Zona de Extensão - Educação Maker e Robótica Educacional |
Com a implementação do laboratório IFMaker em 2021, o campus trouxe um espaço diferenciado e motivante, que visou contribuir no processo de modernização educacional do IFRR, assim como, integrar as dimensões de ensino, pesquisa, extensão e inovação a partir da institucionalização da cultura Learning by Doing e da Aprendizagem Baseada em Projetos, oportunizando aos alunos um modelo de ensino multidisciplinar, colaborativo e uma aprendizagem significativa. É fato que o estudante que tem acesso à atividades práticas, tem uma maior possibilidade de desenvolver seu lado cognitivo, sua criatividade e ainda possibilita a inovação, fazendo com que o estudante seja um sujeito de ação, que questiona, constrói e desconstrói em função do seu aprendizado diário. No presente projeto, apresentamos a proposta para desenvolvimento de oficinas sobre robótica educacional e cultura maker no ambiente didático do CBVZO aos nosso público interno e aos alunos da Escola Estadual Professora Elza Breves de Carvalho (E.E. Elza Breves), em 2022 fizemos a parceria com esta escola e encaminhamos como projeto para o MEC/SETEC via o Edital de Chamamento Público Setec nº 88/2022 - Apoio a projetos de iniciação tecnológica com foco no ensino de programação, robótica e cultura maker. fazendo parte do plano de trabalho do Lab IFMaker, este ambiente inovador deverá atender e integrar as diversas realidades dos estudantes atendidos nesse contexto de inovação tecnológica, se baseando nos princípios de Liberdade de criação, Inovação, Multidisciplinaridade, Compartilhamento dos projetos e de Trabalho em equipe. |
Lee Marcos Cruz de Souza |
CBVZO |
Não Enviado |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
O CBVZO é um Campus que oferece ensino em tempo integral, e está localizado na zona oeste da capital de Roraima, Boa Vista, com Eixo Tecnológico voltado para as áreas Gestão e Negócios, oferta Cursos Técnicos na Modalidade Integrada ao Ensino Médio: Comércio e Serviços Públicos; Cursos Técnicos Subsequentes em Administração e o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, além de cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja - FIC) – Assistente Administrativo.A participação do CBVZO na implantação dos laboratórios IFMaker está dividido em 2 fases: na Fase I o campus recebeu os recursos para montar seus laboratórios, na Fase II, o campus receberia recursos para ampliação dos laboratórios já instalados e em funcionamento, porém, em virtude do não funcionamento dos cursos, Os recursos para o desenvolvimento da Fase II continuam pendentes. Para sermos elegíveis a FaseII, devemos executar ações voltadas à efetiva implantação dos laboratórios IFMaker.Tendo em vista, a E.E Elza Breves estar localizada próxima ao Campus Boa Vista Zona Oeste e com baixo IDEB de 4.5, assim como os alunos são residentes de bairros localizados na Zona Oeste da capital de Roraima, que são bairros mais populosos, com maiores vulnerabilidades socioeconômicas, são escolas que até 2022, não dispunham de laboratórios de informática com acesso à internet e com as quais o CBVZO pode colaborar, haja vista que este dispõe de laboratórios de informática com acesso à internet, assim como outros espaços de ensino presencial e em EaD (Moodle/AVA) para dar suporte aos estudantes. |
Língua Portuguesa para Imigrantes |
Este projeto propõe o ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa para imigrantes, tendo em vista a numerosa população que chega à cidade de Boa Vista - Roraima, em virtude da crise socioeconômica e política vivida na Venezuela e em outros países da região. Assim, aprender a Língua Portuguesa será uma oportunidade para a integração à sociedade. O aprendizado da língua e da cultura do país de acolhimento favorece, portanto, a inclusão social e profissional dos cidadãos em contexto de imigração. Tais conhecimentos propiciam maior igualdade de oportunidade para todos, facilita o exercício da cidadania e potencializa qualificações enriquecedoras para aqueles que chegam ao Estado e, mais especificamente, à cidade de Boa Vista. Será, também, uma oportunidade para as acadêmicas do curso de Letras trabalharem a prática pedagógica na perspectiva da interação entre ensino, pesquisa e extensão. |
Alex Rezende Heleno |
CBV |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
28 de Junho de 2024 |
Diante da crise econômica e social enfrentada pela Venezuela, e outros países da região, um grande fluxo de imigrantes tem chegado ao Estado de Roraima e, muitos deles, buscam a capital do Estado, Boa Vista, para se estabelecer e buscar novas oportunidades de vida. Existe, portanto, a necessidade de integração desses cidadãos à sociedade boa-vistense. Desse modo, para que essa integração seja efetiva, é preciso oportunizar trabalho, moradia, educação e saúde. Contudo, a barreira linguística se apresenta como um dos fatores que dificultam a plena integração dos imigrantes. Sem saber se comunicar na Língua Portuguesa - LP, muitos não conseguem emprego e acabam ficando em abrigos, praças, semáforos e, muitas vezes, instalando-se nas ruas da capital.Existe, portanto, a necessidade de esses imigrantes se comunicarem em Língua Portuguesa para poderem ter êxito na busca de uma oportunidade de emprego e demais direitos necessários à dignidade humana.O IFRR, campus Boa Vista, por meio das ações de extensão tem o papel de priorizar a superação das condições de desigualdade social. Isso ocorre à medida em que socializa conhecimento e disponibiliza esses saberes, por meio de cursos à comunidade externa, exercendo a responsabilidade social, com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por intermédio da educação. Significa promover condições igualitárias de oportunidades educacionais e profissionais.Assim, o IFRR, campus Boa Vista, dentro de suas diretrizes, por meio de seus servidores e estudantes, articula inúmeras ações de extensão. Dentre elas está a oferta de aulas de Língua Portuguesa para imigrantes, sendo esta uma necessidade que ocorreu por demanda espontânea, frente ao intenso fluxo migratório no Estado. Fato este que resulta em uma população em condições de vulnerabilidade socioeconômica na cidade de Boa Vista.O curso em questão é uma oportunidade para que o imigrante melhore sua comunicação em LP e consiga se integrar à sociedade por meio do trabalho e da educação, em um processo concomitante e contínuo, para uma vivência digna. Espera-se contribuir com a integração desses cidadãos na vida cotidiana da cidade de Boa Vista - e em outras localidades do país, considerando o processo de interiorização -, uma vez que tem como foco aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, sendo de extrema relevância, já que seu principal objetivo é proporcionar o processo de ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, exercendo a responsabilidade social e garantindo dignidade por meio da língua, da comunicação e da inserção linguística e cultural do imigrante neste país.O curso proporcionará, também, a prática extensionista às estudantes do curso de Licenciatura em Letras, por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; da interdisciplinaridade e da interação dialógica. Será uma oportunidade para ampliar a formação acadêmica, científica e pedagógica, tendo em vista que estarão imersas em cada etapa do desenvolvimento da ação de extensão proposta. |
ALFABETIZA MATEMÁTICA: A REINSERÇÃO DA MATEMÁTICA BÁSICA PARA À CORREÇÃO DAS LIMITAÇÕES DE APRENDIZAGEM NO SUL DO ESTADO DE RORAIMA |
A matemática é uma ciência exata indispensável na vida e no cotidiano da sociedade, sua existência milenar redesenha as relações financeiras e as construções sociais. Da matemática surge a base para diversas ciências, sendo atualmente de ensino obrigatório no Brasil. Apesar disso, ainda são grandes os obstáculos de aprendizagem, tendo início com uma alfabetização matemática precária e se arrasta por todo o ensino básico. Pensando que o fracasso da disciplina escolar pode ser consequência de muitas situações vividas pelo discente, uma possível forma para solucionar tal problema é estabelecer um método de estudo baseado nas dificuldades de aprendizagem e realizar o acompanhamento até que o aluno progrida e tenha independência matemática. Desta forma, estre projeto visa estudar matemática básica propiciando aos alunos habilidades para a elaboração, interpretação e resolução de operações e situações problemas no campo aditivo, multiplicativo e ampliar os direitos de aprendizagem esperados para seu nível escolar. Será aplicado no Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia de Roraima, e na Escola Estadual Padre Eugênio Possamai- Rorainópolis. O público alvo serão alunos de 6º ao 9º ano que tiveram baixo desempenho em matemática nos diagnósticos da própria escola. Ao propor o presente projeto, acreditamos que se pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades necessárias à elaboração, interpretação e resolução de operações e situações problemas. |
Igor Marinho Feitosa |
CNP |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
8 de Julho de 2024 |
