Projetos de Extensão

Título Resumo Coordenador Unidade Situação Início do projeto Fim do projeto Justificativa
Socializando com Música no ambiente escolar intercultural: Indígenas, Venezuelanos e não Indígenas O Projeto Socializando com Música no ambiente escolar intercultural: Indígenas, Venezuelanos e não Indígenas, visa capacitar alunos do Instituto Federal de Roraima Campus Amajari (IFRR-CAM) bem como membros da comunidade em geral para que possam formar e auxiliar na construção de grupos musicais como bandas sinfônicas, coral, grupo de violão, grupo de percussão, fanfarra e grupos de musicoterapia. Observando a comunidade local, percebe-se a falta de projetos voltados para a cultura de uma forma continuada. Algumas atividades na área da música já foram desenvolvidas no IFRR-CAM voltadas para a socialização e integração entre os alunos, todas sempre sendo destaques dentre os projetos de extensão, pois sempre com participação com números expressivos e com bons resultados à nível nacional. Percebemos também que por meio dos projetos de extensão voltados para música, muitas crianças participantes  da comunidade se tornam alunos ingressantes do CAM.  O IFRR - CAM disponibiliza aos alunos: instrumentos de banda base, violões,  flauta doce, instrumentos de sopro e instrumentos de percussão, despertando a capacidade de ouvir e compreender a música de forma crítica, contribuindo assim no aprimoramento e na formação de plateias, apresentando diversos ritmos musicais, músicas indígenas nas línguas maternas (Taurepang, Ye'kwana, Macuxi e Wapixana) música regional Roraimeira e música Venezuelana em um único espaço possibilitando a socialização por meio da música, estimulando a sensibilidade rítmica e percepção auditiva.  Assim todos os participantes recebem a oportunidade de um aprendizado musical estruturado, já é esperado que  o Projeto atenda mais de 50 alunos tanto da Sede Vila Brasil-Amajari como de algumas comunidades das proximidades e também nossos alunos alojados que chegam de todo o território de Roraima, principalmente das comunidades indígenas e da Venezuela.    Lucas Correia Lima CAM Em execução 8 de Abril de 2024 5 de Julho de 2024 Em 2023, quando foi ofertado o projeto de Extensão Práticas musicais no ambiente escolar intercultural, foram mais de 150 inscrições vindas dos alunos e membros da comunidade com interesse em aprender algum dos instrumentos musicais disponíveis no Campus Amajari. No mesmo ano, 12 alunos  da comunidade que concluíram o ensino fundamental participantes/integrantes dos projetos de extensão das edições anteriores de musica  realizaram suas matrículas nos cursos de Aquicultura e Agropecuária.  Trabalhar com diferentes métodos de ensino para a socialização entre culturas e povos diferentes  não é tarefa fácil, mas é necessário enfrentar. Quando abordamos o assunto sobre identidade cultural no contexto escolar, estamos envolvendo questões de valores que, para alguns alunos, são importantes, que marcam sua história; e para muitos, fortalecidos pela globalização, apenas um assunto passageiro. A maneira como será repassado esse conhecimento irá dizer se essa prática educativa deve buscar transformações ou a manutenção do público onde está inserido; não será apenas o conteúdo que vai determinar a direção, e sim a didática, o modo de como o conhecimento é transmitido.Entendemos que uma política cultural consistente não é aquela que centra sua atenção em eventos isolados, e sim a que desenvolve ações continuadas visando resultados a médio e longo prazo. Cabe a todos nós a articulação dos mecanismos dispostos pelo Estado, conjuntamente com outras iniciativas, que sejam privadas ou de outras organizações, criando assim, um intercambio entre as várias linguagens, e com isso potencializando o surgimento de novos talentos. Em Amajari quem deseja ter uma formação musical tem que recorrer às escolas de música em Boa Vista (que fica aproximadamente 150 Km deste Município) o que se torna inviável para a maioria dos moradores. Desta forma, a proposta é oferecer a oportunidade de um aprendizado musical estruturado, gratuito, que se constitua em um espaço democrático onde todos independente de condição social, possam ter acesso a uma arte que é valiosa culturalmente e enriquecedora do ponto de vista educativo.
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida O diagnóstico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode gerar no núcleo familiar problemas físicos e psicológicos devido às exigências que o transtorno acarreta. O projeto tem como objetivo geral realizar atividades de apoio coletivo para os pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA e proporcionar atividades recreativas e esportivas durante estes encontros. Para isso, serão realizadas atividades como rodas de conversa com formação de grupo de Ajuda Mútua denominado "Cuidando de Quem Cuida" e eventos comemorativos para as famílias e com profissionais qualificados que possibilitarão esclarecimentos de dúvidas e reflexões no período de março a dezembro de 2024. Além disso, nestes momentos, serão proporcionadas atividades recreativas e esportivas com as crianças autistas. Espera-se que sejam incentivados momentos para relatar e compartilhar as experiências relativas ao autismo. O grupo de apoio terá o intuito promover um espaço onde os pais possam compartilhar seus sentimentos e receber um suporte emocional.  Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. Cristiane Pereira de Oliveira CBV Em execução 20 de Março de 2024 31 de Dezembro de 2024 A epidemiologia deste transtorno mostra que no Brasil, em uma pesquisa recente, a margem de acometimento pelo autismo é de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes (PEREIRA et al, 2021).Ao receber o diagnóstico de uma criança com TEA provoca nos familiares um ajustamento e reorganização nos papéis e situações de vida frente à nova realidade, a qual oscila em momentos de angústia, aceitação, rejeição e esperança, fase conhecida como processo do luto. Portanto, o projeto surgiu a partir de um grupo de whatsApp de pais e familiares que compartilham estes sentimentos durante a descoberta e na procura por profissionais que atendam as especialidades sugeridas pelo médico.Como professora de estudantes autistas e mãe de uma criança com TEA, o projeto permitirá auxiliar nas dificuldades pessoais e profissionais, trazendo à tona aspectos fundamentais de como trabalhá-las a partir das concepções dos demais e de profissionais que serão palestrantes, além de colaborar para qualidade de vida para as crianças.Com o trabalho proposto, é de suma importância para a comunidade, uma vez que proporciona um suporte adequado às famílias de crianças autistas. Tal suporte se faz necessário para um acompanhamento efetivo do desenvolvimento do transtorno, o qual afeta diferentes facetas da vida do indivíduo e de sua família. 
