Projetos de Extensão

Título Resumo Coordenador Unidade Situação Início do projeto Fim do projeto Justificativa
Ensino de Lógica de Programação com Aplicação em Robótica para alunos dos anos finais do ensino fundamental da Escola Municipal Oscar Fernandes Costa O ensino da programação é uma estratégia que favorece a criatividade, autonomia, raciocínio lógico e capacidade de resolução de problemas. A programação em blocos em conjunto com a robótica é recomendada para iniciantes na área de computação, pois facilita o processo de aprendizado e torna o ensino mais lúdico. Em Roraima, a necessidade de novas metodologias de ensino foi evidenciada pela nota abaixo da média nacional obtida pelas escolas municipais no IDEB. A Escola Municipal Oscar Fernandes Costa busca aprimorar a qualidade do ensino e aumentar sua nota no IDEB. Uma estratégia promissora é investir em iniciativas que utilizem a programação e robótica como ferramentas pedagógicas para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem. Com base nessa premissa, este projeto visa promover o ensino da lógica de programação e robótica para estudantes do 8° e 9° ano do ensino fundamental da Escola Municipal Oscar Fernandes Costa, localizada em Bonfim, Roraima, visando desenvolver habilidades e competências dos estudantes no uso de tecnologias digitais relacionadas à programação e robótica, as quais poderão ser aplicadas em diversas áreas do conhecimento. O projeto abrange um total de 40 alunos e uma carga horária de 24 horas presenciais, divididas em duas etapas, teórica e prática, utilizando a plataforma Open Roberta Lab. Espera-se que o projeto incentive o pensamento crítico, desenvolva o raciocínio lógico e a capacidade de resolução de problemas, preparando os estudantes para enfrentar os desafios da era digital, além de promover a inclusão digital e reduzir as desigualdades socioeconômicas. Karla Cristina Tabosa Machado CAB Concluído 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 O ensino da programação é fundamental para o desenvolvimento da criatividade, autonomia, raciocínio lógico e capacidade de resolução de problemas (MATTOS et al., 2016). Além disso, Ferri e Rosa (2016) observaram diversas melhorias na inserção do ensino da programação para alunos da educação básica, tais como: comportamento dentro e fora da sala de aula, relações interpessoais, organização de ideias e competências tecnológicas, além do desenvolvimento das capacidades de compreensão e expressão oral e escrita, bem como concentração e motivação dos estudantes.Visando aperfeiçoar o raciocínio lógico e a criatividade na solução de problemas do cotidiano, a Inglaterra, em 2014, substituiu as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) pelo ensino da computação no currículo da educação básica. Berry (2013) argumenta que com o desenvolvimento do pensamento computacional, os alunos terão uma compreensão mais abrangente e capacidade para solucionar problemas por meio da captação e articulação de elementos e relações do meio, o que beneficia todas as áreas de conhecimento.No âmbito escolar, é comum que grande parte dos estudantes, principalmente dos anos finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano), tenham dificuldade com a matemática. Para a resolução de problemas dessa área, o estudante precisa além de dominar as técnicas matemáticas, desenvolver seu raciocínio lógico para propor uma solução prática para o problema (PEREIRA et al., 2016). No entanto, o desenvolvimento do raciocínio lógico não é uma tarefa fácil. Por esse motivo, a utilização de métodos educacionais lúdicos e inovadores podem ser utilizados com a finalidade de apoiar o ensino da lógica matemática.O uso de recursos educacionais lúdicos vem se tornando cada vez mais comum no contexto educacional, pois atividades que incorporam a ludicidade tendem a ser facilitadoras no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, uma das vertentes utilizadas nesse processo envolve o uso de ferramentas computacionais, que permitam que o estudante experimente, descubra, teste e corrija suas respostas. Dentre essas ferramentas, destaca-se o uso de linguagens de programação visual, como a programação em blocos (CRISTOVÃO, 2008; DELGADO et al., 2004; FALKENBACH, 2006), que possibilitam ao aluno aprender conceitos de programação de forma lúdica e intuitiva.A robótica também pode ser uma grande aliada nesse processo de aprendizagem, pois o seu uso possibilita que o estudante manipule e controle objetos concretos e, por meio desses objetos, observe a materialização dos comandos dados por ele ao robô, seja por um movimento, emissão de sons, visualização de luzes, etc. O uso da robótica na educação básica envolve ações que estimulem a habilidade de compreender, definir, modelar, solucionar, e analisar problemas (SOUZA et al. , 2018). Além de possibilitar a  materialização de conceitos abstratos da programação, sendo utilizada como uma ferramenta de apoio ao aprendizado,  motivando os estudantes e possibilitando o aprendizado de forma dinâmica e estimulante (CARDOSO e ANTONELLO, 2015).A programação em blocos em conjunto com a robótica é uma abordagem recomendada para iniciantes na área de computação, uma vez que torna mais fácil e divertido o processo de familiarização com os conceitos de programação. A plataforma Open Roberta Lab (OPEN ROBERTA) é uma excelente opção nesse sentido, pois une programação em blocos e robótica em um único ambiente. A plataforma utiliza blocos de comandos que representam as principais estruturas de programação, como condicionais, loops, variáveis e funções, além de apresentar blocos de comandos que representam conceitos da matemática, permitindo que os usuários desenvolvam programas por meio da resolução de problemas matemáticos para robôs de forma intuitiva e lúdica. O índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador importante para avaliar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Em 2019, as escolas municipais de Roraima obtiveram uma nota de 3,7 nos anos finais do ensino fundamental, enquanto a média nacional para escolas municipais foi de 5,4. Essa discrepância evidencia a necessidade de novas metodologias de ensino que estimulem o processo de aprendizagem dos estudantes, aprimorando a qualidade do ensino oferecido no estado. A Escola Municipal Oscar Fernandes Costa, localizada no município de Bonfim, enfrenta essa dificuldade e tem como meta aumentar o IDEB, tendo em vista que obteve nota 4,7 na avaliação realizada em 2017, porém a escola não foi avaliada nos anos de 2019 e 2021, mas apresentou projeções de 3,7 e 4,0 para os respectivos anos. Com o intuito de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem, a escola considera que a adoção de novas abordagens pedagógicas podem contribuir significativamente para alcançar tal objetivo.Assim, compreender as diferentes formas de aprendizado dos alunos e adotar estratégias que incentivem sua participação ativa na construção do conhecimento são fatores essenciais para melhorar o desempenho escolar. Nesse contexto, o ensino de programação e robótica tem se mostrado uma metodologia eficaz para engajar os estudantes em atividades criativas e desafiadoras, que estimulam a curiosidade e o desenvolvimento de habilidades essenciais para o mundo atual, como o raciocínio lógico, a resolução de problemas e a comunicação Além disso, a tecnologia tem sido uma ferramenta valiosa para promover a inclusão digital e reduzir as desigualdades socioeconômicas, preparando os estudantes para as demandas do mercado de trabalho.Dessa forma, é fundamental o investimento em iniciativas que estimulem o desenvolvimento de novas metodologias de ensino, com ênfase na utilização da tecnologia e na construção de um processo educativo mais inclusivo e participativo. O ensino de programação e robótica é uma estratégia promissora para aprimorar a qualidade do ensino em todo o país, em Roraima, e, em particular, na Escola Municipal Oscar Fernandes Costa, localizada no município de Bonfim. Essa abordagem proporciona uma formação mais completa e prepara os alunos para os desafios do mundo contemporâneo.
Projeto Social Ondas Sonoras: transformando vidas! A proposta do projeto é envolver a comunidade interna e externa de diferentes faixas etárias em um processo de musicalidade, inclusão social e interculturalidade, por meio da música, para que possam explorar seus talentos, além de participar de estratégias que estimulem a criatividade, o trabalho coletivo e individual.O projeto é voltado para a comunidade em geral, e visa atender 40 pessoas , com idade entre 14 (quatorze) e 50 (cinquenta) anos e que já possuam habilidades com algum instrumento musical e/ou técnicas de canto. Andre Queiroz do Carmo CBV Em edição 6 de Fevereiro de 2023 7 de Junho de 2024
Estêncil: A prática artística para a valorização da arte urbana Este projeto consiste em um curso de pintura com estêncil (pintura com tinta através de uma superfície recortada na silhueta desejada) que será ofertado à comunidade em geral (externa e interna ao IFRR) e ministrado pela equipe formada pelas alunas extensionistas e o coordenador do projeto. O curso terá seu período de inscrição durante a primeira semana de setembro de 2023 e as aulas ocorrerão uma vez por semana na sala de pintura do Campus Boa Vista com a duração de três meses: setembro, outubro e novembro de 2023. Durante o curso será utilizado material que está separado para ser descartado no no Campus Boa Vista do IFRR e será reciclado (madeiras antigas de entulho de uma obra no Campus) e material que será adquirido com o recurso do projeto (tintas, rolos, acetato e papel). O valor destinado para o projeto é muito coerente com as demandas desta proposta, sendo possível adquirir o material necessário e reaproveitar material do Campus que seria descartado. As aulas ocorrerão nas tardes de sábado, horário mais apropriado para o público que estuda ou trabalha.Além da parte técnica do curso, também será trabalhada a valorização da identidade individual dos participantes por meio da produção de autorretratos e de retratos dos ambientes que estes ocupam (bairro, escola, etc.). Esperamos que ao final do projeto os participantes tenham um domínio técnico da pintura com estêncil e um fortalecimento de sua autoestima.  Leandro Brito de Mattos CBV Concluído 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 Existe uma demanda por atividades artísticas e culturais na comunidade em torno do Campus Boa Vista do IFRR. Existem poucas ofertas de cursos e oficinas de atividades artísticas na cidade. Entre essas poucas ofertas a maioria não é gratuita, o que impede o acesso de grande parte da população a tais atividades. Também são poucas as atividades culturais na região que valorizem a arte urbana, na qual a produção de pinturas com estêncil em geral se enquadra, colocando-a sempre como uma expressão de pouco valor e inferior às outras manifestações culturais. Com o projeto "Estêncil: A prática artística para a valorização da arte urbana", o público externo e interno do IFRR terão a possibilidade de participar de atividades artísticas e culturais gratuitas, com orientação profissional, em um ambiente apropriado, com material gratuito, em um horário acessível e que trará um olhar reverente sobre cultura que os cerca. Tal acesso contribuirá para uma melhora na qualidade de vida de todos os envolvidos no projeto.Para as alunas extensionistas o projeto as ajudará a fixar o que aprenderam na disciplina de Artes em seus cursos e a desenvolver características fundamentais para o seu futuro acadêmico e profissional como responsabilidade, pontualidade, organização e redação por exemplo, além de outras como saber lidar com o público. 
Sou supervisor de estágio, o que fazer? As Instituições de Ensino Superior e as escolas campo de estágio são fundamentais na formação do futuro docente, pois se articulam, via profissionais da educação, envolvendo estudantes para que ocorra a aprendizagem por parte dos acadêmicos, neste caso, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Unidade Campus Boa Vista, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima-IFRR. Diante desse contexto, está a figura do professor co-formador, que é o docente titular da disciplina de Ciências e Biologia, nas unidades de ensino que recebem os licenciandos, porém, o papel desse ator, na prática, ainda é uma incógnita. Por isso, esta proposta de pesquisa busca compreender a percepção dos professores de Ensino Médio como co-formadores dos futuros professores do Módulo VII, do curso em questão, com isso orientar, por meio de oficinas, todos os supervisores envolvidos, para um fazer pedagógico coerente com os requisitos do estágio em andamento. Para tanto, será realizada oficinas com complemento de frases, dinâmica conversacional e debates, aplicadas aos acadêmicos e aos co-formadores das unidades campo de estágio, processo este amparado na base teórica da Teoria da Subjetividade de González Rey (2011), via o método construtivo interpretativo, expressado por ele e por autores como Albertina Martinez (2019) e Goulart (2019) e, no que corresponde ao co-formador, a base será em Pimenta e Lima (2005/2006) e Contreras (2012). O objetivo principal é oferecer à comunidade acadêmica (docentes e acadêmicos do IFRR) e aos professores titulares das escolas campo de estágio, enquanto supervisor, oficinas acerca da importância e do papel do co-formador na formação inicial do docente. Espera-se que, com isso, os envolvidos conheçam o papel do docente co-formador e este, se perceba como sujeito que orienta os estagiários em suas práticas no ambiente do futuro licenciando. Marilda Vinhote Bentes CBV Concluído 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 Tendo como base um levantamento bibliográfico realizado no banco de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações-BDTD sobre “estágio supervisionado em Ciências Biológicas” ou “formação de professores de Ciências Biológicas”, por meio de Teses apresentadas entre os anos de 2012 e 2022, duas delas merecem destaques nesta proposta de pesquisa. Quadro de Teses da BDTD sobre “estágio supervisionado em Ciências Biológicas” ou “formação de professores de Ciências Biológicas”. ANO CÓDIGO UNIVERSIDADES TESES AUTORES       2018 T*-01 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo O estágio e a formação dos futuros docentes de biologia: a participação dos professores da escola básica. MAGALHÃES, Caroline Arantes. T-02 Universidade do Vale do Rio dos Sinos A trama dos processos de inclusão/exclusão do outro na relação pedagógica: um estudo sobre a presença do outro no período de estágio do curso de ciências biológicas – licenciatura. BARICHELLO, Marta Roselide Azeredo. *T = TeseFonte: Elaboração própria (2022), a partir da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações-BDTD.A primeira (T-01), apresenta contribuições formativas das escolas para os estagiários, locais estes que devem demonstrar o papel formador dos docentes e em quais condições desenvolvem seu trabalho. Interessante notar que como resultado, a autora expõe que, os professores titulares, nesta pesquisa, não se reconhecem como formadores durante o processo de estágio do licenciando e tampouco exercem reflexão em relação à possibilidade de seu papel seja de contribuição com a formação de professores, seja para analisar sua experiência profissional.A autora optou teoricamente pelos conceitos de habitus proposto por Pierre Bourdieu (1996, 1998, 2001, 2004, 2014, 2017) para compreensão de distintas disposições adquiridas a serem detectadas junto aos professores, aliado aos conceitos de sociologia da experiência e lógicas de ação propostas por François Dubet (1994, 1998), a partir dos eixos de análise: escolha e ingresso na profissão, contextos formativos, ações pedagógicas e auto percepção. Já a T-02, a partir de autores como: García (1999), Freire (1981, 1992, 1995, 2002, 2006, 2007), Bicudo (2003), Mizukami (2002), Fernandes e Silveira (2007), Tardif (2002), Pimenta e Lima (2002), Freitas (2005, 2007), Zabala (2007) e Nóvoa (1991), focou nas relações pedagógicas durante o estágio e teve como base questões relacionadas à legislação que o normatiza, utilizando conceitos como: relação, outro, inclusão/exclusão, estágio curricular supervisionado e relação pedagógica. Pesquisa esta que demonstrou que os acadêmicos desconhecem o seu papel enquanto estagiários, inclusive há alguns que não percebem o intuito e acabam não gostando da ação. Apesar disso, em termos de relação pedagógica entre os envolvidos, a maioria mostrou o estágio como um espaço formativo, mas o docente da escola não se percebe como co-responsável pela formação do licenciando.Diante desses estudos e, ainda, ao considerar as inquietações que permeiam o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima-IFRR, Unidade Campus Boa Vista, a partir dos diálogos existentes entre os orientadores e a docente do Componente Estágio Curricular, e esta com os co-formadores, neste ano de 2023, é possível destacar a necessidade de desenvolvimento de pesquisa e ações práticas que atendam ao público de co-formadores das escolas campo de estágio, uma vez que também são responsáveis pelo processo formativo do futuro docente. Portanto, é latente esta pesquisa a partir do âmbito do IFRR em uma articulação universidade e comunidade, acerca do papel e da importância do docente co-formador.Desta forma, esta proposta se torna relevante, pois busca problematizar ações com co-formadores do Ensino Médio, da disciplina de Biologia, da rede pública do Estado, que atendem licenciandos do Estágio III, do curso em questão, buscando compreender a percepção deles acerca do seu papel frente aos acadêmicos estagiários, durante o estágio supervisionado em Biologia, em meio a mudanças em suas configurações subjetivas relacionais e operacionais relevantes para a atuação do licenciando, pois trará compreensão acerca do dinamismo complexo que constitui o co-formador, em que envolve a relação de sua história de vida, em distintos contextos sociais, com suas produções subjetivas atuais em sala de aula. A esta proposta, cabe dar ênfase ao professor co-formador, já que os estágios da licenciatura em Ciências Biológicas do IFRR, são desenvolvidos nas escolas de educação básica e com a supervisão de um professor com formação no mesmo curso do estudante estagiário, sendo que cada indivíduo possui suas experiências, valores, comportamentos, reflexões, sentimentos, crenças e outros aspectos que são individuais e fazem parte da particularidade de cada ser, na qual ocorre a interrelação com o outro ou grupo, dando importância significativa para os estudos acerca do desenvolvimento subjetivo que trata de um sistema de configurações subjetivas singulares em desenvolvimento em distintas dimensões da vida individual e social, nas condições da cultura.O papel do co-formador é crucial, uma vez que é quem proporciona condições de adaptação e preparação para o cenário existente na escola, em uma posição essencial na geração de novos profissionais, trabalhando em conjunto com a instituição formadora do estagiário para ministrar e auxiliar no seu desenvolvimento como docente. Seu papel se faz necessário para direcionar o caminho para que esse acadêmico compreenda os sentidos subjetivos constituintes produzidos na diversidade social na sala de aula composto por emoções, sentimentos e pensamentos sem ser influenciado por interesses e desejos particulares. Entretanto, após relatos oriundos da socialização de estágio ocorrido no curso de Ciências Biológicas, do IFRR, quando se trata desse profissional, os estagiários os percebem como aquele docente que vai lhe observar e emitir uma nota, já o próprio supervisor não se percebe como co-formador, apenas como o recebedor do estagiário, ou seja, não se percebe como também responsável no processo de formação do licenciando, gerando, em ambas situações desconforto, pois acadêmico e docente evidenciam a falta de clareza de seus papeis, não considerando o quesito da ampliação dos seus conhecimentos sobre a prática docente que pode emergir no momento do estágio.Destarte, a partir dos estudos da Teoria da Subjetividade de González Rey, no que diz respeito a constituição do co-formador como ser subjetivo na contribuição da preparação do licenciando para o exercício da profissão docente, esta proposta visa oferecer ao acadêmico do IFRR e aos professores titulares das escolas campo de estágio, oficinas acerca do papel do co-formador na formação inicial do docente do Curso de Ciências Biológicas do IFRR/Campus Boa Vista, obtendo uma abordagem qualitativa em que o processo ocorrerá à luz da Teoria da Subjetividade, via o método construtivo interpretativo.
