focando no ensino de informática básica e ferramentas de trabalho na nuvem, visando aprimorar as habilidades digitais dos educadores para promover uma educação mais interativa, acessível e eficiente. O curso se destina a fornecer conhecimentos fundamentais sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) no ambiente educacional, abordando desde conceitos básicos de informática até o domínio de plataformas e aplicativos na nuvem. Essas ferramentas não só facilitam a colaboração em tempo real e a gestão de recursos educacionais, mas também são fundamentais para a construção de materiais didáticos inovadores e interativos, bem como para a realização de avaliações online personalizadas, para serem utilizadas em sala de aula. Assim, o projeto visa criar e adaptar recursos pedagógicos, aprimorando o processo de ensino-aprendizagem por meio da integração de tecnologias atuais às práticas pedagógicas, como também aumentar a produtividade e eficácia dos processos educativos. |
Descomplicando a redação: ENEM, UFRR e UERR |
A proposta desse projeto é a de oferecer um curso sobre como elaborar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e dos vestibulares da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e da Universidade Estadual de Roraima (UERR). Doravante, para evitar repetições, mencionaremos "vestibulares de Roraima" a fim de fazer referência aos exames de seleção organizados pela UFRR e pela UERR.Durante o curso, para a instrução sobre a redação do Enem, será utilizado um material que ficava restrito e exclusivo aos corretores (BRASIL, 2019), mas disponibilizado em 2020 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para a redação dos vestibulares de Roraima, será feita uma análise dos critérios dispostos nos três últimos editais das respectivas universidades. Nessa proposta, a premissa básica é a de que, para o Enem, não basta escrever "bem" ou "bonito", mas sim dentro dos padrões exigidos pela banca, tanto na forma quanto no conteúdo. Para tanto, as cinco competências devem ser contempladas. O mesmo pode ser dito sobre os vestibulares de Roraima: há um padrão, ainda que seja mais flexível do que o do Enem, e que deve ser observado.Os objetivos, em relação à estudante bolsista, é o de colaborar para sua formação enquanto aluna do IFRR, oferecendo-lhe a oportunidade de se aprofundar em uma área – redação para o Enem e para os vestibulares de Roraima – presumidamente trabalhado no ensino médio. Em relação aos participantes, o objetivo é possibilitar que pessoas que não dispõem de recursos materiais para custear um cursinho possam receber um percurso formativo de alta qualidade. A metodologia adotada consistirá em: 1) aulas práticas-expositivas, em que os estudantes assistirão a ministrações sobre o conteúdo e realizarão exercícios pontuais direcionais ao assunto em pauta; 2) momentos tira-dúvidas online, por meio da plataforma gratuita Google Classroom; 3) aplicação de simulados de redação, com correção e feedback. Espera-se, com isso, que os envolvidos no projeto consigam ter segurança e direcionamento suficientes para a realização do Enem e dos vestibulares de Roraima, e que a bolsista consolide sua percepção tanto em relação ao assunto (redação) quanto a respeito do papel das instituições públicas em seu serviço à comunidade. |
Thiago Santos Pinheiro Souza |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
O exame de redação proposto no Enem e nos vestibulares de Roraima atravessa uma problemática considerável, evidenciada por, pelo menos, duas características: 1) é dotada de uma complexidade oriunda de suas exigências e de seus critérios, ambos com grau elevado de objetivação; 2) compõe uma parte considerável na totalização da nota do candidato, o qual, na maioria das vezes, não recebe o preparo específico para atender ao barema das respectivas bancas. A partir dessa problemática, questiona-se: 1) em que consistem as características da redação do Enem e dos vestibulares de Roraima, e quais habilidades o candidato precisa mobilizar para atendê-las? 2) Como proporcionar um percurso que possibilite, especialmente aos mais necessitados, condições de realizar a redação de maneira segura?A relevância e a importância desse projeto estão em justamente contemplar essa problemática através do aprofundamento nas características das redações do Enem e dos vestibulares de Roraima, demonstrando quais são as principais falhas e desvios cometidos pelos candidatos e como superá-los, bem como as diferenças do que é exigido por cada banca. Nesse sentido, o projeto também demonstra sua fundamentação por enfatizar que o Inep, a UFRR e a UERR esperam do candidato um texto escrito em um padrão específico, e não necessariamente – e apenas! – um texto que demonstra um alto conhecimento do candidato sobre o tema. Ou seja, até mesmo um bom texto pode ser receber nota