O ensino da matemática nas escolas brasileiras, ofertado seguindo as normatizações e a lógica do mercado de trabalho nem sempre consegue abranger o sentido prático da disciplina. O educando muitas vezes resolve as questões ou decora, mas ao mesmo tempo não consegue problematizar a existência da matemática em sua vida cotidiana. Não obstante, o ensino público sempre lidera a baixa qualidade, ou por falta de recursos, diagnósticos e estrutura, ou mesmo pela carência de formação e valorização docente. O profissional nem sempre consegue trabalhar com os recursos e metodologias adequadas, inclusive a superlotação das salas de aulas são mais um fator para um acompanhamento insatisfatório do aprendizado discente. O Ministério da Educação e alguns sistemas estaduais buscam meios para corrigir as dificuldades e investir em incentivo aos alunos, como a criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP, idealizada juntamente com outros personagens, com a intenção de promover e intensificar o estudo de Matemática e mostrar que a Matemática não é apenas uma disciplina da escola, mas está incluída no cotidiano. Ocorre que há entre os alunos das escolas públicas uma grande dificuldade na primeira fase e se intensifica ainda mais na segunda fase quando há a necessidade de mostrar os cálculos e a grande maioria ou desiste de fazer a segunda etapa ou são frustrados pelos resultados negativos. Os resultados são fruto, dentre outros fatores, de uma alfabetização matemática precária, principalmente em relação às operações básicas. A Região Norte do Brasil ocupa o ranking dos piores índices em Olimpíadas de matemática conforme dados da OBMEP do ano de 2005 ao ano de 2023 e também em qualidade do ensino conforme o INEP (2022). Essa realidade ainda está longe de ser sanada sem iniciativas governamentais eficazes que trabalhem as deficiências iniciais dos alunos na matéria para que os mesmos possam progredir. Em casos comuns, os alunos progridem de série sem saber as operações básicas, fator que atrapalha o aprendizado nas séries subsequentes e cria um estereótipo em torno da matéria, considerando-a uma disciplina de difícil aprendizagem ou exclusiva de quem já nasceu com talento para os números, quando na verdade trata-se de uma deficiência no ensino da matemática básica. Desta forma, iniciativas que contribuam para a redução do baixo rendimento dos alunos, trabalhando as operações iniciais para sanar limitações são essenciais, justificando a intervenção por esse projeto a fim de contribuir positivamente na qualidade do ensino da matemática na educação pública do sul do estado de Roraima. |
Socializando com Música no ambiente escolar intercultural: Indígenas, Venezuelanos e não Indígenas |
O Projeto Socializando com Música no ambiente escolar intercultural: Indígenas, Venezuelanos e não Indígenas, visa capacitar alunos do Instituto Federal de Roraima Campus Amajari (IFRR-CAM) bem como membros da comunidade em geral para que possam formar e auxiliar na construção de grupos musicais como bandas sinfônicas, coral, grupo de violão, grupo de percussão, fanfarra e grupos de musicoterapia. Observando a comunidade local, percebe-se a falta de projetos voltados para a cultura de uma forma continuada. Algumas atividades na área da música já foram desenvolvidas no IFRR-CAM voltadas para a socialização e integração entre os alunos, todas sempre sendo destaques dentre os projetos de extensão, pois sempre com participação com números expressivos e com bons resultados à nível nacional. Percebemos também que por meio dos projetos de extensão voltados para música, muitas crianças participantes da comunidade se tornam alunos ingressantes do CAM. O IFRR - CAM disponibiliza aos alunos: instrumentos de banda base, violões, flauta doce, instrumentos de sopro e instrumentos de percussão, despertando a capacidade de ouvir e compreender a música de forma crítica, contribuindo assim no aprimoramento e na formação de plateias, apresentando diversos ritmos musicais, músicas indígenas nas línguas maternas (Taurepang, Ye'kwana, Macuxi e Wapixana) música regional Roraimeira e música Venezuelana em um único espaço possibilitando a socialização por meio da música, estimulando a sensibilidade rítmica e percepção auditiva. Assim todos os participantes recebem a oportunidade de um aprendizado musical estruturado, já é esperado que o Projeto atenda mais de 50 alunos tanto da Sede Vila Brasil-Amajari como de algumas comunidades das proximidades e também nossos alunos alojados que chegam de todo o território de Roraima, principalmente das comunidades indígenas e da Venezuela. |
Lucas Correia Lima |
CAM |
Em execução |
8 de Abril de 2024 |
5 de Julho de 2024 |
Em 2023, quando foi ofertado o projeto de Extensão Práticas musicais no ambiente escolar intercultural, foram mais de 150 inscrições vindas dos alunos e membros da comunidade com interesse em aprender algum dos instrumentos musicais disponíveis no Campus Amajari. No mesmo ano, 12 alunos da comunidade que concluíram o ensino fundamental participantes/integrantes dos projetos de extensão das edições anteriores de musica realizaram suas matrículas nos cursos de Aquicultura e Agropecuária. Trabalhar com diferentes métodos de ensino para a socialização entre culturas e povos diferentes não é tarefa fácil, mas é necessário enfrentar. Quando abordamos o assunto sobre identidade cultural no contexto escolar, estamos envolvendo questões de valores que, para alguns alunos, são importantes, que marcam sua história; e para muitos, fortalecidos pela globalização, apenas um assunto passageiro. A maneira como será repassado esse conhecimento irá dizer se essa prática educativa deve buscar transformações ou a manutenção do público onde está inserido; não será apenas o conteúdo que vai determinar a direção, e sim a didática, o modo de como o conhecimento é transmitido.Entendemos que uma política cultural consistente não é aquela que centra sua atenção em eventos isolados, e sim a que desenvolve ações continuadas visando resultados a médio e longo prazo. Cabe a todos nós a articulação dos mecanismos dispostos pelo Estado, conjuntamente com outras iniciativas, que sejam privadas ou de outras organizações, criando assim, um intercambio entre as várias linguagens, e com isso potencializando o surgimento de novos talentos. Em Amajari quem deseja ter uma formação musical tem que recorrer às escolas de música em Boa Vista (que fica aproximadamente 150 Km deste Município) o que se torna inviável para a maioria dos moradores. Desta forma, a proposta é oferecer a oportunidade de um aprendizado musical estruturado, gratuito, que se constitua em um espaço democrático onde todos independente de condição social, possam ter acesso a uma arte que é valiosa culturalmente e enriquecedora do ponto de vista educativo. |
Diversidade Cultural em Roraima: Reflexão e Diálogo sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena |
Este projeto tem como preceito básico a integração entre ensino, pesquisa e extensão para que através desses três pilares possa atingir o objetivo provocar a reflexão e o debate e sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena com diversos setores da sociedade, debruçando seu olhar sobre as relações étnico-raciais, sob o viés da história, da linguística, da literatura, do cinema, música, dança e das artes visuais e corporais. Para tanto, como metodologia de trabalho propõe o uso de diversos recursos tais como: semanas temáticas, oficina, minicurso, palestra, roda de conversa e cine debate que terão como público alvo parceiros da comunidade interna e externa do IFRR. Como referencial principal valeu-se da lei 11.645/08 que trata da inclusão no currículo oficial das redes de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Espera-se como resultado a formação de sujeitos mais empáticos, que valorizem e respeitem os direitos humanos e sejam capazes de reconhecerem-se na diversidade que caracteriza a cultura do estado de Roraima. |
Rafaella da Silva Pereira |
CBV |
Em edição |
4 de Março de 2024 |
20 de Dezembro de 2024 |
A Lei 11.645/08 estabelece a obrigatoriedade da inclusão da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial das redes de ensino, com o intuito de promover o reconhecimento e valorização da diversidade cultural presente no Brasil. Este projeto de extensão visa contribuir para a aplicação e efetividade dessa lei no contexto do estado de Roraima, enriquecendo o currículo educacional e fomentando o debate e novas pesquisas com informações e perspectivas que reflitam a pluralidade cultural local. Através desse projeto espera-se auxiliar outras ações de cumprimento dessa lei, na formação de sujeitos mais empáticos, sensíveis e conscientes da diversidade cultural que caracteriza o estado de Roraima e uma sociedade mais democrática e com menos violações de direitos humanos, racismo e xenofobia. Este projeto se justifica na medida em que se propõe a auxiliar a comunidade interna e externa do CBV- IFRR no seguintes pontos:1. Reconhecimento da diversidade cultural em Roraima: Roraima é um estado com uma riqueza cultural significativa, que abriga diversas etnias indígenas e comunidades afrodescendentes. A aplicação da Lei 11.645/08 no currículo é fundamental para que os estudantes roraimenses possam compreender e valorizar a diversidade cultural que os cerca.2. Promoção da equidade e inclusão: A inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena, e especialmente de mulheres negras e indígenas nos currículos de diferentes níveis de ensino contribui para uma educação mais inclusiva e equitativa. Isso é fundamental para combater estereótipos, preconceitos e discriminações, promovendo a igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças.3. Fortalecimento da identidade e pertencimento: Ao estudar e valorizar as culturas afro-brasileira e indígena, os estudantes roraimenses terão a oportunidade de se reconhecerem na diversidade cultural que caracteriza o estado. Isso fortalece a identidade cultural e o sentimento de pertencimento, contribuindo para a construção de uma sociedade mais coesa e até mesmo mais acolhedora aos migrantes que vivem nesse lugar/território.4. Preparação para a cidadania global: Em um mundo cada vez mais globalizado e vivendo num local de fronteira, é essencial que os estudantes adquiram conhecimentos e habilidades que os preparem para interagir de forma respeitosa e colaborativa com indivíduos de diferentes origens culturais. O aprendizado sobre a cultura afro-brasileira e indígena é uma parte crucial desse processo.5. Cumprimento da legislação vigente: A Lei 11.645/08 já está em vigor e é obrigatória. A implementação dessa lei não apenas cumpre com as exigências legais, mas também demonstra o compromisso do Campus Boa Vista e do IFRR em promover uma educação de qualidade e mais inclusiva.Dessa forma, deseja se que para a equipe do projeto, especialmente para os estudantes bolsistas e voluntários, que estas atividades extensionistas promovam a integração entre diferentes áreas do conhecimento, propiciando uma formação integral por meio da mobilização de diferentes competências para o desenvolvimento de ações na comunidade. |
AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida |
O diagnóstico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode gerar no núcleo familiar problemas físicos e psicológicos devido às exigências que o transtorno acarreta. O projeto tem como objetivo geral realizar atividades de apoio coletivo para os pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA e proporcionar atividades recreativas e esportivas durante estes encontros. Para isso, serão realizadas atividades como rodas de conversa com formação de grupo de Ajuda Mútua denominado "Cuidando de Quem Cuida" e eventos comemorativos para as famílias e com profissionais qualificados que possibilitarão esclarecimentos de dúvidas e reflexões no período de março a dezembro de 2024. Além disso, nestes momentos, serão proporcionadas atividades recreativas e esportivas com as crianças autistas. Espera-se que sejam incentivados momentos para relatar e compartilhar as experiências relativas ao autismo. O grupo de apoio terá o intuito promover um espaço onde os pais possam compartilhar seus sentimentos e receber um suporte emocional. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Programa de Apoio. Inclusão Escolar. |
Cristiane Pereira de Oliveira |
CBV |
Em execução |
20 de Março de 2024 |
31 de Dezembro de 2024 |
A epidemiologia deste transtorno mostra que no Brasil, em uma pesquisa recente, a margem de acometimento pelo autismo é de 27,2 casos para cada 10.000 habitantes (PEREIRA et al, 2021).Ao receber o diagnóstico de uma criança com TEA provoca nos familiares um ajustamento e reorganização nos papéis e situações de vida frente à nova realidade, a qual oscila em momentos de angústia, aceitação, rejeição e esperança, fase conhecida como processo do luto. Portanto, o projeto surgiu a partir de um grupo de whatsApp de pais e familiares que compartilham estes sentimentos durante a descoberta e na procura por profissionais que atendam as especialidades sugeridas pelo médico.Como professora de estudantes autistas e mãe de uma criança com TEA, o projeto permitirá auxiliar nas dificuldades pessoais e profissionais, trazendo à tona aspectos fundamentais de como trabalhá-las a partir das concepções dos demais e de profissionais que serão palestrantes, além de colaborar para qualidade de vida para as crianças.Com o trabalho proposto, é de suma importância para a comunidade, uma vez que proporciona um suporte adequado às famílias de crianças autistas. Tal suporte se faz necessário para um acompanhamento efetivo do desenvolvimento do transtorno, o qual afeta diferentes facetas da vida do indivíduo e de sua família. |
PROJETO DESENVOLVER: Programa de Exercícios Multimodais para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças |
O desenvolvimento infantil com olhar neuropsicomotor, deve-se relacionar as etapas de habilidades a serem adquiridas, em relação as faixas etárias e à formação dos principais pilares psicomotores. Com isso, os programas de intervenção de exercícios multimodais (atividades físicas variadas) podem ser uma possibilidade na melhoria e/ou recuperação do desempenho psicomotor de crianças. Este projeto tem como objetivo geral aplicar um programa de exercícios multimodais para o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre 3 e 10 anos. Este programa de exercícios físicos será aplicado durante 3 meses com frequência semanal de UMA vez, com duração de cada sessão de 60 minutos. O plano de intervenção contará com as seguintes modalidades de exercícios: funcional kids, esportes, dupla-tarefa, motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espaço- temporal, lateralidade, agilidade, sensoriais, na natureza. Serão selecionados 72 crianças típicas e atípicas de ambos os sexos ao total. Esperamos possibilitar às crianças atendidas, através das diversas atividades físicas planejadas, uma ampliação de suas experiências motoras, enriquecendo o repertório de habilidades motoras capaz de ajudá-las a competir com as crescentes exigências do meio em que interage e possibilitando melhorias em suas variáveis físicas e motoras, já que com o isolamento social, elas podem estar com baixo desempenho motor. |
Eliana da Silva Coelho Mendonca |
CBV |
Em execução |
10 de Novembro de 2023 |
22 de Março de 2024 |
Há muitas décadas já vem ficando evidente a diminuição da prática de atividades físicas por crianças e adolescentes, e com o advento da pandemia, com certeza esses índices devem ter crescido assustadoramente. De acordo com Sugden (1984) entre 5 e 10% de crianças nos quatro primeiros anos escolares, apresentam transtornos motores suficientes para causar fortes preocupações para seus pais e professores, além delas próprias. É observado que pouca importância tem se dado, a nível principalmente de implantação de estratégias de políticas públicas voltadas para esse fim. Investimentos são necessários com o objetivo de buscar uma solução pontual do problema e direcionando o foco no estímulo de prevenção, recuperação e/ou manutenção da saúde de crianças e adolescentes. Tanto no ambiente escolar, como fora dele são muitos os desafios para se enfrentar diante do aparecimento de tantos transtornos de neurodesenvolvimento apresentado pelas crianças, e agravados em função do isolamento social, onde os espaços para brincar foram reduzidos. Isto faz com que muitas crianças com dificuldades não recebam intervenção de modo precoce, ou seja, cheguem após os 6 anos de idade para intervenções específicas (SILVA et al., 2012), perdendo um período crítico de intensa neuroplasticidade, com repercussões sobre seu desenvolvimento global e no processo de aprendizagem, que acontece intensamente nos 3 primeiros anos de idade (FERNANI et al., 2013). Com isso, os programas de intervenção de exercícios multimodais (atividades físicas variadas) podem ser uma possibilidade na melhoria e/ou recuperação do desempenho psicomotor de crianças. A literatura e muitos órgãos oficiais da área da saúde estabelecem que a prática regular de atividades físicas traz muitos benefícios em todas as idades. Entender o quanto uma intervenção baseada em práticas esportivas e exercícios com objetivos específicos, podem ser uma atividade prazerosa e agregadora. A promoção de saúde com base na escola, representa uma ferramenta de grande importância para a saúde pública e o desenvolvimento de ações de intervenção para promoção de hábitos saudáveis vem sendo estimulada por diversas instituições de conceito internacional (BRASIL, 2006; CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION - CDC, 2011). Neste sentido, postula-se que os exercícios físicos com diferentes tipos de estímulos (multimodais) podem auxiliar na melhora do desenvolvimento psicomotor de crianças, considerando que essa parcela da população anda apresentando dados significativos quanto ao seu desempenho motor. Desta forma, o objetivo desse projeto é aplicar um programa de intervenção utilizando exercícios multimodais visando o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças entre 3 e 10 anos de idade. |
BRINCADEIRAS INDÍGENAS: A PRÁTICA NA COMUNIDADE INDÍGENA DO CAMPINHO EM BOA VISTA |
O projeto tem como finalidade a culminância das ações realizadas durante o semestre sobre o assunto das disciplinas Educação Indígena, Metodologia do Ensino, História da Educação, Ginástica Geral e Ética Profissional. Esta atividade integradora oportunizará aos alunos vivenciarem parte do processo educacional em uma Comunidade Indígena por meio de atividades práticas que possibilitem o desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir de conteúdos abordados no decorrer dos componentes curriculares supramencionados, parte da formação acadêmica dos estudantes do Módulo I de Licenciatura em Educação Física. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Concluído |
30 de Outubro de 2023 |
29 de Dezembro de 2023 |
A cultura indígena está presente no nosso dia a dia, como: fala, alimento, poesia, brincadeiras e jogos entre outros. É um tema que oportuniza o aluno a identificar-se com os outros grupos sociais auxiliando-o na construção da sua identidade de forma positiva. Está inserida na cultura urbana de forma direta e indireta. É de grande valia que saibamos seus costumes, seus hábitos, e rituais. Trazer para o ambiente escolar é desafiador, pois temos que desconstruir barreiras impostas pela sociedade pelo desconhecimento dessa cultura. |
BRINCADEIRAS INDÍGENAS: A PRÁTICA NA COMUNIDADE INDÍGENA DO CAMPINHO EM BOA VISTA |
O projeto tem como finalidade a culminância das ações realizadas durante o semestre sobre o assunto das disciplinas Educação Indígena, Metodologia do Ensino, História da Educação, Ginástica Geral e Ética Profissional. Esta atividade integradora oportunizará aos alunos vivenciarem parte do processo educacional em uma Comunidade Indígena por meio de atividades práticas que possibilitem o desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir de conteúdos abordados no decorrer dos componentes curriculares supramencionados, parte da formação acadêmica dos estudantes do Módulo I de Licenciatura em Educação Física. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Em edição |
30 de Outubro de 2023 |
29 de Dezembro de 2023 |
A cultura indígena está presente no nosso dia a dia, como: fala, alimento, poesia, brincadeiras e jogos entre outros. É um tema que oportuniza o aluno a identificar-se com os outros grupos sociais auxiliando-o na construção da sua identidade de forma positiva. Está inserida na cultura urbana de forma direta e indireta. É de grande valia que saibamos seus costumes, seus hábitos, e rituais. Trazer para o ambiente escolar é desafiador, pois temos que desconstruir barreiras impostas pela sociedade pelo desconhecimento dessa cultura. |
BRINCADEIRAS INDÍGENAS: A PRÁTICA NA COMUNIDADE INDÍGENA DO CAMPINHO EM BOA VISTA |