PROJETO DESENVOLVER: Programa de Exercícios Multimodais para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças O desenvolvimento infantil com olhar neuropsicomotor, deve-se relacionar as etapas de habilidades a serem adquiridas, em relação as faixas etárias e à formação dos principais pilares psicomotores. Com isso, os programas de intervenção de exercícios multimodais (atividades físicas variadas) podem ser uma possibilidade na melhoria e/ou recuperação do desempenho psicomotor de crianças. Este projeto tem como objetivo geral aplicar um programa de exercícios multimodais para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre 3 e 10 anos. Este programa de exercícios físicos será aplicado durante 3 meses com frequência semanal de UMA vez, com duração de cada sessão de 60 minutos. O plano de intervenção contará com as seguintes modalidades de exercícios: funcional kids, esportes, dupla-tarefa, motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espaço- temporal, lateralidade, agilidade, sensoriais, na natureza. Serão selecionados 72 crianças típicas e atípicas de ambos os sexos ao total. Esperamos possibilitar às crianças atendidas, através das diversas atividades físicas planejadas, uma ampliação de suas experiências motoras, enriquecendo o repertório de habilidades motoras capaz de ajudá-las a competir com as crescentes exigências do meio em que interage e possibilitando melhorias em suas variáveis físicas e motoras, já que com o isolamento social, elas podem estar com baixo desempenho motor. Eliana da Silva Coelho Mendonca CBV Em execução 10 de Novembro de 2023 22 de Março de 2024 Há muitas décadas já vem ficando evidente a diminuição da prática de atividades físicas por crianças e adolescentes, e com o advento da pandemia, com certeza esses índices devem ter crescido assustadoramente. De acordo com Sugden (1984) entre 5 e 10% de crianças nos quatro primeiros anos escolares, apresentam transtornos motores suficientes para causar fortes preocupações para seus pais e professores, além delas próprias. É observado que pouca importância tem se dado, a nível principalmente de implantação de estratégias de políticas públicas voltadas para esse fim. Investimentos são necessários com o objetivo de buscar uma solução pontual do problema e direcionando o foco no estímulo de prevenção, recuperação e/ou manutenção da saúde de crianças e adolescentes. Tanto no ambiente escolar, como fora dele são muitos os desafios para se enfrentar diante do aparecimento de tantos transtornos de neurodesenvolvimento apresentado pelas crianças, e agravados em função do isolamento social, onde os espaços para brincar foram reduzidos. Isto faz com que muitas crianças com dificuldades não recebam intervenção de modo precoce, ou seja, cheguem após os 6 anos de idade para intervenções específicas (SILVA et al., 2012), perdendo um período crítico de intensa neuroplasticidade, com repercussões sobre seu desenvolvimento global e no processo de aprendizagem, que acontece intensamente nos 3 primeiros anos de idade (FERNANI et al., 2013). Com isso, os programas de intervenção de exercícios multimodais (atividades físicas variadas) podem ser uma possibilidade na melhoria e/ou recuperação do desempenho psicomotor de crianças. A literatura e muitos órgãos oficiais da área da saúde estabelecem que a prática regular de atividades físicas traz muitos benefícios em todas as idades. Entender o quanto uma intervenção baseada em práticas esportivas e exercícios com objetivos específicos, podem ser uma atividade prazerosa e agregadora. A promoção de saúde com base na escola, representa uma ferramenta de grande importância para a saúde pública e o desenvolvimento de ações de intervenção para promoção de hábitos saudáveis vem sendo estimulada por diversas instituições de conceito internacional (BRASIL, 2006; CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION - CDC, 2011). Neste sentido, postula-se que os exercícios físicos com diferentes tipos de estímulos (multimodais) podem auxiliar na melhora do desenvolvimento psicomotor de crianças, considerando que essa parcela da população anda apresentando dados significativos quanto ao seu desempenho motor. Desta forma, o objetivo desse projeto é aplicar um programa de intervenção utilizando exercícios multimodais visando o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre 3 e 10 anos de idade.
Adicionando Amajari no mapa O município de Amajari está localizado no norte do estado de Roraima e possui uma rica diversidade cultural e natural, tornando-se um atrativo para o turismo, com inúmeros pontos turísticos de relevância local, nacional e internacional, tais como Serra do Tepequém que conta com inúmeras cachoeiras e o Platô da Serra do Tepequém. O principal trajeto para se chegar a estes pontos passa pela sede municipal de Amajari-RR, conhecida como Vila Brasil. Entretanto, ao olhar a região no Google Maps, observa-se que a grande maioria dos pontos econômicos, culturais, religiosos e de desportos da área ou não se encontra adicionada, ou está indicada em um local diferente ou com informações ausentes e/ou desatualizadas. Com isso, pretende-se fazer um levantamento desses pontos e adicioná-los ao mapa para, entre outros objetivos, facilitar o acesso à informação dos moradores e turistas. Além do mais, durante a execução do projeto, espera-se desenvolvimento do letramento digital e cartográfico do estudante bolsista, contribuindo amplamente para a sua formação acadêmica. Robson Lousa dos Santos CAM Em execução 9 de Outubro de 2023 28 de Junho de 2024 A sede municipal do município de Amajari-RR, Vila Brasil, é relativamente pequena em nível de área territorial, mesmo assim possui considerável quantidade de áreas comerciais/econômicas, além de outras atividades desportivas, culturais e religiosas. Contudo, estes pontos, em sua maioria, não estão indicados em mapas, como por exemplo, o Google Maps, que é utilizado como fontes primárias para inúmeros outros aplicativos e sites, ou, quando indicados, muitos desses pontos possuem informações errôneas ou omitidas, como localização, ausência de horários de funcionamento, informações de contatos, etc.É importante notar que adicionar locais no Google Maps ajuda as pessoas a encontrar lugares facilmente, especialmente se elas estão em uma cidade nova ou desconhecida. Quando você adiciona um local no Google Maps, ele se torna visível para outras pessoas que pesquisam por ele no aplicativo. Isso ajuda os usuários a encontrar facilmente o local desejado, seja ele um restaurante, um ponto turístico, uma loja ou qualquer outro tipo de estabelecimento. Também contribui para melhorar a experiência do usuário, permitindo que as pessoas encontrem informações precisas e atualizadas sobre os locais. Isso pode incluir informações sobre horário de funcionamento, endereço, telefone e avaliações de outros usuários, o que ajuda as pessoas a tomar decisões informadas sobre onde ir.Outro ponto importante é que adicionar um local no Google Maps é uma ótima maneira de aumentar a visibilidade dos negócios da cidade. Considerando que a maioria dos turistas que visitam a Serra do Tepequém com suas cachoeiras e pontos turísticos passa pela zona urbana de Amajari-RR, ter as informações precisas no aplicativo/site pode ajudar a atrair novos clientes e aumentar a exposição dos negócios locais, dando maior desenvolvimento nas atividades econômicas da cidade.Em resumo, adicionar locais no Google Maps é importante porque ajuda as pessoas a encontrar locais facilmente, melhora a experiência do usuário, aumenta a visibilidade do negócio e melhora a precisão do mapa.Por sua vez, este processo auxilia no desenvolvimento do letramento digital e cartográficos, elementos de bastante importância para um estudante de Técnico em Aquicultura, já que elementos digitais e cartográficos fazem parte do cotidiano desses profissionais.
