Projetos de Extensão

Título Resumo Coordenador Unidade Situação Início do projeto Fim do projeto Justificativa
Implantação do criatório racional de abelhas sem ferrão para fortalecimento da agricultura familiar no entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima-campus Novo Paraíso A Meliponicultora, criação de abelhas sem ferrão, é uma atividade que pode ser integrada a plantios florestais, de fruteiras e de culturas de ciclo curto, podendo contribuir, através da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural. Nas comunidades rurais em torno do IFRR-CNP, a criação de abelhas sem ferrão (Meliponídeos), ainda é incipiente. Sendo o mel colhido de forma extrativista, sem qualidade e higiene adequada. Essas pessoas, vem executando o extrativismo, basicamente para a obtenção de mel e cera sem nenhuma instrução sobre Meliponicultura. Dentro desse contexto, objetiva-se com esse projeto o desenvolvimento de um sistema de criação racional e tecnificado de abelhas sem ferrão no município de Caracaraí-RR. O projeto será executado em tres fases; Na primeira fase será feita a aquisição de colmeias racionais, preferencialmente por meliponicultores da região de abrangência do IFRR-CNP. A segunda etapa  abrangerá a multiplicação de colônias e implantação da unidade no campus IFRR-CNP. Com foco na adequação das colmeias instaladas as condições de altitude, topografia, vegetação, temperatura, umidade, entre outros fatores que interferem na produção de produtos dessas abelhas. E por fim, durante terceira etapa ocorrerá o treinamento da comunidade externa sobre as boas práticas na criação de abelhas sem ferrão, através de um dia de campo no campus Novo Paraíso. E a elaboração e distribuição de boletins e cartilhas informativas com o intuito de divulgar e incentivar a criação racional de abelhas sem-ferrão. Cleiton de Paula Soares CNP Não selecionado 1 de Setembro de 2022 1 de Dezembro de 2022 O projeto é justificável, pois pode atender o interesse de grupos populares rurais (agricultores familiares,  comunidades tradicionais, etc.) em desenvolver  a Meliponicultura, sendo esse identificado por meio de solicitações diretas de algumas dessas pessoas, de instituições públicas e privadas que atuam com os mesmos e também pela constatação da oportunidade de serem realizadas ações de extensão com e para essas comunidades.
Fortalecimento da Extensão Aquícola no sul do Estado de Roraima No estado de Roraima a piscicultura tem apresentado altas taxas de crescimento, sendo considerada uma atividade promissora servindo como uma opção de renda para o produtor rural. Porém, as informações disponíveis para o seu adequado planejamento são inexistentes, limitando, assim,  as questões sobre identificação de propriedades para o desenvolvimento de ações junto à rede produtiva da piscicultura no Estado. Portanto, este estudo objetiva fortalecer a piscicultura familiar da microrregião do Sul do Estado de Roraima, com o intuito de contribuir com o desenvolvimento da atividade, através do levantamento da localização dos empreendimentos para  e identificação dos piscicultores familiares, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com o público alvo, com a aplicação de questionários, em vicinais localizados nas redondezas do IFRR/Campus Novo Paraíso, município de Caracaraí. Serão abordados aspectos relacionados ao perfil socioeconômico e referentes à caracterização e histórico da propriedade, projeto de implantação da piscicultura, caracterização do sistema de criação, espécies criadas, comercialização, filiação a associações, dificuldades e sugestões para desenvolvimento da piscicultura. A partir dos dados coletados, será realizado a tabulação em planilha do Software Excel, seguidamente de análise e aplicação de estatística descritiva. Finalizando com o desenvolvimento a partir da coleta de coordenadas um mapa ilustrando a localização das pisciculturas. O projeto ainda contribuirá para a formação dos estudantes extensionistas, integrando o conhecimento entre instituição de ensino e comunidade rural. Caroline Pereira de Campos CNP Concluído 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 Atualmente o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de produção de organismos aquáticos (FAO, 2020). Em relação à piscicultura, os dados mais recentes mostram que a produção brasileira de peixes cultivados teve um crescimento de 4,7% em relação a 2020 e que essa atividade vem mantendo crescimento constante desde 2014 (PEIXEBR, 2022). O Estado de Roraima também apresentou crescimento, saindo de 17.500 toneladas em 2020 para 18.300 toneladas em 2021. Em área, calcula-se expansão de 450 hectares de lâminas d’água. Isso mostra que, apesar do crescimento tímido, Roraima acompanha esta tendência nacional  (PEIXEBR, 2022). No entanto, esse crescimento é reflexo da expansão de pisciculturas de grande porte.Por outro lado, as pisciculturas de pequeno porte, também conhecidas como “pisciculturas familiares”, muitas vezes não entram nas estatísticas por falta de formalidade do setor, diagnósticos, caracterizações e levantamentos que poderiam quantificar a real participação da piscicultura familiar no cenário local, regional e nacional. Além disso, os pequenos produtores deixam de ser beneficiados por políticas públicas, assistência técnica e extensão rural e obtenção de crédito, pois deixam de cumprir critérios como a regularização ambiental, impedindo que invistam na atividade aquícola (PEIXEBR, 2022). Esses benefícios são garantidos por leis, a exemplo da Lei 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Para que esses pequenos produtores sejam beneficiados é fundamental que os programas, desenvolvidos especificamente para este fim, sejam elaborados a partir de informações sobre a realidade socioeconômica de sua região, assim como a geração de tecnologias para sanar os entraves do setor, devem ser elaboradas com base nas limitações da atividade e suas características locais, possibilitando a valorização e o fortalecimento da agricultura familiar, elementos fundamentais no processo de desenvolvimento rural (CAMPANHOLA e SILVA, 2000).São inexistentes as informações da situação socioeconômica dos piscicultores, bem como as características da piscicultura desenvolvida ao entorno do Campus Novo Paraíso. Portanto, este projeto visa diagnosticar a piscicultura familiar e fornecer assistência técnica gratuita na região de estudo, como forma de reconhecer e aprimorar a atividade, a fim de subsidiar o desenvolvimento socioeconômico da região, além de proporcionar ao estudante extensionista formação prática das bases teóricas curriculares.
Redes sociais para negócios locais O projeto redes sociais para negócios locais ocorrerá via oficinas sobre criação de estratégias, identidade visual e ferramentas para criar conteúdo e tendências digitais, tendo como proposta ajudar empreendedores a posicionarem seus negócios nas principais redes sociais afim de potencializar seu alcance de marca e faturamento por meio da divulgação nas redes. Nesse processo, atenderá instituições sociais e/ou empresas que estão ou não em risco de falência, sendo selecionadas via inscrição por ordem de chegada. Com a seleção, além de distintas oficinas, será investido com atendimento direto a duas instituições/empresas que terão um suporte direto de técnicas para beneficiar sua visibilidade e aproximação com o público. Com isso, atenderá o objetivo de proporcionar o conhecimento das principais ferramentas e estratégias de crescimento digital para empreendedores que oferecem serviços em mídias sociais. Marilda Vinhote Bentes CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 Com a pandemia muitas pessoas se viram desempregadas e com a necessidade inúmeras decidiram empreender nas mais variadas áreas, oferecendo seus produtos em mídias sociais sem conhecimentos sobre posicionamento digital. As oficinas vêm ao encontro com a necessidade de manter esses negócios no digital nesse cenário pós pandêmico.A tendência é que as marcas ocupem um lugar na mente do cliente, sendo necessário estratégias eficazes para levar o público conhecimento. Assim, empresas/instituições precisam colocar em prática saberes necessários na área de marketing, como investimento na identidade visual, sites, links, redes sociais, dentre outros que este projeto pretende elencar em suas aulas.Nessa direção, o IFRR, na condição de instituição social, via seus docentes prima por contribuir com a habilidade intelectual dos alunos no que corresponde ao uso das novas tecnologias. Com isso, desempenham um papel estratégico como espaço de criação e crítica do consumo social das mídias, com foco em requerer respostas sociais às suas produções com construção de valores e consciências abertas para uma construção de novos sentidos e significados.Corroborando, o envolvimento da comunicação e marketing no âmbito de instituições sociais/empresas, corresponde a um ganho para a população em questão, pois a “[...] publicidade está inserida na cultura e não fora dela, de modo a observá-la de um lugar distanciado para, aí sim, ser elaborada” (GONÇALVES; NISHIDA, 2009, p. 59), então a cultura é representada, e quem busca a informação aprende sobre os comportamentos e os estigmas impostos, obtendo uma releitura dos conteúdos estereotipados contribuindo para entender e respeitar a cultura de um determinado povo, já que o conhecimento tira o indivíduo da ignorância e da falta de informação.Portanto, investir no processo de ensino e aprendizagem voltado para as redes sociais é estar imerso no mundo digital, permitindo uma relação mais próxima com o público, consolidando uma instituição que preza pela transparência de suas ações, em que, em apenas um clique, a sociedade terá acesso a conteúdos relevantes voltados para qualquer tema, em uma linguagem adequada, visando questões diversas, como cursos, eventos, vagas de emprego, pesquisa, dentre outros que manterá a comunidade ciente com as informações sociais, econômicas, políticas e culturais. Por fim, envolver o processo de ensino e aprendizagem, em meio às mídias sociais, para superação da alienação, a partir da construção subjetiva de alunos e quem é atendido por este, configura momentos de posicionamentos em experiências distintas, devendo, a instituição de ensino, gerar contextos que possibilitem a produção de sentidos subjetivos que se configurem de maneira a auxiliar pessoas a se posicionarem, enfrentando sua realidade, pois se posicionar de forma diferente frente à situação pode auxiliar em uma mudança emocional e social.