O projeto tem como finalidade a culminância das ações realizadas durante o semestre sobre o assunto das disciplinas Educação Indígena, Metodologia do Ensino, História da Educação, Ginástica Geral e Ética Profissional. Esta atividade integradora oportunizará aos alunos vivenciarem parte do processo educacional em uma Comunidade Indígena por meio de atividades práticas que possibilitem o desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir de conteúdos abordados no decorrer dos componentes curriculares supramencionados, parte da formação acadêmica dos estudantes do Módulo I de Licenciatura em Educação Física. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Em edição |
30 de Outubro de 2023 |
29 de Dezembro de 2023 |
A cultura indígena está presente no nosso dia a dia, como: fala, alimento, poesia, brincadeiras e jogos entre outros. É um tema que oportuniza o aluno a identificar-se com os outros grupos sociais auxiliando-o na construção da sua identidade de forma positiva. Está inserida na cultura urbana de forma direta e indireta. É de grande valia que saibamos seus costumes, seus hábitos, e rituais. Trazer para o ambiente escolar é desafiador, pois temos que desconstruir barreiras impostas pela sociedade pelo desconhecimento dessa cultura. |
Ciência na rua: Museu itinerante do IFRR-CNP |
O Estado de Roraima tem enfrentado diversos desafios relacionados à degradação ambiental, especialmente no que diz respeito aos corpos d'água e sua fauna. Com o intuito de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelos países membros da ONU e de acordo com a missão do IFRR-CNP, este projeto tem como objetivo principal promover ações itinerantes em espaços públicos de 5 municípios do sul de Roraima, por meio da criação de um museu itinerante, visando a educação e a sensibilização ambiental para um público diversificado, abrangendo todas as faixas etárias e classes sociais. Serão realizadas atividades que incluem palestras de curta duração e exposição de coleções biológicas em praças públicas, contribuindo não apenas para a formação dos estudantes que fazem parte da equipe, mas também para a abordagem interdisciplinar dos temas relacionados ao meio ambiente. A longo prazo, espera-se que essas ações contribuam para a conscientização e a preservação ambiental na região. |
Ellano Jose da Silva |
CNP |
Enviado |
1 de Junho de 2023 |
1 de Outubro de 2024 |
Direito à educação e papel do IFRR-CNP no Sul de Roraima O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) tem como visão se tornar referência na região amazônica como agente de transformação social por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação. Nesse contexto, o presente projeto "Ciência na Rua" busca preencher uma lacuna ao levar educação ambiental de forma acessível e interativa para as comunidades. Utilizando um museu itinerante, o projeto aproxima-se das pessoas em seu próprio ambiente, facilitando o acesso à informação e possibilitando a interação direta com as coleções biológicas de organismos aquáticos.As atividades de comunicação e divulgação científica envolvem diferentes públicos, aumentando a conscientização, o apoio e a participação na ciência, além de influenciar as escolhas educacionais e profissionais. Essas atividades proporcionam uma experiência divertida, prática e emocionante da ciência para crianças, professores e pais, estimulando o interesse e promovendo a ciência como uma opção de carreira e área de pesquisa. Elas incluem visitas a escolas, demonstrações, eventos científicos públicos, como palestras e exposições, e a participação de cientistas em debates mediados por institutos de pesquisa, departamentos acadêmicos e instituições de ensino.Comunicar a ciência de forma eficaz para diversos públicos é essencial para aumentar a compreensão pública e o conhecimento científico. Essas iniciativas científicas impulsionam o desenvolvimento de sociedades baseadas no conhecimento. Além disso, as atividades de divulgação visam combater a diminuição do interesse por cursos em instituições de ensino técnico e superior (McCauley et al., 2006). Portanto, é fundamental investir recursos significativos na promoção do desenvolvimento científico, conectando a educação e o conhecimento com o crescimento e a prosperidade nacionais (Beetlestone et al., 1998, McCauley et al., 2006 e Edwards, 2004).A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, estabelece a educação como um direito de todos:“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”Apesar de ter sido publicada em 1988, o incentivo à educação se torna cada vez mais necessário, especialmente no mundo moderno, onde a informação é obtida rapidamente por meio de redes e mídias sociais que, muitas vezes, transmitem informações falsas, resultando em múltiplos transtornos para a sociedade.Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS)A Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 193 países, incluindo o Brasil, assumiu o compromisso de adotar a "Agenda Pós-2015", considerada uma das mais ambiciosas da história da diplomacia internacional. Através dessa agenda, as nações se empenharão em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS constituem um plano de ação global que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, proporcionar educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030.Esses objetivos são baseados nos compromissos estabelecidos para crianças e adolescentes nas áreas de pobreza, nutrição, saúde, educação, água, saneamento e igualdade de gênero, que já faziam parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, predecessores dos ODS (UNICEF, 2023).Dentre os ODS, o presente projeto contempla dois:i) Educação de qualidade - Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ii) Vida na água - Aumentar o conhecimento científico e desenvolver capacidades de pesquisa.A educação ambiental tem sido cada vez mais valorizada como ferramenta para conscientização e conservação do meio ambiente. Nesse sentido, é importante destacar a relevância dos organismos aquáticos como objeto de ensino e aprendizagem no contexto ambiental, uma vez que despertam grande interesse da população em geral. Degradação dos ambientes aquáticos em RoraimaO estado de Roraima, pertencente à Amazônia Legal, vem enfrentando problemas sérios relacionados à degradação ambiental. O desmatamento vem aumentando rapidamente, especialmente devido ao avanço do agronegócio não sustentável, à grilagem de terras, ao roubo de madeira e ao garimpo ilegal.Roraima possui grande abundância de recursos hídricos, sendo o rio Branco o principal tributário de sua rede de drenagem, formado pela confluência dos rios Uraricoera e Tacutu. O rio Branco deságua no rio Negro, seu maior afluente (CARVALHO; MORAIS, 2014). No entanto, o processo de urbanização em Roraima apresenta algumas peculiaridades. O estado experimentou um crescimento populacional explosivo devido às migrações decorrentes do garimpo nas décadas de 1970 e 1980, resultando em um rápido e caótico processo de ocupação humana, principalmente em sua capital. Mesmo com a diminuição da ocupação humana após o fechamento dos garimpos, o crescimento populacional ainda é significativo (IBGE, 2010; FALCÃO et al., 2012; JUNIOR & JUNIOR, 2018).A rápida urbanização em Roraima representa uma ameaça aos recursos hídricos locais, o que pode resultar em danos significativos aos organismos aquáticos, incluindo contaminação e até mesmo extinção. No entanto, as políticas públicas estaduais voltadas para a proteção desses recursos são incipientes e apresentam diversas lacunas. Roraima foi o último estado brasileiro a implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, com base na Lei 9.433/97 (TOSCANO; SILVA, 2012; TOZI; MASCARENHAS; PÓLEN, 2018). Essa falta de medidas adequadas para lidar com os impactos da urbanização nos recursos hídricos é preocupante, especialmente considerando a importância desses ecossistemas para o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade da região.A poluição de ambientes aquáticos atingiu níveis críticos nos últimos anos. A contaminação por metais pesados, como o mercúrio, proveniente da atividade ilegal de garimpos contaminados, vem afetando toda a cadeia aquática, com destaque para os peixes, o que representa um risco para a saúde da população local, prejudicando o ciclo de vida de diversos invertebrados e afetando toda a população que depende dos recursos pesqueiros (VASCONCELOS et al., 2022). A educação itinerante como instrumento para desenvolvimento sustentável e a preservação ambientalEstes animais são uma das classes mais diversas e abundantes de invertebrados do mundo, apresentando uma grande variedade de formas e funções ecológicas (SANTOS et al., 2014). Por isso, o ensino sobre esses animais é fundamental para a compreensão dos ecossistemas em que vivem.No entanto, observa-se uma lacuna no ensino sobre esses animais nos programas educacionais, o que pode levar a uma falta de conhecimento sobre sua importância ecológica e, consequentemente, a práticas inadequadas que afetam negativamente o ambiente.Diante disso, o presente projeto de extensão tem como objetivo promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, através de ações que democratizam a educação ambiental, com enfoque no ensino dos moluscos em três eixos: Biológico, Ecológico e Saúde Pública. Visando a sensibilização da sociedade para a importância desses animais e sua relação com os ecossistemas no Estado de Roraima. Os beneficiários diretos do projeto são os estudantes de várias escolas próximas ao IFRR-CNP, do ensino básico e a comunidade local, que terão acesso à estação itinerante.O projeto também conta com a participação de estudantes bolsistas e voluntários, que terão a oportunidade de se engajar em atividades de extensão e se envolver em projetos de pesquisa relacionados ao tema, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional, promovendo a integração entre as áreas do conhecimento: i) Ciências biológicas; ii) Ciências agrárias e iii) Ciências da Saúde (GARCIA et al., 2021). Além disso, o projeto tem o potencial de impactar positivamente a sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e incentivando a adoção de práticas sustentáveis e de saúde pública. Relação do projeto com as diretrizes das atividades de Extensão do IFRRIndissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: A promoção da educação ambiental por meio de um museu itinerante com coleções biológicas de organismos aquáticos. Essa iniciativa combina o ensino, a pesquisa e a extensão, pois envolve a disseminação do conhecimento científico, a realização de estudos e pesquisas sobre a biodiversidade aquática, além de estabelecer uma conexão direta com a comunidade por meio de exposições em praças públicas, além de coletar informações sobre a percepção dos visitantes sobre a fauna aquática da região.Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: O projeto requer a integração de diversas áreas do conhecimento, como biologia, limnologia, ecologia, conservação ambiental, educação e comunicação. Além disso, profissionais de diferentes áreas, como cientistas, educadores e comunicadores, trabalham em conjunto para desenvolver e implementar o museu itinerante. Essa abordagem interdisciplinar e interprofissional permite uma visão abrangente e integrada do tema, enriquecendo a experiência e o aprendizado dos participantes.Interação dialógica: Através da valorização da interação e o diálogo com a população local. Por meio das exposições em praças públicas, há a oportunidade de troca de informações e conhecimentos entre os visitantes e os profissionais envolvidos no projeto. Isso promove um ambiente de aprendizado mútuo, onde as perguntas e reflexões dos participantes são consideradas e respondidas, estimulando uma abordagem participativa e colaborativa.Impacto na formação dos estudantes: O projeto busca proporcionar aos 10 estudantes componentes da equipe executora, a oportunidade de vivenciar na prática a relação entre teoria e prática, desenvolvendo habilidades de comunicação, liderança, trabalho em equipe e senso de responsabilidade social e ambiental. Como uma das primeiras metas está uma capacitação onde os estudantes receberão treinamento para atuarem como multiplicadores do conhecimento. Como todos são do curso de aquicultura, de diferentes módulos, a tuação no projeto e participação na capacitação contribuirá com o conhecimento teórico adquirido durante o curso e no intercâmbio do conhecimento entre as diferentes turmas, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional. Impacto na transformação social: O projeto será executado em 5 municípios do sul de Roraima, interagindo diretamente com a população de todas as faixas etárias e grupos sociais, já que será executado em praça pública. Objetivando sensibilizar a população sobre a importância da preservação dos organismos aquáticos e do ambiente em que vivem. Ao levar conhecimento e educação ambiental para espaços públicos, o projeto busca despertar o interesse e a consciência da comunidade em relação à conservação dos recursos naturais. Isso pode levar a mudanças de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente, contribuindo para a transformação social em uma região que vem sofrendo sucessivas ações deletérias ao meio ambiente, especialmente o aquático. |
A patinação sobre rodas como prática sistematizadora das habilidades motoras e construção da inclusão social. |
A patinação apresenta-se como um jogo motivante, de vertigem, produz sensações de dominação do medo, de cair e da velocidade. Durante a sua prática são trabalhados aspectos psicomotores e além disso, a sua oferta se configura uma ação para a construção de uma sociedade inclusiva baseada no princípio de que todos tem o direito a aprender. Por isso, o objetivo desse projeto de extensão consiste em uma ação de extensão no âmbito do esporte e lazer que permita a melhoria da saúde, inclusão social e interação com a comunidade de Boa Vista-RR. Para isso, será feito um treinamento com os alunos extensionistas de modo que eles possam aprender a metodologia básica sobre o ensino de patinação e posteriormente esse conhecimento será aplicado por meio de aulas de patinação que será oferecida para a cidade de Boa Vista que ocorrerá em horários alternativos às aulas no ginásio poliesportivo do IFRR campus Boa Vista. |
Marilia Medeiros Fernandes de Negreiros |
CBV |
Concluído |
10 de Novembro de 2023 |
22 de Dezembro de 2023 |
De acordo com o Plano de desenvolvimento institucional do IFRR, a política de extensão tem como diretrizes Aproximação do IFRR com a sociedade, Contribuição para a elaboração e execução de políticas públicas de inclusão social, promoção de ações extensionistas, realização de estudos de demanda para a oferta de cursos à comunidade, realização de ações conjuntas, dentre outros. Em paralelo, grande parte das escolas (principalmente as públicas) não oferecem espaços para uma prática de atividade regular que atinja os gostos e anseios de todos os seus alunos. Nesse cenário algumas práticas esportivas acabam sendo mais utilizadas que outras e este pode ser um dos principais fatores que leva os alunos buscar locais alternativos para prática (ALVES U. S. 2007).Na identificação de um esporte a ser estimulado, destaca-se que a patinação, nos últimos anos, tem sido um dos esportes que teve maior desenvolvimento em nível mundial, como um fenômeno social (RIVEIRA et al. 2009). Além disso, no estado esse esporte tem crescido como relata reportágens dos jornais locais (FOLHABV, 2022), sendo portanto uma ótima alternativa para introdução na cidade de Boa Vista. Outro motivo que levou a escolha desse esporte considera o fato de que a aquisição de patins é bastante dispendiosa, o que acarreta em inacessibilidade e um cenário excludende no esporte. Nesse cenário um equipamento de menor custo está em torno de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), sendo assim aproximadamente 50% do salário mínimo (valores de 2017, BUNGI, F.S., 2017). Numa perspectiva crítica desse cenário, Gramsci (2010) defende que “Também os filhos do proletariado devem ter diante de si todas as possibilidades, todos os terrenos livres para poder realizar sua própria individualidade do melhor modo possível”. Além disso, Sallis, Prochaska, & Taylor (2000), revisaram uma gama de estudos e identificaram que a atividade física de crianças e adolescentes que a participam de esportes é afetada pelo acesso e disponibilidade de instalações esportivas disponibilizados a eles, e as políticas precisariam ser baseadas também nesse aspecto. Dessa forma, possibilitar a prática de patinação também se torna um movimento social de inclusão. Para se compreender a prática desse esporte é preciso também conhecer a sua origem. Inicialmente a patinação surgiu como uma forma de locomoção para quem morava em lugares frios. Esses habitantes começaram a acoplar sobre suas pernas uma espécie de patins de gelo, feitos com ossos que os ajudavam a atravessar os lagos congelados. Na Idade Média, os ossos foram substituídos por elementos que passaram a causar menos atrito com o gelo, como lâminas de madeira e depois lâminas de ferro. Joseph Merlin (nascido em Huys Bélgica em 1735) é considerado o criador do primeiro patins (BRANDÃO, 2009) e a patinação passou por diversas mudanças ao longo dos anos até chegar ao seu formato hoje, mesmo assim, aaté hoje os patins podem ser utilizados como meio de transporte. Além disso, a patinação traz diversos benefícios para nosso corpo e mente como aptidão cardiorrespiratória, torque muscular e flexibilidade (LAZZARONI et al., 2021; REBELO, 2022). Ferreira (2012) determina como habilidades técnicas da patinação: equilíbrio estático e dinâmico, cair e levantar-se, flexão e extensão dos membros inferiores em movimento, deslize para a frente e impulsão, parada do movimento em cima dos patins, patinar de costas, ultrapassar obstáculos e domínio da posição básica do patinador, a qual, precisa de um controle postural e se caracteriza por ter os joelhos ligeiramente fletidos, o tronco em extensão e ligeiramente inclinado à frente. Além dos benefícios motores a patinação possui grande importância na formação integral dos sujeitos, por isso, deve ser sempre o alvo das ações escolares, inclusive no que se tange as ações de extensão. Por fim, devido a prática da patinação ser crescente, no futuro pode se tornar um novo ramo de negócios como já foi abordado por Paes M. A. D., (2021), seja por aluguel de patins ou possíveis aulas particulares dessa modalidade após a apropriação desse conhecimento. Por isso, é possível de se desenvolver a interdisciplinaridade e interprofissionalidade entre a educação física, psicologia, biologia e empreendedorismo.A partir desse projeto será possível o treinamento de estudantes para que eles possam conhecer a maneiras apropriadas de se ensinar patinação e, com isso, contribuir na formação desses estudantes, sendo também um dos objetivos de a presente proposta de extensão contribuir como forma de treinamento e estímulo de um novo ramo de negócio. |
BRINCADEIRAS INDÍGENAS: A PRÁTICA NA COMUNIDADE INDÍGENA DO CAMPINHO EM BOA VISTA |
O projeto tem como finalidade a culminância das ações realizadas durante o semestre sobre o assunto das disciplinas Educação Indígena, Metodologia do Ensino, História da Educação, Ginástica Geral e Ética Profissional. Esta atividade integradora oportunizará aos alunos vivenciarem parte do processo educacional em uma Comunidade Indígena por meio de atividades práticas que possibilitem o desenvolvimento de ações teórico-práticas a partir de conteúdos abordados no decorrer dos componentes curriculares supramencionados, parte da formação acadêmica dos estudantes do Módulo I de Licenciatura em Educação Física. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Em edição |
13 de Outubro de 2023 |
13 de Dezembro de 2023 |
A cultura indígena está presente no nosso dia a dia, como: fala, alimento, poesia, brincadeiras e jogos entre outros. É um tema que oportuniza o aluno a identificar-se com os outros grupos sociais auxiliando-o na construção da sua identidade de forma positiva. Está inserida na cultura urbana de forma direta e indireta. É de grande valia que saibamos seus costumes, seus hábitos, e rituais. Trazer para o ambiente escolar é desafiador, pois temos que desconstruir barreiras impostas pela sociedade pelo desconhecimento dessa cultura. |