TREINAMENTO DE BASQUETE O esporte vem se provando dentro dos princípios aplicados pela educação, uma via poderosa e privilegiada para desenvolver o potencial de crianças e jovens. O presente projeto visa o desenvolvimento do Basquetebol, ofertado para a comunidade interna e externa do Campus Boa Vista (CBV),  por meio da formação e manutenção de uma equipe de Basquete infantil e adulto masculino/feminino, visando a participação nos Jogos Oficiais da modalidade e saúde dos participantes. Atendendo aos os princípios da indissociabilidade entre ensino e extensão na vida acadêmica de todos os envolvidos. Damiao Amorim da Silva CBV Em execução 2 de Junho de 2023 30 de Novembro de 2023 O esporte vem se provando dentro dos princípios aplicados pela educação, uma via poderosa e privilegiada para desenvolver o potencial de crianças e jovens. A prática de esportes tem a capacidade de educar para promover o desenvolvimento de competências pessoais (como a auto estima, o auto conhecimento, o auto cuidado), sociais (espírito de equipe, a cooperação, a solidariedade), cognitivas (a resolução de problemas, aprendizagem) e produtivas (criatividade e volatilidade). Ou seja, de promover o desenvolvimento humano. (HEYDEN, 2010).Basquetebol é constituído por uma soma de fundamentos básicos. Tais fundamentos evoluem para situações específicas do jogo, e quando necessitam de maior organização, derivam para os aspectos táticos, sejam eles de cunho ofensivo ou defensivo. Tal estrutura do jogo se fundamenta no perfeito desenvolvimento das capacidades motoras condicionantes e coordenativas.(BRITO, 2012)Este projeto sendo ofertado para a comunidade interna e externa do Campus Boa Vista (CBV), mostram que as atividades universitárias com a comunidade em que estão inseridas, buscam tornar vivo e potente os princípios da indissociabilidade entre ensino e extensão na vida acadêmica de todos os envolvidos.
“Música para todos: ensinando a música por meio da flauta doce às crianças do bairro Laura Moreira” ResumoO presente projeto visa promover aulas de flauta doce e teoria musical através do uso de canções melódicas que valorize a apreciação, o raciocínio lógico, a percepção musical e expressividade desses estudantes. Essas aulas serão voltadas às crianças de 8 a 10 anos de idade, moradores do bairro Laura Moreira do entorno do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO). As atividades serão realizadas por meio do processo de musicalização, no qual explora experiências sonoras, jogos e brincadeiras, além de composições e improvisações diversas. Nas etapas metodológicas utilizaremos partituras de música, a flauta doce e livros de teoria musical. Para avaliar a aprendizagem desses estudantes, faremos apresentações culturais no próprio Campus e em escolas do bairro que ficam próximas ao CBVZO.  Com o desenvolvimento deste projeto espera-se auxiliar essas crianças no desenvolvimento da percepção e da psicomotricidade, seja tocando ou explorando livremente o sua percepção musical, ou participando de uma brincadeira musical. Ao longo das atividades haverá acompanhamento por meio de frequência dos participantes nos ensaios e avaliação dos impactos do projeto entre as crianças atendidas. Valerio Ramalho da Silva CBVZO Em execução 2 de Maio de 2023 27 de Outubro de 2023 JustificativaA música desde os primórdios da humanidade já fazia parte do homem, enquanto necessidade do ato expressivo do fazer musical, que acontece por meio da conexão entre indivíduo, sons do ambiente natural ou cultural e o instrumento musical.A flauta doce é um instrumento musical muito usado no método de musicalização tanto nos ambiente escolares e na própria comunidade, além de, “fácil iniciação técnica de execução, de emissão sonora, memorização da posição das notas no dedilhado, além de ser de fácil transporte, possuir modelos acessíveis no mercado e possui emissão sonora agradável” (CUERVO & PEDRINI, 2010, p. 54-55).Desse modo, o principal objetivo desse projeto é desenvolver aulas de flauta doce e teoria musical para 20 crianças na faixa etária entre 8 e 10 anos de idade. Nesse sentido, o professor de Música Renato Cardoso Bass (2015), que ministra aulas para os alunos da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental do Objetivo Paz, destaca que “A musicalização para crianças favorece o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação” (BASS, 2015, s/p).Portanto, oportunizar as aulas práticas e teóricas de música por meio da flauta doce a estas crianças que moram no entorno, onde fica localizado o Campus Boa Vista Zona Oeste, estaremos integrando-as por intermédio dessa ação extensionista, socializadora e aproximando família/escola e comunidade desta instituição de ensino.
Cidadania ativa na 3ª idade: Resgatando e valorizando o papel social do idoso.  Este projeto tem como objetivo proporcionar a integração social entre os idosos do município de Bonfim, por meio  de oficinas que permitam a troca de experiências, vivências e saberes. Para tanto, propomos como metodologia a colaboração de idosos que possuam formação técnica, habilidades tácitas e notório saber, de forma que estes possam contribuir repassando seus conhecimentos a outros idosos, promovendo assim a integração  e o compartilhamento de saberes e habilidades dentro das relações estabelecidas, pois enquanto um grupo transmite os conhecimentos acumulados ao longo da vida, o outro grupo é beneficiado se apropriando destes conhecimentos e ajudando a ressignificá-los tornando-os úteis em âmbitos práticos de suas próprias vidas. Para concretizar esta metodologia, dividimos o projeto em 4 fases, a saber: a primeira consistirá na divulgação do projeto na comunidade; na segunda etapa serão realizadas inscrições dos interessados e identificados os idosos que irão compor os dois grupos de participantes; a terceira será reservada para orientações e esclarecimentos de dúvidas junto ao grupo que irá contribuir com as palestras e/ou oficinas; e a quarta e última consistirá no planejamento das atividades para o início da execução propriamente dita do projeto. Como resultado esperamos que haja a melhora da autoestima dos idosos; que os idosos se tornem mais autônomos e atuantes em sua comunidade; que possam aplicar os conhecimentos adquiridos de forma prática em suas necessidades diárias; que sejam idosos mais conscientes dos seus direitos; que a integração e as trocas gerem novos e significativos saberes, ampliando assim a visão de mundo e as possibilidades para os idosos atendidos.   