Alternativas para a segurança alimentar e nutricional das famílias de Bonfim Em 25 de agosto de 2010, foi instituída a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) com o objetivo geral de promover a segurança alimentar e nutricional, na forma do art. 3º da Lei nº 11.346/2006 (Brasil, 2006), bem como assegurar o direito humano à alimentação adequada (DHAA) em todo território brasileiro. A PNSAN tem como umas de suas diretrizes a promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e a promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos.Nesse contexto da promoção ampla de segurança alimentar e nutricional (SAN) e associado a fatores de risco crescentes, nota-se que, atualmente, o acesso ao alimento vem gradativamente se distanciando da lógica da qualidade e entrando na lógica de mercado. Consideram-se como pressupostos em SAN e em sua promoção que determinantes sociais afetam o modo como as pessoas se alimentam, os meios pelos quais acessam os alimentos e quais alimentos acessam (Giordani et al., 2017). Dessa forma, a proposição de alternativas e a busca constante de garantias de acesso a alimentos de qualidade e em quantidades suficientes para a população devem ser um dever do Estado de forma a promover ações voltadas para esse fim.Em algumas comunidades, devido a dificuldades financeiras agudas e a mudanças nos hábitos alimentares, o baixo consumo de hortaliças constitui-se em um problema de segurança alimentar e nutricional. As despesas alimentares consomem grande parte da renda das famílias pobres das cidades e, por isso, elas buscam constantemente alternativas que reduzam estes gastos e garanta a segurança alimentar (DRECHSEL et al., 1999).Dessa forma, as espécies não-convencionais (PANCs) desempenham papel crucial na segurança alimentar, geração de renda para o agricultor familiar. Elas têm papel importante na redução da pobreza rural com base no desenvolvimento advindo dos recursos locais. No entanto, no mundo globalizado, tais espécies são ainda subutilizadas, mas que apresentam potencial para beneficiar a população em geral, visto que proporcionam dietas balanceadas, rentabilidade diversificada, melhor preservação dos agroecossistemas e maior uso de terras marginais juntamente com a preservação da identidade cultural (Padulosi et al., 2002; IPGRI, 2006).As hortaliças não-convencionais são plantas alimentícias, muitas vezes denominadas “daninhas” ou “inços”, pois crescem entre as plantas cultivadas, porém, são espécies com grande importância ecológica e econômica. Muitas destas espécies, por exemplo, são alimentícias, mesmo que atualmente em desuso pela maior parte da população. O mesmo é válido para plantas silvestres, genericamente chamadas de “mato” ou “planta do mato” que, no entanto, são recursos genéticos com usos potenciais inexplorados (KINUPP; BARROS, 2007).A diversidade de espécies da flora com potencial alimentício no mundo ainda é desconhecida. Kinupp e Barros (2004), em trabalho preliminar, levantaram aproximadamente 2.000 espécies vegetais não convencionais potencialmente comestíveis no Brasil. No entanto, apesar da grande diversidade de espécies vegetais com potencial alimentício existentes na natureza, atualmente, pequena parcela destas é utilizada (MMA, 2011).        Mudanças nos sistemas de produção agrícola, visando preferencialmente mercados especializados, têm acarretado na especialização de culturas e, consequentemente, na redução da diversidade de produção de alimentos e dos recursos fitogenéticos (FREITAS e MEDEIROS, 2008; BALSAN, 2006).Diversos recursos alimentares, que fizeram parte da dieta da população ao longo do tempo, hoje são subutilizados devido a mudanças de hábitos alimentares e, ou a baixa disponibilidade (MAPA, 2010). Estes fatores são agravantes, uma vez que podem interferir diretamente na dieta da população, com redução da diversificação alimentar e aporte de nutrientes. No entanto, muitos destes recursos estão disponíveis e podem se constituir em ferramenta importante às populações que se encontram em situação de risco alimentar e nutricional.A intensa expansão do modelo de produção agropecuário para novas áreas da zona rural prejudicou muitas comunidades tradicionais (GIRALDI, 2012). Hábitos alimentares de nossos antepassados estão se perdendo devido à progressiva incorporação de produtos alimentícios industrializados, típicos de países desenvolvidos; sofrendo influências da mídia e dos interesses econômicos e corporativos, levando boa parte das pessoas a optar pela especialização ao invés da diversificação alimentar (KINUPP, 2007; BLEIL, 1998). A simplificação da dieta pode ser também influenciada pelo abandono da agricultura de subsistência, caracterizada pela diversificação de culturas, com o objetivo de manutenção pessoal e familiar, gerando o que Balem e Silveira (2005) denominam de erosão cultural alimentar. Esta pode ser definida como a perda gradativa da alimentação variada (mais complexa nutricionalmente) e alicerçada na especialização de culturas, com o emprego do monocultivo, e adoção de práticas e hábitos alimentares urbanos.      Portanto, ações que visem a incentivar o consumo de hortaliças e, particularmente, de variedades locais são importantes para a diversidade e riqueza da dieta das populações e perpetuação de bons hábitos alimentares. Ainda, há que se ressaltar a valorização do patrimônio sócio-cultural do povo brasileiro. A cultura é o maior patrimônio de qualquer civilização e a alimentação com seus pratos típicos e hábitos alimentares saudáveis é fundamental para a perpetuação das relações culturais existentes nas diversas regiões. Marina Keiko Welter CAB Em execução 1 de Setembro de 2022 1 de Dezembro de 2022 A utilização de alimentos alternativos para o combate à fome na população de baixa renda é assunto que tem recebido atenção no Brasil nos últimos anos, especialmente em razão do drama crescente da população carente. Atualmente, vivemos um período de transição nutricional que se caracteriza por mudanças seculares em padrões nutricionais que resultam de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos e que se correlaciona com mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde. Tal transição converge para uma dieta rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em carboidratos complexos e fibras, consequentemente, em hortaliças e frutas.    Para estimular o consumo de hortaliças e frutas, e, possivelmente, reverter o quadro desencadeado pela transição nutricional, poderiam ser utilizados os alimentos não convencionais ou regionais. Porém, estudos sobre seu manejo ainda são escassos.A preservação das espécies vegetais comestíveis é chave para o abastecimento da alimentação, especialmente para populações de baixa renda e com menos terra. Em numerosas comunidades de agricultura ou suburbanas o uso de plantas silvestres está sendo abandonada. Fatores sócio-ecológicos contribuem para o abandono dos recursos naturais. Destaca-se o fato dos hábitos alimentares, em sociedades urbanizadas, estarem sendo modificado atualmente devido à forte propaganda veiculada na mídia, principalmente na televisão, o produto de origem natural não tem grande aceitabilidade, sendo tidos como “coisas do passado” e de pessoas carentes (CARNEIRO, 2004).As hortaliças não-convencionais (PANCs), devido ao seu baixo custo, fácil disponibilidade e valor nutritivo, podem ser uma alternativa para a melhoria do conteúdo de alguns micronutrientes na dieta de pessoas de pouco poder aquisitivo, substituindo alimentos de alto custo e, talvez, menor disponibilidade. Tais pessoas não desfrutam do conhecimento a respeito destas fontes de nutrientes, sendo necessários trabalhos de conscientização dessas populações sobre os benefícios do uso desses alimentos como alternativa de consumo.Existem hoje, pessoas que vivem no meio rural e não tem conhecimento prático em relação às plantas que poderiam ser aproveitadas na alimentação. Muitas pessoas que ainda possuem algum conhecimento do que pode ser utilizado como fonte adicional na alimentação parece envergonha de plantar e colher as plantas em seus quintais, em outros terrenos como sítios e outras áreas limítrofes não poluídas ou devem achar que estão regredindo a pré- história, muitos não utiliza essas fontes alimentícias. Estudos mostram que essa falta de interesse pelo uso de alimentos naturais é a falta de informação e pesquisas do que pode ser preparado com os alimentos silvestres e o seu modo de preparo (ISOBE et al., 2007).A presente proposta é fundamental, pois permitirá o acesso a informações sobre uma alimentação de qualidade, em quantidade suficiente e o estímulo ao consumo de alimentos regionais (PANCs), premissas garantidas pela Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) e reforçadas na Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde.