A GRAVIDEZ E OS CUIDADOS COM O RECÉM NASCIDO  Os cuidados durante a gestação, o parto e o puerpério, assim como os cuidados com o bebê nos primeiros dias de vida, são fatores que podem influenciar no desenvolvimento de todo esse ciclo. O presente projeto objetiva promover a difusão de conhecimentos sobre gestação, o parto e o período pós-parto, assim como os cuidados com o bebê nos primeiros dias de vida, voltado para as gestantes do público interno e externo do Instituto Federal de Roraima (IFRR). Desta forma, compreendemos que a difusão destes conhecimentos, realizada pelas docentes e estudantes do Curso Técnico de Enfermagem do IFRR, adquiridos durante as disciplinas de saúde da mulher e gravidez de alto risco, irá corroborar no aprendizado dessas gestantes, na medida em que as mesmas serão multiplicadoras de práticas nesta área do conhecimento. As oficinas serão realizadas através de três encontros, ministrada por três alunas matriculadas no Curso Técnico em Enfermagem, acompanhadas pela coordenadora do projeto e por mais duas docentes. Haverá um encontro com essas discentes para o treinamento das oficinas. As oficinas serão realizadas em 3 (três) encontros mensais. Os conteúdos abordados versarão sobre: pré-natal e possíveis enfermidades relacionadas à gestação; parto e puerpério; cuidados com a criança após o parto e  técnica da amamentação. Ao final,  será entregue um questionário com perguntas sobre a importância e o aprendizado dos conteúdos abordados. Após o término das três oficinas, haverá a realização de uma visita técnica com as gestantes participantes do projeto à sala de parto da maternidade em Boa Vista-RR.  Janimere Soares da Silva CBV Concluído 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023   Por meio da relevância dos assuntos pertinentes ao pré-natal, puerpério e os cuidados com o Recém-Nascido, esta discussão busca conscientizar as mulheres da importância da redução dos índices de mortalidade materno e infantil, assim como as possíveis enfermidades relacionadas à gestação e, até mesmo na transmissão vertical de agravos durante o período gestacional passíveis de prevenção.Compreender as modificações que ocorrem durante a gestação, o parto e o período pós-parto (puerpério), assim como os cuidados com o bebê nos primeiros dias de vida, ainda é visto por muitas mulheres como algo difícil e até preocupante, prevalecendo a medo diante de algumas situações.Tendo em vista o conhecimento e a seriedade sobre esses assuntos foi que surgiu a ideia da realização desse projeto, entendendo a importância da disseminação do conhecimento por meio de docentes e discentes do 3º módulo do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR, na tentativa de promover uma intervenção educativa para as futuras mamães e de minimizar os anseios que envolvem essa fase da vida da mulher, vista como um momento tão pessoal e único a cada gestação.Visando a interdisciplinaridade do Curso Técnico em Enfermagem do IFRR por meio das disciplinas de Saúde da Mulher e Gravidez de Alto Risco e pensando na construção teórica e prática de conhecimento sobre o pré-natal, o parto, o puerpério e os cuidados com o Recém-nascido, surge a ideia do projeto: A gravidez e os cuidados com o recém-nascido, a ser desenvolvido com trinta gestantes tanto do Instituto Federal de Roraima, como também ofertada ao público externo do IFRR, das quais 05 (cinco) vagas é destinada ao público interno do IFRR e 25 (vinte e cinco) ao público externo. 
Higiene e segurança alimentar na Cooperativa de frutas, Cooperativa Agropecuária dos Cinco Polos – Coopercinco- A higiene dos alimentos é um dos importantes meios de prevenção de doenças, entretanto, o conhecimento em relação ao tema ainda é pouco difundido em nossa sociedade. Este projeto objetiva transmitir o conhecimento de Higiene e segurança alimentar, para se obter a comercialização de frutas livres de contaminantes de origem microbiológica e ou química. O projeto será executado no período de 1º de setembro a 24 de novembro de 2023, serão realizadas visitas, palestras e oficinas e elaboração de material informativo para a cooperativa de alimentos. Espera-se que ao final do projeto, possamos passar o conhecimento de Higiene, segurança alimentar e Boas Práticas de manipulação de alimentos, assim como a importância da sanitização.  Palavras-chave: Higiene, Segurança alimentar, Sanitização  Gisely Souza Campos Moraes CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 A região Norte de Roraima possui uma grande diversidade frutífera, no entanto, esse setor necessita de projetos que visem à avaliação e divulgação do potencial de exploração dessas frutas e hortaliças, no ponto de vista comercial. Para que isso ocorra há necessidade, de padrões de Higiene e qualidade para uma melhor comercialização dessas frutas. O projeto de extensão visa, levar para a comunidade esses conhecimentos sobre Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar, e suas principais aplicabilidades no setor de comercialização de frutas e hortaliças, visando obter um produto seguro em relação sua qualidade microbiológica assim evitando contaminações. Diante dessa necessidade do setor, o presente projeto visa proporcionar aos alunos, a vivência na prática sobre as Boas Práticas, Higiene e Segurança alimentar e transmitir para a comunidade o conhecimento adquirido em sala de aula, sobre esses assuntos, assim e proporcionando a integração dos alunos com a comunidade. Além da característica interdisciplinar, este projeto apresenta relevância científica e social.  O apelo científico deve-se ao fato de que serão passados conhecimentos importantes, uma vez que existem poucos projetos nessa área de alimentos em especifico Higiene e Segurança alimentar. As informações geradas no projeto também terão apelo social por gerar e transmitir conhecimento aos produtores sobre a responsabilidade em comercializar produtos seguras e livres de contaminantes. Para isso, o recurso financeiro disponível no presente edital possibilitará a compra de equipamentos e reagentes necessários para a execução do projeto. Sendo assim, para incrementar o setor frutífero da região Norte de Roraima necessita-se a capacitação de futuros profissionais que saibam não apenas processar a fruta, mas que saibam analisar a fim de aumentar a vida útil desses frutos, garantindo qualidade tecnológica, nutricional e sensorial aos produtos resultantes. 
Zona de Extensão - Educação Maker e Oficina de Modelagem Com a implementação do laboratório IFMaker em 2021, o campus trouxe um espaço diferenciado e motivante, que visou contribuir no processo de modernização educacional do IFRR, assim como, integrar as dimensões de ensino, pesquisa, extensão e inovação a partir da institucionalização da cultura Learning by Doing e da Aprendizagem Baseada em Projetos, oportunizando aos alunos um modelo de ensino multidisciplinar, colaborativo e uma aprendizagem significativa. É fato que o estudante que tem acesso à atividades práticas, tem uma maior possibilidade de desenvolver seu lado cognitivo, sua criatividade e ainda possibilita a inovação, fazendo com que o estudante seja um sujeito de ação, que questiona, constrói e desconstrói em função do seu aprendizado diário. No presente projeto, apresentamos a proposta para desenvolvimento de oficinas sobre modelagem 3D educacional e cultura maker no ambiente didático do CBVZO aos nosso público interno e aos alunos da Escola Estadual Professora Elza Breves de Carvalho (E.E. Elza Breves), em 2022 fizemos a parceria com esta escola e encaminhamos como projeto para o MEC/SETEC via o Edital de Chamamento Público Setec nº 88/2022 - Apoio a projetos de iniciação tecnológica com foco no ensino de modelagem 3D. fazendo parte do plano de trabalho do Lab IFMaker, este ambiente inovador deverá atender e integrar as diversas realidades dos estudantes atendidos nesse contexto de inovação tecnológica, se baseando nos princípios de Liberdade de criação, Inovação, Multidisciplinaridade, Compartilhamento dos projetos e de Trabalho em equipe. Lee Marcos Cruz de Souza CBVZO Não aceito 1 de Setembro de 2023 1 de Dezembro de 2023 O CBVZO é um Campus que oferece ensino em tempo integral, e está localizado na zona oeste da capital de Roraima, Boa Vista, com Eixo Tecnológico voltado para as áreas Gestão e Negócios, oferta Cursos Técnicos na Modalidade Integrada ao Ensino Médio: Comércio e Serviços Públicos; Cursos Técnicos Subsequentes em Administração e o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, além de cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja - FIC) – Assistente Administrativo.A participação do CBVZO na implantação dos laboratórios IFMaker está dividido em 2 fases: na Fase I o campus recebeu os recursos para montar seus laboratórios, na Fase II, o campus receberia recursos para ampliação dos laboratórios já instalados e em funcionamento, porém, em virtude do não funcionamento dos cursos, Os recursos para o desenvolvimento da Fase II continuam pendentes. Para sermos elegíveis a FaseII, devemos executar ações voltadas à efetiva implantação dos laboratórios IFMaker.Tendo em vista, a E.E Elza Breves estar localizada próxima ao Campus Boa Vista Zona Oeste e com baixo IDEB de 4.5, assim como os alunos são residentes de bairros localizados na Zona Oeste da capital de Roraima, que são bairros mais populosos, com maiores vulnerabilidades socioeconômicas, são escolas que até 2022, não dispunham de laboratórios de informática com acesso à internet e com as quais o CBVZO pode colaborar, haja vista que este dispõe de laboratórios de informática com acesso à internet, assim como outros espaços de ensino presencial e em EaD (Moodle/AVA) para dar suporte aos estudantes. 
Estratégias para combate à cegueira botânica aplicadas a estudantes de ensinos fundamental e médio No passado a Botânica era uma ciência que agregava prestígio aos que se dedicavam ao seu estudo, no entanto, nos dias atuais, vem sendo negligenciada nas escolas, sendo seu ensino e aprendizagem comprometidos, o que acarreta diversos problemas, tais como a não apropriação dos conhecimentos em biodiversidade, morfologia, taxonomia e ecologia das espécies. Este fato é especialmente alarmante no Brasil, país mais megabiodiverso do mundo. Muitos professores de Biologia protelam as aulas de Botânica, por não estarem preparados ou por não gostarem do conteúdo repleto de termos científicos, tornando o ensino de Botânica defasado. Diante disso, novas práticas para o estímulo ao estudo e contemplamento das plantas são ferramentas importantes para a educação de crianças e jovens, para que os conteúdos de Botânica sejam mais amplamente e satisfatoriamente abordados. O presente projeto será desenvolvido no IFRR campus Amajarí e tem como objetivo principal estimular a aprendizagem sobre Botânica através do conhecimento sobre a flora do campus e, a partir disso, a criação de espaços e atividades didáticos a serem utilizados pela comunidade escolar de Amajarí. Serão criados trilhas e jardins didáticos e atividades práticas como criação de artesanatos com partes de vegetais, como sementes e folhas, para receber, em datas comemorativas, os estudantes, que poderão contemplar as espécies e características diversas. Os principais exemplares vegetais do campus serão identificados com placas com os respectivos nomes científicos e nomes populares, pois farão parte das atividades. Desta forma, pretendemos criar espaços e estratégias estimulantes para a aprendizagem de Botânica pela comunidade externa e fazer do IFRR uma referência neste sentido. Leidiana Lima dos Santos CAM Não selecionado 1 de Setembro de 2023 1 de Dezembro de 2023 Até o início do século XX, a botânica era reconhecida como Scientia amabilis (Ciência amada), desde os tempos de Carolus Linnaeus (século XVIII), criador do termo. No entanto, atualmente, grande parte das pessoas que passam pelos ensinos fundamental e médio vê a botânica de modo diferente. É vista como uma matéria escolar árida, entediante e fora do contexto moderno. Então, de Scientia amabilis, a botânica lamentavelmente passou à condição de ciência descartável, negligenciada, Scientia neglecta (SALATINO; BUCKERIDGE, 2016). A Botânica é um dos tópicos abordados nas aulas dos ensinos fundamental e médio, nas disciplinas de Ciências e Biologia, e também é disciplina ou conteúdo obrigatórios dos cursos nas áreas de Ciências Agrárias e Ciências Biológicas. É uma área que não tem conseguido interessar os estudantes, principalmente nos níveis mais básicos do conhecimento. Isso se deve provavelmente pela carência de atrativos didáticos e pedagógicos e pela forma como é lecionada, onde os conceitos de Botânica são ensinados de forma desestimulante e alheia ao contexto ao qual o estudante ou a comunidade escolar estão inseridos, sem observação ou interação direta com as plantas. O resultado disso é que temos muitos jovens brasileiros, muitas vezes ingressos no mercado de trabalho, desinteressados no estudo dos vegetais ou cidadãos alheios à condição de biodiversidade vegetal, mesmo habitando no país mais megabiodiverso do mundo. Além disso, muitos estudantes chegam ao ensino superior alheios aos conhecimentos básicos de Botânica. A negligência em relação à Botânica é ainda mais grave se considerarmos que o ser humano tem a capacidade de perceber e reconhecer animais na natureza, mas ignorar a presença de plantas no dia-a-dia, não apenas na escola. Nos tornamos portadores do que se denominou cegueira botânica (SALATINO; BUCKERIDGE, 2016). O termo cegueira botânica foi criado por Wandersee e Schussler (2002) que o definiram como: 1) a incapacidade de reconhecer a importância das plantas na biosfera e no nosso cotidiano; 2) a dificuldade em perceber os aspectos estéticos e biológicos exclusivos das plantas; 3) achar que as plantas são seres inferiores aos animais, portanto, imerecedores de atenção equivalente. Para Salatino e Buckeridge (2016), a consequência da cegueira botânica é que o ensino de Biologia encontra-se num círculo vicioso. Muitos professores tiveram uma formação defasada em botânica, logo não têm como nutrir entusiasmo e obviamente não conseguem motivar seus alunos no aprendizado da matéria. Como consequência, as crianças e jovens entediam-se e desinteressam-se pela área. Entre estes, os que vierem a se tornarem professores, muito provavelmente serão igualmente incapazes de passar aos futuros alunos o necessário entusiasmo pelo aprendizado de Botânica. No Brasil, diversos autores têm apontado a necessidade de melhorias (SENICIATO; CAVASSAN, 2004; TOWATA et al., 2010; SILVA, 2013). O ensino de Botânica em nosso país tem-se caracterizado como excessivamente teórico, desestimulante e subvalorizado no conjunto das ciências biológicas (KINOSHITA et al., 2006). Por outro lado, a ciência Botânica tem crescido no Brasil em diversas subáreas: Fisiologia, Taxonomia, Diversidade, Ecologia, etc. Ou seja, está sendo gerado muito conhecimento na área, mas este não está sendo trabalhado nas escolas e uma das causas é uma falha no ensino. Diante disso, as práticas de campo são importantes, pois propiciam o reconhecimento da flora de uma região e os domínios fitogeográficos característicos, uma vez que o estudante, ao participar da observação in situ de plantas, tem o contato direto com o ambiente, confrontando a prática com a teoria, além de estimular a curiosidade e aguçar o conhecimento científico, compreendendo e fixando caracteres importantes dos grupos vegetais. Aliada às aulas de campo, as aulas experimentais e aulas práticas podem estimular a apreciação da botânica enquanto conteúdo programático e a aplicação dos conteúdos na vida como cidadãos. As atividades de campo se destacam por oferecer ao estudante a prática com o meio e, no IFRR, podem ser realizadas em todas as áreas cobertas por vegetação. Nosso intuito é: (1) propor e executar estratégias para o ensino de Botânica; (2) identificar com materiais reutilizados e reaproveitados as principais espécies do campus, uma vez que estas serão parte da metodologia do projeto; (3) criar ambientes didáticos e materiais para interagir com estudantes de ensino fundamental e médio das escolas de Amajarí, além do público interno; (4) Promover em eventos locais exposições do material produzido (exsicatas, artesanatos, trilhas didáticas); (5) Promover passeios e trilhas didáticas para estudantes das escolas de Amajarí; (6) Criar jardins didáticos específicos, como jardim de plantas medicinais e jardim sensorial.
Ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros Este projeto propõe o ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa a imigrantes, tendo em vista a numerosa população que chega ao Estado de Roraima, em virtude da crise socioeconômica e política vivida, sobretudo, na Venezuela. Assim, aprender a Língua Portuguesa será uma oportunidade para a integração à sociedade. O aprendizado da língua e da cultura do país de acolhimento favorece, portanto, a inclusão social e profissional dos cidadãos em contexto de migração. Tais conhecimentos propiciam maior igualdade de oportunidade para todos, facilita o exercício da cidadania e potencializa qualificações enriquecedoras para aqueles que chegam ao Estado e, mais especificamente, à cidade de Boa Vista.  Alex Rezende Heleno CBV Concluído 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 Diante da crise econômica e social enfrentada pela Venezuela, mais especificamente, um grande fluxo de imigrantes tem chegado ao Estado de Roraima e, muitos deles, buscam a capital do Estado, Boa Vista, para se estabelecer e buscar novas oportunidades de vida. Existe, portanto, a necessidade de integração desses cidadãos à sociedade boa-vistense. Desse modo, para que essa integração seja efetiva, é preciso oportunizar trabalho, moradia, educação e saúde. Contudo, a barreira linguística se apresenta como um dos fatores que dificultam a plena integração. Sem saber se comunicar na Língua Portuguesa - LP, muitos não conseguem emprego e acabam ficando em abrigos, praças, semáforos, instalando-se nas ruas da capital.Existe, portanto, a necessidade de esses imigrantes se comunicarem em Língua Portuguesa para poderem ter êxito na busca de uma oportunidade de emprego e demais direitos necessários à dignidade humana.O IFRR, campus Boa Vista, por meio das ações de extensão tem o papel de priorizar a superação das condições de desigualdade social. Isso ocorre à medida em que socializa conhecimento e disponibiliza esses saberes, por meio de cursos à comunidade externa, exercendo a responsabilidade social, com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por intermédio da educação. Significa promover condições igualitárias de oportunidades educacionais e profissionais.Assim, o IFRR, campus Boa Vista, dentro de suas diretrizes, por meio de seus servidores e estudantes, articula inúmeras ações de extensão. Dentre elas está a oferta de aulas de Língua Portuguesa para estrangeiros, sendo esta uma necessidade que ocorreu por demanda espontânea, frente ao fluxo migratório intenso no Estado. Fato este que resulta em uma população em condições de vulnerabilidade socioeconômica na cidade de Boa Vista.O curso em questão é uma oportunidade para que o imigrante melhore sua comunicação em LP e consiga se integrar à sociedade por meio do trabalho e da educação, em um processo concomitante e contínuo, para uma vivência digna. Espera-se contribuir com a integração desses cidadãos na vida cotidiana da cidade de Boa Vista - e em outras localidades do país, considerando o processo de interiorização -, uma vez que tem como foco aspectos social, político, econômico e cultural, sendo de extrema relevância, já que seu principal objetivo é proporcionar o processo de ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, exercendo a responsabilidade social e garantindo dignidade por meio da língua, da comunicação e da inserção linguística e cultural do estrangeiro neste país.O curso proporcionará, também,  a efetivação da curricularização da extensão para os estudantes do curso de Licenciatura em Letras, Língua Portuguesa e Literaturas, Segunda Habilitação, por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; da interdisciplinaridade e da interação dialógica, pois terá a participação de estudantes extensionistas no projeto, para que tenham a oportunidade de ampliar a formação acadêmica, científica e pedagógica, tendo em vista que estarão imersos em cada etapa do desenvolvimento da ação de extensão proposta.  
As estratégias e o planejamento, o xeque-mate do sucesso! O Instituto Federal de Roraima - Campus Boa Vista Zona Oeste (IFRR-CBVZO), fica localizado de forma estratégica na zona oeste da capital de Boa Vista, já que possui a maior concentração de população do município. De acordo Silva at. al. (2009)3, a zona oeste, se estabeleceu com grande crescimento populacional desde 1980 quando se presenciou políticas públicas assistencialistas na região. Além disso, no final deste período, já no início de 1990 com a “corrida do ouro”, a cidade dobrou o seu número de habitantes e pessoas de baixo poder aquisitivo se concentraram nesta área em função da especulação imobiliária na zona leste da cidade. E mais recentemente, com a migração de outros povos, mais especificamente, imigrantes advindos da Venezuela. Estima que a cidade de Boa Vista, de acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obteve crescimento populacional em mais 53%, se comparado com último censo de 20104 (IBGE, 2023). Percebe-se que a região oeste da cidade concentra grande número da população, com maior frequência de baixo poder aquisitivo e de inúmeras representações identitárias. O que levou a considerar esta região como foco deste trabalho, possuindo um total 229.454 habitantes, ou seja, mais da metade da população de toda a capital e abrange os seguintes bairros:Asa Branca; Alvorada; Professora Araceli Souto Maior; Bela Vista; Buritis; Caimbé; Cambará; Caranã; Centenário; Cinturão Verde; Jardim Equatorial; Senador Hélio Campos; Jardim Caranã; Jardim Primavera; Jardim Floresta; Jardim Tropical; Jóquei Clube; Liberdade; Murilo Teixeira; Mecejana; Nova Canaã, Nova Cidade; Operário; Pintolândia; Piscicultura; Pricumã; Raiar do Sol; Doutor Aírton Rocha; Doutor Silvio Botelho; Doutor Silvio Leite; Santa Luzia; Santa Tereza; Tancredo Neves; União; Olímpico; Laura Moreira; São Bento; Cidade Satélite (https://pt.everybodywiki.com/Lista_de_bairros_de_Boa_Vista_(Roraima)- 2023). Com o Covid-19 muitas pessoas ficaram desempregadas e recorreram a criação de pequenos negócios que pudessem auxiliá-los com acréscimo de renda. De acordo a Global Entrepreneurship Monitor - GEM, (2020) as mulheres se destacaram com uma taxa de 11,2%, na faixa etária de 18 a 44 anos variando entre 11,8%e 11,3%, com ensino médio fundamental completo com taxa de 12,7% na faixa de renda familiar de 2 (dois) a 3 (três) salários mínimos com taxa de 14,9%. Já os homens nestes mesmos quesitos obtiveram taxas bem menores, com variação de 3 a 7% de diferença sobre o grupo de mulheres. Desta maneira, este trabalho visou atender as mulheres que criaram seus negócios mais recentemente nos últimos 3 anos, que possuem 18 a 44 anos, com ensino médio completo e que atuam no ramo do vestuário e dos acessórios que estejam 3 Disponível em:< https://revista.ufrr.br/index.php/actageo/article/download/224/384>. Acesso em: 13 de mar. 2023. 4 Disponível em: . Acesso em: 13 de mar. 2023.O Instituto Federal de Roraima - Campus Boa Vista Zona Oeste (IFRR-CBVZO), fica localizado de forma estratégica na zona oeste da capital de Boa Vista, já que possui a maior concentração de população do município. De acordo Silva at. al. (2009)3, a zona oeste, se estabeleceu com grande crescimento populacional desde 1980 quando se presenciou políticas públicas assistencialistas na região. Além disso, no final deste período, já no início de 1990 com a “corrida do ouro”, a cidade dobrou o seu número de habitantes e pessoas de baixo poder aquisitivo se concentraram nesta área em função da especulação imobiliária na zona leste da cidade. E mais recentemente, com a migração de outros povos, mais especificamente, imigrantes advindos da Venezuela. Estima que a cidade de Boa Vista, de acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obteve crescimento populacional em mais 53%, se comparado com último censo de 20104 (IBGE, 2023). Percebe-se que a região oeste da cidade concentra grande número da população, com maior frequência de baixo poder aquisitivo e de inúmeras representações identitárias. O que levou a considerar esta região como foco deste trabalho, possuindo um total 229.454 habitantes, ou seja, mais da metade da população de toda a capital e abrange os seguintes bairros:Asa Branca; Alvorada; Professora Araceli Souto Maior; Bela Vista; Buritis; Caimbé; Cambará; Caranã; Centenário; Cinturão Verde; Jardim Equatorial; Senador Hélio Campos; Jardim Caranã; Jardim Primavera; Jardim Floresta; Jardim Tropical; Jóquei Clube; Liberdade; Murilo Teixeira; Mecejana; Nova Canaã, Nova Cidade; Operário; Pintolândia; Piscicultura; Pricumã; Raiar do Sol; Doutor Aírton Rocha; Doutor Silvio Botelho; Doutor Silvio Leite; Santa Luzia; Santa Tereza; Tancredo Neves; União; Olímpico; Laura Moreira; São Bento; Cidade Satélite (https://pt.everybodywiki.com/Lista_de_bairros_de_Boa_Vista_(Roraima)- 2023). Com o Covid-19 muitas pessoas ficaram desempregadas e recorreram a criação de pequenos negócios que pudessem auxiliá-los com acréscimo de renda. De acordo a Global Entrepreneurship Monitor - GEM, (2020) as mulheres se destacaram com uma taxa de 11,2%, na faixa etária de 18 a 44 anos variando entre 11,8%e 11,3%, com ensino médio fundamental completo com taxa de 12,7% na faixa de renda familiar de 2 (dois) a 3 (três) salários mínimos com taxa de 14,9%. Já os homens nestes mesmos quesitos obtiveram taxas bem menores, com variação de 3 a 7% de diferença sobre o grupo de mulheres. Desta maneira, este trabalho visou atender as mulheres que criaram seus negócios mais recentemente nos últimos 3 anos, que possuem 18 a 44 anos, com ensino médio completo e que atuam no ramo do vestuário e dos acessórios que estejam na zona oeste da cidade de Boa Vista e que sejam negócios pequenos, micro e individuais. Os bolsistas que acompanharão os trabalhos serão os líderes de equipe de trabalho em sala de aula, e deverão ter proatividade, iniciativa, boa comunicação, liderança, análise crítica sobre as situações apresentadas para auxiliar na melhor tomada de decisão. Elaine Ramires Pinto CBVZO Enviado 1 de Maio de 2023 5 de Dezembro de 2023
Ciência na rua: Museu itinerante do IFRR-CNP O Estado de Roraima tem enfrentado diversos desafios relacionados à degradação ambiental, especialmente no que diz respeito aos corpos d'água e sua fauna. Com o intuito de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelos países membros da ONU e de acordo com a missão do IFRR-CNP, este projeto tem como objetivo principal promover ações itinerantes em espaços públicos de 5 municípios do sul de Roraima, por meio da criação de um museu itinerante, visando a educação e a sensibilização ambiental para um público diversificado, abrangendo todas as faixas etárias e classes sociais. Serão realizadas atividades que incluem palestras de curta duração e exposição de coleções biológicas em praças públicas, contribuindo não apenas para a formação dos estudantes que fazem parte da equipe, mas também para a abordagem interdisciplinar dos temas relacionados ao meio ambiente. A longo prazo, espera-se que essas ações contribuam para a conscientização e a preservação ambiental na região. Ellano Jose da Silva CNP Não aceito 1 de Setembro de 2023 1 de Dezembro de 2023 Direito à educação e papel do IFRR-CNP no Sul de Roraima O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) tem como visão se tornar referência na região amazônica como agente de transformação social por meio do ensino, pesquisa, extensão e inovação. Nesse contexto, o presente projeto "Ciência na Rua" busca preencher uma lacuna ao levar educação ambiental de forma acessível e interativa para as comunidades. Utilizando um museu itinerante, o projeto aproxima-se das pessoas em seu próprio ambiente, facilitando o acesso à informação e possibilitando a interação direta com as coleções biológicas de organismos aquáticos.As atividades de comunicação e divulgação científica envolvem diferentes públicos, aumentando a conscientização, o apoio e a participação na ciência, além de influenciar as escolhas educacionais e profissionais. Essas atividades proporcionam uma experiência divertida, prática e emocionante da ciência para crianças, professores e pais, estimulando o interesse e promovendo a ciência como uma opção de carreira e área de pesquisa. Elas incluem visitas a escolas, demonstrações, eventos científicos públicos, como palestras e exposições, e a participação de cientistas em debates mediados por institutos de pesquisa, departamentos acadêmicos e instituições de ensino.Comunicar a ciência de forma eficaz para diversos públicos é essencial para aumentar a compreensão pública e o conhecimento científico. Essas iniciativas científicas impulsionam o desenvolvimento de sociedades baseadas no conhecimento. Além disso, as atividades de divulgação visam combater a diminuição do interesse por cursos em instituições de ensino técnico e superior (McCauley et al., 2006). Portanto, é fundamental investir recursos significativos na promoção do desenvolvimento científico, conectando a educação e o conhecimento com o crescimento e a prosperidade nacionais (Beetlestone et al., 1998, McCauley et al., 2006 e Edwards, 2004).A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, estabelece a educação como um direito de todos:“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”Apesar de ter sido publicada em 1988, o incentivo à educação se torna cada vez mais necessário, especialmente no mundo moderno, onde a informação é obtida rapidamente por meio de redes e mídias sociais que, muitas vezes, transmitem informações falsas, resultando em múltiplos transtornos para a sociedade.Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS)A Organização das Nações Unidas (ONU), composta por 193 países, incluindo o Brasil, assumiu o compromisso de adotar a "Agenda Pós-2015", considerada uma das mais ambiciosas da história da diplomacia internacional. Através dessa agenda, as nações se empenharão em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS constituem um plano de ação global que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, proporcionar educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030.Esses objetivos são baseados nos compromissos estabelecidos para crianças e adolescentes nas áreas de pobreza, nutrição, saúde, educação, água, saneamento e igualdade de gênero, que já faziam parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, predecessores dos ODS (UNICEF, 2023).Dentre os ODS, o presente projeto contempla dois:i) Educação de qualidade - Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; ii) Vida na água - Aumentar o conhecimento científico e desenvolver capacidades de pesquisa.A educação ambiental tem sido cada vez mais valorizada como ferramenta para conscientização e conservação do meio ambiente. Nesse sentido, é importante destacar a relevância dos organismos aquáticos como objeto de ensino e aprendizagem no contexto ambiental, uma vez que despertam grande interesse da população em geral. Degradação dos ambientes aquáticos em RoraimaO estado de Roraima, pertencente à Amazônia Legal, vem enfrentando problemas sérios relacionados à degradação ambiental. O desmatamento vem aumentando rapidamente, especialmente devido ao avanço do agronegócio não sustentável, à grilagem de terras, ao roubo de madeira e ao garimpo ilegal.Roraima possui grande abundância de recursos hídricos, sendo o rio Branco o principal tributário de sua rede de drenagem, formado pela confluência dos rios Uraricoera e Tacutu. O rio Branco deságua no rio Negro, seu maior afluente (CARVALHO; MORAIS, 2014). No entanto, o processo de urbanização em Roraima apresenta algumas peculiaridades. O estado experimentou um crescimento populacional explosivo devido às migrações decorrentes do garimpo nas décadas de 1970 e 1980, resultando em um rápido e caótico processo de ocupação humana, principalmente em sua capital. Mesmo com a diminuição da ocupação humana após o fechamento dos garimpos, o crescimento populacional ainda é significativo (IBGE, 2010; FALCÃO et al., 2012; JUNIOR & JUNIOR, 2018).A rápida urbanização em Roraima representa uma ameaça aos recursos hídricos locais, o que pode resultar em danos significativos aos organismos aquáticos, incluindo contaminação e até mesmo extinção. No entanto, as políticas públicas estaduais voltadas para a proteção desses recursos são incipientes e apresentam diversas lacunas. Roraima foi o último estado brasileiro a implementar a Política Estadual de Recursos Hídricos, com base na Lei 9.433/97 (TOSCANO; SILVA, 2012; TOZI; MASCARENHAS; PÓLEN, 2018). Essa falta de medidas adequadas para lidar com os impactos da urbanização nos recursos hídricos é preocupante, especialmente considerando a importância desses ecossistemas para o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade da região.A poluição de ambientes aquáticos atingiu níveis críticos nos últimos anos. A contaminação por metais pesados, como o mercúrio, proveniente da atividade ilegal de garimpos contaminados, vem afetando toda a cadeia aquática, com destaque para os peixes, o que representa um risco para a saúde da população local, prejudicando o ciclo de vida de diversos invertebrados e afetando toda a população que depende dos recursos pesqueiros (VASCONCELOS et al., 2022). A educação itinerante como instrumento para desenvolvimento sustentável e a preservação ambientalEstes animais são uma das classes mais diversas e abundantes de invertebrados do mundo, apresentando uma grande variedade de formas e funções ecológicas (SANTOS et al., 2014). Por isso, o ensino sobre esses animais é fundamental para a compreensão dos ecossistemas em que vivem.No entanto, observa-se uma lacuna no ensino sobre esses animais nos programas educacionais, o que pode levar a uma falta de conhecimento sobre sua importância ecológica e, consequentemente, a práticas inadequadas que afetam negativamente o ambiente.Diante disso, o presente projeto de extensão tem como objetivo promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, através de ações que democratizam a educação ambiental, com enfoque no ensino dos moluscos em três eixos: Biológico, Ecológico e Saúde Pública. Visando a sensibilização da sociedade para a importância desses animais e sua relação com os ecossistemas no Estado de Roraima. Os beneficiários diretos do projeto são os estudantes de várias escolas próximas ao IFRR-CNP, do ensino básico e a comunidade local, que terão acesso à estação itinerante.O projeto também conta com a participação de estudantes bolsistas e voluntários, que terão a oportunidade de se engajar em atividades de extensão e se envolver em projetos de pesquisa relacionados ao tema, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional, promovendo a integração entre as áreas do conhecimento: i) Ciências biológicas; ii) Ciências agrárias e iii) Ciências da Saúde (GARCIA et al., 2021). Além disso, o projeto tem o potencial de impactar positivamente a sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e incentivando a adoção de práticas sustentáveis e de saúde pública.  Relação do projeto com as diretrizes das atividades de Extensão do IFRRIndissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: A promoção da educação ambiental por meio de um museu itinerante com coleções biológicas de organismos aquáticos. Essa iniciativa combina o ensino, a pesquisa e a extensão, pois envolve a disseminação do conhecimento científico, a realização de estudos e pesquisas sobre a biodiversidade aquática, além de estabelecer uma conexão direta com a comunidade por meio de exposições em praças públicas, além de coletar informações sobre a percepção dos visitantes sobre a fauna aquática da região.Interdisciplinaridade e interprofissionalidade: O projeto requer a integração de diversas áreas do conhecimento, como biologia, limnologia, ecologia, conservação ambiental, educação e comunicação. Além disso, profissionais de diferentes áreas, como cientistas, educadores e comunicadores, trabalham em conjunto para desenvolver e implementar o museu itinerante. Essa abordagem interdisciplinar e interprofissional permite uma visão abrangente e integrada do tema, enriquecendo a experiência e o aprendizado dos participantes.Interação dialógica: Através da valorização da interação e o diálogo com a população local. Por meio das exposições em praças públicas, há a oportunidade de troca de informações e conhecimentos entre os visitantes e os profissionais envolvidos no projeto. Isso promove um ambiente de aprendizado mútuo, onde as perguntas e reflexões dos participantes são consideradas e respondidas, estimulando uma abordagem participativa e colaborativa.Impacto na formação dos estudantes: O projeto busca proporcionar aos 10 estudantes componentes da equipe executora, a oportunidade de vivenciar na prática a relação entre teoria e prática, desenvolvendo habilidades de comunicação, liderança, trabalho em equipe e senso de responsabilidade social e ambiental. Como uma das primeiras metas está uma capacitação onde os estudantes receberão treinamento para atuarem como multiplicadores do conhecimento. Como todos são do curso de aquicultura, de diferentes módulos, a tuação no projeto e participação na capacitação contribuirá com o conhecimento teórico adquirido durante o curso e no intercâmbio do conhecimento entre as diferentes turmas, contribuindo para sua formação acadêmica e profissional. Impacto na transformação social: O projeto será executado em 5 municípios do sul de Roraima, interagindo diretamente com a população de todas as faixas etárias e grupos sociais, já que será executado em praça pública. Objetivando sensibilizar a população sobre a importância da preservação dos organismos aquáticos e do ambiente em que vivem. Ao levar conhecimento e educação ambiental para espaços públicos, o projeto busca despertar o interesse e a consciência da comunidade em relação à conservação dos recursos naturais. Isso pode levar a mudanças de comportamento e atitudes em relação ao meio ambiente, contribuindo para a transformação social em uma região que vem sofrendo sucessivas ações deletérias ao meio ambiente, especialmente o aquático.
Zona de Extensão - Educação Maker e Oficina de Impressão Com a implementação do laboratório IFMaker em 2021, o campus trouxe um espaço diferenciado e motivante, que visou contribuir no processo de modernização educacional do IFRR, assim como, integrar as dimensões de ensino, pesquisa, extensão e inovação a partir da institucionalização da cultura Learning by Doing e da Aprendizagem Baseada em Projetos, oportunizando aos alunos um modelo de ensino multidisciplinar, colaborativo e uma aprendizagem significativa. É fato que o estudante que tem acesso à atividades práticas, tem uma maior possibilidade de desenvolver seu lado cognitivo, sua criatividade e ainda possibilita a inovação, fazendo com que o estudante seja um sujeito de ação, que questiona, constrói e desconstrói em função do seu aprendizado diário. No presente projeto, apresentamos a proposta para desenvolvimento de oficinas sobre robótica educacional e cultura maker no ambiente didático do CBVZO aos nosso público interno e aos alunos da Escola Estadual Professora Elza Breves de Carvalho (E.E. Elza Breves), em 2022 fizemos a parceria com esta escola e encaminhamos como projeto para o MEC/SETEC via o Edital de Chamamento Público Setec nº 88/2022 - Apoio a projetos de iniciação tecnológica com foco no ensino de programação, robótica e cultura maker. fazendo parte do plano de trabalho do Lab IFMaker, este ambiente inovador deverá atender e integrar as diversas realidades dos estudantes atendidos nesse contexto de inovação tecnológica, se baseando nos princípios de Liberdade de criação, Inovação, Multidisciplinaridade, Compartilhamento dos projetos e de Trabalho em equipe. Lee Marcos Cruz de Souza CBVZO Não aceito 1 de Setembro de 2023 19 de Dezembro de 2023 O CBVZO é um Campus que oferece ensino em tempo integral, e está localizado na zona oeste da capital de Roraima, Boa Vista, com Eixo Tecnológico voltado para as áreas Gestão e Negócios, oferta Cursos Técnicos na Modalidade Integrada ao Ensino Médio: Comércio e Serviços Públicos; Cursos Técnicos Subsequentes em Administração e o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, além de cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja - FIC) – Assistente Administrativo.A participação do CBVZO na implantação dos laboratórios IFMaker está dividido em 2 fases: na Fase I o campus recebeu os recursos para montar seus laboratórios, na Fase II, o campus receberia recursos para ampliação dos laboratórios já instalados e em funcionamento, porém, em virtude do não funcionamento dos cursos, Os recursos para o desenvolvimento da Fase II continuam pendentes. Para sermos elegíveis a FaseII, devemos executar ações voltadas à efetiva implantação dos laboratórios IFMaker.Tendo em vista, a E.E Elza Breves estar localizada próxima ao Campus Boa Vista Zona Oeste e com baixo IDEB de 4.5, assim como os alunos são residentes de bairros localizados na Zona Oeste da capital de Roraima, que são bairros mais populosos, com maiores vulnerabilidades socioeconômicas, são escolas que até 2022, não dispunham de laboratórios de informática com acesso à internet e com as quais o CBVZO pode colaborar, haja vista que este dispõe de laboratórios de informática com acesso à internet, assim como outros espaços de ensino presencial e em EaD (Moodle/AVA) para dar suporte aos estudantes. 
Ato de Cuidar: promovendo práticas de assistência em enfermagem O cuidado de enfermagem é dispensado em todas as fases e momentos da vida do ser cuidado, em momentos de doença, mas também em momentos em que é possível prevenir, tratar e recuperar, ou seja, o cuidar está presente em todos os momentos de saúde e doença. Pensando em implementar a atuação prática do profissional de enfermagem, propor revisão das principais ações de assistência no cuidado, torna-se importante para a qualificação e segurança profissional. Este projeto de extensão visa contemplar os egressos e estudantes do curso Técnico em Enfermagem que desejam implementar a sua qualificação através de revisão das principais condutas de assistência de enfermagem no cuidado. O projeto será dividido em dois momentos, revisão teórica e revisão prática, das principais atuação do técnico de enfermagem; contemplando condutas de banho no leito, diluição e administração de medicação, acesso venoso periférico e verificação dos sinais vitais. As vagas do projeto serão preenchidas por ordem de inscrição, via site institucional do Campus, sendo ofertado 15 vagas para egressos e 15 vagas para os estudantes do curso técnico. A revisão teórica irá ocorrer por meio de sala de aula virtual, abordando a teoria de assistência em enfermagem. Irá ocorrer três encontros virtuais, através do Google Meet, para explicação dos conteúdos e momentos de tira-dúvidas. Ao final da revisão teórica, será aplicado uma avaliação, por meio da ferramenta google forms, para mensurar a compreensão dos conteúdos dispostos. As revisões práticas irão ocorrer presencialmente, no laboratório de enfermagem do Campus Boa Vista. Serão três encontros presenciais, aos sábados, onde os participantes irão realizar os procedimentos assistenciais e simulações de intervenções de enfermagem. Para essa finalidade, os participantes formarão duplas, para simular os procedimentos, sendo aplicados as condutas e manobras no parceiro ou em bonecos (pertencentes ao laboratório). Luciane Wottrich CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 A enfermagem é um grupo profissional de singular importância pelo desempenho de papéis, funções e responsabilidades que são específicas do cuidado à saúde. A essência da profissão enfermagem é o cuidado ao ser humano, seja individualmente, na família ou na comunidade, para o desenvolvimento de intervenções de prevenção de doenças, promoção, recuperação e reabilitação de saúde (ROCHA, 2000).É de relevância salientar que o cuidado de enfermagem se diferencia das diferentes formas de cuidar, uma vez que este se desenvolve amparado por teorias e embasamento científico.Concepções pedagógicas e práticas educativas utilizadas na formação do profissional de enfermagem na perspectiva das contribuições para a assistência no cuidado, favorecem o aprimoramento teórico prático e o exercício da postura profissional ética frente a prestação de cuidados aos pacientes.Para possibilitar esse cuidado em saúde, durante a formação de profissionais de enfermagem, há o campo prático que propicia a interação do acadêmico com a vivência em saúde, enquanto agente cuidador, que o permite colocar em prática o conhecimento teórico adquirido a fim de integrar o que se compreende por cuidar. As aulas práticas têm a finalidade de levar o estudante a aperfeiçoar a técnica sobre conhecimentos de assistência em enfermagem.A enfermagem é uma profissão pautada não só pela vocação e pelo talento, mas também pelo caráter, esforço e disciplina. Assim, o bom profissional de enfermagem é aquele que além de dominar a teoria têm muitas vivências práticas, por isso a necessidade e a importância deste campo prático.Para a execução desse projeto, contará com a participação ativa de três estudantes do 3º módulo do Curso Técnico de Enfermagem, que já cursaram as disciplinas básicas e específicas do curso, possibilitando a aplicação dos conhecimentos construídos ao longo de curso, sua conduta ética e profissional, além das técnicas assistencialistas em enfermagem. Ainda, como membros da equipe do projeto, terá três docentes do curso, visando a interdisciplinaridade do Curso Técnico de Enfermagem, que ministram as disciplinas de Fundamentos em Enfermagem, Urgência e Emergência e Saúde Coletiva, desenvolvendo o papel de orientação e supervisão da execução das atividades do projeto e monitoramento as condutas durante as revisões práticas.Propor revisões da assistência em enfermagem faz-se necessário, devido as ofertas de seletivos, concursos e contratações existentes nessa área, onde é necessário o domínio de condutas e técnicas assistenciais ao paciente, tornando-se um diferencial para contratação.Assim, este projeto visa revisar condutas teóricas e práticas das principais ações de enfermagem na assistência do cuidado, contribuindo com métodos, estratégias e ações práticas e educativas, para o cuidado e prevenção em saúde.