LENDAS E MÚSICAS REGIONAIS UMA PRÁTICA NO ENSINO DE ARTES NO CURSO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO |
Este trabalho integra um estudo da prática de canto coral como ferramenta auxiliadora na aprendizagem das Lendas e Músicas Regionais, ele tem como objetivo de verificar a eficácia dessa ferramenta na aprendizagem desses alunos e como ela apresenta um elemento de motivação, integração e socialização na prática a sala de aula potenciando o aperfeiçoamento de aptidões vocais e musicais. Acredita-se que os resultados esperados dessa pesquisa seja uma aprendizagem significativa e prazerosa, a valorização e compreensão da cultura local e suas origens, a contribuição da construção de um material didático que poderá ser aplicado por outro docente em qualquer instituição, além de somar com o seleto material que tem sido produzido atualmente a respeito dessa temática. |
Jerusa Soares da Rocha |
CBV |
Não aceito |
13 de Outubro de 2023 |
20 de Dezembro de 2023 |
De acordo com as diretrizes curriculares, o som é a matéria prima da música; porém, a simples percepção e memorização dos sons não caracterizam o conhecimento musical, objetiva a educação dos sentidos e não está dissociada do lugar onde é composta e interpretada, nem está desarticulado dos valores de um determinado grupo social. E ao trabalhar os conhecimentos musicais, devem-se considerar os saberes específicos dessa linguagem e priorizar a escuta consciente, ou seja, aquela capaz de perceber a distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea, trabalhando também as prioridades do som: timbre, intensidade, altura e duração, bem como suas variações. Portanto, faz-se necessário um trabalho constante com músicas para desenvolver a atenção, a memória e o raciocínio dos alunos. |
Diversidade Cultural em Roraima: Reflexão e Diálogo sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena |
Este projeto de extensão tem como objetivo provocar a reflexão e o debate e sobre a história e a cultura afrobrasileira e indígena com diversos setores da sociedade, debruçando seu olhar sobre as relações étnico-raciais, sob o viés da história, da linguística, da literatura, do cinema, música, dança e das artes visuais e corporais. Para tanto, como metodologia de trabalho será feito uso de diversos recursos tais como: semana temática, oficina, minicurso, palestra, roda de conversa e cine debate. Como referencial principal valeu-se da lei 11.645/08 que trata da inclusão no currículo oficial das redes de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Espera-se como resultado a formação de sujeitos mais empáticos, capazes de reconhecerem-se na diversidade que caracteriza a cultura do estado de Roraima. |
Rafaella da Silva Pereira |
CBV |
Não Enviado |
1 de Agosto de 2023 |
29 de Fevereiro de 2024 |
A Lei 11.645/08 estabelece a obrigatoriedade da inclusão da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial das redes de ensino, com o intuito de promover o reconhecimento e valorização da diversidade cultural presente no Brasil. Este projeto de extensão visa contribuir para a aplicação e efetividade dessa lei no contexto do estado de Roraima, enriquecendo o currículo educacional com informações e perspectivas que reflitam a pluralidade cultural local. Através da implementação dessa lei, espera-se a formação de sujeitos mais empáticos, sensíveis e conscientes da diversidade cultural que caracteriza o estado de Roraima. Este projeto se justifica na metida em que se propõe a auxiliar a comunidade interna e externa do CBV- IFRR no seguintes pontos:1. Reconhecimento da diversidade cultural em Roraima: Roraima é um estado com uma riqueza cultural significativa, que abriga diversas etnias indígenas e comunidades afrodescendentes. A aplicação da Lei 11.645/08 no currículo é fundamental para que os estudantes roraimenses possam compreender e valorizar a diversidade cultural que os cerca.2. Promoção da equidade e inclusão: A inclusão da história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar contribui para uma educação mais inclusiva e equitativa. Isso é fundamental para combater estereótipos, preconceitos e discriminações, promovendo a igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças.3. Fortalecimento da identidade e pertencimento: Ao estudar e valorizar as culturas afro-brasileira e indígena, os estudantes roraimenses terão a oportunidade de se reconhecerem na diversidade cultural que caracteriza o estado. Isso fortalece a identidade cultural e o sentimento de pertencimento, contribuindo para a construção de uma sociedade mais coesa.4. Preparação para a cidadania global: Em um mundo cada vez mais globalizado e vivendo num local de fronteira, é essencial que os estudantes adquiram conhecimentos e habilidades que os preparem para interagir de forma respeitosa e colaborativa com indivíduos de diferentes origens culturais. O aprendizado sobre a cultura afro-brasileira e indígena é uma parte crucial desse processo.5. Cumprimento da legislação vigente: A Lei 11.645/08 já está em vigor e é obrigatória. A implementação dessa lei não apenas cumpre com as exigências legais, mas também demonstra o compromisso do Campus Boa Vista e do IFRR em promover uma educação de qualidade e mais inclusiva. |
Adicionando Amajari no mapa |
O município de Amajari está localizado no norte do estado de Roraima e possui uma rica diversidade cultural e natural, tornando-se um atrativo para o turismo, com inúmeros pontos turísticos de relevância local, nacional e internacional, tais como Serra do Tepequém que conta com inúmeras cachoeiras e o Platô da Serra do Tepequém. O principal trajeto para se chegar a estes pontos passa pela sede municipal de Amajari-RR, conhecida como Vila Brasil. Entretanto, ao olhar a região no Google Maps, observa-se que a grande maioria dos pontos econômicos, culturais, religiosos e de desportos da área ou não se encontra adicionada, ou está indicada em um local diferente ou com informações ausentes e/ou desatualizadas. Com isso, pretende-se fazer um levantamento desses pontos e adicioná-los ao mapa para, entre outros objetivos, facilitar o acesso à informação dos moradores e turistas. Além do mais, durante a execução do projeto, espera-se desenvolvimento do letramento digital e cartográfico do estudante bolsista, contribuindo amplamente para a sua formação acadêmica. |
Robson Lousa dos Santos |
CAM |
Em execução |
9 de Outubro de 2023 |
28 de Junho de 2024 |
A sede municipal do município de Amajari-RR, Vila Brasil, é relativamente pequena em nível de área territorial, mesmo assim possui considerável quantidade de áreas comerciais/econômicas, além de outras atividades desportivas, culturais e religiosas. Contudo, estes pontos, em sua maioria, não estão indicados em mapas, como por exemplo, o Google Maps, que é utilizado como fontes primárias para inúmeros outros aplicativos e sites, ou, quando indicados, muitos desses pontos possuem informações errôneas ou omitidas, como localização, ausência de horários de funcionamento, informações de contatos, etc.É importante notar que adicionar locais no Google Maps ajuda as pessoas a encontrar lugares facilmente, especialmente se elas estão em uma cidade nova ou desconhecida. Quando você adiciona um local no Google Maps, ele se torna visível para outras pessoas que pesquisam por ele no aplicativo. Isso ajuda os usuários a encontrar facilmente o local desejado, seja ele um restaurante, um ponto turístico, uma loja ou qualquer outro tipo de estabelecimento. Também contribui para melhorar a experiência do usuário, permitindo que as pessoas encontrem informações precisas e atualizadas sobre os locais. Isso pode incluir informações sobre horário de funcionamento, endereço, telefone e avaliações de outros usuários, o que ajuda as pessoas a tomar decisões informadas sobre onde ir.Outro ponto importante é que adicionar um local no Google Maps é uma ótima maneira de aumentar a visibilidade dos negócios da cidade. Considerando que a maioria dos turistas que visitam a Serra do Tepequém com suas cachoeiras e pontos turísticos passa pela zona urbana de Amajari-RR, ter as informações precisas no aplicativo/site pode ajudar a atrair novos clientes e aumentar a exposição dos negócios locais, dando maior desenvolvimento nas atividades econômicas da cidade.Em resumo, adicionar locais no Google Maps é importante porque ajuda as pessoas a encontrar locais facilmente, melhora a experiência do usuário, aumenta a visibilidade do negócio e melhora a precisão do mapa.Por sua vez, este processo auxilia no desenvolvimento do letramento digital e cartográficos, elementos de bastante importância para um estudante de Técnico em Aquicultura, já que elementos digitais e cartográficos fazem parte do cotidiano desses profissionais. |
Higiene e segurança alimentar na Cooperativa de frutas, Cooperativa Agropecuária dos Cinco Polos – Coopercinco- |
A higiene dos alimentos é um dos importantes meios de prevenção de doenças, entretanto, o conhecimento em relação ao tema ainda é pouco difundido em nossa sociedade. Este projeto objetiva transmitir o conhecimento de Higiene e segurança alimentar, para se obter a comercialização de frutas livres de contaminantes de origem microbiológica e ou química. O projeto será executado no período de 1º de setembro a 24 de novembro de 2023, serão realizadas visitas, palestras e oficinas e elaboração de material informativo para a cooperativa de alimentos. Espera-se que ao final do projeto, possamos passar o conhecimento de Higiene, segurança alimentar e Boas Práticas de manipulação de alimentos, assim como a importância da sanitização. Palavras-chave: Higiene, Segurança alimentar, Sanitização |
Gisely Souza Campos Moraes |
CBV |
Concluído |
1 de Setembro de 2023 |
24 de Novembro de 2023 |