A patinação sobre rodas como prática sistematizadora das habilidades motoras e construção da inclusão social. A patinação apresenta-se como um jogo motivante, de vertigem, produz sensações de dominação do medo, de cair e da velocidade. Durante a sua prática são trabalhados aspectos psicomotores e além disso, a sua oferta se configura uma ação para a construção de uma sociedade inclusiva baseada no princípio de que todos tem o direito a aprender. Por isso, o objetivo desse projeto de extensão consiste em uma ação de extensão no âmbito do esporte e lazer que permita a melhoria da saúde, inclusão social e interação com a comunidade de Amajari-RR. Para isso, será feito um treinamento com os alunos extensionistas de modo que eles possam aprender a metodologia básica sobre o ensino de patinação e posteriormente esse conhecimento será aplicado por meio de aulas de patinação que será oferecida para a comunidade da Vila Brasil, Amajari que ocorrerá em horários alternativos às aulas no ginásio poliesportivo do IFRR campus Amajari. Marilia Medeiros Fernandes de Negreiros CAM Não selecionado 1 de Setembro de 2022 1 de Dezembro de 2022 De acordo com o Plano de desenvolvimento institucional do IFRR, a política de extensão tem como diretrizes Aproximação do IFRR com a sociedade, Contribuição para a elaboração e execução de políticas públicas de inclusão social, promoção de ações extensionistas, realização de estudos de demanda para a oferta de cursos à comunidade, realização de ações conjuntas, dentre outros. Em paralelo, grande parte das escolas (principalmente as públicas) não oferecem espaços para uma prática de atividade regular que atinja os gostos e anseios de todos os seus alunos. Nesse cenário algumas práticas esportivas acabam sendo mais utilizadas que outras e este pode ser um dos principais fatores que leva os alunos buscar locais alternativos para prática (ALVES U. S. 2007).Na identificação de um esporte a ser estimulado, destaca-se que a patinação, nos últimos anos, tem sido um dos esportes que teve maior desenvolvimento em nível mundial, como um fenômeno social (RIVEIRA et al. 2009). Além disso, no estado esse esporte tem crescido como relata reportágens dos jornais locais (FOLHABV, 2022), sendo portanto uma ótima alternativa para introdução na cidade de Amajari. Outro motivo que levou a escolha desse esporte considera o fato de que a aquisição de patins é bastante dispendiosa, o que acarreta em inacessibilidade e um cenário excludende no esporte. Nesse cenário um equipamento de menor custo está em torno de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), sendo assim aproximadamente 50% do salário mínimo (valores de 2017, BUNGI, F.S., 2017). Numa perspectiva crítica desse cenário, Gramsci (2010) defende que “Também os filhos do proletariado devem ter diante de si todas as possibilidades, todos os terrenos livres para poder realizar sua própria individualidade do melhor modo possível”. Além disso, Sallis, Prochaska, & Taylor (2000), revisaram uma gama de estudos e identificaram que a atividade física de crianças e adolescentes que a participam de esportes é afetada pelo acesso e disponibilidade de instalações esportivas disponibilizados a eles, e as políticas precisariam ser baseadas também nesse aspecto. Dessa forma, possibilitar a prática de patinação também se torna um movimento social de inclusão. Para se compreender a prática desse esporte é preciso também conhecer a sua origem. Inicialmente a patinação surgiu como uma forma de locomoção para quem morava em lugares frios. Esses habitantes começaram a acoplar sobre suas pernas uma espécie de patins de gelo, feitos com ossos que os ajudavam a atravessar os lagos congelados. Na Idade Média, os ossos foram substituídos por elementos que passaram a causar menos atrito com o gelo, como lâminas de madeira e depois lâminas de ferro. Joseph Merlin (nascido em Huys Bélgica em 1735) é considerado o criador do primeiro patins (BRANDÃO, 2009) e a patinação passou por diversas mudanças ao longo dos anos até chegar ao seu formato hoje, mesmo assim, aaté hoje os patins podem ser utilizados como meio de transporte. Além disso, a patinação traz diversos benefícios para nosso corpo e mente como aptidão cardiorrespiratória, torque muscular e flexibilidade (LAZZARONI et al., 2021; REBELO, 2022). Ferreira (2012) determina como habilidades técnicas da patinação: equilíbrio estático e dinâmico, cair e levantar-se, flexão e extensão dos membros inferiores em movimento, deslize para a frente e impulsão, parada do movimento em cima dos patins, patinar de costas, ultrapassar obstáculos e domínio da posição básica do patinador, a qual, precisa de um controle postural e se caracteriza por ter os joelhos ligeiramente fletidos, o tronco em extensão e ligeiramente inclinado à frente. Além dos benefícios motores a patinação possui grande importância na formação integral dos sujeitos, por isso, deve ser sempre o alvo das ações escolares, inclusive no que se tange as ações de extensão. Por fim, devido a prática da patinação ser crescente, no futuro pode se tornar um novo ramo de negócios como já foi abordado por Paes M. A. D., (2021), seja por aluguel de patins ou possíveis aulas particulares dessa modalidade após a apropriação desse conhecimento. Por isso, é possível de se desenvolver a interdisciplinaridade e interprofissionalidade entre a educação física, psicologia, biologia e empreendedorismo.A partir desse projeto será possível o treinamento de estudantes para que eles possam conhecer a maneiras apropriadas de se ensinar patinação e, com isso, contribuir na formação desses estudantes, sendo também um dos objetivos de a presente proposta de extensão contribuir como forma de treinamento e estímulo de um novo ramo de negócio.