Roseane Machado Sa Viana CAB Em execução 20 de Maio de 2023 3 de Novembro de 2023  É natural que com o aumento da idade ocorram mudanças em geral, sejam físicas, psicológicas, neurológicas, fisiológicas e sociais que causam uma alteração nas relações sociais que o idoso estabelece com as demais pessoas, consigo mesmo e com o ambiente em que vive. Neste contexto, explora-se o conceito da vulnerabilidade, definido como o estado de indivíduos ou grupos que, por alguma razão, têm sua capacidade de autodeterminação reduzida, podendo apresentar dificuldades para proteger seus próprios interesses devido a déficits de poder, inteligência, educação, recursos, força ou outros atributos (RODRIGUES; NERI, 2012). Logo, naturalmente a pessoa idosa é vulnerável em determinadas áreas em menor ou maior grau. Junges (2007), por sua vez, propõe que vulnerabilidade é um conceito amplo, complexo e multidimensional, sendo provável que na velhice, última etapa do ciclo de vida, se observem o acúmulo de desfechos e eventos que tornariam as pessoas idosas mais ou menos vulneráveis frente aos eventos de vida.Destes eventos destacam-se três fatores importantes: aposentadoria, família e relações interpessoais. Os estudos sobre a aposentadoria revelam que, comumente, é gerada uma crise no indivíduo. Em nossa sociedade, o ser humano está intimamente ligado ao processo de trabalho, produção, construção de família e ganhos. Diante disto, aposentar-se pode significar uma fase ameaçadora e até desastrosa. A retirada da vida de competição, a auto-estima e a sensação de ser útil se reduzem. Enquanto na família, o indivíduo idoso perde a posição de comando e decisão que estava acostumado a exercer e as relações entre pais e filhos modificam-se. Consequentemente as pessoas idosas tornam-se cada vez mais dependentes e uma reversão de papéis se estabelece, muitas vezes, quando esses idosos manifestam a vontade de conversar, percebem que os filhos não têm tempo de escutar as suas preocupações.  Com pouca autonomia, as relações interpessoais, na família e na sociedade, tendem a se fragilizar. Não tendo mais vida funcional ativa, a perda do vínculo com colegas de trabalho e o próprio ambiente de trabalho contribuem para o sentimento de incapacidade e improdutividade.  A vida em sociedade permite a troca de carinho, experiências, idéias, sentimentos, conhecimentos, dúvidas, além de uma troca permanente de afeto.O idoso necessita estar engajado em atividades que o façam sentir-se útil. Mesmo quando possui boas condições financeiras, o idoso deve estar envolvido em atividades ou ocupações que lhe proporcionem prazer e felicidade, que consiste na estimulação do pensar, do fazer, do dar, do trocar, do reformular e do aprender.Considerando esta realidade, este projeto visa promover a integração social entre os idosos do município de Bonfim. Como objetivos específicos, propõe-se incentivar o protagonismo na velhice, estimulando-os a compartilhar seus saberes e experiências, possibilitando que estes idosos assumam o papel de cidadãos ativos na sociedade, sendo agentes de transformação, com autonomia. A intenção é contribuir para que, apesar das progressivas limitações que possam ocorrer, as pessoas idosas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível.  
PINTURA EM TECIDO: DESENVOLVENDO O IMAGINÁRIO, A EXPRESSIVIDADE E A CAPACIDADE CRIADORA DAS CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RISCO DO ABRIGO PEDRA PINTADA ResumoO presente projeto de pintura em tecido não traz somente benefícios estéticos. Ele também garante o desenvolvimento da coordenação motora até o fortalecimento da autoestima, pois quem pinta geralmente expressa suas emoções através da arte. Assim, esse projeto tem a proposta de desenvolver o imaginário, a expressividade e a capacidade criadora das crianças em situação de risco do Abrigo Infantil Condomínio Pedra Pintada por meio da pintura em tecido. Em relação a metodologia aplicada para executar o projeto, ficou delineado os encontros quinzenais, o diagnóstico junto a coordenação do abrigo a respeito das temáticas que serão desenvolvidas e o planejamento das aulas de pinturas, tal a execução do fazer artísticos em forma de pintura em tecido. Portanto, esse trabalho permite buscar novos olhares no desenvolvimento reflexivo e artístico de cada criança, reconhecendo suas marcas de abandono, violência, e exclusão social, levando em conta que as histórias podem ser reconstruídas a partir do seu imaginário expressivo e pictórico, no qual, poderá contribuir de modo efetivo na conquista da sua atual condição e na busca por maior independência em sua vida. Valerio Ramalho da Silva CBVZO Em execução 2 de Maio de 2023 27 de Outubro de 2023 JustificativaConsiderando os tempos modernos, no qual, vemos as crescentes demandas de problemas sociais, principalmente ao que se refere a criança, faz-se indispensável encontrarmos uma maneira de atenuar algum tipo de violência sofridas por elas. Posto isto, contemplamos na arte, um caminho de melhorar a sua autoestima e o sentimento de abandono. Assim, a pintura em tecido poderá oportunizar a essas crianças estimular e desenvolver o imaginário, a sua expressividade e a capacidade de sentir, simbolizar e criar, reconstruindo assim, o seu mundo físico, psicológico e estético.Muitos estudos apontam que o ato de desenhar ou pintar trazem “melhoria psíquica do sujeito, onde a sua expressividade é ampliada de acordo com a abertura de sua consciência, com o desenrolar do processo de autoconhecimento, aumento da autoestima e sentido de autorrealização (MARTINS, 2012, p. 103). Em vista disso, com tal intensidade os desenhos e pinturas irão possibilitar a estas crianças compartilhar de forma afetiva suas histórias de vida, dando um novo sentido as suas experiencias, ressignificando assim, seus infortúnios.Por essa razão, acreditamos que o projeto de pintura em tecido que poderá ser desenvolvido no Abrigo Infantil Condomínio Pedra Pintada será mais uma ação de forma a propiciar o bem-estar sociocultural e educativo desses indivíduos.
Jornada do líder: protagonismo juvenil e participação social A jornada do líder se constitui em um projeto de formação de lideranças, na Escola Estadual São José, durante a qual os 40 alunos líderes, das turmas dos turnos matutino e vespertino, participarão de atividades com base em metodologias ativas, que visem ao desenvolvimento da liderança, criatividade, comunicação e protagonismo juvenil.   Virginia Guedelho de Albuquerque Carvalho CBV Em execução 9 de Março de 2023 7 de Novembro de 2023 Projetos de formação de lideranças nas escolas são importantes estratégias para a formação de adolescentes e jovens com capacidade de mobilização comunitária e participação social.O protagonismo juvenil na escola é importante porque:1.Fortalece a participação e o envolvimento dos estudantes nas decisões e atividades da escola.2.Desenvolve habilidades de liderança, comunicação e resolução de problemas.3.Estimula a criatividade e a iniciativa dos jovens.4.Promove a igualdade e a inclusão social.5.Aumenta a satisfação e o bem-estar dos estudantes na escola. A liderança estudantil pode ajudar na comunicação com a gestão escolar de várias maneiras, como:1.Representar os interesses e necessidades dos alunos junto à direção e professores.2.Transmitir as sugestões e demandas dos alunos de forma organizada e clara.3.Promover o diálogo e a colaboração entre a gestão escolar e os estudantes.4.Participar de reuniões e decisões que eram diretamente a vida dos alunos na escola.5.Contribuir para a construção de um ambiente escolar mais participativo e democrático.