insuficiente, caso não esteja escrito dentro do padrão, mesmo que tal redação tenha potencial de ser muito bem avaliada por outras bancas por sua qualidade de informação e profunda erudição do autor. Assim, a implementação desse projeto dará a possibilidade de levar esse conhecimento para pessoas que não têm condições de se matricular em classes específicas de redação. É, portanto, um projeto que atravessa a noção de justiça social, ao buscar permitir uma condição igualitária de acesso ao estudo da redação do Enem e dos vestibulares de Roraima, especialmente quando oportunizada por uma instituição (o IFRR) cuja manutenção é realizada com o dinheiro do contribuinte.O diferencial do projeto está em utilizar, no caso do Enem, o material disponibilizado no site do Inep, que ficava restrito aos avaliadores (BRASIL, 2019) e, no caso dos vestibulares de Roraima, fazer uma análise minuciosa dos três últimos editais. De igual modo, serão analisadas as redações avaliadas com notas máximas, as quais estão disponíveis na internet. Ter essa abordagem no curso faz significativa diferença para os estudos, pois é uma maneira de os participantes conhecerem “por dentro” os mecanismos de correções. Sabendo de tais informações e treinando de que forma trabalhar os padrões de cada um dos três respectivos exames, as chances de êxito por parte do candidato são elevadas. |
Democratização do acesso às tecnologias educacionais: Ensino da lógica de programação aplicada à robótica |
Os resultados das escolas municipais de Roraima no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), em comparação com a média nacional, destacam a importância de adotar diferentes metodologias de ensino para aprimorar o aprendizado dos estudantes. Especificamente, o desempenho em matemática é um aspecto crítico que influencia o baixo índice no IDEB. Uma estratégia promissora para desenvolver o raciocínio lógico e melhorar a capacidade de resolução de problemas é a introdução do ensino de programação. A programação e o pensamento computacional na educação básica têm o potencial de fortalecer o pensamento lógico, o raciocínio abstrato e a capacidade de encontrar soluções inovadoras. Dessa forma, este projeto tem como objetivo democratizar o acesso às tecnologias educacionais, por meio do ensino da lógica de programação aplicada à robótica para estudantes dos 6° e 7° anos do ensino fundamental da Escola Municipal Maciel Ribeiro Vicente da Silva, localizada no município de Bonfim, Roraima, com a finalidade de aprimorar o pensamento lógico e a capacidade de solucionar problemas. Para isso, serão realizadas 6 oficinas presenciais, cada uma com uma duração de 4 horas, totalizando 24 horas de carga horária. As oficinas serão divididas em duas etapas, teórica e prática, utilizando a plataforma Open Roberta Lab. Espera-se que as oficinas possam estimular a iniciação tecnológica, preparando os estudantes para enfrentar os desafios da era digital, além de promover a interdisciplinaridade com a disciplina de matemática para aprimorar o raciocínio lógico. |
Karla Cristina Tabosa Machado |
CAB |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A qualidade do ensino nas escolas brasileiras é avaliada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Em 2021, as escolas municipais de Roraima obtiveram nota 4,0 nos anos finais do ensino fundamental, enquanto a média nacional para escolas municipais foi de 5,5. Essa discrepância evidencia a necessidade de novas metodologias de ensino que estimulem o processo de aprendizagem dos estudantes, aprimorando a qualidade do ensino oferecido no estado. No que diz respeito ao ensino da matemática, sabe-se que a nota do IDEB é calculada a partir da relação entre a nota média padronizada do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e a taxa de aprovação. A nota do SAEB, por sua vez, é obtida por meio da avaliação do desempenho nas disciplinas de matemática e português. As escolas da rede pública do estado de Roraima obtiveram nota na avaliação na disciplina de matemática de 246,72, ocupando a 17ª posição no ranking nacional, enquanto a média nacional das escolas públicas do país para o componente de matemática foi de 252,04, sendo um dos fatores que contribuem para o baixo desempenho na avaliação do IDEB. Para a solução de questões matemáticas, o estudante precisa além de dominar as técnicas matemáticas, desenvolver seu raciocínio lógico para propor uma solução prática para o problema (PEREIRA et al., 2016). O raciocínio lógico, que estrutura o pensamento para solucionar problemas, não se ensina diretamente, mas se desenvolve por meio de exercícios lógicos que aprimoram habilidades mentais, incluindo a resolução de problemas (MATTOS et al., 2023). Visando aperfeiçoar o raciocínio lógico e a criatividade na solução de problemas, o ensino de programação pode ser uma estratégia eficaz para