Curso de Boas Práticas Agropecuárias para melhoria da qualidade leite produzido no sul de roraima O aumento do valor do leite foi sentindo na mesa do consumidor, não só de Roraima, como também do Brasil inteiro, mas existem algumas técnicas que podem melhorar a produção leiteira e diminuir os custos ao produtor rural, consequentemente o preço para o consumidor final. Aliado as demandas crescentes que o Campus Novo Paraíso tenta atender dos agricultores familiares e pequenos produtores da região sul de Roraima, o objetivo deste projeto é mapear e capacitar os produtores de leite do sul de Roraima. Pois é necessária a conscientização de produtores que a inserção de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) na cadeia produtiva do leite traz benefícios a todo sistema produtivo desde a fazenda até o consumidor. O projeto será conduzido em três etapas que ocorreram simultâneas ao logo dos 90 dias de duração do mesmo, em que as metas serão: Mapear as propriedades rurais; Sensibilização in-loco com materiais informativos e visitas técnicas; e Realização de um curso de práticas de controle de qualidade de leite. Estima-se que serão atendidas 20 famílias de produtores de leite em localidades distantes, estimulando assim a troca de experiências entre os mesmos e a transferência de tecnologia, garantindo assim um fortalecimento da cadeia produtiva de leite no sul do estado de Roraima, melhorando a qualidade do produto final e produção, diminuindo os custos e preço. Luan Icaro Freitas Pinto CNP Não selecionado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 O leite e seus derivados constituem um grupo de alimentos de grande valor nutricional, isso porque, são fontes de proteínas de alto valor biológico e contém vitaminas e minerais. Além disso, seu consumo é essencial para que se possam suprir as necessidades diárias de cálcio no organismo que dentre outras coisas e fundamental para a formação e manutenção da estrutura óssea do organismo dada a sua importância na alimentação, uma atenção especial deve ser dada para a sua cadeia produtiva.Em 2020 estimou-se que a produção mundial de leite ficou na casa das 532,3 milhões de toneladas, isso representa um aumento de 1,5% em comparação com ano anterior. Para garantir que se possa produzir e fornecer leite seguro para o consumidor, é necessário que haja diversos cuidados durante a produção. Esses cuidados são denominados Boas Práticas Agropecuárias (BPA). Os sistemas de produção leiteira em todo o globo precisam ser capazes de alinhar rentabilidade econômica com responsabilidade e cuidados com a saúde humana, a saúde e o bem-estar dos animais e cuidados com o meio ambiente. Os pecuaristas produtores de leite como componentes primários da cadeia de abastecimento, devem ter a chance de agregar valor ao seu produto pela utilização de práticas de produção que atendam aos ensejos das indústrias de processamentos e as demandas dos consumidores.O preço pago pelo leite e seus derivados no estado de Roraima é outro atrativo para os produtores, pois pode ser considerado um bom preço em comparação com outras unidades da federação, sendo uma potencial fonte de renda da propriedade, além disso, o produto tem além do leite as crias que podem servir para reposição do plantel da propriedade, ou pra venda com alto valor agregado se tratando de animais com genética leiteira, e os machos podem ser destinado a recria ou vendidos a qualquer momento. Mas para garantir essa qualidade de matéria-prima são necessários alguns cuidados na propriedade, no transporte e no armazenamento do produto, logo o projeto visa atuar nessa capacitação de produtores da região sul de Roraima, para que consigamos ter uma facilidade na troca de experiências entre os mesmos e estabelecer um encontro através do curso de boas práticas de controle de qualidade de leite.
PRÁTICAS MUSICAIS NO AMBIENTE ESCOLAR TRANSCULTURAL: A SOCIALIZAÇÃO ENTRE ALUNOS INDÍGENAS, NÃO INDÍGENAS E VENEZUELANOS O Projeto PRÁTICAS MUSICAIS NO AMBIENTE ESCOLAR TRANSCULTURAL visa oportunizar o ensino da musica, estimulando a expressão e a socialização entre as diferentes culturas existentes tanto na comunidade externa como no Campus Amajari. O trabalho proposto não só apenas irá relatar sobre as diferentes culturas, mas sim, trabalhar  esse tema como um conteúdo de aprendizagem atendendo alunos com dificuldades de expressão e timidez, fazendo com que todos possam conviver e compartilhar o mesmo ambiente. Por meio das atividades executadas nas aulas, os discentes entraram em contato com os seguintes conteúdos: Literatura: contextualização das músicas trabalhadas, informações a respeito dos estilos musicais relacionados a aspectos de criação de arranjos e composição. O IFRR-CAM atende alunos de várias etnias como Yekuanas, Taurepang, Sapará, Wapichana e Macuxi assim como alunos não indígenas e  venezuelanos, cada grupo com seu próprio idioma e cultura.A hipótese para a existência de alguns conflitos entre os (as) estudantes é a de que resultam da ignorância e da negação de direitos aos povos indígenas e a xenofobia, realidades que a instituição escolar pode contribuir para diminuir. Serão contextualizadas atividades vivenciadas pelos alunos indígenas, não indígenas e venezuelanos que residem no estado de Roraima especificamente no Campus Amajari do IFRR principalmente para aqueles na condição de alunos internos e residentes da Vila Brasil - Amajari . Palavras-chave: Indígenas, Venezuelanos, Práticas Musicais, Ambiente Transcultural, IFRR-CAM. Lucas Correia Lima CAM Não selecionado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 O interesse do trabalho proposto não é só apenas relatar sobre as diferentes culturas, mas sim, trabalhar esse tema como um conteúdo de aprendizagem que possa atender os alunos e moradores da Vila Brasil - Amajari.  A diversidade cultural no ambiente escolar tem seus pontos positivos e negativos, sendo que essa diferença pode causar conflitos, podendo ser religiosos, culturais, étnico ou social isso faz com que muitos alunos criem certo receio na hora de falar em público e expressar a sua verdadeira cultura. Faz-se necessário um estudo sobre as peculiaridades, ou diversidade referente aos estudantes que vivem fora do seu contexto cultural, a fim de proporcionar espaços educacionais democráticos por meio de práticas musicais. A contribuição deste aparato teórico quando concluído servirá para conduzir a uma reflexão sobre a identidade cultural e musical indígena, no contexto escolar não indígena e com presença de alunos venezuelanos. A compreensão desta filosofia, que permeia a vida de muitos grupos culturais, ajudará a ampliar as perspectivas conceituais da educação musical, e estabelecer um diálogo entre contextos socioculturais.Algumas atividades já foram desenvolvidas no IFRR/CAM voltadas para a socialização e integração nesse ambiente escolar transcultural por meio de projetos de extensão e pesquisa como: Socializando com Música (projeto de extensão que visa estimular por meio da música indígena brasileira, venezuelana e regional o convívio e a integração dos alunos), Registro das músicas tradicionais indígenas (projeto de pesquisa que tem como objetivo fazer um resgaste das músicas indígenas para transcrição em partituras, línguas nativas traduzidas para o português e gravadas por meio de áudios). A partir desses projetos é praticado o Parichara, uma atividade musical e de dança tradicional indígena específica dos povos de Roraima praticado em círculo formado por casais onde todos devem estar com braços entrelaçados, também o INOVA (Programa Institucional de Fomento a Projetos de Práticas Pedagógicas Inovadoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - INOVA/IFRR) com o projeto A educação em direitos humanos: racismo, xenofobia e direitos indígenas, ofertando cursos online e promovendo lives para mais de mil alunos durante o distanciamento devido a Pandemia que enfrentamos desde março de 2020.A cultura musical indígena está viva, e passando por transformações. Infelizmente, essa linguagem tem pouco espaço nas mídias. Mesmo sendo a nossa cultura nativa, estamos ficando cada vez mais distantes. Discutir sobre a cultura indígena é importante para que o próprio sujeito que vive essa realidade possa autovalorizar e divulgar com orgulho sobre suas músicas, danças, pinturas, ou seja, o seu modo de vida. Será por meio de uma pesquisa detalhada sobre a importância da educação musical no ambiente escolar, entrevistas com todos esses praticantes que podemos diagnosticar de forma mais concreta o efeito que a prática musical pode gerar na vida dessas pessoas.O IFRR-CAM, possibilita a convivência e estimula um ambiente de interação cultural entre indígenas, não indígenas e venezuelanos. Em Roraima, a luta para garantir direitos constitucionais tem associação com aquela por uma escolarização indígena diversificada, diferenciada e multilíngue (LIMA, 2017, p. 62-63). Seguindo o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, concordamos que a escola não é o único local onde o conhecimento é produzido e se reproduz; no entanto, é a escola o “local de estruturação de concepções de mundo e de consciência social, de circulação e de consolidação de valores, de promoção da diversidade cultural, da formação para a cidadania, de constituição de sujeitos sociais e de desenvolvimento de práticas pedagógicas” (BRASIL/CNEDH, 2007, p. 31).Nessa perspectiva, cabe considerar a escola como espaço de contato, onde as “diferenças interétnicas emergem e adquirem novos contornos” (TASSINARI, 2001, p. 56). Pode-se também entender a escola como um espaço de diálogo que entrecruza diversos caminhos, formando uma “rede de significados”. A música tem sido inserida na instituição por meio de práticas educativo-musicais que buscam contribuir para a formação integral, a socialização e permanência dos estudantes na instituição, para a formação musical inicial dos participantes, com isso acontece a divulgação e realização de apresentações das práticas dentro e fora da instituição, da criação de uma rede de sustentação formada por bolsistas, alunos indígenas, não indígenas, venezuelanos e pessoas da comunidade. A prática musical é central e mantêm o envolvimento dos praticantes e às ações por eles realizadas. A música tem muitos potenciais formativos e pode ser inserida de diferentes formas no contexto da educação profissional e tecnológica. O que vai determinar a forma dessa inserção são as intenções e as concepções dos sujeitos com ela envolvidos.