PROJETO MEMÓRIAS AMAZÔNICAS  FORMULÁRIO DE PROJETO Título do projeto:   PROJETO MEMÓRIAS AMAZÔNICAS Grande Área do Conhecimento (Consultar CNPq): Ciências Humanas Área do Conhecimento (Consultar CNPq): História Subárea (Consultar CNPq):    História Local e Regional Palavras Chave (até 5): Memória; Amazônia; Identidade e História Equipe Gestora: Coordenadora: Profª Mariana C. Pereira – CHIS/UFRR / Integrantes: Adriana Gomes Santos – Cap/IFRR/ Francisco Marcos Mendes Nogueira – Cap/UFRR / Warlinson Monteiro Mota – Cap/UFRR / Tina Tuner Silveira dos Santos / Cicero Thiago Monteiro Dantas dos Reis - IFRR/CBVZO/ Clarice Gonçalves Rodrigues Alves/IFRR-CBVZO Resumo do projeto:   Este projeto pretende despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. São depoimentos de “sobreviventes” de uma história invisibilizada em livros e nos documentos oficiais. A memória é o exercício metodológico do projeto, mas, é também o exercício teórico de nossa formação por meio da articulação entre as áreas do conhecimento: História, Antropologia e Sociologia. Tais narrativas nos permitem comparar as reflexões sobre o processo histórico vivido na sociedade brasileira junto aos livros didáticos e acadêmicos. É bom que se explique que todos os públicos-alvo (alunos do 3º ano CAP e alunos da EJA-EPT/IFCZO) terão acesso a uma aula/texto sobre a discussão da temática dos encontros do projeto memória, a ser desenvolvida pelos professores de cada seguimento que integram o projeto. Essa ação de extensão é um protótipo para no semestre seguinte, podermos realizá-la como extensão da curricularização no curso de História, segundo a normativa exige. Também serve a estabelecer relação com as escolas campos da disciplina de Estágio III e, formato as 40h da disciplina de História do Ensino de História. Daí que nesse primeiro semestre serão realizados dois encontros no âmbito da UFRR. O primeiro dia 09 de maio de 2023 no auditório do CCH, no horário da manhã para atender o público alvo do Colégio de Aplicação – 3ºs anos. E, o segundo no dia 23 de junho de 2023, as 19:30 a fim de atender aos alunos da EJA/IFCZO (campo de estágio), no auditório do CCH/UFRR. O primeiro encontro terá como tema: “Memórias sobre a Ditadura Militar em Contextos Amazônicos” e o segundo “Memórias da Escola em Roraima”. Pretende-se atingir a um público de 120 alunos, considerando a alternância de participação entre os públicos-alvo do primeiro e do segundo encontro, pois cada encontro terá uma oscilação desse total de participantes. Originados dos seguintes seguimentos: 70 alunos do 3º ano do CAP, 19 alunos da disciplina de História do Ensino de História/chis e 40 alunos do IFCZO. Soma-se a isso a presença de pelo menos 8 (oito) professores envolvidos.    1. Introdução O referido projeto pretende criar um protótipo de experiência com o tema da “memória local”. Será realizado em seis meses decorrente desde o planejamento com os alunos na disciplina de História do Ensino de História e se desfecha com a produção do relatório final em final do semestre de 2023.O projeto prevê encontros em forma de Roda de Conversa com convidados e, ocorrerá pelo menos dois a cada semestre do ano letivo.  Os temas serão escolhidos pelo conjunto dos professores envolvidos mediante reuniões, tentando contemplar a realidade local em correlação com a História nacional, bem como o currículo escolar nas temáticas pertinentes a história problema que vivemosA certificação será de 10hs para o público de cada encontro/evento (público – aqueles que assistem a cada encontro); será de 40hs para os alunos do curso de História matriculados na disciplina História do Ensino de História e para os professores da equipe gestora do projeto.  2. Justificativa Este projeto de extensão se justifica na perspectiva de levar aos alunos os conhecimentos históricos da sociedade brasileira, com ênfase na Amazônia, por meio de narrativas da memória de pessoas que viveram fatos históricos de nossa história recente. A problematização da realidade a qual se vive e que muitas vezes não foi trazida nos relatos oficiais.Justifica-se também, na propositura de estabelecer relação entre ensino superior e educação básica fazendo com que por meio do ensino de História alunos de diferentes níveis e modalidade de educação possam se encontrar em um exercício discursivo e problematizador.Por fim ressaltar o protagonismo dentro de uma disciplina que envolve alunos e professores a juntos encontrar possibilidade de ações que também produzam o ensino-aprendizagem para além da sala de aula.  3. Objetivos  Geral: Despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. Específicos: Criar um espaço junto ao curso de História que trate da memória local e regional; Incentivar os alunos do curso de História e do CAP, bem como das escolas campo de estágio, a participarem dos projetos de extensão do curso de História; Fomentar experiências que favoreçam o exercício da ação-reflexão dos conteúdos de História; Construir uma ponte de contato entre curso de História e as Escolas Campo de Estágios;   4. Referências Teóricas  No Brasil a organização escolar se dá por meio de níveis de ensino e modalidades de educação, sendo a Lei 9394/96 àquela que traça os possíveis caminhos de como efetivar as políticas educacionais, por meio de programas, projetos, diretrizes, resoluções e normatizações especificadas em regimentos e estatutos das instituições escolares. Advém daí as possibilidades que o sistema de ensino nos proporciona a seguinte organização da educação escolar: os níveis são - Ensino Superior e Educação Básica. E, as modalidades de ensino ofertadas segundo a      educação básica e as necessidades de mitigar aspectos específicos da realidade educacional brasileira, a exemplo da: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional, Educação Quilombola e Educação Indígena.Na lei 9394/96 ao tratar do que é a educação, o parágrafo 2º da Lei diz: “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. (s/n, Planalto, 2022). Desse modo a ideia de problematizar essa conceituação de educação para o mundo do trabalho e como prática social quando tratamos de educação escolar é fazer o exercício de pensar o ensino também como prática social, ou seja, reflexiva e questionadora dos conteúdos escolares e dos valores que nos foram repassados e aprendidos. Sendo assim, problematizamos que esse ensino de História o qual o realizamos na universidade deve estar em sintonia com a educação básica e suas modalidades. Por isso nesse projeto o fundamento teórico metodológico envolve a discussão dos conhecimentos historicamente acumulados e repassado aos alunos nos conteúdos de História, Antropologia, Educação e Sociologia olhando o mundo em que estamos situados, como diria Paulo Freire.Portanto, os temas pertinentes para o diálogo com esses alunos circulam nas áreas de conhecimento e seus desdobramentos de: História do Brasil, História Pública, História do Tempo Presente, História da Educação e História da Amazônia, tendo como subitem dessas áreas o estudo, a política local e a realidade dos povos indígenas e negros nesse contexto.As Ciências Humanas aqui representadas por essas áreas do conhecimento e desdobramentos nos permitirá uma proposta de educação antirracista associada a um olhar de desconstrução de conceitos no modus operante de pensar a vida societária. E, também, uma educação escolar que demonstre os viés de uma sociedade excludente e de profundas desigualdades sociais e políticas.Retomando, então, à fundamentação por meio do conjunto normativo de leis e resoluções que construímos na área de educação nessas duas últimas décadas 1990 e 2000, é também referencial teórico desse projeto a área de política educacional, na qual enfocamos a legislação. Dito isso referenciamos nosso olhar em tais documentos para o tratamento das questões educacionais no âmbito da História de Educação. Podemos mencionar ainda a promulgação da Lei Nº 10.639/2003 que altera a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Nº 9394/1996 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. E as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica (2002); Diretrizes Curriculares Quilombolas (2012), todas congruentes com a perspectiva de inserir os ensinamentos sobre História da África e História da Cultura Afro-brasileira.Este movimento de atenção a situação educacional da população negra e indígena é reforçado por um currículo que por décadas se manteve fechado e enclausurado a ditames daqueles que pensavam as políticas educacionais a partir de seus gabinetes, sendo assim, propomos nesse projeto de extensão uma prática extensionista que dê visibilidade a nossa realidade, a Amazônia.A invisibilidade da Amazônia caracterizada como um lugar da fronteira, neste estudo também se associa ao desconhecimento sobre a História da cultura negra e a cultura indígena enquanto elementos constitutivos da cultura nacional. O estado de Roraima tem uma expressiva população indígena ( 11%) segundo o Instituto Brasileiro de Geografia. E, também, é por meio das pesquisas do IBGE que sabemos que hoje a população negra no Brasil, que se constitui de pardos e pretos chega a 54% da população, e em ambos os casos há uma falta de assumência dos signos e significados de ambas as culturas desses dois grupos sociais e culturais na composição do modo de ser e viver nesse estado, nessa região e nesse país. É sobre isto que precisamos refletir ao pensar formação humana de crianças e de adultos em contextos pluriculturais e multiculturais. E, trazer a memória da história recente parece ser um bom exercício para isso.   5. Metodologia, Avaliação e Resultados Esperados: Da Metodologia: A metodologia da extensão será desenvolvida em ações de palestras ou aulas públicas a serem realizadas nos espaços da UFRR, por meio de encontros, dois por semestre, desenvolvidos pela equipe gestora do projeto de extensão constituída da professora coordenadora e professores do curso de História interessados e dos professores de História do CAP e do IFCZO, além dos alunos do seguimento de ensino o qual há o componente curricular História. Desse modo os passos que seguiremos na ação visam: Ø Produção de um espaço de formação para além da sala de aula com os alunos do curso de História, bem como promover o encontro entre alunos de diferentes níveis de ensino em torno das temáticas historiográficas; Ø Orientação quanto a elaboração dos cadernos de campo, sobre cada encontro, a fim de se produzir a memória do projeto de extensão e exercitar a escrita reflexiva; Ø Fomentar a produção de material didático com uso das TICs com linguagens accessíveis que expresse resultados esperados da extensão como coparticipação dos alunos e professores; Ø Utilização das novas tecnologias, como recurso didático, para promover a participação de convidados das temáticas, caso não seja possível o convidado estar presencialmente; Da Avaliação: A avaliação deste projeto de extensão será processual pois exige um constante revisar dos objetivos propostos a cada dois encontros, adota uma perspectiva reflexiva e, portanto, será realizada com base nos seguintes indicadores: Frequência e evasão do público-alvo; Elaboração de um quadro diagnóstico sobre a formação no processo de execução com indicadores extraídos das falas dos alunos; Identificação de elementos de criatividade e dos materiais produzidos a partir de discussões posteriores com os referidos alunos.   Dos Resultados Esperados: -Criar ações que fomente aos alunos se integrar aos projetos de extensão do curso;-Construir espaços de comunicação entre a escola da educação básica e a universidade;-Incentivar entre alunos a Produção de Artigos, Comunicações, Banners e Relatório Final;-Produzir material didático com os alunos a fim de incentivá-los ao exercício metodológico da produção didática a partir da história problema em discussão;-Contribuir com a produção acadêmica do Grupo de Estudos: História, Educação e Interculturalidade em Contextos Migratórios que envolve professores universitários, professores da rede pública e privada de Boa Vista/RR e acadêmicos da UFRR e da UERR;  6. Cronograma do Projeto  2023 1º Semestre – Realização da primeira ação; 1º Encontro Memórias – A Ditadura Militar em Terras Amazônicas;                       - Aulas de Formação com os alunos do curso – documentários;   1º Semestre – Realização da segunda ação do projeto: 2º Encontro Memórias - a Escola em RR;                     - Atividades de Formação com os alunos - Aula com uso do método dos Itinerários Etnográficos sobre as imagens das Escolas da Cidade de Boa Vista; 2º Semestre – Avaliação com a equipe gestora;                     - Produção de Relatório Final desta edição.   Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 009/2001 de 08 de maio de 2001. Dispõe sobre as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 18 abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 05 de abril de 2019.  _______. LEI de Diretrizes e Base da Educação Brasileira. 1996. In: Cadernos de Educação, CNTE: Brasília, 1998. p.639/2003.CONSORTE, Josildeth Gomes. A questão do negro: velhos e novos desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.5, n.1, p.85-92 ,1991.GOMES, Nilma Lino e SILVA, Petronilha B.Gonçalves. Experiências étnico-cuturais para a formação de professores. 3ª ed., Belo horizonte: Autêntica Editora, 2011.THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 5a ed., São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção temas básicos de pesquisa-ação); www.planalto.gov.br Acesso em 09/09/2022     6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA E ATIVIDADES  A T I V I D A D E S     04/23 05/23 06/23  07/23 08/23 Diálogo entre os parceiros para pensar a ação de extensão X         Produção e cadastro do texto proposito da ação   X       Realização do Primeiro Encontro   X       Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos     X     Realização do Segundo Encontro     X     Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos       X   Produção do Relatório Final         X   FORMULÁRIO DE PROJETO Título do projeto:   PROJETO MEMÓRIAS AMAZÔNICAS Grande Área do Conhecimento (Consultar CNPq): Ciências Humanas Área do Conhecimento (Consultar CNPq): História Subárea (Consultar CNPq):    História Local e Regional Palavras Chave (até 5): Memória; Amazônia; Identidade e História Equipe Gestora: Coordenadora: Profª Mariana C. Pereira – CHIS/UFRR / Integrantes: Adriana Gomes Santos – Cap/IFRR/ Francisco Marcos Mendes Nogueira – Cap/UFRR / Warlinson Monteiro Mota – Cap/UFRR / Tina Tuner Silveira dos Santos / Cicero Thiago Monteiro Dantas dos Reis - IFRR/CBVZO/ Clarice Gonçalves Rodrigues Alves/IFRR-CBVZO Resumo do projeto:   Este projeto pretende despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. São depoimentos de “sobreviventes” de uma história invisibilizada em livros e nos documentos oficiais. A memória é o exercício metodológico do projeto, mas, é também o exercício teórico de nossa formação por meio da articulação entre as áreas do conhecimento: História, Antropologia e Sociologia. Tais narrativas nos permitem comparar as reflexões sobre o processo histórico vivido na sociedade brasileira junto aos livros didáticos e acadêmicos. É bom que se explique que todos os públicos-alvo (alunos do 3º ano CAP e alunos da EJA-EPT/IFCZO) terão acesso a uma aula/texto sobre a discussão da temática dos encontros do projeto memória, a ser desenvolvida pelos professores de cada seguimento que integram o projeto. Essa ação de extensão é um protótipo para no semestre seguinte, podermos realizá-la como extensão da curricularização no curso de História, segundo a normativa exige. Também serve a estabelecer relação com as escolas campos da disciplina de Estágio III e, formato as 40h da disciplina de História do Ensino de História. Daí que nesse primeiro semestre serão realizados dois encontros no âmbito da UFRR. O primeiro dia 09 de maio de 2023 no auditório do CCH, no horário da manhã para atender o público alvo do Colégio de Aplicação – 3ºs anos. E, o segundo no dia 23 de junho de 2023, as 19:30 a fim de atender aos alunos da EJA/IFCZO (campo de estágio), no auditório do CCH/UFRR. O primeiro encontro terá como tema: “Memórias sobre a Ditadura Militar em Contextos Amazônicos” e o segundo “Memórias da Escola em Roraima”. Pretende-se atingir a um público de 120 alunos, considerando a alternância de participação entre os públicos-alvo do primeiro e do segundo encontro, pois cada encontro terá uma oscilação desse total de participantes. Originados dos seguintes seguimentos: 70 alunos do 3º ano do CAP, 19 alunos da disciplina de História do Ensino de História/chis e 40 alunos do IFCZO. Soma-se a isso a presença de pelo menos 8 (oito) professores envolvidos.    1. Introdução O referido projeto pretende criar um protótipo de experiência com o tema da “memória local”. Será realizado em seis meses decorrente desde o planejamento com os alunos na disciplina de História do Ensino de História e se desfecha com a produção do relatório final em final do semestre de 2023.O projeto prevê encontros em forma de Roda de Conversa com convidados e, ocorrerá pelo menos dois a cada semestre do ano letivo.  Os temas serão escolhidos pelo conjunto dos professores envolvidos mediante reuniões, tentando contemplar a realidade local em correlação com a História nacional, bem como o currículo escolar nas temáticas pertinentes a história problema que vivemosA certificação será de 10hs para o público de cada encontro/evento (público – aqueles que assistem a cada encontro); será de 40hs para os alunos do curso de História matriculados na disciplina História do Ensino de História e para os professores da equipe gestora do projeto.  