A região Norte de Roraima possui uma grande diversidade frutífera, no entanto, esse setor necessita de projetos que visem à avaliação e divulgação do potencial de exploração dessas frutas e hortaliças, no ponto de vista comercial. Para que isso ocorra há necessidade, de padrões de Higiene e qualidade para uma melhor comercialização dessas frutas. O projeto de extensão visa, levar para a comunidade esses conhecimentos sobre Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar, e suas principais aplicabilidades no setor de comercialização de frutas e hortaliças, visando obter um produto seguro em relação sua qualidade microbiológica assim evitando contaminações. Diante dessa necessidade do setor, o presente projeto visa proporcionar aos alunos, a vivência na prática sobre as Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar e transmitir para a comunidade o conhecimento adquirido em sala de aula, sobre esses assuntos, assim e proporcionando a integração dos alunos com a comunidade. Além da característica interdisciplinar, este projeto apresenta relevância científica e social. O apelo científico deve-se ao fato de que serão passados conhecimentos importantes, uma vez que existem poucos projetos nessa área de alimentos em especifico Higiene e Segurança alimentar. As informações geradas no projeto também terão apelo social por gerar e transmitir conhecimento aos produtores sobre a responsabilidade em comercializar produtos seguras e livres de contaminantes. Para isso, o recurso financeiro disponível no presente edital possibilitará a compra de equipamentos e reagentes necessários para a execução do projeto. Sendo assim, para incrementar o setor frutífero da região Norte de Roraima necessita-se a capacitação de futuros profissionais que saibam não apenas processar a fruta, mas que saibam analisar a fim de aumentar a vida útil desses frutos, garantindo qualidade tecnológica, nutricional e sensorial aos produtos resultantes. |
Higiene e segurança alimentar na Cooperativa de frutas, Cooperativa Agropecuária dos Cinco Polos – Coopercinco- |
A higiene dos alimentos é um dos importantes meios de prevenção de doenças, entretanto, o conhecimento em relação ao tema ainda é pouco difundido em nossa sociedade. Este projeto objetiva transmitir o conhecimento de Higiene e segurança alimentar, para se obter a comercialização de frutas livres de contaminantes de origem microbiológica e ou química. O projeto será executado no período de 1º de setembro a 24 de novembro de 2023, serão realizadas visitas, palestras e oficinas e elaboração de material informativo para a cooperativa de alimentos. Espera-se que ao final do projeto, possamos passar o conhecimento de Higiene, segurança alimentar e Boas Práticas de manipulação de alimentos, assim como a importância da sanitização. Palavras-chave: Higiene, Segurança alimentar, Sanitização |
Gisely Souza Campos Moraes |
CBV |
Em edição |
1 de Setembro de 2023 |
24 de Novembro de 2023 |
A região Norte de Roraima possui uma grande diversidade frutífera, no entanto, esse setor necessita de projetos que visem à avaliação e divulgação do potencial de exploração dessas frutas e hortaliças, no ponto de vista comercial. Para que isso ocorra há necessidade, de padrões de Higiene e qualidade para uma melhor comercialização dessas frutas. O projeto de extensão visa, levar para a comunidade esses conhecimentos sobre Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar, e suas principais aplicabilidades no setor de comercialização de frutas e hortaliças, visando obter um produto seguro em relação sua qualidade microbiológica assim evitando contaminações. Diante dessa necessidade do setor, o presente projeto visa proporcionar aos alunos, a vivência na prática sobre as Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar e transmitir para a comunidade o conhecimento adquirido em sala de aula, sobre esses assuntos, assim e proporcionando a integração dos alunos com a comunidade. Além da característica interdisciplinar, este projeto apresenta relevância científica e social. O apelo científico deve-se ao fato de que serão passados conhecimentos importantes, uma vez que existem poucos projetos nessa área de alimentos em especifico Higiene e Segurança alimentar. As informações geradas no projeto também terão apelo social por gerar e transmitir conhecimento aos produtores sobre a responsabilidade em comercializar produtos seguras e livres de contaminantes. Para isso, o recurso financeiro disponível no presente edital possibilitará a compra de equipamentos e reagentes necessários para a execução do projeto. Sendo assim, para incrementar o setor frutífero da região Norte de Roraima necessita-se a capacitação de futuros profissionais que saibam não apenas processar a fruta, mas que saibam analisar a fim de aumentar a vida útil desses frutos, garantindo qualidade tecnológica, nutricional e sensorial aos produtos resultantes. |
Exposição científica |
Na escola atual de tempo integral, o estudante do IFRR busca realizar/concluir seu projeto de vida. Quando o estudante ingressa na escolar ele já passou por um processo seletivo, o que fez dele alguém de destaque entre mais de 100 candidatos. Esses estudante participa em um dos mais relevantes processos de construção do conhecimento, e se realiza dentro do método científico, a pesquisa científica, fundamentando a execução de projetos científicos, e envolvendo investigações de caráter tecnológico e interdisciplinar. Atividades científicas nas diversas áreas do conhecimento, contribuem para que o estudante do IFRR adquire hábitos de investigação e pesquisa. Contudo é necessário compartilhar o que se aprende, o que adquire com o conhecimento em diferentes fontes de informações e, reuni-las, sintetizá-las e fazendo com que outras pessoas façam parte de sua aprendizagem. A exposição científica proposta aqui, é a execução de um projeto científico realizado por estudantes e professores do Campus Boa Vista, sendo que o aluno deverá divulgar o resultado da sua pesquisa por meio de um experimento de Física ou/e Química em praças e instituições de Roraima. |
Gilmar Alves Silva |
CBV |
Concluído |
2 de Agosto de 2023 |
29 de Fevereiro de 2024 |
As Ciências da Natureza, mesmo depois de 100 anos de Física e Química moderna, ainda existem rejeições e dificuldades apresentadas por estudantes de todo mundo. O professor precisa de um aparato experimental para usar em suas aulas, com objetivo de favorecer o ensino e aprendizagem. Muitos experimentos de Química e Física são caros, por isso poucas escolas têm, o que torna a aula do professor " tradicional" e muitos alunos com baixo rendimento. Mas alternativas de utilização/construção de experimentos em escolas com laboratório de Ciências, podem despertar no estudante o ato de pesquisar e construir.Estudante do Campus Boa Vista do IFRR são em sua maioria da área tecnológica, com isso têm facilidade em Química e Física. Diante dessa habilidade, alguns estudantes em 2023 participaram de exposições científicas organizadas pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), os quais foram elogiados pela comunidade acadêmica da UFRR e público em geral pelos os experimentos e explicações apresentadas aos visitantes de eventos científicos realizados nos dois shoppings de Boa Vista em maio e junho. Diante disto, alguns estudantes do Campus Boa Vista, orientados por professores de Física e Química, estudam e construir instrumentos para demonstração de fenômenos da natureza. Os instrumentos são usados para as aulas do IFRR, e pretende-se divulgar na forma de exposição cientifica nas em outras instituições e praças do estado de Roraima.O Campus Boa Vista do IFRR tem laboratório didático e continuamente estão sendo adquiridos e construídos mais instrumentos para realização de experimentos. Então como no estado de Roraima não existem laboratórios de ciências nas escolas, será de grande importância para comunidade externa, exposições científicas realizada pelo alunos e professores do IFRR. Assim outros estudantes que nunca viram um experimento em sua vida, terão oportunidade de estarem em contato com um demonstração experimental. Dessa forma a comunidade valorizará ainda mais o ensino no IFRR . |
Ciência na rua: Museu itinerante do IFRR-CNP |
O Estado de Roraima tem enfrentado diversos desafios relacionados à degradação ambiental, especialmente no que diz respeito aos corpos d'água e sua fauna. Com o intuito de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelos países membros da ONU e de acordo com a missão do IFRR-CNP, este projeto tem como objetivo principal promover ações itinerantes em espaços públicos de 5 municípios do sul de Roraima, por meio da criação de um museu itinerante, visando a educação e a sensibilização ambiental para um público diversificado, abrangendo todas as faixas etárias e classes sociais. Serão realizadas atividades que incluem palestras de curta duração e exposição de coleções biológicas em praças públicas, contribuindo não apenas para a formação dos estudantes que fazem parte da equipe, mas também para a abordagem interdisciplinar dos temas relacionados ao meio ambiente. A longo prazo, espera-se que essas ações contribuam para a conscientização e a preservação ambiental na região. |
Ellano Jose da Silva |
CNP |
Cancelado |
1 de Agosto de 2023 |
9 de Agosto de 2024 |