Educação Alimentar na Zona Oeste de Boa Vista: compreendendo e prevenindo transtornos alimentares na adolescência A alimentação humana é influenciada por elementos culturais, econômicos, geográficos e comerciais. O ato de comer relaciona-se a fatores subjetivos como: gosto e desgosto, memórias gustativas, reprodução de padrões familiares e sociais; e a um critério prático: a renda pessoal ou familiar. Isto quer dizer 'o que uma pessoa come' é limitado pelo valor que determinados produtos têm no mercado, uma vez que seu valor restringe o acesso a um número significativo de pessoas. Os temas alimentação e saúde divergem em diferentes contextos e temporalidades. Saberes culinários são repassados de geração a geração assim como novas práticas são inseridas cotidianamente devido à praticidade do mundo contemporâneo. Nesta interação entre tradição e modernidade, percebe-se um “bombardeio” de informações na mídia sobre a alimentação, muitas vezes baseadas em dietas da moda e sem quaisquer evidências científicas. Assim, a educação alimentar no ambiente escolar torna-se uma ferramenta imprescindível para trazer à tona saberes populares salutares bem como por  permitir o acesso a informações sobre bons hábitos de saúde, higiene e consumo respaldados por pesquisadores na área de educação e saúde. Esta proposta busca, por meio de três lives de ampla divulgação, da confecção de uma cartilha virtual e de um acervo de livros que serão doados à biblioteca do campus e sorteada nos encontros online conscientizar a população roraimense, sobretudo adolescentes, quanto aos benefícios de uma alimentação saudável e prevenir transtornos alimentares, a exemplo de anorexia, bulimia, ortorexia e vigorexia. Temas como compulsão alimentar, gordofobia, saúde mental na adolescência também serão abordados a fim de melhorar a qualidade de vida dos partícipes por meio de informações seguras, ao estímulo a hábitos alimentares saudáveis e valorização de seu bem estar físico, mental e emocional por meio de questionamento sobre padrões de beleza estéticos ditados pela mídia. Clarice Goncalves Rodrigues Alves CBVZO Concluído 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 O projeto visa ampliar o debate junto aos adolescentes de Boa Vista sobre transtornos alimentares, popularizar informações científicas sobre saúde física e mental na adolescência e dialogar sobre como as redes sociais estão "ditando" padrões de beleza, a exemplo de cirurgias plásticas precoces junto aos jovens brasileiros.
Oficina de produção de sabão a partir de óleo de fritura: uma ação sustentável do Campus Novo Paraíso-IFRR e capaz de combater a Covid-19 Uma das principais medidas de prevenção ao coronavírus (COVID-19) indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é lavar as mãos com água e sabão. O sabão, por ser uma substância que quebra a gordura, consegue destruir o envelope viral, parte externa do vírus composta justamente por gordura, matando esses organismos. Já a produção de sabão a partir de óleo de fritura, além de diminuir os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de resíduos, apresenta a vantagem de ser economicamente viável, gerar menos resíduos e lixo e tem potencial econômico para comercialização. Sendo assim, este projeto tem como objetivo ofertar uma oficina de produção de sabão a partir de óleo de fritura à Associação de Agricultores Familiares de Rorainópolis, como medida para o combate e controle da contaminação pelo vírus COVID – 19, fornecendo assim à sociedade soluções técnicas e tecnológicas de baixo custo, diante do cenário de saúde pública do país, contribuindo significativamente para o atendimento às comunidades mais carentes bem como prover ações efetivas no combate à transmissão do coronavírus. Jordana Souza Paula Riss CNP Não Enviado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 A higiene das mãos é um ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais efetivos na prevenção de doenças. Por isso, em meio à pandemia do coronavírus, o que nos cabe é adotá-la como um hábito permanente e frequente a fim de evitar o contágio e a transmissão do vírus. Apesar da busca desenfreada nos últimos meses por álcool gel – com grau alcoólico recomendado de 70% v/v – para se proteger contra vírus e bactérias, a dupla água e sabão é mais eficiente (NATURA, 2020). Deve-se adotar como primeira escolha a lavagem correta das mãos e a segunda opção, o álcool gel, as duas técnicas podem ser combinadas para aumentar a segurança, contudo, o uso de álcool gel  deve ser quando não se tem fácil acesso a pias para lavar as mãos.De maneira geral podemos dizer que o sabão possui duas partes: uma hidrofílica, capaz de se ligar às moléculas de água, e outra hidrofóbica, que se une às moléculas de óleos, gorduras e sujeiras. Uma vez que você enxágua a mão e outras partes do corpo, essa combinação age como uma conexão entre as moléculas de água e de restos de vírus e sujeiras, carregando-as ralo abaixo. Além disto, a função emulsificante do sabão faz com que o este grude na proteção do coronavírus, rompendo-a. Tanto algumas bactérias como boa parte dos vírus, têm capas de gordura, chamadas de membrana e envelope, respectivamente, cuja sua função é proteger o micro-organismo do ambiente, e o sabão rompe essa proteção, fazendo com que tais bactérias e vírus morram (LARA, 2020). Soma-se a essa demanda por adotar medidas de combate e prevenção ao coronavírus, o fato de que produzir sabão a partir de óleo de fritura é uma prática barata, economicamente viável e sustentável, pois reduz os impactos causados ao meio ambiente advindas das ações antrópicas relacionadas ao descarte descuidado e inadequado do óleo vegetal. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) apresenta uma resolução que estabelece limites para lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos hídricos receptores de esgoto (efluente) de até 50 miligramas por litro (mg/L), sendo que a partir deste valor, o óleo de fritura polui mais 25 mil litros de água. Além da justificativa ambiental, social e de saúde apresentada, existe também a justificativa socioeconômica, pois com a oferta de uma oficina de produção de sabão para a comunidade, será uma oportunidade de geração de renda e de estímulo ao exercício da cidadania,  pois a comunidade será envolvida em todas as etapas do processo de fabricação, fazendo o reaproveitamento do material que antes era destinado ao lixo ou a rede esgotos provocando sérios danos ambientais. Ainda pretende-se reforçar a importância de lavar adequadamente as mãos, conforme as recomendações do Ministério da saúde e da ANVISA, e tais temáticas sobre a prevenção e combate ao coronavírus serão amplamente discutidas e difundidas durante todas as etapas do projeto.