2. Justificativa Este projeto de extensão se justifica na perspectiva de levar aos alunos os conhecimentos históricos da sociedade brasileira, com ênfase na Amazônia, por meio de narrativas da memória de pessoas que viveram fatos históricos de nossa história recente. A problematização da realidade a qual se vive e que muitas vezes não foi trazida nos relatos oficiais.Justifica-se também, na propositura de estabelecer relação entre ensino superior e educação básica fazendo com que por meio do ensino de História alunos de diferentes níveis e modalidade de educação possam se encontrar em um exercício discursivo e problematizador.Por fim ressaltar o protagonismo dentro de uma disciplina que envolve alunos e professores a juntos encontrar possibilidade de ações que também produzam o ensino-aprendizagem para além da sala de aula.  3. Objetivos  Geral: Despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. Específicos: Criar um espaço junto ao curso de História que trate da memória local e regional; Incentivar os alunos do curso de História e do CAP, bem como das escolas campo de estágio, a participarem dos projetos de extensão do curso de História; Fomentar experiências que favoreçam o exercício da ação-reflexão dos conteúdos de História; Construir uma ponte de contato entre curso de História e as Escolas Campo de Estágios;   4. Referências Teóricas  No Brasil a organização escolar se dá por meio de níveis de ensino e modalidades de educação, sendo a Lei 9394/96 àquela que traça os possíveis caminhos de como efetivar as políticas educacionais, por meio de programas, projetos, diretrizes, resoluções e normatizações especificadas em regimentos e estatutos das instituições escolares. Advém daí as possibilidades que o sistema de ensino nos proporciona a seguinte organização da educação escolar: os níveis são - Ensino Superior e Educação Básica. E, as modalidades de ensino ofertadas segundo a      educação básica e as necessidades de mitigar aspectos específicos da realidade educacional brasileira, a exemplo da: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional, Educação Quilombola e Educação Indígena.Na lei 9394/96 ao tratar do que é a educação, o parágrafo 2º da Lei diz: “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. (s/n, Planalto, 2022). Desse modo a ideia de problematizar essa conceituação de educação para o mundo do trabalho e como prática social quando tratamos de educação escolar é fazer o exercício de pensar o ensino também como prática social, ou seja, reflexiva e questionadora dos conteúdos escolares e dos valores que nos foram repassados e aprendidos. Sendo assim, problematizamos que esse ensino de História o qual o realizamos na universidade deve estar em sintonia com a educação básica e suas modalidades. Por isso nesse projeto o fundamento teórico metodológico envolve a discussão dos conhecimentos historicamente acumulados e repassado aos alunos nos conteúdos de História, Antropologia, Educação e Sociologia olhando o mundo em que estamos situados, como diria Paulo Freire.Portanto, os temas pertinentes para o diálogo com esses alunos circulam nas áreas de conhecimento e seus desdobramentos de: História do Brasil, História Pública, História do Tempo Presente, História da Educação e História da Amazônia, tendo como subitem dessas áreas o estudo, a política local e a realidade dos povos indígenas e negros nesse contexto.As Ciências Humanas aqui representadas por essas áreas do conhecimento e desdobramentos nos permitirá uma proposta de educação antirracista associada a um olhar de desconstrução de conceitos no modus operante de pensar a vida societária. E, também, uma educação escolar que demonstre os viés de uma sociedade excludente e de profundas desigualdades sociais e políticas.Retomando, então, à fundamentação por meio do conjunto normativo de leis e resoluções que construímos na área de educação nessas duas últimas décadas 1990 e 2000, é também referencial teórico desse projeto a área de política educacional, na qual enfocamos a legislação. Dito isso referenciamos nosso olhar em tais documentos para o tratamento das questões educacionais no âmbito da História de Educação. Podemos mencionar ainda a promulgação da Lei Nº 10.639/2003 que altera a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Nº 9394/1996 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. E as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica (2002); Diretrizes Curriculares Quilombolas (2012), todas congruentes com a perspectiva de inserir os ensinamentos sobre História da África e História da Cultura Afro-brasileira.Este movimento de atenção a situação educacional da população negra e indígena é reforçado por um currículo que por décadas se manteve fechado e enclausurado a ditames daqueles que pensavam as políticas educacionais a partir de seus gabinetes, sendo assim, propomos nesse projeto de extensão uma prática extensionista que dê visibilidade a nossa realidade, a Amazônia.A invisibilidade da Amazônia caracterizada como um lugar da fronteira, neste estudo também se associa ao desconhecimento sobre a História da cultura negra e a cultura indígena enquanto elementos constitutivos da cultura nacional. O estado de Roraima tem uma expressiva população indígena ( 11%) segundo o Instituto Brasileiro de Geografia. E, também, é por meio das pesquisas do IBGE que sabemos que hoje a população negra no Brasil, que se constitui de pardos e pretos chega a 54% da população, e em ambos os casos há uma falta de assumência dos signos e significados de ambas as culturas desses dois grupos sociais e culturais na composição do modo de ser e viver nesse estado, nessa região e nesse país. É sobre isto que precisamos refletir ao pensar formação humana de crianças e de adultos em contextos pluriculturais e multiculturais. E, trazer a memória da história recente parece ser um bom exercício para isso.   5. Metodologia, Avaliação e Resultados Esperados: Da Metodologia: A metodologia da extensão será desenvolvida em ações de palestras ou aulas públicas a serem realizadas nos espaços da UFRR, por meio de encontros, dois por semestre, desenvolvidos pela equipe gestora do projeto de extensão constituída da professora coordenadora e professores do curso de História interessados e dos professores de História do CAP e do IFCZO, além dos alunos do seguimento de ensino o qual há o componente curricular História. Desse modo os passos que seguiremos na ação visam: Ø Produção de um espaço de formação para além da sala de aula com os alunos do curso de História, bem como promover o encontro entre alunos de diferentes níveis de ensino em torno das temáticas historiográficas; Ø Orientação quanto a elaboração dos cadernos de campo, sobre cada encontro, a fim de se produzir a memória do projeto de extensão e exercitar a escrita reflexiva; Ø Fomentar a produção de material didático com uso das TICs com linguagens accessíveis que expresse resultados esperados da extensão como coparticipação dos alunos e professores; Ø Utilização das novas tecnologias, como recurso didático, para promover a participação de convidados das temáticas, caso não seja possível o convidado estar presencialmente; Da Avaliação: A avaliação deste projeto de extensão será processual pois exige um constante revisar dos objetivos propostos a cada dois encontros, adota uma perspectiva reflexiva e, portanto, será realizada com base nos seguintes indicadores: Frequência e evasão do público-alvo; Elaboração de um quadro diagnóstico sobre a formação no processo de execução com indicadores extraídos das falas dos alunos; Identificação de elementos de criatividade e dos materiais produzidos a partir de discussões posteriores com os referidos alunos.   Dos Resultados Esperados: -Criar ações que fomente aos alunos se integrar aos projetos de extensão do curso;-Construir espaços de comunicação entre a escola da educação básica e a universidade;-Incentivar entre alunos a Produção de Artigos, Comunicações, Banners e Relatório Final;-Produzir material didático com os alunos a fim de incentivá-los ao exercício metodológico da produção didática a partir da história problema em discussão;-Contribuir com a produção acadêmica do Grupo de Estudos: História, Educação e Interculturalidade em Contextos Migratórios que envolve professores universitários, professores da rede pública e privada de Boa Vista/RR e acadêmicos da UFRR e da UERR;  6. Cronograma do Projeto  2023 1º Semestre – Realização da primeira ação; 1º Encontro Memórias – A Ditadura Militar em Terras Amazônicas;                       - Aulas de Formação com os alunos do curso – documentários;   1º Semestre – Realização da segunda ação do projeto: 2º Encontro Memórias - a Escola em RR;                     - Atividades de Formação com os alunos - Aula com uso do método dos Itinerários Etnográficos sobre as imagens das Escolas da Cidade de Boa Vista; 2º Semestre – Avaliação com a equipe gestora;                     - Produção de Relatório Final desta edição.   Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 009/2001 de 08 de maio de 2001. Dispõe sobre as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 18 abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 05 de abril de 2019.  _______. LEI de Diretrizes e Base da Educação Brasileira. 1996. In: Cadernos de Educação, CNTE: Brasília, 1998. p.639/2003.CONSORTE, Josildeth Gomes. A questão do negro: velhos e novos desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.5, n.1, p.85-92 ,1991.GOMES, Nilma Lino e SILVA, Petronilha B.Gonçalves. Experiências étnico-cuturais para a formação de professores. 3ª ed., Belo horizonte: Autêntica Editora, 2011.THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 5a ed., São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção temas básicos de pesquisa-ação); www.planalto.gov.br Acesso em 09/09/2022     6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA E ATIVIDADES  A T I V I D A D E S     04/23 05/23 06/23  07/23 08/23 Diálogo entre os parceiros para pensar a ação de extensão X         Produção e cadastro do texto proposito da ação   X       Realização do Primeiro Encontro   X       Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos     X     Realização do Segundo Encontro     X     Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos       X   Produção do Relatório Final         X   FORMULÁRIO DE PROJETO Título do projeto:   PROJETO MEMÓRIAS AMAZÔNICAS Grande Área do Conhecimento (Consultar CNPq): Ciências Humanas Área do Conhecimento (Consultar CNPq): História Subárea (Consultar CNPq):    História Local e Regional Palavras Chave (até 5): Memória; Amazônia; Identidade e História Equipe Gestora: Coordenadora: Profª Mariana C. Pereira – CHIS/UFRR / Integrantes: Adriana Gomes Santos – Cap/IFRR/ Francisco Marcos Mendes Nogueira – Cap/UFRR / Warlinson Monteiro Mota – Cap/UFRR / Tina Tuner Silveira dos Santos / Cicero Thiago Monteiro Dantas dos Reis - IFRR/CBVZO/ Clarice Gonçalves Rodrigues Alves/IFRR-CBVZO Resumo do projeto:   Este projeto pretende despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. São depoimentos de “sobreviventes” de uma história invisibilizada em livros e nos documentos oficiais. A memória é o exercício metodológico do projeto, mas, é também o exercício teórico de nossa formação por meio da articulação entre as áreas do conhecimento: História, Antropologia e Sociologia. Tais narrativas nos permitem comparar as reflexões sobre o processo histórico vivido na sociedade brasileira junto aos livros didáticos e acadêmicos. É bom que se explique que todos os públicos-alvo (alunos do 3º ano CAP e alunos da EJA-EPT/IFCZO) terão acesso a uma aula/texto sobre a discussão da temática dos encontros do projeto memória, a ser desenvolvida pelos professores de cada seguimento que integram o projeto. Essa ação de extensão é um protótipo para no semestre seguinte, podermos realizá-la como extensão da curricularização no curso de História, segundo a normativa exige. Também serve a estabelecer relação com as escolas campos da disciplina de Estágio III e, formato as 40h da disciplina de História do Ensino de História. Daí que nesse primeiro semestre serão realizados dois encontros no âmbito da UFRR. O primeiro dia 09 de maio de 2023 no auditório do CCH, no horário da manhã para atender o público alvo do Colégio de Aplicação – 3ºs anos. E, o segundo no dia 23 de junho de 2023, as 19:30 a fim de atender aos alunos da EJA/IFCZO (campo de estágio), no auditório do CCH/UFRR. O primeiro encontro terá como tema: “Memórias sobre a Ditadura Militar em Contextos Amazônicos” e o segundo “Memórias da Escola em Roraima”. Pretende-se atingir a um público de 120 alunos, considerando a alternância de participação entre os públicos-alvo do primeiro e do segundo encontro, pois cada encontro terá uma oscilação desse total de participantes. Originados dos seguintes seguimentos: 70 alunos do 3º ano do CAP, 19 alunos da disciplina de História do Ensino de História/chis e 40 alunos do IFCZO. Soma-se a isso a presença de pelo menos 8 (oito) professores envolvidos.    1. Introdução O referido projeto pretende criar um protótipo de experiência com o tema da “memória local”. Será realizado em seis meses decorrente desde o planejamento com os alunos na disciplina de História do Ensino de História e se desfecha com a produção do relatório final em final do semestre de 2023.O projeto prevê encontros em forma de Roda de Conversa com convidados e, ocorrerá pelo menos dois a cada semestre do ano letivo.  Os temas serão escolhidos pelo conjunto dos professores envolvidos mediante reuniões, tentando contemplar a realidade local em correlação com a História nacional, bem como o currículo escolar nas temáticas pertinentes a história problema que vivemosA certificação será de 10hs para o público de cada encontro/evento (público – aqueles que assistem a cada encontro); será de 40hs para os alunos do curso de História matriculados na disciplina História do Ensino de História e para os professores da equipe gestora do projeto.  2. Justificativa Este projeto de extensão se justifica na perspectiva de levar aos alunos os conhecimentos históricos da sociedade brasileira, com ênfase na Amazônia, por meio de narrativas da memória de pessoas que viveram fatos históricos de nossa história recente. A problematização da realidade a qual se vive e que muitas vezes não foi trazida nos relatos oficiais.Justifica-se também, na propositura de estabelecer relação entre ensino superior e educação básica fazendo com que por meio do ensino de História alunos de diferentes níveis e modalidade de educação possam se encontrar em um exercício discursivo e problematizador.Por fim ressaltar o protagonismo dentro de uma disciplina que envolve alunos e professores a juntos encontrar possibilidade de ações que também produzam o ensino-aprendizagem para além da sala de aula.  3. Objetivos  Geral: Despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. Específicos: Criar um espaço junto ao curso de História que trate da memória local e regional; Incentivar os alunos do curso de História e do CAP, bem como das escolas campo de estágio, a participarem dos projetos de extensão do curso de História; Fomentar experiências que favoreçam o exercício da ação-reflexão dos conteúdos de História; Construir uma ponte de contato entre curso de História e as Escolas Campo de Estágios;   4. Referências Teóricas  No Brasil a organização escolar se dá por meio de níveis de ensino e modalidades de educação, sendo a Lei 9394/96 àquela que traça os possíveis caminhos de como efetivar as políticas educacionais, por meio de programas, projetos, diretrizes, resoluções e normatizações especificadas em regimentos e estatutos das instituições escolares. Advém daí as possibilidades que o sistema de ensino nos proporciona a seguinte organização da educação escolar: os níveis são - Ensino Superior e Educação Básica. E, as modalidades de ensino ofertadas segundo a      educação básica e as necessidades de mitigar aspectos específicos da realidade educacional brasileira, a exemplo da: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional, Educação Quilombola e Educação Indígena.Na lei 9394/96 ao tratar do que é a educação, o parágrafo 2º da Lei diz: “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. (s/n, Planalto, 2022). Desse modo a ideia de problematizar essa conceituação de educação para o mundo do trabalho e como prática social quando tratamos de educação escolar é fazer o exercício de pensar o ensino também como prática social, ou seja, reflexiva e questionadora dos conteúdos escolares e dos valores que nos foram repassados e aprendidos. Sendo assim, problematizamos que esse ensino de História o qual o realizamos na universidade deve estar em sintonia com a educação básica e suas modalidades. Por isso nesse projeto o fundamento teórico metodológico envolve a discussão dos conhecimentos historicamente acumulados e repassado aos alunos nos conteúdos de História, Antropologia, Educação e Sociologia olhando o mundo em que estamos situados, como diria Paulo Freire.Portanto, os temas pertinentes para o diálogo com esses alunos circulam nas áreas de conhecimento e seus desdobramentos de: História do Brasil, História Pública, História do Tempo Presente, História da Educação e História da Amazônia, tendo como subitem dessas áreas o estudo, a política local e a realidade dos povos indígenas e negros nesse contexto.As Ciências Humanas aqui representadas por essas áreas do conhecimento e desdobramentos nos permitirá uma proposta de educação antirracista associada a um olhar de desconstrução de conceitos no modus operante de pensar a vida societária. E, também, uma educação escolar que demonstre os viés de uma sociedade excludente e de profundas desigualdades sociais e políticas.Retomando, então, à fundamentação por meio do conjunto normativo de leis e resoluções que construímos na área de educação nessas duas últimas décadas 1990 e 2000, é também referencial teórico desse projeto a área de política educacional, na qual enfocamos a legislação. Dito isso referenciamos nosso olhar em tais documentos para o tratamento das questões educacionais no âmbito da História de Educação. Podemos mencionar ainda a promulgação da Lei Nº 10.639/2003 que altera a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Nº 9394/1996 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. E as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica (2002); Diretrizes Curriculares Quilombolas (2012), todas congruentes com a perspectiva de inserir os ensinamentos sobre História da África e História da Cultura Afro-brasileira.Este movimento de atenção a situação educacional da população negra e indígena é reforçado por um currículo que por décadas se manteve fechado e enclausurado a ditames daqueles que pensavam as políticas educacionais a partir de seus gabinetes, sendo assim, propomos nesse projeto de extensão uma prática extensionista que dê visibilidade a nossa realidade, a Amazônia.A invisibilidade da Amazônia caracterizada como um lugar da fronteira, neste estudo também se associa ao desconhecimento sobre a História da cultura negra e a cultura indígena enquanto elementos constitutivos da cultura nacional. O estado de Roraima tem uma expressiva população indígena ( 11%) segundo o Instituto Brasileiro de Geografia. E, também, é por meio das pesquisas do IBGE que sabemos que hoje a população negra no Brasil, que se constitui de pardos e pretos chega a 54% da população, e em ambos os casos há uma falta de assumência dos signos e significados de ambas as culturas desses dois grupos sociais e culturais na composição do modo de ser e viver nesse estado, nessa região e nesse país. É sobre isto que precisamos refletir ao pensar formação humana de crianças e de adultos em contextos pluriculturais e multiculturais. E, trazer a memória da história recente parece ser um bom exercício para isso.   5. Metodologia, Avaliação e Resultados Esperados: Da Metodologia: A metodologia da extensão será desenvolvida em ações de palestras ou aulas públicas a serem realizadas nos espaços da UFRR, por meio de encontros, dois por semestre, desenvolvidos pela equipe gestora do projeto de extensão constituída da professora coordenadora e professores do curso de História interessados e dos professores de História do CAP e do IFCZO, além dos alunos do seguimento de ensino o qual há o componente curricular História. Desse modo os passos que seguiremos na ação visam: Ø Produção de um espaço de formação para além da sala de aula com os alunos do curso de História, bem como promover o encontro entre alunos de diferentes níveis de ensino em torno das temáticas historiográficas; Ø Orientação quanto a elaboração dos cadernos de campo, sobre cada encontro, a fim de se produzir a memória do projeto de extensão e exercitar a escrita reflexiva; Ø Fomentar a produção de material didático com uso das TICs com linguagens accessíveis que expresse resultados esperados da extensão como coparticipação dos alunos e professores; Ø Utilização das novas tecnologias, como recurso didático, para promover a participação de convidados das temáticas, caso não seja possível o convidado estar presencialmente; Da Avaliação: A avaliação deste projeto de extensão será processual pois exige um constante revisar dos objetivos propostos a cada dois encontros, adota uma perspectiva reflexiva e, portanto, será realizada com base nos seguintes indicadores: Frequência e evasão do público-alvo; Elaboração de um quadro diagnóstico sobre a formação no processo de execução com indicadores extraídos das falas dos alunos; Identificação de elementos de criatividade e dos materiais produzidos a partir de discussões posteriores com os referidos alunos.   