VÔLEI E SAÚDE NA COMUNIDADE FEMININA O esporte é um dos conteúdos a serem trabalhados na escola pelo profissional de Educação Física. A iniciação esportiva pode contribuir para o desenvolvimento motor do aluno, a prática da iniciação esportiva trabalha envolve vários esportes incluindo o voleibol, tema do presente projeto de extensão. O voleibol é um dos esportes que é mais praticado no mundo todo e é um esporte simples de ser jogado. A prática do voleibol tem que haver um planejamento tendo conhecimento baseados nos autores para uma metodologia para o ensino do esporte. Pensando nisso desenvolvemos esse projeto que visa melhorar a saúde e qualidade e de vida, de maneira didática, prazerosa e profissional para o público interno e externo do Campus Boa Vista (CBV), através do voleibol e incentivar a prática esportiva nas alunas envolvidas. Seu principal objetivo é melhorar a coordenação motora, socialização, integração e habilidade cognitiva e contribuir com seu desenvolvimento educativo e consequentemente formar um atleta capaz de praticar o voleibol de maneira técnica e salutar. Voleibol o segundo esporte mais praticado no Brasil e o quinto no mundo, e atende uma grande demanda de pessoas. Esse projeto visa usar esse esporte como ferramenta de trabalho e desenvolvimento desse projeto pois possui uma grande demanda. Marco Jose Mendonca de Souza CBV Em execução 4 de Abril de 2023 21 de Dezembro de 2023 O Instituto federal de Roraima (IFRR) atende uma grande demanda de alunas do ensino médio, superior e externas. Dentre elas atletas, ex-atletas, população com comorbidades, interessados na prática do voleibol, alunas atrás da melhora da saúde e qualidade de vida, uma variedade enorme de pessoas interessadas no segundo esporte mais conhecido do Brasil, e o quinto mais conhecido do Mundo. Anualmente são ingressadas mais alunas no IFRR que se interessam pelo esporte, atualmente não existe nenhuma iniciativa dentro do instituto que proponha essa modalidade a qual a demanda é alta. Através dessa extensão podemos proporcionar o esporte, especialmente a modalidade de voleibol que contribui de diversas formas na formação escolar, física, mental e social das alunas. E desde já incentivando o exercício físico e o Desporto, incluindo o instituto em mais áreas do esporte roraimense. Posteriormente essas mesmas alunas-atletas podem se interessar em ingressar na faculdade de Licenciatura em Educação Física, alunas formadas já no ensino médio do IFRR, melhorando não só o rendimento escolar, quanto o universitário da instituição.
VOLEIBOL E SAÚDE NA ESCOLA Resumo O esporte é um dos conteúdos a serem trabalhados na escola pelo profissional de Educação Física. A iniciação esportiva pode contribuir para o desenvolvimento motor do aluno, a prática da iniciação esportiva trabalha envolve vários esportes incluindo o voleibol, tema do presente projeto de extensão. O voleibol é um dos esportes que é mais praticado no mundo todo e é um esporte simples de ser jogado. A prática do voleibol tem que haver um planejamento tendo conhecimento baseados nos autores para uma metodologia para o ensino do esporte. Pensando nisso desenvolvemos esse projeto que visa melhorar a saúde e qualidade e de vida, de maneira didática, prazerosa e profissional para o público interno e externo do Campus Boa Vista (CBV), através do voleibol e incentivar a prática esportiva nos alunos envolvidos. Seu principal objetivo é melhorar a coordenação motora, socialização, integração e habilidade cognitiva e contribuir com seu desenvolvimento educativo e consequentemente formar um atleta capaz de praticar o voleibol de maneira técnica e salutar. Voleibol o segundo esporte mais praticado no Brasil e o quinto no mundo, e atende uma grande demanda de pessoas. Esse projeto visa usar esse esporte como ferramenta de trabalho e desenvolvimento desse projeto pois possui uma grande demanda. Marco Jose Mendonca de Souza CBV Em execução 8 de Fevereiro de 2023 28 de Dezembro de 2023 Justificativa   O Instituto federal de Roraima (IFRR) atende uma grande demanda de alunos do ensino médio. Dentre eles atletas, ex-atletas, população com comorbidades, interessados na prática do voleibol, alunos atrás da melhora da saúde e qualidade de vida, uma variedade enorme de pessoas interessadas no segundo esporte mais conhecido do Brasil, e o quinto mais conhecido do Mundo. Anualmente são ingressados mais alunos no IFRR que se interessam pelo esporte, atualmente não existe nenhuma iniciativa dentro do instituto que proponha essa modalidade a qual a demanda é alta. Através dessa extensão podemos proporcionar o esporte, especialmente a modalidade de voleibol que contribui de diversas formas na formação escolar, física, mental e social dos alunos. E desde já incentivando o exercício físico e o Desporto, incluindo o instituto em mais áreas do esporte roraimense. Posteriormente esses mesmos alunos-atletas podem se interessar em ingressar na faculdade de Licenciatura em Educação Física, alunos formados já no ensino médio do IFRR, melhorando não só o rendimento escolar, quanto o universitário da instituição.