Ato de Cuidar: promovendo práticas de assistência em enfermagem O cuidado de enfermagem é dispensado em todas as fases e momentos da vida do ser cuidado, em momentos de doença, mas também em momentos em que é possível prevenir, tratar e recuperar, ou seja, o cuidar está presente em todos os momentos de saúde e doença. Pensando em implementar a atuação prática do profissional de enfermagem, propor revisão das principais ações de assistência no cuidado, torna-se importante para a qualificação e segurança profissional. Este projeto de extensão visa comtemplar os profissionais formados em Técnico em Enfermagem e estudantes do curso Técnico em Enfermagem  que desejam implementar a sua qualificação através de revisão das práticas das principais condutas de assistência de enfermagem no cuidado.    Luciane Wottrich CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 A enfermagem é um grupo profissional de singular importância pelo desempenho de papéis, funções e responsabilidades que são específicas do cuidado à saúde. A essência da profissão enfermagem é o cuidado ao ser humano, seja individualmente, na família ou na comunidade, para o desenvolvimento de intervenções de prevenção de doenças, promoção, recuperação e reabilitação de saúde (ROCHA, 2000).É de relevância salientar que o cuidado de enfermagem se diferencia das diferentes formas de cuidar, uma vez que este se desenvolve amparado por teorias e embasamento científico.Concepções pedagógicas e práticas educativas utilizadas na formação do profissional de enfermagem na perspectiva das contribuições para a assistência no cuidado, favorecem o aprimoramento teórico prático e o exercício da postura profissional ética frente a prestação de cuidados aos pacientes.Para possibilitar esse cuidado em saúde, durante a formação de profissionais de enfermagem, há o campo prático que propicia a interação do acadêmico com a vivência em saúde, enquanto agente cuidador, que o permite colocar em prática o conhecimento teórico adquirido a fim de integrar o que se compreende por cuidar. As aulas práticas têm a finalidade de levar o estudante a aperfeiçoar a técnica sobre conhecimentos de assistência em enfermagem.A enfermagem é uma profissão pautada não só pela vocação e pelo talento, mas também pelo caráter, esforço e disciplina. Assim, o bom profissional de enfermagem é aquele que além de dominar a teoria têm muitas vivências práticas, por isso a necessidade e a importância deste campo prático.Assim, este projeto visa revisar condutas teóricas e práticas das principais ações de enfermagem na assistência do cuidado.
Capoeira CBV  Realizar aula de capoeiras em suas diversas manifestações luta, dança e musica.  Fredson da Costa Ribeiro CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022  No mundo atual, cada vez mais as pessoas precisam ter possibilidade de praticar uma atividade física, a Capoeira possibilita com eficiência e eficácia esse papel, seja como luta dança e música. Estas atividades também proporcionam o trabalho com respeito e responsabilidade, além de possibilitar melhorias da saúde física e mental. 
Xadrez: Esporte, Ciência , Arte e Cultura Visto que o xadrez é um notável esporte e também uma importante fonte de cultura, arte e ciência, que pode ser usado como recurso pedagógico para melhorar o desempenho de alunos no ambiente escolar e que possibilita ainda às pessoas que o praticam o desenvolvimento de uma série de habilidades positivas para o ser humano como melhora do raciocínio lógico, da atenção, concentração entre outras, este projeto visa oferecer aulas de xadrez básico preferencialmente para o público de alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental II matriculados nas escolas próximas à localidade do IFRR/CBVZO. Para isso serão realizadas duas aulas em cada semana de execução do projeto com duração de 1h cada no período da tarde, as quais, executadas de maneira expositiva dialogada e prática, abordarão os conteúdos mais relevantes do xadrez básico. Espera-se que o público atendido domine os principais aspectos do jogo de xadrez básico e da cultura enxadrística de modo geral. Gutemberg Leao Brasil CBVZO Concluído 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 O xadrez se apresenta não somente como um interessante jogo, mas também  como um notável esporte, fonte de cultura, arte e ciência. Perpassa desde os ambientes competitivos profissionais a ambientes escolares,  possuindo o potencial de ajudar a desenvolver diversas qualidades nas pessoas que o praticam, tais como atenção, concentração, melhora na tomada de decisões, criatividade, resolução de problemas, e entre outras. Pode ser ainda usado como recurso pedagógico para melhorar o rendimento e o desempenho dos alunos nas mais diversas atividades escolares, portanto, no sentido de todas as potencialidade do xadrez, promover a prática desse esporte e a difusão da cultura enxadrística por meio de atividades de extensão se traduz como uma importante ação educacional.Vale ressaltar ainda que os estudantes bolsistas e voluntários que compõe o projeto, se beneficiarão também do desenvolvimento das mesmas qualidades citadas acima, pois estarão diretamente ligados não somente com as atividades ofertadas mas também com a participação no desenvolvimento e elaboração delas.
Ultrapassando limites: O caminho até a medalha em olimpíadas Atendendo ao edital de seleção pública para projetos de extensão no exercício 2022, por meio do Programa Institucional de Incentivo a Projeto de Extensão (Pipex) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (Pipex/IFRR). Pretende-se   realizar estudos dos conteúdos de matemática do ensino básico de forma contextualizada, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, localizado no município de Caracaraí/RR e na Escola Municipal Francivan do Nascimento Lopes  desenvolvendo atividades que proporcionem à preparação de estudantes do ensino básico (nível 3), por meio de oficinas de resolução de problemas, de modo a oportunizar a vocação científica e motivando talentos.  Para isso, serão priorizados conteúdos de matemática presentes nas provas e bancos de questões da OBMEP e demais olímpiadas, bem como desenvolver atividades que ajude a incitar o desenvolvimento do raciocínio lógico-dedutivo, aparando a curiosidade e o gosto pela Matemática, acompanhando o estudante a posicionar-se criticamente; a transformar os problemas sócios culturais; a entender e resolver diferentes tipos de situações problema Igor Marinho Feitosa CNP Concluído 1 de Setembro de 2022 30 de Novembro de 2022 No Brasil, como em qualquer outro lugar do mundo, sempre que se refere à disciplina de Matemática vem à tona o acentuado índice de reprovações e os fatores que dificultam a aprendizagem dessa ciência. Tendo em vista essa realidade, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), apoiados pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), criaram a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), com a intenção de promover e intensificar o estudo de Matemática e, ainda, mostrar que a Matemática é bem mais que apenas uma disciplina da escola, mas, esta inclusa e, é utilizada para resolver problemas do cotidiano. A participação na OBMEP vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, sendo as premiações almejadas pelos alunos das escolas públicas de todo Brasil. Isso propiciou um interesse maior, tanto nas provas, quanto na preparação para elas. A organização da prova disponibiliza um banco de dados a cada ano de todos os níveis e, também, as provas anteriores com as suas correções. Dessa forma, as escolas e alunos interessados podem estudar ou criar grupos de estudo para analisar os conteúdos e se preparar para as provas. Os alunos do IFRR - Campus Novo Paraíso, e da Escola Municipal Francivan do Nascimento Lopes vem participando da OBMEP, porém sem uma preparação especial e direcionada para tal, muitas vezes sem nunca terem ouvido falar das olímpiadas ou, ainda que já conhecido sobre a existência da mesma, nunca tiveram contato com as questões das provas anteriores o que flete diretamente nos resultados, visto que de 2015 para o ano atual não conquistaram nenhuma medalha em olimpíadas. A tabela1 faz um comparativo entre a capital e as demais cidades do estado de Roraima no quantitativo de medalhas nos últimos anos da OBMEP. Já a tabela 2 faz um comparativo entre o estado de Roraima e os demais estados brasileiros incluindo o Distrito Federal na conquista de medalhas nos anos de 2017,2018 e 2019.  Tabela – Quadro de medalhas 2015 á 2021Fonte: OBMEPTabela 2 – Quadro de medalhas 2017,2018 e 2019 Fonte: https://www.ufrgs.br/humanista/2020/11/23/conta-desigual-o-que-as-olimpiadas-de-matematica-dizem-sobre-a-educacao-no-brasil/ Se tratando do comparativo no quadro de medalhas dentro do estado de Roraima já há uma grande diferença entre a capital e as demais cidades. E no comparativo entre os estados nós somos os penúltimos colocados.Por isso, sentimos a necessidade de aproximar os alunos da realidade OBMEP, de modo que tenham alguma experiência antes da realização das provas, não só isso,  mas também colocar nossa região em destaque estadual e principalmente em destaque nacional 
Do lixo ao alimento: compostagem para a produção de mudas Diariamente são geradas grandes quantidades de resíduos orgânicos, os quais se não tratados adequadamente representam um passivo ambiental. Por outro lado, os crescentes preços de fertilizantes minerais têm aumentado o custo de produção de culturas agrícolas. Nesse contexto, o processo de compostagem representa uma estratégia viável tanto do ponto de vista ambiental como econômico, pois recicla-se resíduos orgânicos que são passivos ambientais e resulta na geração de composto orgânico, permitindo a redução da dependência de fertilizantes minerais. Objetiva-se com esse projeto, reciclar os resíduos orgânicos gerados no IFRR – Campus Amajari por meio do processo de compostagem e utilizar o composto orgânico gerado para a produção de mudas de hortaliças e espécies florestais. Espera-se com esse projeto alcançar os seguintes resultados: reciclagem de resíduos orgânicos; produção de composto orgânico e redução na dependência de fertilizantes minerais no Campus Amajari, produção e doação de mudas à comunidade de Amajari, treinamento de estudantes e redução passivos ambientais. Joaquim Jose Frazao CAM Concluído 15 de Junho de 2022 15 de Dezembro de 2022 A compostagem representa uma estratégia viável para a reciclagem de resíduos orgânicos de potencial poluidor do meio ambiente e ao mesmo tempo, diminui a dependência de fertilizantes minerais nos diferentes cultivos agrícolas.