Dos Resultados Esperados: -Criar ações que fomente aos alunos se integrar aos projetos de extensão do curso;-Construir espaços de comunicação entre a escola da educação básica e a universidade;-Incentivar entre alunos a Produção de Artigos, Comunicações, Banners e Relatório Final;-Produzir material didático com os alunos a fim de incentivá-los ao exercício metodológico da produção didática a partir da história problema em discussão;-Contribuir com a produção acadêmica do Grupo de Estudos: História, Educação e Interculturalidade em Contextos Migratórios que envolve professores universitários, professores da rede pública e privada de Boa Vista/RR e acadêmicos da UFRR e da UERR;  6. Cronograma do Projeto  2023 1º Semestre – Realização da primeira ação; 1º Encontro Memórias – A Ditadura Militar em Terras Amazônicas;                       - Aulas de Formação com os alunos do curso – documentários;   1º Semestre – Realização da segunda ação do projeto: 2º Encontro Memórias - a Escola em RR;                     - Atividades de Formação com os alunos - Aula com uso do método dos Itinerários Etnográficos sobre as imagens das Escolas da Cidade de Boa Vista; 2º Semestre – Avaliação com a equipe gestora;                     - Produção de Relatório Final desta edição.   Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 009/2001 de 08 de maio de 2001. Dispõe sobre as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 18 abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 05 de abril de 2019.  _______. LEI de Diretrizes e Base da Educação Brasileira. 1996. In: Cadernos de Educação, CNTE: Brasília, 1998. p.639/2003.CONSORTE, Josildeth Gomes. A questão do negro: velhos e novos desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.5, n.1, p.85-92 ,1991.GOMES, Nilma Lino e SILVA, Petronilha B.Gonçalves. Experiências étnico-cuturais para a formação de professores. 3ª ed., Belo horizonte: Autêntica Editora, 2011.THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 5a ed., São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção temas básicos de pesquisa-ação); www.planalto.gov.br Acesso em 09/09/2022     6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA E ATIVIDADES  A T I V I D A D E S     04/23 05/23 06/23  07/23 08/23 Diálogo entre os parceiros para pensar a ação de extensão X         Produção e cadastro do texto proposito da ação   X       Realização do Primeiro Encontro   X       Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos     X     Realização do Segundo Encontro     X     Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos       X   Produção do Relatório Final         X  FORMULÁRIO DE PROJETO Título do projeto:   PROJETO MEMÓRIAS AMAZÔNICAS Grande Área do Conhecimento (Consultar CNPq): Ciências Humanas Área do Conhecimento (Consultar CNPq): História Subárea (Consultar CNPq):    História Local e Regional Palavras Chave (até 5): Memória; Amazônia; Identidade e História Equipe Gestora: Coordenadora: Profª Mariana C. Pereira – CHIS/UFRR / Integrantes: Adriana Gomes Santos – Cap/IFRR/ Francisco Marcos Mendes Nogueira – Cap/UFRR / Warlinson Monteiro Mota – Cap/UFRR / Tina Tuner Silveira dos Santos / Cicero Thiago Monteiro Dantas dos Reis - IFRR/CBVZO/ Clarice Gonçalves Rodrigues Alves/IFRR-CBVZO Resumo do projeto:   Este projeto pretende despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. São depoimentos de “sobreviventes” de uma história invisibilizada em livros e nos documentos oficiais. A memória é o exercício metodológico do projeto, mas, é também o exercício teórico de nossa formação por meio da articulação entre as áreas do conhecimento: História, Antropologia e Sociologia. Tais narrativas nos permitem comparar as reflexões sobre o processo histórico vivido na sociedade brasileira junto aos livros didáticos e acadêmicos. É bom que se explique que todos os públicos-alvo (alunos do 3º ano CAP e alunos da EJA-EPT/IFCZO) terão acesso a uma aula/texto sobre a discussão da temática dos encontros do projeto memória, a ser desenvolvida pelos professores de cada seguimento que integram o projeto. Essa ação de extensão é um protótipo para no semestre seguinte, podermos realizá-la como extensão da curricularização no curso de História, segundo a normativa exige. Também serve a estabelecer relação com as escolas campos da disciplina de Estágio III e, formato as 40h da disciplina de História do Ensino de História. Daí que nesse primeiro semestre serão realizados dois encontros no âmbito da UFRR. O primeiro dia 09 de maio de 2023 no auditório do CCH, no horário da manhã para atender o público alvo do Colégio de Aplicação – 3ºs anos. E, o segundo no dia 23 de junho de 2023, as 19:30 a fim de atender aos alunos da EJA/IFCZO (campo de estágio), no auditório do CCH/UFRR. O primeiro encontro terá como tema: “Memórias sobre a Ditadura Militar em Contextos Amazônicos” e o segundo “Memórias da Escola em Roraima”. Pretende-se atingir a um público de 120 alunos, considerando a alternância de participação entre os públicos-alvo do primeiro e do segundo encontro, pois cada encontro terá uma oscilação desse total de participantes. Originados dos seguintes seguimentos: 70 alunos do 3º ano do CAP, 19 alunos da disciplina de História do Ensino de História/chis e 40 alunos do IFCZO. Soma-se a isso a presença de pelo menos 8 (oito) professores envolvidos.    1. Introdução O referido projeto pretende criar um protótipo de experiência com o tema da “memória local”. Será realizado em seis meses decorrente desde o planejamento com os alunos na disciplina de História do Ensino de História e se desfecha com a produção do relatório final em final do semestre de 2023.O projeto prevê encontros em forma de Roda de Conversa com convidados e, ocorrerá pelo menos dois a cada semestre do ano letivo.  Os temas serão escolhidos pelo conjunto dos professores envolvidos mediante reuniões, tentando contemplar a realidade local em correlação com a História nacional, bem como o currículo escolar nas temáticas pertinentes a história problema que vivemosA certificação será de 10hs para o público de cada encontro/evento (público – aqueles que assistem a cada encontro); será de 40hs para os alunos do curso de História matriculados na disciplina História do Ensino de História e para os professores da equipe gestora do projeto.  2. Justificativa Este projeto de extensão se justifica na perspectiva de levar aos alunos os conhecimentos históricos da sociedade brasileira, com ênfase na Amazônia, por meio de narrativas da memória de pessoas que viveram fatos históricos de nossa história recente. A problematização da realidade a qual se vive e que muitas vezes não foi trazida nos relatos oficiais.Justifica-se também, na propositura de estabelecer relação entre ensino superior e educação básica fazendo com que por meio do ensino de História alunos de diferentes níveis e modalidade de educação possam se encontrar em um exercício discursivo e problematizador.Por fim ressaltar o protagonismo dentro de uma disciplina que envolve alunos e professores a juntos encontrar possibilidade de ações que também produzam o ensino-aprendizagem para além da sala de aula.  3. Objetivos  Geral: Despertar, por meio de narrativas, a história local junto aos alunos da educação básica e da graduação do curso de História e afins trazendo a memória/depoimentos de quem viveu aspectos recentes da construção da história brasileira e, em especial dessa região. Específicos: Criar um espaço junto ao curso de História que trate da memória local e regional; Incentivar os alunos do curso de História e do CAP, bem como das escolas campo de estágio, a participarem dos projetos de extensão do curso de História; Fomentar experiências que favoreçam o exercício da ação-reflexão dos conteúdos de História; Construir uma ponte de contato entre curso de História e as Escolas Campo de Estágios;   4. Referências Teóricas  No Brasil a organização escolar se dá por meio de níveis de ensino e modalidades de educação, sendo a Lei 9394/96 àquela que traça os possíveis caminhos de como efetivar as políticas educacionais, por meio de programas, projetos, diretrizes, resoluções e normatizações especificadas em regimentos e estatutos das instituições escolares. Advém daí as possibilidades que o sistema de ensino nos proporciona a seguinte organização da educação escolar: os níveis são - Ensino Superior e Educação Básica. E, as modalidades de ensino ofertadas segundo a      educação básica e as necessidades de mitigar aspectos específicos da realidade educacional brasileira, a exemplo da: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional, Educação Quilombola e Educação Indígena.Na lei 9394/96 ao tratar do que é a educação, o parágrafo 2º da Lei diz: “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. (s/n, Planalto, 2022). Desse modo a ideia de problematizar essa conceituação de educação para o mundo do trabalho e como prática social quando tratamos de educação escolar é fazer o exercício de pensar o ensino também como prática social, ou seja, reflexiva e questionadora dos conteúdos escolares e dos valores que nos foram repassados e aprendidos. Sendo assim, problematizamos que esse ensino de História o qual o realizamos na universidade deve estar em sintonia com a educação básica e suas modalidades. Por isso nesse projeto o fundamento teórico metodológico envolve a discussão dos conhecimentos historicamente acumulados e repassado aos alunos nos conteúdos de História, Antropologia, Educação e Sociologia olhando o mundo em que estamos situados, como diria Paulo Freire.Portanto, os temas pertinentes para o diálogo com esses alunos circulam nas áreas de conhecimento e seus desdobramentos de: História do Brasil, História Pública, História do Tempo Presente, História da Educação e História da Amazônia, tendo como subitem dessas áreas o estudo, a política local e a realidade dos povos indígenas e negros nesse contexto.As Ciências Humanas aqui representadas por essas áreas do conhecimento e desdobramentos nos permitirá uma proposta de educação antirracista associada a um olhar de desconstrução de conceitos no modus operante de pensar a vida societária. E, também, uma educação escolar que demonstre os viés de uma sociedade excludente e de profundas desigualdades sociais e políticas.Retomando, então, à fundamentação por meio do conjunto normativo de leis e resoluções que construímos na área de educação nessas duas últimas décadas 1990 e 2000, é também referencial teórico desse projeto a área de política educacional, na qual enfocamos a legislação. Dito isso referenciamos nosso olhar em tais documentos para o tratamento das questões educacionais no âmbito da História de Educação. Podemos mencionar ainda a promulgação da Lei Nº 10.639/2003 que altera a LDB (Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional) Nº 9394/1996 estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. E as Diretrizes Curriculares Nacionais (2010) e as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica (2002); Diretrizes Curriculares Quilombolas (2012), todas congruentes com a perspectiva de inserir os ensinamentos sobre História da África e História da Cultura Afro-brasileira.Este movimento de atenção a situação educacional da população negra e indígena é reforçado por um currículo que por décadas se manteve fechado e enclausurado a ditames daqueles que pensavam as políticas educacionais a partir de seus gabinetes, sendo assim, propomos nesse projeto de extensão uma prática extensionista que dê visibilidade a nossa realidade, a Amazônia.A invisibilidade da Amazônia caracterizada como um lugar da fronteira, neste estudo também se associa ao desconhecimento sobre a História da cultura negra e a cultura indígena enquanto elementos constitutivos da cultura nacional. O estado de Roraima tem uma expressiva população indígena ( 11%) segundo o Instituto Brasileiro de Geografia. E, também, é por meio das pesquisas do IBGE que sabemos que hoje a população negra no Brasil, que se constitui de pardos e pretos chega a 54% da população, e em ambos os casos há uma falta de assumência dos signos e significados de ambas as culturas desses dois grupos sociais e culturais na composição do modo de ser e viver nesse estado, nessa região e nesse país. É sobre isto que precisamos refletir ao pensar formação humana de crianças e de adultos em contextos pluriculturais e multiculturais. E, trazer a memória da história recente parece ser um bom exercício para isso.   5. Metodologia, Avaliação e Resultados Esperados: Da Metodologia: A metodologia da extensão será desenvolvida em ações de palestras ou aulas públicas a serem realizadas nos espaços da UFRR, por meio de encontros, dois por semestre, desenvolvidos pela equipe gestora do projeto de extensão constituída da professora coordenadora e professores do curso de História interessados e dos professores de História do CAP e do IFCZO, além dos alunos do seguimento de ensino o qual há o componente curricular História. Desse modo os passos que seguiremos na ação visam: Ø Produção de um espaço de formação para além da sala de aula com os alunos do curso de História, bem como promover o encontro entre alunos de diferentes níveis de ensino em torno das temáticas historiográficas; Ø Orientação quanto a elaboração dos cadernos de campo, sobre cada encontro, a fim de se produzir a memória do projeto de extensão e exercitar a escrita reflexiva; Ø Fomentar a produção de material didático com uso das TICs com linguagens accessíveis que expresse resultados esperados da extensão como coparticipação dos alunos e professores; Ø Utilização das novas tecnologias, como recurso didático, para promover a participação de convidados das temáticas, caso não seja possível o convidado estar presencialmente; Da Avaliação: A avaliação deste projeto de extensão será processual pois exige um constante revisar dos objetivos propostos a cada dois encontros, adota uma perspectiva reflexiva e, portanto, será realizada com base nos seguintes indicadores: Frequência e evasão do público-alvo; Elaboração de um quadro diagnóstico sobre a formação no processo de execução com indicadores extraídos das falas dos alunos; Identificação de elementos de criatividade e dos materiais produzidos a partir de discussões posteriores com os referidos alunos.   Dos Resultados Esperados: -Criar ações que fomente aos alunos se integrar aos projetos de extensão do curso;-Construir espaços de comunicação entre a escola da educação básica e a universidade;-Incentivar entre alunos a Produção de Artigos, Comunicações, Banners e Relatório Final;-Produzir material didático com os alunos a fim de incentivá-los ao exercício metodológico da produção didática a partir da história problema em discussão;-Contribuir com a produção acadêmica do Grupo de Estudos: História, Educação e Interculturalidade em Contextos Migratórios que envolve professores universitários, professores da rede pública e privada de Boa Vista/RR e acadêmicos da UFRR e da UERR;  6. Cronograma do Projeto  2023 1º Semestre – Realização da primeira ação; 1º Encontro Memórias – A Ditadura Militar em Terras Amazônicas;                       - Aulas de Formação com os alunos do curso – documentários;   1º Semestre – Realização da segunda ação do projeto: 2º Encontro Memórias - a Escola em RR;                     - Atividades de Formação com os alunos - Aula com uso do método dos Itinerários Etnográficos sobre as imagens das Escolas da Cidade de Boa Vista; 2º Semestre – Avaliação com a equipe gestora;                     - Produção de Relatório Final desta edição.   Referências: BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 009/2001 de 08 de maio de 2001. Dispõe sobre as Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 18 abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 05 de abril de 2019.  _______. LEI de Diretrizes e Base da Educação Brasileira. 1996. In: Cadernos de Educação, CNTE: Brasília, 1998. p.639/2003.CONSORTE, Josildeth Gomes. A questão do negro: velhos e novos desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.5, n.1, p.85-92 ,1991.GOMES, Nilma Lino e SILVA, Petronilha B.Gonçalves. Experiências étnico-cuturais para a formação de professores. 3ª ed., Belo horizonte: Autêntica Editora, 2011.THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 5a ed., São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção temas básicos de pesquisa-ação); www.planalto.gov.br Acesso em 09/09/2022     6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA E ATIVIDADES  A T I V I D A D E S     04/23 05/23 06/23  07/23 08/23 Diálogo entre os parceiros para pensar a ação de extensão X         Produção e cadastro do texto proposito da ação   X       Realização do Primeiro Encontro   X       Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos     X     Realização do Segundo Encontro     X     Avaliação do primeiro encontro e debate com os alunos envolvidos       X   Produção do Relatório Final         X                     Cicero Thiago Monteiro Dantas dos Reis CBVZO Enviado 1 de Abril de 2023 1 de Agosto de 2023
EVOLUINDO A0S 60 O projeto irá realizar atividade física e recreação com 60 idosos de Boa Vista, homens e mulheres, na faixa etária de 60 à 70 anos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos participantes.As atividades ocorrerão de setembro a novembro de 2023, dias de terça-feira e quinta-feira, das 18h as 20h, no Campus Boa Vista,  utilizando alternadamente, a pista de atletismo, campo de futebol, piscina, sala de dança, sala de tênis de mesa e sala de musculação.Os acadêmicos de Licenciatura em Educação Física envolvidos no projeto irão adquirir experiência prática nas ações e o proponente deste projeto terá ação contundente no desenvolvimento das atividades, além de fomentar o caráter pedagógico do esporte como atividade interdisciplinar e sua formação social na formação do cidadão integro.  Este projeto visa  contribuir para o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem e melhoria da qualidade da educação, além de favorecer o rendimento dos estudantes e a melhoria da qualidade de vida dos participantes.  Marcello da Silva Soares CBV Não selecionado 1 de Setembro de 2023 24 de Novembro de 2023 O Curso de Licenciatura em Educação Física do IFRR/CBV forma profissionais que atuarão nas aulas de Educação Física nas escolas de todos os níveis educacionais, sendo que a qualidade de vida é inerente à todas as faixas etárias, sendo necessário que os acadêmicos adquiram conhecimento para aplicar a todos as faixas etárias, incluindo o público idoso. Neste contexto os componentes curriculares de Saúde e Qualidade de Vida I e II, Atletismo, Medidas e Avaliação e Metodologia do Treinamento Esportivo são amplamente estudados durante a execução deste projeto, beneficiando os acadêmicos participantes do mesmo. Os componentes curriculares citados se inter-relacionam na medida em que cada um deles cumprirá uma etapa importante dentro do projeto. O Campus Boa Vista possui Pista de Atletismo, Sala de Musculação, Laboratório de Medidas e Avaliação, Sala de Tênis de Mesa, Campo de Futebol, Sala de Dança e Piscina que servirão para as ações deste projeto.O projeto será desenvolvido de 01 de setembro à 24 de novembro do corrente ano,  dias de terça-feira e quinta-feira, das 18h às 20h.Objetiva-se com este projeto alcançar um perfeito entrosamento entre teoria acadêmica e prática profissional. O docente coordenador deste projeto vem desde 2013, desenvolvendo projetos no Campus Boa Vista.