Alternativas para a segurança alimentar e nutricional das famílias de Bonfim Em 25 de agosto de 2010, foi instituída a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) com o objetivo geral de promover a segurança alimentar e nutricional, na forma do art. 3º da Lei nº 11.346/2006 (Brasil, 2006), bem como assegurar o direito humano à alimentação adequada (DHAA) em todo território brasileiro. A PNSAN tem como umas de suas diretrizes a promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e a promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos.Nesse contexto da promoção ampla de segurança alimentar e nutricional (SAN) e associado a fatores de risco crescentes, nota-se que, atualmente, o acesso ao alimento vem gradativamente se distanciando da lógica da qualidade e entrando na lógica de mercado. Consideram-se como pressupostos em SAN e em sua promoção que determinantes sociais afetam o modo como as pessoas se alimentam, os meios pelos quais acessam os alimentos e quais alimentos acessam (Giordani et al., 2017). Dessa forma, a proposição de alternativas e a busca constante de garantias de acesso a alimentos de qualidade e em quantidades suficientes para a população devem ser um dever do Estado de forma a promover ações voltadas para esse fim.Em algumas comunidades, devido a dificuldades financeiras agudas e a mudanças nos hábitos alimentares, o baixo consumo de hortaliças constitui-se em um problema de segurança alimentar e nutricional. As despesas alimentares consomem grande parte da renda das famílias pobres das cidades e, por isso, elas buscam constantemente alternativas que reduzam estes gastos e garanta a segurança alimentar (DRECHSEL et al., 1999).Dessa forma, as espécies não-convencionais (PANCs) desempenham papel crucial na segurança alimentar, geração de renda para o agricultor familiar. Elas têm papel importante na redução da pobreza rural com base no desenvolvimento advindo dos recursos locais. No entanto, no mundo globalizado, tais espécies são ainda subutilizadas, mas que apresentam potencial para beneficiar a população em geral, visto que proporcionam dietas balanceadas, rentabilidade diversificada, melhor preservação dos agroecossistemas e maior uso de terras marginais juntamente com a preservação da identidade cultural (Padulosi et al., 2002; IPGRI, 2006).As hortaliças não-convencionais são plantas alimentícias, muitas vezes denominadas “daninhas” ou “inços”, pois crescem entre as plantas cultivadas, porém, são espécies com grande importância ecológica e econômica. Muitas destas espécies, por exemplo, são alimentícias, mesmo que atualmente em desuso pela maior parte da população. O mesmo é válido para plantas silvestres, genericamente chamadas de “mato” ou “planta do mato” que, no entanto, são recursos genéticos com usos potenciais inexplorados (KINUPP; BARROS, 2007).A diversidade de espécies da flora com potencial alimentício no mundo ainda é desconhecida. Kinupp e Barros (2004), em trabalho preliminar, levantaram aproximadamente 2.000 espécies vegetais não convencionais potencialmente comestíveis no Brasil. No entanto, apesar da grande diversidade de espécies vegetais com potencial alimentício existentes na natureza, atualmente, pequena parcela destas é utilizada (MMA, 2011).        Mudanças nos sistemas de produção agrícola, visando preferencialmente mercados especializados, têm acarretado na especialização de culturas e, consequentemente, na redução da diversidade de produção de alimentos e dos recursos fitogenéticos (FREITAS e MEDEIROS, 2008; BALSAN, 2006).Diversos recursos alimentares, que fizeram parte da dieta da população ao longo do tempo, hoje são subutilizados devido a mudanças de hábitos alimentares e, ou a baixa disponibilidade (MAPA, 2010). Estes fatores são agravantes, uma vez que podem interferir diretamente na dieta da população, com redução da diversificação alimentar e aporte de nutrientes. No entanto, muitos destes recursos estão disponíveis e podem se constituir em ferramenta importante às populações que se encontram em situação de risco alimentar e nutricional.A intensa expansão do modelo de produção agropecuário para novas áreas da zona rural prejudicou muitas comunidades tradicionais (GIRALDI, 2012). Hábitos alimentares de nossos antepassados estão se perdendo devido à progressiva incorporação de produtos alimentícios industrializados, típicos de países desenvolvidos; sofrendo influências da mídia e dos interesses econômicos e corporativos, levando boa parte das pessoas a optar pela especialização ao invés da diversificação alimentar (KINUPP, 2007; BLEIL, 1998). A simplificação da dieta pode ser também influenciada pelo abandono da agricultura de subsistência, caracterizada pela diversificação de culturas, com o objetivo de manutenção pessoal e familiar, gerando o que Balem e Silveira (2005) denominam de erosão cultural alimentar. Esta pode ser definida como a perda gradativa da alimentação variada (mais complexa nutricionalmente) e alicerçada na especialização de culturas, com o emprego do monocultivo, e adoção de práticas e hábitos alimentares urbanos.      Portanto, ações que visem a incentivar o consumo de hortaliças e, particularmente, de variedades locais são importantes para a diversidade e riqueza da dieta das populações e perpetuação de bons hábitos alimentares. Ainda, há que se ressaltar a valorização do patrimônio sócio-cultural do povo brasileiro. A cultura é o maior patrimônio de qualquer civilização e a alimentação com seus pratos típicos e hábitos alimentares saudáveis é fundamental para a perpetuação das relações culturais existentes nas diversas regiões. Marina Keiko Welter CAB Em execução 1 de Setembro de 2022 1 de Dezembro de 2022 A utilização de alimentos alternativos para o combate à fome na população de baixa renda é assunto que tem recebido atenção no Brasil nos últimos anos, especialmente em razão do drama crescente da população carente. Atualmente, vivemos um período de transição nutricional que se caracteriza por mudanças seculares em padrões nutricionais que resultam de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos e que se correlaciona com mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde. Tal transição converge para uma dieta rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em carboidratos complexos e fibras, consequentemente, em hortaliças e frutas.    Para estimular o consumo de hortaliças e frutas, e, possivelmente, reverter o quadro desencadeado pela transição nutricional, poderiam ser utilizados os alimentos não convencionais ou regionais. Porém, estudos sobre seu manejo ainda são escassos.A preservação das espécies vegetais comestíveis é chave para o abastecimento da alimentação, especialmente para populações de baixa renda e com menos terra. Em numerosas comunidades de agricultura ou suburbanas o uso de plantas silvestres está sendo abandonada. Fatores sócio-ecológicos contribuem para o abandono dos recursos naturais. Destaca-se o fato dos hábitos alimentares, em sociedades urbanizadas, estarem sendo modificado atualmente devido à forte propaganda veiculada na mídia, principalmente na televisão, o produto de origem natural não tem grande aceitabilidade, sendo tidos como “coisas do passado” e de pessoas carentes (CARNEIRO, 2004).As hortaliças não-convencionais (PANCs), devido ao seu baixo custo, fácil disponibilidade e valor nutritivo, podem ser uma alternativa para a melhoria do conteúdo de alguns micronutrientes na dieta de pessoas de pouco poder aquisitivo, substituindo alimentos de alto custo e, talvez, menor disponibilidade. Tais pessoas não desfrutam do conhecimento a respeito destas fontes de nutrientes, sendo necessários trabalhos de conscientização dessas populações sobre os benefícios do uso desses alimentos como alternativa de consumo.Existem hoje, pessoas que vivem no meio rural e não tem conhecimento prático em relação às plantas que poderiam ser aproveitadas na alimentação. Muitas pessoas que ainda possuem algum conhecimento do que pode ser utilizado como fonte adicional na alimentação parece envergonha de plantar e colher as plantas em seus quintais, em outros terrenos como sítios e outras áreas limítrofes não poluídas ou devem achar que estão regredindo a pré- história, muitos não utiliza essas fontes alimentícias. Estudos mostram que essa falta de interesse pelo uso de alimentos naturais é a falta de informação e pesquisas do que pode ser preparado com os alimentos silvestres e o seu modo de preparo (ISOBE et al., 2007).A presente proposta é fundamental, pois permitirá o acesso a informações sobre uma alimentação de qualidade, em quantidade suficiente e o estímulo ao consumo de alimentos regionais (PANCs), premissas garantidas pela Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) e reforçadas na Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde.