LENDAS E MÚSICAS REGIONAIS UMA PRÁTICA NO ENSINO DE ARTES NO CURSO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Este trabalho integra um estudo da prática de canto coral como ferramenta auxiliadora na aprendizagem das Lendas e Músicas Regionais, ele tem como objetivo de verificar a eficácia dessa ferramenta na aprendizagem desses alunos e como ela apresenta um elemento de motivação, integração e socialização na prática a sala de aula potenciando o aperfeiçoamento de aptidões vocais e musicais. Acredita-se que os resultados esperados dessa pesquisa seja uma aprendizagem significativa e prazerosa, a valorização e compreensão da cultura local e suas origens, a contribuição da construção de um material didático que poderá ser aplicado por outro docente em qualquer instituição, além de somar com o seleto material que tem sido produzido atualmente a respeito dessa temática. Jerusa Soares da Rocha CBV Concluído 20 de Junho de 2022 30 de Dezembro de 2022 De acordo com as diretrizes curriculares, o som é a matéria prima da música; porém, a simples percepção e memorização dos sons não caracterizam o conhecimento musical, objetiva a educação dos sentidos e não está dissociada do lugar onde é composta e interpretada, nem está desarticulado dos valores de um determinado grupo social. E ao trabalhar os conhecimentos musicais, devem-se considerar os saberes específicos dessa linguagem e priorizar a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea, trabalhando também as prioridades do som: timbre, intensidade, altura e duração, bem como suas variações. Portanto, faz-se necessário um trabalho constante com músicas para desenvolver a atenção, a memória e o raciocínio dos alunos.
Ensino de Informática Básica para alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Ovidio Dias de Souza O avanço tecnológico vivenciado pela sociedade reflete na necessidade de incorporar o uso de tecnologias na educação, promovendo o uso da computação no processo de ensino e aprendizagem. Segundo a pesquisa realizada pela TIC Educação 2020, a região Norte é a mais atrasada dentre as regiões brasileiras quando se trata do uso de tecnologias nas escolas. Nesse contexto, o curso de informática básica tem como objetivo realizar a inclusão digital de alunos dos 02 (dois) últimos anos do ensino fundamental II  da Escola Estadual Ovidio Dias de Souza, localizada na região Norte, no município de Amajari - RR, por meio de atividades teóricas e práticas, realizadas no laboratório de informática do IFRR Campus Amajari, que proporcionem o ensino dos principais conceitos relacionados ao uso básico de um computador. O curso será desenvolvido no período de dois meses e contará com quatro encontros presenciais, com duração de quatro horas cada, totalizando 16 horas de carga horária. Cada aula será dividida em dois momentos: teórico (aulas expositivas dialogadas) e prático (noções práticas de informática). Por meio desse curso, o aluno irá estudar os principais componentes do computador, sistema operacional, processador de texto e internet. Ao final, espera-se que o aluno possa circular e interagir com o mundo tecnológico, por meio do uso de um computador e seus principais programas. Karla Cristina Tabosa Machado CAM Concluído 1 de Maio de 2022 1 de Agosto de 2022 A sociedade vivencia constantes mudanças sociais, culturais e tecnológicas, as quais demandam diferentes desafios à ela e, através destes, o indivíduo se desenvolve como ser, em um ambiente adverso. Porém, esta é uma atividade que demanda a cada dia uma maior capacidade de adaptação ao meio, denotando novas atribuições para o cidadão dos tempos atuais, o qual deve estar apto a reconhecer e lidar com estas mudanças. O uso das tecnologias é uma das bases do novo cenário, no qual as pessoas estão imersas em um ambiente em que a computação torna-se cada vez mais presente. Dessa forma, o desenvolvimento socioeconômico não pode dispensar uma educação que acompanhe e impulsione as mudanças, e simultaneamente, incorpore as tecnologias disponíveis. Assim, o processo educacional deve ser criativo e flexível,  proporcionando a  criação  de  ambientes  de  aprendizagem que incorporem as novas tecnologias, modificando e incrementando o processo de ensino e aprendizagem (AMARAL, 2015; SAMPAIO, et al., 2005).A educação deve estar em conformidade com novo contexto socioeconômico, se apropriando do uso das tecnologias digitais nas escolas. Tais tecnologias podem ser vistas como mais do que um recurso técnico, podendo ser compreendidas como ferramenta de mudança social a serviço de uma educação emancipadora (CGI.br, 2019; SILVA, et al., 2018). Dessa forma, a informática tem-se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento de tarefas nas empresas ou para o uso específico dos profissionais que atuam na área, mas também como um recurso facilitador com uso em todas áreas do conhecimento e, mais especificamente na área da educação, tendo grande relevância da educação infantil à superior (COSTA, et al., 2007). Uma pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas escolas brasileiras, entrevistou a comunidade escolar (alunos, professores, coordenadores pedagógicos e diretores) para mapear o acesso, o uso e apropriação das TICs em escolas públicas e privadas da educação básica. Conforme a pesquisa realizada pela TIC Educação 2020, percebeu-se que a região Norte é a mais atrasada entre as regiões brasileiras quando se trata do uso de tecnologias nas escolas, registrando que apenas 63% das escolas possuem computador e 51% das escolas da região têm acesso à internet. Situação semelhante é encontrada também nas escolas brasileiras localizadas em áreas rurais, sendo identificado que da mesma forma apenas 63% das escolas possuem computador e 52% das escolas da zona rural têm acesso à internet (CGI.br, 2020). Dessa forma, destaca-se a importância de executar o curso de informática básica na Escola Estadual Ovídio Dias de Souza, que é uma escola pública da região Norte localizada na zona rural.Além disso, conforme Paulo Freire (2013), o processo de transmissão de conhecimento entre educador e educando não acontece de forma unidirecional, pois como o primeiro se depara com diferentes necessidades de aprendizagem, ele procura aperfeiçoar suas metodologias de ensino, e como consequência, o educador aprende por meio dessa relação com o educando. Assim, com o desenvolvimento das aulas, os alunos extensionistas que atuarão como instrutores e professores, além de desenvolver a oratória, a habilidade de falar em público e de transmitir o conteúdo, ampliarão seus conhecimentos em Informática, por meio da interação com os alunos do ensino fundamental.O curso de informática básica visa promover a inclusão digital de alunos dos 02 (dois) últimos anos do ensino fundamental, proporcionando o conhecimento teórico e prático, dos principais conceitos relacionados ao uso básico de um computador, além de permitir que o mesmo seja utilizado como facilitador da aprendizagem. Para alguns desses estudantes, a participação neste projeto possibilitará o contato inicial com computadores e até mesmo com o mundo da informática.   