desenvolvimento educacional de alunos do ensino fundamental (MATTOS et al., 2016). A programação e o pensamento computacional são percebidos mundialmente como competências fundamentais que precisam ser incorporadas à educação básica. O ensino de programação pode aprimorar o pensamento lógico, o raciocínio abstrato e a capacidade de propor soluções (TSAI e LAI, 2022). Essas habilidades desenvolvidas podem ser aplicadas para resolver problemas em diversas áreas ou problemas práticos do cotidiano. Além disso, Ferri e Rosa (2016) observaram diversas melhorias na inserção do ensino da programação para alunos da educação básica, tais como: comportamento dentro e fora da sala de aula, relações interpessoais, organização de ideias e competências tecnológicas, além do desenvolvimento das capacidades de compreensão e expressão oral e escrita, bem como concentração e motivação dos alunos. As linguagens de programação em blocos e a robótica têm experimentado interesse e popularidade como abordagens para introduzir iniciantes na área de ciência da computação. As linguagens de programação em blocos reduzem a complexidade necessária para aprender a programar e melhoram a aprendizagem (TURBAK e COLLEGE, 2015). Enquanto a robótica educacional possibilita a materialização de conceitos abstratos da programação, sendo utilizada como uma ferramenta de apoio ao aprendizado, motivando os estudantes e possibilitando o aprendizado de forma dinâmica e estimulante (CARDOSO e ANTONELLO, 2015). O uso da robótica na educação básica envolve ações que estimulem a habilidade de compreender, definir, modelar, solucionar, e analisar problemas (SOUZA et al., 2018). A plataforma Open Roberta Lab (OPEN ROBERTA) é uma excelente opção nesse sentido, pois une programação em blocos e robótica em um único ambiente, possibilitando controlar robôs de forma simulada por meio de blocos de programação, sendo necessário apenas um computador desktop, laptop ou tablet ou até mesmo um smartphone com conexão à internet. A plataforma utiliza blocos de comandos que representam as principais estruturas de programação, como condicionais, loops, variáveis e funções, permitindo que os usuários desenvolvam programas para controlar robôs de forma intuitiva e motivadora. A Câmara de Educação Básica, aprovou em 2022 um parecer do Conselho Nacional de Educação/MEC complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), referente às normas sobre a computação na educação básica. O texto enfatiza que, apesar dos estudantes viverem na era digital, rodeados por tecnologias, não garante que eles tenham um conhecimento profundo e crítico em relação ao mundo digital. Destacando, que há a necessidade de uma educação que vá além do uso superficial da tecnologia, promovendo um entendimento profundo dos princípios computacionais para um uso eficaz e crítico dos recursos tecnológicos disponíveis. Porém, as políticas e práticas educacionais das tecnologias digitais devem ser flexíveis e inclusivas, levando em consideração os diferentes contextos em relação à infraestrutura escolar disponível, os recursos tecnológicos, métodos preferenciais de ensino e, sobretudo, as diferenças culturais, a fim de que o ensino da computação não seja um privilégio, mas sim um direito de todos os estudantes do Brasil. De acordo com o parecer, no contexto das competências e habilidades de computação a serem desenvolvidas para todos os anos da educação básica, destaca-se que o domínio técnico de construção de algoritmos e noções de decomposição de problemas devem acontecer entre os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, sobretudo com linguagens de programação. No contexto da interdisciplinaridade da computação com as demais disciplinas da educação básica, enfatiza-se a importância da associação com o ensino da matemática (Brasil, 2022). Dessa forma, este projeto tem como objetivo democratizar o acesso às tecnologias educacionais, por meio do ensino da lógica de programação aplicada à robótica para estudantes dos 6° e 7° anos do ensino fundamental da Escola Municipal Maciel Ribeiro Vicente da Silva, localizada no município de Bonfim, Roraima. Esta iniciativa visa promover a interdisciplinaridade com a disciplina de matemática para aprimorar o raciocínio lógico, além de estimular a criatividade e resolução de problemas dos estudantes beneficiados. |
Oficinas de Reforço de Língua Portuguesa para estudantes imigrantes da Rede Estadual de Ensino |