Tecnologias Sociais para a produção agroecológica de mudas de frutíferas tropicais A agricultura sempre esteve presente no modelo econômico adotado pelo Brasil desde sua colonização. Um modelo hegemônico que estabeleceu os limites da ruralidade brasileira, imposta através da violência, da expropriação, da grilagem e do conluio com o Estado que foi utilizado fortemente aos serviços dos grandes latifúndios. Este modelo tem como característica a concentração de renda e consequentemente de terras, sendo o agronegócio contemporâneo produto desta construção histórica. Nesta perspectiva, as tecnologias sociais surgem ou se aperfeiçoam com o objetivo de fortalecer a produtividade do agricultor de base familiar, dando a eles autonomia e condições de produzir. A fruticultura apresenta-se como uma das mais amplas opções de exploração econômica para o Estado de Roraima, por encontrar ótimas condições edafoclimáticas, bem como a privilegiada posição geográfica. No entanto, o sucesso do plantio se inicia com a produção das mudas de boa qualidade, especialmente em relação ao substrato que deve oferecer bom suprimento nutricional ao longo do desenvolvimento da muda. Marina Keiko Welter CAB Em execução 1 de Junho de 2022 1 de Dezembro de 2022 As tecnologias sociais associadas com a agroecologia, possibilitam ao agricultor produzir alimentos saudáveis, sem a utilização de insumos químicos, barateando o custo de produção, e possibilita levar aos mercado produtos livres de contaminação química o que contribui para a agregação de valor, uma vez que os produtos oriundos da agroecologia, possuem qualidade superior aos da agricultura convencional.A produção sustentável de frutíferas tropicais torna-se uma alternativa viável ao desenvolvimento regional, como fonte de alimentos e meio de agregar valor aos recursos naturais disponíveis na Amazônia, melhorando a renda das pequenas comunidades rurais e favorecendo a preservação do solo e dos lençóis freáticos.A prática do uso de adubos químicos ainda está em evidência no Estado de Roraima, que causa aumento no custo de produção e, usado de forma incorreta, pode causar impactos ambientais por meio de desequilíbrios químicos no solo. Assim, a tecnologia social que incentiva o uso de adubos alternativos (pó de basalto) na produção de frutíferas tropicais proporcionará melhor estabilidade de fornecimento destes produtos no mercado local, uma vez que, este projeto propõe a utilização de produto natural e de baixo custo aos produtores.Além disso, o serviço de extensão rural é deficiente no Estado de forma generalizada, sendo que, os maiores prejudicados com essa falha são os agricultores familiares que não possuem recursos financeiros para custearem o pagamento de profissional técnico. Portanto, a proposta visa também, orientar capacitar a comunidade sobre as tecnologias sociais para a produção agroecológica de frutíferas tropicais.
Programa de fortalecimento da piscicultura de base familiar no estado de Roraima PEIXARR A Piscicultura no estado de Roraima vem sendo desenvolvida e apresentando bons resultados devido as caraterísticas ambientais propicias para o sucesso da atividade. No ano de 2019, a produção total atingiu 18.400 toneladas, já no ano de 2020 a produção teve uma redução de 4,9% sendo de 17.500 toneladas, tendo destaque principalmente para a produção centralizada em grandes produtores de peixes e com pouco ou nenhum apoio a piscicultura de base familiar que em muitos casos é inviabilizada principalmente no âmbito da aquisição de insumos para fomentar  a atividade. Vale ressaltar que nas localidades mais distantes como as comunidades indígenas é possível identificar a existência de viveiros escavados que em muitos casos não são utilizados principalmente pela dificuldade na aquisição de alevinos, pois a oferta de alevinos dentro do estado é insuficiente e apresenta alto valor comercial. Nesse sentido este programa tem como objetivo a disponibilização de alevinos e orientação técnica por meio de ATER - Assistência técnica e extensão rural para apoiar a piscicultura utilizando estruturas de cultivo já existentes, valorizando às iniciativas comunitárias, empreendedoras e os aspectos culturais destes atores. Lucas Eduardo Comassetto CAM Em execução 1 de Junho de 2022 1 de Dezembro de 2022 Desde o ano de 2016 foi iniciado um levantamento de pequenos produtores e realização de assistência técnica e extensão rural durante as atividades dos cursos técnicos em aquicultura e superior de tecnologia em aquicultura e nos anos de 2019 e 2020 com a realização de um projeto de pesquisa que proporcionou o domínio e implantação do sistema de produção de alevinos de tambaqui no Campus Amajari (CAM) foram distribuídos 5.0000 alevinos de tambaqui para pequenos produtores e estudantes o que resultou em uma série de demandas por orientação técnica e disponibilização de alevinos para demais regiões do estado. Considerando que a produção de alimento pela agricultura familiar e iniciativas comunitárias tem como objetivo principalmente proporcionar segurança alimentar com a produção de proteína de alto valor nutricional aos envolvidos na realização das atividades. com o prolongamento da pandemia da COVID-19 e a crise financeira o consequente aumento de demanda por meio de solicitações dos envolvidos em projetos anteriores e demais grupos que tem potencial, estruturas de cultivo já implantada (não utilizada) e a missão institucional de apoiar os egressos, estudantes e os arranjos produtivos locais-APLs, sendo que o projeto vem como ferramenta para fomentar e possibilitar a realização da piscicultura por iniciativas comunitárias e de base familiar. 