Direito à educação e papel do IFRR-CNP no Sul de Roraima O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) tem como visão se tornar referência na região amazônica como agente de transformação social por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação. Nesse contexto, o presente projeto "Ciência na Rua" busca preencher uma lacuna ao levar educação ambiental de forma acessível e interativa para as comunidades. Utilizando um museu itinerante, o projeto aproxima-se das pessoas em seu próprio ambiente, facilitando o acesso à informação e possibilitando a interação direta com as coleções biológicas de organismos aquáticos.As atividades de comunicação e divulgação científica envolvem diferentes públicos, aumentando a conscientização, o apoio e a participação na ciência, além de influenciar as escolhas educacionais e profissionais. Essas atividades proporcionam uma experiência divertida, prática e emocionante da ciência para crianças, professores e pais, estimulando o interesse e promovendo a ciência como uma opção de carreira e área de pesquisa. Elas incluem visitas a escolas, demonstrações, eventos científicos públicos, como palestras e exposições, e a participação de cientistas em debates mediados por institutos de pesquisa, departamentos acadêmicos e instituições de ensino.Comunicar a ciência de forma eficaz para diversos públicos é essencial para aumentar a compreensão pública e o conhecimento científico. Essas iniciativas científicas impulsionam o desenvolvimento de sociedades baseadas no conhecimento. Além disso, as atividades de divulgação visam combater a diminuição do interesse por cursos em instituições de ensino técnico e superior (McCauley et al., 2006). Portanto, é fundamental investir recursos significativos na promoção do desenvolvimento científico, conectando a educação e o conhecimento com o crescimento e a prosperidade nacionais (Beetlestone et al., 1998, McCauley et al., 2006 e Edwards, 2004).A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, estabelece a educação como um direito de todos:“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”Apesar de ter sido publicada em 1988, o incentivo à educação se torna cada vez mais necessário, especialmente no mundo moderno, onde a informação é obtida rapidamente por meio de redes e mídias sociais que, muitas vezes, transmitem informações falsas, resultando em múltiplos transtornos para a sociedade.Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS)A Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 193 países, incluindo o Brasil, assumiu o compromisso de adotar a "Agenda Pós-2015", considerada uma das mais ambiciosas da história da diplomacia internacional. Através dessa agenda, as nações se empenharão em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS constituem um plano de ação global que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, proporcionar educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030.Esses objetivos são baseados nos compromissos estabelecidos para crianças e adolescentes nas áreas de pobreza, nutrição, saúde, educação, água, saneamento e igualdade de gênero, que já faziam parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, predecessores dos ODS (UNICEF, 2023).Dentre os ODS, o presente projeto contempla dois:i) Educação de qualidade - Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ii) Vida na água - Aumentar o conhecimento científico e desenvolver capacidades de pesquisa.A educação ambiental tem sido cada vez mais valorizada como ferramenta para conscientização e conservação do meio ambiente. Nesse sentido, é importante destacar a relevância dos organismos aquáticos como objeto de ensino e aprendizagem no contexto ambiental, uma vez que despertam grande interesse da população em geral. Degradação dos ambientes aquáticos em RoraimaO estado de Roraima, pertencente à Amazônia Legal, vem enfrentando problemas sérios relacionados à degradação ambiental. O desmatamento vem aumentando rapidamente, especialmente devido ao avanço do agronegócio não sustentável, à grilagem de terras, ao roubo de madeira e ao garimpo ilegal.Roraima possui grande abundância de recursos hídricos, sendo o rio Branco o principal tributário de sua rede de drenagem, formado pela confluência dos rios Uraricoera e Tacutu. O rio Branco deságua no rio Negro, seu maior afluente (CARVALHO; MORAIS, 2014). No entanto, o processo de urbanização em Roraima apresenta algumas peculiaridades. O estado experimentou um crescimento populacional explosivo devido às migrações decorrentes do garimpo nas décadas de 1970 e 1980, resultando em um rápido e caótico processo de ocupação humana, principalmente em sua capital. Mesmo com a diminuição da ocupação humana após o fechamento dos garimpos, o crescimento populacional ainda é significativo (IBGE, 2010; FALCÃO et al., 2012; JUNIOR & JUNIOR, 2018).A rápida urbanização em Roraima representa uma ameaça aos recursos hídricos locais, o que pode resultar em danos significativos aos organismos aquáticos, incluindo contaminação e até mesmo extinção. No entanto, as políticas públicas estaduais voltadas para a proteção desses recursos são incipientes e apresentam diversas lacunas. Roraima foi o último estado brasileiro a implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, com base na Lei 9.433/97 (TOSCANO; SILVA, 2012; TOZI; MASCARENHAS; PÓLEN, 2018). Essa falta de medidas adequadas para lidar com os impactos da urbanização nos recursos hídricos é preocupante, especialmente considerando a importância desses ecossistemas para o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade da região.A poluição de ambientes aquáticos atingiu níveis críticos nos últimos anos. A contaminação por metais pesados, como o mercúrio, proveniente da atividade ilegal de garimpos contaminados, vem afetando toda a cadeia aquática, com destaque para os peixes, o que representa um risco para a saúde da população local, prejudicando o ciclo de vida de diversos invertebrados e afetando toda a população que depende dos recursos pesqueiros (VASCONCELOS et al., 2022). A educação itinerante como instrumento para desenvolvimento sustentável e a preservação ambientalEstes animais são uma das classes mais diversas e abundantes de invertebrados do mundo, apresentando uma grande variedade de formas e funções ecológicas (SANTOS et al., 2014). Por isso, o ensino sobre esses animais é fundamental para a compreensão dos ecossistemas em que vivem.No entanto, observa-se uma lacuna no ensino sobre esses animais nos programas educacionais, o que pode levar a uma falta de conhecimento sobre sua importância ecológica e, consequentemente, a práticas inadequadas que afetam negativamente o ambiente.Diante disso, o presente projeto de extensão tem como objetivo promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, através de ações que democratizam a educação ambiental, com enfoque no ensino dos moluscos em três eixos: Biológico, Ecológico e Saúde Pública. Visando a sensibilização da sociedade para a importância desses animais e sua relação com os ecossistemas no Estado de Roraima. Os beneficiários diretos do projeto são os estudantes de várias escolas próximas ao IFRR-CNP, do ensino básico e a comunidade local, que terão acesso à estação itinerante.O projeto também conta com a participação de estudantes bolsistas e voluntários, que terão a oportunidade de se engajar em atividades de extensão e se envolver em projetos de pesquisa relacionados ao tema, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional, promovendo a integração entre as áreas do conhecimento: i) Ciências biológicas; ii) Ciências agrárias e iii) Ciências da Saúde (GARCIA et al., 2021). Além disso, o projeto tem o potencial de impactar positivamente a sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e incentivando a adoção de práticas sustentáveis e de saúde pública. Relação do projeto com as diretrizes das atividades de Extensão do IFRRIndissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: A promoção da educação ambiental por meio de um museu itinerante com coleções biológicas de organismos aquáticos. Essa iniciativa combina o ensino, a pesquisa e a extensão, pois envolve a disseminação do conhecimento científico, a realização de estudos e pesquisas sobre a biodiversidade aquática, além de estabelecer uma conexão direta com a comunidade por meio de exposições em praças públicas, além de coletar informações sobre a percepção dos visitantes sobre a fauna aquática da região.Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: O projeto requer a integração de diversas áreas do conhecimento, como biologia, limnologia, ecologia, conservação ambiental, educação e comunicação. Além disso, profissionais de diferentes áreas, como cientistas, educadores e comunicadores, trabalham em conjunto para desenvolver e implementar o museu itinerante. Essa abordagem interdisciplinar e interprofissional permite uma visão abrangente e integrada do tema, enriquecendo a experiência e o aprendizado dos participantes.Interação dialógica: Através da valorização da interação e o diálogo com a população local. Por meio das exposições em praças públicas, há a oportunidade de troca de informações e conhecimentos entre os visitantes e os profissionais envolvidos no projeto. Isso promove um ambiente de aprendizado mútuo, onde as perguntas e reflexões dos participantes são consideradas e respondidas, estimulando uma abordagem participativa e colaborativa.Impacto na formação dos estudantes: O projeto busca proporcionar aos 10 estudantes componentes da equipe executora, a oportunidade de vivenciar na prática a relação entre teoria e prática, desenvolvendo habilidades de comunicação, liderança, trabalho em equipe e senso de responsabilidade social e ambiental. Como uma das primeiras metas está uma capacitação onde os estudantes receberão treinamento para atuarem como multiplicadores do conhecimento. Como todos são do curso de aquicultura, de diferentes módulos, a tuação no projeto e participação na capacitação contribuirá com o conhecimento teórico adquirido durante o curso e no intercâmbio do conhecimento entre as diferentes turmas, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional. Impacto na transformação social: O projeto será executado em 5 municípios do sul de Roraima, interagindo diretamente com a população de todas as faixas etárias e grupos sociais, já que será executado em praça pública. Objetivando sensibilizar a população sobre a importância da preservação dos organismos aquáticos e do ambiente em que vivem. Ao levar conhecimento e educação ambiental para espaços públicos, o projeto busca despertar o interesse e a consciência da comunidade em relação à conservação dos recursos naturais. Isso pode levar a mudanças de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente, contribuindo para a transformação social em uma região que vem sofrendo sucessivas ações deletérias ao meio ambiente, especialmente o aquático. |