Este projeto propõe o ensino de Língua Portuguesa, no formato de Reforço Escolar, para estudantes imigrantes da Rede Pública Estadual, em Boa Vista/RR, tendo em vista que estes estudantes têm dificuldades em acompanhar as aulas por não compreenderem completamente a Língua Portuguesa, utilizada no ensino de todas as disciplinas escolares. Desse modo, aprender a Língua Portuguesa será uma oportunidade para a progressão nos estudantes das diferentes disciplinas, a partir de uma maior compreensão das explicações realizadas em Língua Portuguesa. O aprendizado da língua será contextualizado e abordará também aspectos da cultura brasileira promovendo, portanto, a inclusão efetiva dos estudantes no espaço escolar. Melhorar a compreensão e a comunicação em Língua Portuguesa significa, também, proporcionar maior igualdade de oportunidade para todos, possibilitando uma melhor participação na escola e na sociedade. |
Alex Rezende Heleno |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A cidade de Boa Vista/RR tem recebido muitos imigrantes devido às crises econômica, social e política em países da região. Muitos desses imigrantes são crianças e jovens em idade de escolarização (Ensino Básico). Nesse contexto existe, portanto, a necessidade de integração desses estudantes na vida escolar e, consequentemente, na sociedade. Desse modo, para que essa integração seja efetiva, é preciso oportunizar o aprendizado da Língua Portuguesa (LP), tendo em vista que a barreira linguística se apresenta como um dos fatores que dificultam a plena integração. Sem saber se comunicar na Língua Portuguesa, os estudantes apresentam dificuldades de aprendizagem em todos as outras disciplinas escolares, haja vista o uso da LP na leitura, na escrita e na oralidade em sala de aula. A LP, portanto, pode se tornar uma ferramenta necessária para o sucesso escolar dos estudantes imigrantes.Assim, para ter êxito na vida escolar, direito necessário à dignidade humana, existe a necessidade de esses imigrantes se comunicarem em Língua Portuguesa. Nesse sentido, o IFRR, campus Boa Vista, por meio das ações de extensão, prioriza a superação das condições de desigualdade social. Isso ocorre à medida em que socializa o conhecimento e disponibiliza esses saberes, por meio de cursos à comunidade externa. O IFRR exerce, desse modo, a responsabilidade social, por meio da educação. Significa, também, promover condições igualitárias de oportunidades educacionais e, futuramente, profissionais.A proposta deste Projeto de Extensão é oferecer reforço de Língua Portuguesa para a comunidade externa, mais especificamente, para os estudantes imigrantes matriculados na Rede Pública Estadual, na cidade de Boa Vista. Esta é uma demanda necessária ao acolhimento desse público na vida escolar. O projeto em questão é uma oportunidade para que os estudantes imigrantes melhorem sua comunicação em LP (na fala, na audição, na leitura e na escrita) e consiga acompanhar as aulas de todas as demais disciplinas escolares.Espera-se, desse modo, contribuir com a integração dos estudantes imigrantes com base nos objetivos do curso que apresentam como foco os aspectos linguísticos e culturais do Brasil, a partir do ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, possibilitando dignidade por meio da língua, da comunicação e da inserção linguística e cultural dos estudantes.O Projeto de Extensão será essencial, também, para a prática de ensino das estudantes (bolsista e voluntária) do curso de Letras Espanhol e Literaturas Hispânicas, que por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão e da interação dialógica, terão a oportunidade de ampliar a formação acadêmica, científica e pedagógica, tendo em vista que estarão imersas em cada etapa do desenvolvimento das ações do Projeto. |
Nadar é Preciso |
RESUMOA natação foi utilizada pelo homem na antiguidade como um meio de sobrevivência para escapar de predadores. Na Grécia antiga, a prática integrava o treinamento de guerreiros e também era utilizada para conseguir alimento através da pesca. Somente em 1800, na Europa, que a natação tornou-se um esporte, onde os primeiros torneios e provas isoladas começaram a acontecer. A história da natação no Brasil começou oficialmente em 1897, quando a fundação da União de Regatas Fluminense foi criada e, após um ano, o primeiro Campeonato Brasileiro de Natação aconteceu no Rio de Janeiro. De lá para cá, novas modalidades surgiram e a lista de benefícios que a prática traz aumentou, o que fez o esporte ser um dos mais populares no país. A natação, por ser uma atividade aeróbica, promove a liberação de endorfina, hormônio relacionado ao aumento do bem-estar, disposição, concentração e aumento da resistência imunológica. O projeto NADAR É PRECISO vai oportunizar a prática da natação aos servidores ativos e aos aposentados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, o Campus Boa Vista irá contribuir com o desenvolvimento da saúde e do bem estar na vida dessas pessoas. Com a proposta deste projeto de forma gratuita o Campus Boa Vista oferecerá a eles a oportunidade de socializar, aperfeiçoar, aprender e desenvolver o gosto pela prática esportiva da Natação. Essa atividade física que será ofertada aos servidores ativos e aposentados será desenvolvida, através de uma metodologia que estimule a participação, a interação, a cooperação, e a motivação dos participantes. Ao termino do projeto pretende - se alcançar a socialização dos participantes através das atividades aquáticas propostas no projeto. |