HORTOTERAPIA PARA OS "JOVENS" DA TERCEIRA IDADE O desenvolvimento de uma horta com a pessoa idosa contribui com sua interação social e possibilita a diversificação de atividades. A ação de plantar e cultivar ervas e temperos para depois utilizá-los aumenta muito o prazer do consumo, sendo muito indicado para pessoas idosas, desde que as dimensões do espaço ofereçam boa condição de alcance. Por meio do projeto hortoterapia para a terceira idade, a pessoa idosa tem acesso às informações básicas sobre o plantio e cultivo de diferentes culturas (temperos, ervas medicinais e verduras), o que impacta positivamente na sua forma de consumir e se alimentar. Este projeto visa: construir coletivamente um espaço de cultivo dentro das unidades educativas de produção do campus Avançado Bonfim; proporcionar o contato com a terra, produção de temperos, ervas medicinais e verduras; ampliar os conhecimentos da pessoa idosa na área da Ciência da Terra; possibilitar a relação intergeracional entre os estudantes participantes do projeto e os idosos; incentivar a construção e manutenção de hortas domésticas; estimular a valorização pessoal e social por meio do trabalho, bem como o voluntariado e o envolvimento das pessoas idosas para a condução da horta; resgatar junto à comunidade o hábito de produção de alimentos para autoconsumo. E necessário promover a conscientização e inclusão do idoso nas atividades, visando contribuir com sua qualidade de vida. Este projeto contribuirá também em conhecer: os hábitos dos idosos no que tange ao consumo de plantas provenientes da horticultura; os conhecimentos acerca das propriedades das plantas mais utilizadas pelo grupo e refletir sobre a qualidade de vida do idoso por meio do cultivo e manejo da horta. Eliselda Ferreira Correa CAB Em execução 1 de Junho de 2022 1 de Dezembro de 2022 A terceira idade é um período de grandes transformações para o indivíduo. Isso inclui uma série de mudanças físicas, aposentadoria, doenças, afastamento ou perda de pessoas queridas, além de uma redução da independência e autonomia de modo geral. Em tempos de pandemia e afastamento social, a solidão na terceira idade tornou-se mais severa, considerando o aumento na taxa de envelhecimento da população brasileira e no número de idosos vivendo em casas de repouso, muitos completamente abandonados pela família. Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universidade de York divulgou um estudo indicando que a solidão e o isolamento social podem aumentar o risco de doenças cardíacas em 29% e o de acidentes vasculares em até 32%. No caso dos idosos, tanto o aumento da pressão e dos níveis de colesterol quanto a diminuição na capacidade cognitiva e o agravamento de quadros depressivos podem ser potencializados pela sensação de isolamento e solidão. No que se refere à depressão, o isolamento social pode ser tanto um sintoma quanto um fator desencadeador da doença. A questão da velhice, do envelhecimento como objeto de preocupação e de foco para essa proposta de PBAEX passou tanto por interesse pessoal quanto pela relevância social do tema. Sabe-se que a velhice e o envelhecimento apresentam-se de forma diferente para cada indivíduo. Envelhece-se como se vive durante os anos do tempo de vida da pessoa, pois a experiência de cada um é vivenciada e elaborada ao longo dos anos. Diante dessa temática, o projeto hortoterapia para a terceira idade promoverá um espaço de convivência no qual os idosos poderão interagir numa ação comum, com base no cultivo de ervas medicinais, temperos e verduras. O ato de cultivar, por meio da horta, possibilita desenvolver habilidades e ampliar o círculo de amizades, que contribuem para a socialização e cooperação entre os idosos. Além disso a horta possibilita o acesso a produtos orgânicos, cultivados pelos próprios alunos, como também permite ocupar diferentes espaços e tempos ociosos. Isso vale especialmente para as pessoas idosas que estão acostumadas a uma vida social mais intensa, como atividades em grupo e passeios ao ar livre, por exemplo. A execução desse projeto para atender a pessoas da terceira idade, como a participação da construção de uma horta apropriada pode ser o meio de externar emoções contribuindo para criar novos objetivos e ao direcionamento do foco para o bem-estar na moradia.
Mecanização Agrícola para fortalecimento da agricultura familiar e comunitária no Município de Amajari O preparo da área de cultivo através da gradagem através da melhoria das características físicas (compactação, adensamento e encharcamento), químicas (incorporação do calcário) e biológicos (controle de pragas, controle de plantas espontâneas)  é uma estratégia para favorecer a brotação e germinação, o crescimento radicular e o estabelecimento das culturas. Além das características do solo, a mecanização agrícola na agricultura familiar apresenta como vantagens economia de tempo e recursos, aumento da produtividade, qualidade e diminuição das falhas. O objetivo do Projeto é apoiar as iniciativas de agricultores familiares, através do preparo do solo (gradagem), potencializando a produção agrícola das culturas voltadas para o autoconsumo milho, feijão e mandioca e hortaliças. Edivania de Oliveira Santana CAM Em execução 31 de Março de 2022 16 de Dezembro de 2022 A importância da mecanização nas propriedades agrícolas já é senso comum entre a maioria dos produtores rurais já que os implementos, de maneira geral, trazem muitos benefícios para todo o processo que envolve a produção. Porém, o acesso a máquinas agrícolas, como tratores e implementos, é ainda restrito por conta do alto custo, seja para locação como também, para a compra e ou manutenção. Diante ao exposto a parceria entre produtores e instituição visa disponibilizar o serviço de mecanização, reduzindo os custos e aumentando a eficiência produtiva dos produtores.
Programa de fortalecimento da piscicultura de base familiar e comunitária no estado de RORAIMA- PEIXARR A Piscicultura no estado de Roraima vem sendo desenvolvida e apresentando bons resultados devido as caraterísticas ambientais propicias para o sucesso da atividade. No ano de 20219, a produção total atingiu 18.400 toneladas, já no ano de 2020 a produção teve uma redução de 4,9% sendo de 17.500 toneladas, tendo destaque principalmente para a produção centralizada em grandes produtores de peixes e com pouco ou nenhum apoio a piscicultura de base familiar que em muitos casos é inviabilizada principalmente no âmbito da aquisição de insumos para fomentar  a atividade. Vale ressaltar que nas localidades mais distantes como as comunidades indígenas é possível identificar a existência de viveiros escavados que em muitos casos não são utilizados principalmente pela dificuldade na aquisição de alevinos, pois a oferta de alevinos dentro do estado é insuficiente e apresenta alto valor comercial. Nesse sentido este programa tem como objetivo a disponibilização de alevinos e orientação técnica por meio de ATER - Assistência técnica e extensão rural para apoiar a piscicultura utilizando estruturas de cultivo já existentes, valorizando às iniciativas comunitárias, empreendedoras e os aspectos culturais destes atores. Lucas Eduardo Comassetto CAM Em execução 26 de Maio de 2021 31 de Março de 2022 Desde o ano de 2016 foi iniciado um levantamento de pequenos produtores e realização de assistência técnica e extensão rural durante as atividades dos cursos técnicos em aquicultura e superior de tecnologia em aquicultura e nos anos de 2019 e 2020 com a realização de um projeto de pesquisa que proporcionou o domínio e implantação do sistema de produção de alevinos de tambaqui no Campus Amajari (CAM) foram distribuídos 5.0000 alevinos de tambaqui para pequenos produtores e estudantes o que resultou em uma série de demandas por orientação técnica e disponibilização de alevinos para demais regiões do estado. Considerando que a produção de alimento pela agricultura familiar e iniciativas comunitárias tem como objetivo principalmente proporcionar segurança alimentar com a produção de proteína de alto valor nutricional aos envolvidos na realização das atividades. com o prolongamento da pandemia da COVID-19 e a crise financeira o consequente aumento de demanda por meio de solicitações dos envolvidos em projetos anteriores e demais grupos que tem potencial, estruturas de cultivo já implantada (não utilizada) e a missão institucional de apoiar os egressos, estudantes e os arranjos produtivos locais-APLs a realizado do PEIXARR vem como ferramenta para fomentar e possibilitar a realização da piscicultura pela piscicultura de base familiar.