TREINAMENTO DE VOLEIBOL DE QUADRA E DE PRAIA DO IFRR. O projeto visa estimular os escolares e acadêmicos da instituição a prática esportiva visando o rendimento no desporto voleibol de quadra e praia em nosso município. O voleibol foi criado com o intuito de ser um esporte de recreação, mas teve um grande aceite a nível mundial que hoje. Os treinos visarão um aprendizado para todos e uma melhor integração social e melhorias cognitivas, também desenvolve a ação de união, pois o trabalho em grupo visa a melhoria geral. Mas o objetivo será forma equipe que tenham como foco maior o rendimento em eventos esportivos local e até nacional. Espera-se com esse projeto os escolares e acadêmicos desenvolvam um grande vínculo institucional, pois sabemos que o esporte tem muitos objetivos.   Marco Jose Mendonca de Souza CBV Não Enviado 31 de Maio de 2022 22 de Dezembro de 2022 Esse momento que os jovens estão vivendo é e sempre será o momento de continuidade na formação de caráter e moral, então nada melhor do que o desporto e suas regras e compromisso na formação desses valores educacionais e é no desporto que haverá também esse compromisso.
Futsal Campeão Esporte é um fenômeno sociocultural, que envolve a prática voluntária de atividade predominante física competitiva com finalidade recreativa, educativa ou profissional, com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e expectadores.  Quando a competição apenas acontece na escola, não existe um comprometimento intrínseco aos seus objetivos e função. Nesse caso, ela apenas reproduz um sistema espetacularizado. O compromisso é exterior aos objetivos e à função da escola, atendendo apenas aos anseios do sistema competitivo institucionalizado e suas transgressões, repelindo de si qualquer responsabilidade pedagógica e valorizando a escravidão pelos resultados.O modelo de competição que defendemos está conceitualmente impregnado com a responsabilidade da educabilidade do sujeito. Por isso, a defendemos como uma competição da escola, integrada ao Projeto Político-Pedagógico curricular; um projeto maior – global e orientado para o processo, enquanto instrumento para o sujeito. (FERREIRA, 2000; TURPIN, 2002; MOTA, 2003).Nesse contexto,  o presente projeto terá como objetivo o ensino da modalidade de futsal e a consequente formação das equipes para representar o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Roraima  nas competições Municipais, Estaduais e Nacionais. Os encontros serão presenciais três vezes na semana com duração de uma hora e meia no Campus Boa Vista Centro tendo como o publico alvo, os discentes com idade entre 14 a 18 anos regularmente matriculados na instituição.  Rodrigo Viana Bezerra CBV Cancelado 1 de Junho de 2022 12 de Dezembro de 2022 Considerando a prática esportiva como ferramenta pedagógica, os professores despertam nos estudantes o senso de responsabilidade e o desejo pela vitória, respeitando os adversários e as regras do jogo”, complementa Vitor Alencar dos Santos. Nesse sentido o presente projeto se justifica devido,    a alta demanda de alunos com histórico de atleta de várias modalidades que ingressam continuamente na instituição, bem como, a procura feita pelos  discentes aos profissionais de educação visando participar das competições escolares sendo este um direito de fato conferido . Na contra mão é importante ressaltar, o baixo efetivo de profissionais com disponibilidade de carga horária para trabalhar as atividades extensivas referentes a vertente dos treinamentos das modalidades e a busca dos acadêmicos do curso de educação física visando desenvolver os conhecimentos obtidos no processo de graduação.  
HIDROGINÁSTICA PARA MELHOR IDADE A hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida. Seu principal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, coordenação motora global, ritmo, agilidade relaxamento, contribuindo para melhoria da qualidade vida.O referido Projeto oferecerá também outras atividades que estimularão os idosos sendo uma complementação como:1. Alongamentos,2. Caminhadas,3.Palestras informativas,4. Dança,5. Passeios nos pontos turísticos de Roraima,6.Jogos. Oferecer formas e maneiras de superar problemas ocasionados com a idade; Contribuir para uma melhor expectativa de vida, para essa faixa etária; Tirar os alunos do sedentarismo, aumentando a longevidade como uma opção de lazer.O projeto será executado no decorrer do ano letivo, sem custo nenhum para a comunidade.Será coordenado pela servidora: Francisca das Chagas Souza de AraújoOrientado pela professora de Educação Física: Márcia  Rosane Oliveira de SennaExecutado pelos alunos do Curso Superior em Educação Física: Alunos bolsistas voluntários:1.ADAILTON RODRIGUES SANTOS (MANHA)2.PALOMA LORRAYNE CORDEIRO DA ROCHA (TARDE)3.JOSE ALMIR MATEUS DE SOUZA (NOITE)4.NATALIA SALDANHA AZEVEDO (NOITE)Pessoas acima de 45 anos. Será realizado na piscina do Campus Boa Vista. Francisca das Chagas Souza de Araujo CBV Não Enviado 25 de Maio de 2022 1 de Dezembro de 2022 Na expectativa de mudar a qualidade de vida das pessoas na cidade de Boa Vista, oferecendo a esse público formas e maneiras de superar os problemas ocasionados com a idade. Hoje o exercício físico e um auxiliar para melhorar a expectativa de vida e na prevenção de doença, principalmente quando se trata do coração, da atividade física  em especial a hidroginástica, contribui para manutenção das capacidades funcionais, diminuindo os riscos causado por uma vida sedentária, melhorando as limitações físicas tornando as pessoas mais aptas e saudáveis, tendo uma melhor qualidade de vida para essa faixa etária, devido os vários benefícios que a hidroginástica oferece.
Plano de Formação Docente O presente projeto de extensão tem como proposta implementar um Plano de Formação Docente para os professores, equipe pedagógica e gestora da Escola Estadual São José, ao longo do ano letivo de 2022, por meio de palestra e oficinas, como forma de oportunizar a formação continuada dos professores com foco na melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem. As ações de formação serão planejadas de acordo com demanda dos professores com base em suas necessidades e temáticas relacionadas ao contexto da educação pós-pandemia. Virginia Guedelho de Albuquerque Carvalho CBV Concluído 3 de Maio de 2022 19 de Outubro de 2022 A formação continuada apresenta-se como importante estratégia para manter o corpo docente atualizado, pois tem muito a oferecer nesse processo, porque ajuda o professor a melhorar cada vez mais suas práticas pedagógicas e com isso apoiar os alunos na construção de conhecimentos, e não apenas no acúmulo de informações.A formação continuada de professores tem sido entendida hoje como um processo permanente e constante de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade dos educadores. Ela é realizada após a formação inicial e tem como objetivo assegurar um ensino de qualidade cada vez maior aos alunos.Mais do que nunca, o educador deve se manter atualizado e bem informado não apenas em relação aos fatos e acontecimentos, mas, principalmente, em relação à evolução das práticas pedagógicas e às novas tendências educacionais. A formação continuada tem muito a contribuir nesse processo, uma vez que permite que o educador agregue conhecimento capaz de gerar transformação e impacto nos contextos profissional e escolar.Com a formação continuada, o processo de aprendizagem e desenvolvimento do professor é constante e permeia o dia a dia da sala de aula. Dessa forma, o educador tem a oportunidade de refletir e aperfeiçoar as suas práticas pedagógicas e também de promover o protagonismo de seus alunos, potencializando assim o processo de ensino-aprendizagem.No âmbito escolar, o educador atualizado e em formação ininterrupta se torna um facilitador e não apenas um transmissor de informações. Além disso, a formação continuada ajuda o docente a se tornar cada vez mais capaz de se adaptar às rápidas e diversas mudanças no contexto educacional, contornando as dificuldades encontradas no dia a dia da sala de aula.Sendo assim, a formação continuada auxilia professores e gestão escolar a ponderar e melhorar todos os aspectos pedagógicos, propondo estratégias com a finalidade de sanar dificuldades e sugerindo mudanças significativas para toda a comunidade escolar.