Moacir Augusto de Souza |
CBV |
Em execução |
12 de Março de 2024 |
12 de Dezembro de 2024 |
JUSTIFICATIVAToda atividade física traz benefícios à saúde. Por isso, colocar o corpo em movimento regularmente é uma das principais recomendações médicas. A natação se destaca por se tratar de um exercício de baixo impacto, ou seja, que não força as articulações e joelhos. Além disso, a atividade é a mais indicada para quem tem problemas respiratórios, porque ela ajuda a aumentar a resistência do organismo, estimula inspirações profundas e faz o pulmão trabalhar mais, portanto a prática da natação vai contribuir para: fortalecer os músculos; aumentar a flexibilidade; melhorar a circulação sanguínea; ajudar a queimar calorias; combater o estresse e melhorar a qualidade do sono; auxiliar no tratamento de doenças respiratórias, como a asma; auxiliar no controle da dor em doenças crônicas, como a fibromialgia; melhorar o humor e a memória.O projeto NADAR É PRECISO irá enfatizar a integração dos servidores ativos e aposentados, ao ambiente aquático proporcionando uma atividade prazerosa com muita descontração e aprendizagem. Com a proposta deste projeto de forma gratuita o campus Boa Vista/IFRR oferecerá aos participantes a oportunidade de socializar, aperfeiçoar, aprender e desenvolver o gosto pela prática esportiva da Natação. |
OrigamiCraft: Desenvolvendo Coordenação Motora e Criatividade na Pré-Escola |
O projeto visa utilizar o origami como uma ferramenta pedagógica para aprimorar a coordenação motora fina em crianças pré-escolares. Além de promover habilidades artísticas, criatividade e imaginação, busca-se também fomentar a socialização e destacar os benefícios duradouros dessa prática milenar. Através de materiais didáticos adaptados, oficinas práticas e avaliações do progresso das crianças, o projeto busca preencher uma lacuna educacional, oferecendo uma abordagem holística para o desenvolvimento infantil ancorada nas tradições culturais do origami. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
A coordenação motora fina desempenha um papel crucial no desenvolvimento infantil e, muitas vezes, é subestimada em ambientes educacionais. Este projeto encontra sua justificativa na necessidade de proporcionar uma abordagem inovadora para o desenvolvimento motor, unindo a eficácia do Origami com a riqueza cultural chinesa e, ao mesmo tempo, integrando perspectivas brasileiras.Ao escolher o Origami como ferramenta pedagógica, visa explorar métodos de ensino que estimulem não apenas aspectos físicos, mas também cognitivos e criativos. O Origami, com suas dobras precisas e complexas, oferece uma oportunidade única para atingir esses objetivos de maneira integrada. Dessa forma, este projeto visa preencher uma lacuna educacional, oferecendo uma abordagem holística para o desenvolvimento infantil, ancorada nas tradições culturais e adaptada à diversidade do contexto brasileiro. Acreditamos que essa abordagem inovadora terá impactos positivos duradouros no desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, contribuindo para um ambiente educacional mais enriquecedor e inclusivo. |
Natação Adaptada |
O projeto Natação Adaptada será desenvolvido no campus Boa Vista, duas vezes por semana, totalizando uma carga horaria de 2h semanais, tem como Objetivo Geral Oportunizar as pessoas com deficiência da comunidade, a pratica da natação, para promoção da saúde e desenvolvimento desportivo, por meio de atividades orientadas de treinamento. O projeto será desenvolvido durante o ano de 2024 na piscina do campus Boa Vista/IFRR em três fases distintas: Fase 1 - Iniciação ao Meio Liquido; Fase 2 - Aprendizagem dos Nados e Fase 3 - Treinamento. O esporte é capaz de mudar a vida de muita gente. Isso inclui também pessoas com alguma deficiência. De acordo com Winnick (2004), a Educação Física adaptada designa um programa individualizado de aptidão física e motora, habilidades e padrões motores fundamentais e habilidades de esportes aquáticos e dança, além de jogos e esportes individuais e coletivos: um programa elaborado para suprir as necessidades especiais dos indivíduos. Neste sentido, o programa de natação adaptada possui inúmeros benefícios, sendo físicos e cognitivos aos alunos com deficiência física. Quanto ao acompanhamento o projeto será avaliado bimestralmente, pela coordenação, serão avaliados o desenvolvimento da fase de execução. Quanto aos resultados o projeto irá : Proporcionar a possibilidade ao aluno com Deficiência Física a pratica da natação e Formar equipe de natação adaptada do IFRR. |
Nadson Castro dos Reis |
CBV |
Em execução |
11 de Março de 2024 |
16 de Dezembro de 2024 |
A atividade de natação deve ser ofertada a todos, pois além da inclusão social ela proporciona, valores para a promoção da saúde para pessoas com deficiência. A motricidade humana é o que nos permite realizar desde as coisas mais básicas da nossa vida diária, como abrir o olho, levantar da cama comer, beber, e andar até as coisas mais complexas, como trabalhar, praticar esportes ou diferentes atividades físicas. No entanto nem todos os seres humanos possuem capacidade motora com 100% de funcionalidade, pois tem algum tipo de deficiência física. A deficiência física, é considerada qualquer perda ou anormalidade, que gere comprometimento nos sistemas osteoarticular, muscular e/ou nervoso, os quais são responsáveis pela função físico-motora. Elas podem aparecer em graus e gravidades variáveis de acordo com o tipo de lesão (BRASIL, 2004; MEC, 2006). |
Movimente-se com o IFRR-CNP na Vila Novo Paraíso |
A Vila Novo Paraíso, localizada no município de Caracaraí, ao sul do estado de Roraima, desenvolveu-se na confluência de três rodovias federais (BR-174; BR-432; BR-210) apresentando fragilidades relacionadas a altas taxas de desemprego, ausência de políticas públicas destinadas a cultura, saúde, educação e bem-estar social. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é fomentar a prática de atividade física regular por meio da dança zumba para prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida e bem-estar social dos moradores da Vila Novo Paraíso. Para isso, é necessário entender a dança como um movimento de expressão artística cultural, também classificado como uma modalidade de atividade física capaz de colaborar diretamente para o desenvolvimento do exercício corporal, do desenvolvimento de uma memória saudável, do estimulo a concentração e da capacidade de aprender. Além da melhora da qualidade do sono, redução dos sintomas depressivos, aumento da resistência corporal, da força, equilíbrio e flexibilidade. Dessa maneira, sob os reduzidos índices de desenvolvimento humano e baixa densidade demográfica do povoado justifica-se a existência deste Projeto, devido ao compromisso social do IFRR-CNP em proporcionar a socialização através da participação dos moradores na prática de exercícios regulares para a prevenção e controle de doenças cardiovasculares, diabetes entre outros, a partir da experiência de acadêmicos do Campus CNP. A metodologia utilizada caminha pelo método da revisão bibliográfica e pesquisa de campo, sendo qualitativa a forma de abordar o problema, a natureza da pesquisa caracteriza-se como sendo aplicada, e o quanto aos objetivos, caracteriza-se como uma pesquisa descritiva. Quanto a avaliação e acompanhamento do projeto destacam-se: a observação direta e os registros fotográficos dos participantes. Durante a execução deste trabalho será realizada uma avaliação contínua, pois nessa modalidade se faz necessário observação sucessiva dos participantes, assim como a organização dos equipamentos, apresentações e questionários entre outros itens. Com isso, espera-se que os participantes sejam estimulados a participar da atividade cultural proposta, estabelecendo uma rotina de atividades físicas que contribuem para vida saudável. além de revigorar o corpo e combater a ansiedade, depressão, estresse, obesidade entre outras doenças relacionadas ao desemprego, falta de atividades físicas e de políticas voltadas a saúde e bem-estar, além da carência de oportunidades de acesso a atividades culturais. |
Alaine Andrade de Morais |
CNP |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
Como justificativas para o desenvolvimento desse trabalho, pode-se destacar: os cuidados com a saúde e a preocupação com o bem-estar dos integrantes da Vila Novo Paraíso. Tarefa essa, essencial para encorajar o movimento de mudanças para o desenvolvimento de uma sociedade feliz, em que a empatia consiga atenuar os efeitos das desigualdades sociais.Além disso, após a observação do cotidiano dos moradores da Vila Novo Paraíso, que atualmente conta com aproximadamente 450 habitantes, surgiu a necessidade de elaborar este trabalho, pois devido a localização e formação geográfica da Vila Novo Paraíso, não é possível contar com atividades culturais voltadas a promoção da saúde e qualidade de vida (IBGE, 2010). Diante desse cenário, o objetivo deste trabalho é fomentar a prática de atividade física regular por meio da dança zumba para prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida e bem-estar social dos moradores da Vila Novo Paraíso. Nessa perspectiva, a dança passa a ser entendida como uma expressão artística, e também classificada como uma modalidade física por colaborar diretamente para o exercício corporal, por desenvolver a coordenação motora, o ritmo e fortalecer a musculatura e melhorar as relações interpessoais, assim como potencializar a criatividade. Outro aspecto convergente a existência deste Projeto, consta na recente inauguração do Complexo Poliesportivo Sérgio Alves de Souza, na Vila Novo Paraíso, em que as pessoas casualmente tem realizado atividades físicas.Ademais, é interessante saber que esse povoado foi organizado sob uma distribuição espacial em que as residências nitidamente foram divididas sob fronteiras geográficas e culturais estabelecida entre os povos nordestinos e sulistas.Com base nessas contradições, o fluxo de pessoas nesse território tem aumentado, resultando na problemática vivenciada atualmente, em que a população da Vila Novo Paraíso necessita de programas voltados ao desenvolvimento da qualidade de vida. Nesse sentido, percebe-se que é necessário e possível realizar um trabalho de extensão em torno da temática movimento da dança zumba, sob o método da pesquisa de campo, sendo qualitativa a forma de abordar o problema, a natureza da pesquisa caracteriza-se como sendo aplicada, e o quanto aos objetivos, caracteriza-se como uma pesquisa descritiva.Para tanto, encontramos na dança zumba, uma modalidade de dança latina, que nos últimos anos, tem se tornado bastante popular em meio as pessoas, um grande potencial para o desenvolvimento de atividades físicas aeróbica destinada a promoção da saúde física e mental. |
Língua Portuguesa para Imigrantes |
Este projeto propõe o ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa para imigrantes, tendo em vista a numerosa população que chega à cidade de Boa Vista - Roraima, em virtude da crise socioeconômica e política vivida na Venezuela e em outros países da região. Assim, aprender a Língua Portuguesa será uma oportunidade para a integração à sociedade. O aprendizado da língua e da cultura do país de acolhimento favorece, portanto, a inclusão social e profissional dos cidadãos em contexto de imigração. Tais conhecimentos propiciam maior igualdade de oportunidade para todos, facilita o exercício da cidadania e potencializa qualificações enriquecedoras para aqueles que chegam ao Estado e, mais especificamente, à cidade de Boa Vista. Será, também, uma oportunidade para as acadêmicas do curso de Letras trabalharem a prática pedagógica na perspectiva da interação entre ensino, pesquisa e extensão. |
Alex Rezende Heleno |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
Diante da crise econômica e social enfrentada pela Venezuela, e outros países da região, um grande fluxo de imigrantes tem chegado ao Estado de Roraima e, muitos deles, buscam a capital do Estado, Boa Vista, para se estabelecer e buscar novas oportunidades de vida. Existe, portanto, a necessidade de integração desses cidadãos à sociedade boa-vistense. Desse modo, para que essa integração seja efetiva, é preciso oportunizar trabalho, moradia, educação e saúde. Contudo, a barreira linguística se apresenta como um dos fatores que dificultam a plena integração dos imigrantes. Sem saber se comunicar na Língua Portuguesa - LP, muitos não conseguem emprego e acabam ficando em abrigos, praças, semáforos e, muitas vezes, instalando-se nas ruas da capital.Existe, portanto, a necessidade de esses imigrantes se comunicarem em Língua Portuguesa para poderem ter êxito na busca de uma oportunidade de emprego e demais direitos necessários à dignidade humana.O IFRR, campus Boa Vista, por meio das ações de extensão tem o papel de priorizar a superação das condições de desigualdade social. Isso ocorre à medida em que socializa conhecimento e disponibiliza esses saberes, por meio de cursos à comunidade externa, exercendo a responsabilidade social, com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por intermédio da educação. Significa promover condições igualitárias de oportunidades educacionais e profissionais.Assim, o IFRR, campus Boa Vista, dentro de suas diretrizes, por meio de seus servidores e estudantes, articula inúmeras ações de extensão. Dentre elas está a oferta de aulas de Língua Portuguesa para imigrantes, sendo esta uma necessidade que ocorreu por demanda espontânea, frente ao intenso fluxo migratório no Estado. Fato este que resulta em uma população em condições de vulnerabilidade socioeconômica na cidade de Boa Vista.O curso em questão é uma oportunidade para que o imigrante melhore sua comunicação em LP e consiga se integrar à sociedade por meio do trabalho e da educação, em um processo concomitante e contínuo, para uma vivência digna. Espera-se contribuir com a integração desses cidadãos na vida cotidiana da cidade de Boa Vista - e em outras localidades do país, considerando o processo de interiorização -, uma vez que tem como foco aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, sendo de extrema relevância, já que seu principal objetivo é proporcionar o processo de ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, exercendo a responsabilidade social e garantindo dignidade por meio da língua, da comunicação e da inserção linguística e cultural do imigrante neste país.O curso proporcionará, também, a prática extensionista às estudantes do curso de Licenciatura em Letras, por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; da interdisciplinaridade e da interação dialógica. Será uma oportunidade para ampliar a formação acadêmica, científica e pedagógica, tendo em vista que estarão imersas em cada etapa do desenvolvimento da ação de extensão proposta. |
ALFABETIZA MATEMÁTICA: A REINSERÇÃO DA MATEMÁTICA BÁSICA PARA À CORREÇÃO DAS LIMITAÇÕES DE APRENDIZAGEM NO SUL DO ESTADO DE RORAIMA |
A matemática é uma ciência exata indispensável na vida e no cotidiano da sociedade, sua existência milenar redesenha as relações financeiras e as construções sociais. Da matemática surge a base para diversas ciências, sendo atualmente de ensino obrigatório no Brasil. Apesar disso, ainda são grandes os obstáculos de aprendizagem, tendo início com uma alfabetização matemática precária e se arrasta por todo o ensino básico. Pensando que o fracasso da disciplina escolar pode ser consequência de muitas situações vividas pelo discente, uma possível forma para solucionar tal problema é estabelecer um método de estudo baseado nas dificuldades de aprendizagem e realizar o acompanhamento até que o aluno progrida e tenha independência matemática. Desta forma, estre projeto visa estudar matemática básica propiciando aos alunos habilidades para a elaboração, interpretação e resolução de operações e situações problemas no campo aditivo, multiplicativo e ampliar os direitos de aprendizagem esperados para seu nível escolar. Será aplicado no Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Roraima, e na Escola Estadual Padre Eugênio Possamai- Rorainópolis. O público alvo serão alunos de 6º ao 9º ano que tiveram baixo desempenho em matemática nos diagnósticos da própria escola. Ao propor o presente projeto, acreditamos que se pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades necessárias à elaboração, interpretação e resolução de operações e situações problemas. |
Igor Marinho Feitosa |
CNP |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
8 de Julho de 2024 |
O ensino da matemática nas escolas brasileiras, ofertado seguindo as normatizações e a lógica do mercado de trabalho nem sempre consegue abranger o sentido prático da disciplina. O educando muitas vezes resolve as questões ou decora, mas ao mesmo tempo não consegue problematizar a existência da matemática em sua vida cotidiana. Não obstante, o ensino público sempre lidera a baixa qualidade, ou por falta de recursos, diagnósticos e estrutura, ou mesmo pela carência de formação e valorização docente. O profissional nem sempre consegue trabalhar com os recursos e metodologias adequadas, inclusive a superlotação das salas de aulas são mais um fator para um acompanhamento insatisfatório do aprendizado discente. O Ministério da Educação e alguns sistemas estaduais buscam meios para corrigir as dificuldades e investir em incentivo aos alunos, como a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP, idealizada juntamente com outros personagens, com a intenção de promover e intensificar o estudo de Matemática e mostrar que a Matemática não é apenas uma disciplina da escola, mas está incluída no cotidiano. Ocorre que há entre os alunos das escolas públicas uma grande dificuldade na primeira fase e se intensifica ainda mais na segunda fase quando há a necessidade de mostrar os cálculos e a grande maioria ou desiste de fazer a segunda etapa ou são frustrados pelos resultados negativos. Os resultados são fruto, dentre outros fatores, de uma alfabetização matemática precária, principalmente em relação às operações básicas. A Região Norte do Brasil ocupa o ranking dos piores índices em Olimpíadas de matemática conforme dados da OBMEP do ano de 2005 ao ano de 2023 e também em qualidade do ensino conforme o INEP (2022). Essa realidade ainda está longe de ser sanada sem iniciativas governamentais eficazes que trabalhem as deficiências iniciais dos alunos na matéria para que os mesmos possam progredir. Em casos comuns, os alunos progridem de série sem saber as operações básicas, fator que atrapalha o aprendizado nas séries subsequentes e cria um estereótipo em torno da matéria, considerando-a uma disciplina de difícil aprendizagem ou exclusiva de quem já nasceu com talento para os números, quando na verdade trata-se de uma deficiência no ensino da matemática básica. Desta forma, iniciativas que contribuam para a redução do baixo rendimento dos alunos, trabalhando as operações iniciais para sanar limitações são essenciais, justificando a intervenção por esse projeto a fim de contribuir positivamente na qualidade do ensino da matemática na educação pública do sul do estado de Roraima. |