Let's Dance! Corpo em Movimento          A dança como uma das manifestações da arte traz diversos benefícios para quem a pratica. É uma das formas de comunicação mais antigas e é através da dança que essa linguagem faz a relação entre o homem e a natureza. Tratam-se de representações muito antigas, nas quais atribuímos a origem da arte da dança. Dançar era a maneira do homem se comunicar com o sobrenatural e relacionar-se com a natureza por meio de rituais e oferendas. Essa dança primitiva era o elo de comunicação entre o homem e o cosmos, por isso elas expressavam ações cotidianas como a caça, a colheita, etc.        Essa forma de Linguagem artística manifesta as diversos aspectos de pensamentos e ideias através de seus movimentos, trazendo significado para cada execução explorada. Para Godoy (2003), ao se considerar a Dança como uma experiência de arte criativa e educacional, garante-se aos jovens uma maneira de vivenciar valores estéticos descobertos na realidade, usando experiências motoras criativas baseadas na instrução. Partimos do princípio de que todos nós, que somos corpo, podemos: criar, aprender, exercitar, reinventar, assistir e refletir sobre Dança ou sobre as diferentes danças.        A dança é uma arte que envolve mente e corpo, e vai muito além de ser uma maneira de demonstrar as emoções e aliviar o stress. As discussões e vivências através da dança enriquecem o aprendizado do indivíduo, desenvolvendo uma consciência maior do significado de seus movimentos e uma melhor qualidade da saúde. Através de pesquisa histórica e cultural é perceptível  entender que o homem sempre dançou, havendo significados diferentes conforme o contexto em que estava presente e desta maneira compreendeu-se a importância de sua inclusão no espaço cultural e da educação.         Portanto, este projeto reflete a ideia de que dançar não é apenas o privilégio de um determinado grupo, classe social ou somente movimentar o corpo através de ritmos, seu desenvolvimento agrega o conhecimento de outras culturas e da autorrealização a quem pratica. Além de contribuir para o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social de todos que estão envolvidos, a dança traz benefícios para a saúde, segundo estudos, melhorando o humor e trazendo a sensação de felicidade. Marcela dos Santos Sa CNP Não Enviado 1 de Junho de 2023 7 de Fevereiro de 2024       O projeto foi idealizado a partir da necessidade de proporcionar maior conhecimento e envolvimento cultural por parte dos estudantes e jovens da Região sul de Roraima e ao estudantes do Campus Novo Paraíso, a fim de envolvê-los em atividades rítmicas e expressivas por meio da dança, uma vez que os estudantes despendem entre o deslocamento e permanência na escola diariamente 13 horas. Este projeto articula-se com as atividades de ensino a partir dos componentes curriculares: educação física, artes, história e com a pesquisa por meio do processo de busca e aquisição de novos conhecimentos históricos e culturais relacionados aos diferentes ritmos apresentados durante a execução do projeto.    Assim espera-se que execução desse projeto possa contribuir como instrumento de socialização, formação crítica e cultural do estudante extensionista assim como demais participantes.
Cultivo de hortaliças em ambiente didático-produtivo: proposta de fortalecimento da extensão no Campus Novo Paraíso/IFRR O projeto objetiva oferecer aos estudantes, tanto do curso superior de agronomia, quanto do curso técnico em agropecuária do Instituto Federal de Roraima Campus Novo Paraíso (IFRR/CNP), oportunidade de implantar  e manejar cultivos vegetais, como forma de resgatar, sedimentar e construir conhecimentos a partir da prática de campo. A perspectiva é promover a vivência profissional em ambos os níveis, produzir insumos que possam ser utilizados, futuramente, na alimentação da comunidade acadêmica do campus, bem como, funcionar como vitrine para instituições produtivas e educacionais externas ao campus. Com a ação proposta, espera-se, que as práticas possam servir de apoio às atividades didáticas, haja vista, o espaço estará aberto à visitação dos servidores e estudantes, bem como à comunidade externa, haja vista, a horta será utilizada como ambiente de demonstração e aplicação de conceitos das diversas disciplinas, quer sejam da área básica ou técnica. Vislumbra-se, ainda, que a ação incentive o consumo de alimentos saudáveis, pelos estudantes envolvidos no projeto, por meio do cultivo e e manejo racional de hortaliças. Cleia Gomes Vieira e Silva Medeiros CNP Concluído 7 de Agosto de 2023 7 de Dezembro de 2023 As ações na área de educação ainda carecem de investimentos e ações que favoreçam as atividades aplicadas. No entanto, a Resolução CNE/CES 7/2018  de dezembro de 2018, prevêm em seu Art. 4º que as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos. Neste sentido, programas de extensão em ambientes de aprendizagem alternativos, consistem caminho a ser seguido pelas instituições de ensino. Assim, o IFRR, uma instituição que educa em diferentes níveis e modalidades de ensino, pode beneficiar seus estudantes por meio de projetos de extensão universitária, os quais constituem uma fonte importante de inovações tecnológicas e sociais.A implantação/revitalização de ambientes didáticos produtivos como proposta educativa se vislumbra em  novas perspectivas de desenvolvimento com sustentabilidade e permite o início  de uma reorganização técnica e espacial da produção agrícola no âmbito do IFRR/CNP. Além disso, as interações e ações conjuntas entre os estudantes de diferentes níveis (médio e superior) permitem a reunião de ideias e se constitui uma atividade de extensão inovadora através de duas diferentes etapas: a de formação de estudantes como difusores de tecnologias na área de produção de alimentos e recursos naturais e a de consolidação do processo formativo aplicado à área, por meio do estabelecimento e cumprimento de tarefas e metas.Esta proposta se justifica por incentivar o raciocínio coletivo, no qual é necessária a participação de todos, bem como, por cumprir função acadêmica baseada na transversalidade e interdisciplinaridade. Além disso, a realização prática de tais atividades, por acadêmicos dos cursos de ciências agrárias (agronomia e agropecuária), quando relacionada ao conteúdo teórico já estudado por eles nas diversas disciplinas pode contribuir para sedimentação do conhecimento e possibilitar a melhoria de processos produtivos através do surgimento de novas ideias práticas.  Já do ponto de vista produtivo, espera-se alcançar a produção em quantidade suficiente para incrementar a alimentação dos estudantes do próprio campus por meio da inclusão dos produtos colhidos nas refeições servidas pelo restaurante acadêmico.
TREINAMENTO DE BASQUETE O esporte vem se provando dentro dos princípios aplicados pela educação, uma via poderosa e privilegiada para desenvolver o potencial de crianças e jovens. O presente projeto visa o desenvolvimento do Basquetebol, ofertado para a comunidade interna e externa do Campus Boa Vista (CBV),  por meio da formação e manutenção de uma equipe de Basquete infantil e adulto masculino/feminino, visando a participação nos Jogos Oficiais da modalidade e saúde dos participantes. Atendendo aos os princípios da indissociabilidade entre ensino e extensão na vida acadêmica de todos os envolvidos. Damiao Amorim da Silva CBV Em execução 2 de Junho de 2023 30 de Novembro de 2023 O esporte vem se provando dentro dos princípios aplicados pela educação, uma via poderosa e privilegiada para desenvolver o potencial de crianças e jovens. A prática de esportes tem a capacidade de educar para promover o desenvolvimento de competências pessoais (como a auto estima, o auto conhecimento, o auto cuidado), sociais (espírito de equipe, a cooperação, a solidariedade), cognitivas (a resolução de problemas, aprendizagem) e produtivas (criatividade e volatilidade). Ou seja, de promover o desenvolvimento humano. (HEYDEN, 2010).Basquetebol é constituído por uma soma de fundamentos básicos. Tais fundamentos evoluem para situações específicas do jogo, e quando necessitam de maior organização, derivam para os aspectos táticos, sejam eles de cunho ofensivo ou defensivo. Tal estrutura do jogo se fundamenta no perfeito desenvolvimento das capacidades motoras condicionantes e coordenativas.(BRITO, 2012)Este projeto sendo ofertado para a comunidade interna e externa do Campus Boa Vista (CBV), mostram que as atividades universitárias com a comunidade em que estão inseridas, buscam tornar vivo e potente os princípios da indissociabilidade entre ensino e extensão na vida acadêmica de todos os envolvidos.
IF conhece-te a ti mesmo: Podcast com leituras para cidadania no cotidiano A discussão atualmente entre muitos educadores é sobre como lidar com o desinteresse do aluno pela leitura que, via instituição escolar, muitas vezes não ocorre de maneira a contemplar o seu caráter de texto como fruição, despertando o gosto e proporcionando o ato de ler pelo prazer da leitura. Muitas vezes, a leitura é abordada apenas como um meio para a obtenção de notas ou para o cumprimento de tarefas escolares, sem levar em conta o seu valor intrínseco. Com o objetivo de abordar esse problema, propomos um projeto de podcast intitulado “IF conhece-te a ti mesmo: Podcast com leituras para cidadania no cotidiano”. O projeto consiste na criação de 12 episódios que serão publicados em seis meses. Nos dois primeiros meses, serão realizadas oficinas para a elaboração dos roteiros e para a edição dos áudios. O objetivo do podcast é debater o desenvolvimento da leitura e seus impactos na vida acadêmica e no mundo do trabalho. O projeto busca enfatizar a importância da formação e do desenvolvimento dos estudantes, promover a integração das atividades de ensino e pesquisa e adotar metodologias participativas. Ao final do projeto, espera-se fortalecer a participação dos estudantes e dos servidores em ações de extensão e contribuir para a formação de profissionais capazes de enfrentar os desafios do mercado de trabalho e da sociedade como um todo. Este projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela leitura, mostrando o seu valor como fonte de prazer e de desenvolvimento pessoal e profissional. Eliaquim Timoteo da Cunha CNP Cancelado 10 de Maio de 2023 13 de Dezembro de 2023 A leitura de mundo precede a leitura da palavra, uma vez que “a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente”. (FREIRE, 1989, p.11/20).Com base na importância da extensão universitária para a formação acadêmica e profissional dos estudantes, propomos o desenvolvimento de um projeto de podcast, sob o título “IF conhece-te a ti mesmo: Podcast com leituras para cidadania no cotidiano”, que tem por base diálogos com servidores que contribuem em diferentes esferas para atingirmos os objetivos da educação cidadã nos Institutos Federais. Nesse sentido, o projeto tem em sua linha de horizonte a democratização dos saberes.O público alvo incluirá professores, estudantes, gestores educacionais, familiares dos estudantes, bem como membros das comunidades locais interessados em educação e práticas de leitura. Também serão contemplados pesquisadores e profissionais da área de educação interessados nos resultados do projeto.A expressão "IF conhece-te a ti mesmo" remete à ideia de autoconhecimento e autorreflexão, que são elementos fundamentais para a formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Para tanto, o desenvolvimento de práticas de leitura no cotidiano pode ser uma ferramenta valiosa para a promoção da cidadania e da conscientização social.O podcast se apresenta como uma ferramenta eficaz para o diálogo entre os servidores e estudantes, possibilitando a troca de experiências e conhecimentos de maneira acessível e dinâmica. Ao contar com a participação de membros da comunidade externa e/ou instituições parceiras mediante convite para ações pontuais, nesse caso convidados pontuais para gravações de episódios, o projeto busca estabelecer uma rede de colaboração que fortaleça a vivência acadêmica e social dos extensionistas, servidores, docentes e técnicos-administrativos.Esta iniciativa parte de atividades desenvolvidas em sala de aula pelo coordenador desta proposta. O docente desenvolve um podcast com título Buritizal da Autonomia com divulgação sobre práticas, técnicas e experiências com a leitura. São materiais de apoio para os estudantes que podem revisar a qualquer hora dentro da sua organização acadêmica. Com isso, o presente projeto é criar uma linha editorial dentro da programação do Buritizal da Autonomia, com o objetivo de solucionar essa problemática, propomos a realização do projeto "IF conhece-te a ti mesmo: Podcast com leituras para cidadania no cotidiano", um podcast que busca promover a leitura como um meio de desenvolvimento pessoal e profissional. O projeto irá se concentrar em debater os impactos da leitura na vida acadêmica e no mundo do trabalho, além de fornecer dicas e sugestões de leituras para os ouvintes.            Os beneficiários diretos do projeto serão os estudantes, tanto bolsistas quanto voluntários, envolvidos na sua execução. Eles terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades em áreas como produção de conteúdo, edição de áudio, pesquisa e debate, além de participar de ações de extensão que contribuam para a melhoria do ensino público e da educação profissional.            Não obstante, o projeto também beneficiará a sociedade como um todo, ao promover a leitura como um meio de desenvolvimento pessoal e profissional. A leitura pode aumentar a capacidade de análise crítica, aprimorar a capacidade de comunicação, desenvolver a empatia e a capacidade de lidar com situações complexas no mundo do trabalho.            A viabilidade de operacionalização e execução do projeto é alta, visto que o podcast é uma mídia de fácil acesso e baixo custo. Além disso, o envolvimento dos estudantes como bolsistas e voluntários contribui para a sustentabilidade do projeto, ao mesmo tempo em que oferece uma oportunidade valiosa para a sua formação acadêmica e profissional.            Em suma, o projeto "IF conhece-te a ti mesmo: Podcast com leituras para cidadania no cotidiano " busca enfrentar o desafio do desinteresse dos alunos pela leitura por meio de um meio moderno e acessível. Os estudantes envolvidos terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades, enquanto a sociedade em geral se beneficia da promoção da leitura como um meio de desenvolvimento pessoal e profissional.
PROJETO GRAPPLING MACUXI: LUTA E CIDADANIA É comprovadamente que a prática de atividade física regular proporciona resultados positivos para a saúde do praticante, surgindo efeitos sobre o seu corpo, a sua saúde e a própria personalidade do indivíduo. O Wrestling é considerado um esporte de luta corpo a corpo, é uma arte marcial que utiliza técnicas de agarramento como a luta em clinch, arremessos e derrubadas, chaves, pinos e outros golpes do grappling. A luta, nos diferentes espaços sociais, pode significar atividade competitiva, terapia, educação, aptidão física, manutenção da saúde, lazer, recreação, programas de inclusão social e técnicas de defesa pessoal. Promover a prática do Wrestling para a comunidade como forma de auxiliar na saúde e qualidade de vida dos praticantes de ambos os gêneros, é o objetivo geral deste projeto. A realização e aplicação de treinamento via exercícios físicos sistematizados e será ofertada para a comunidade externa e interna do Campus Boa Vista, estimulando a prática esportiva entre estudantes do ensino médio, independente do gênero, podendo participar da iniciação de treinamento do Wrestling durante 3 vezes por semana, no período de maio a dezembro de 2023 na sala de dança do complexo de artes do IFRR/CBV. Com aplicação deste projeto de extensão espera-se, de forma geral, o desenvolvimento e consolidação das ações de treinamento desportivo e desempenho no IFRR, maior oportunidade de acesso à prática desportiva e ao desenvolvimento da cidadania, aumentando a difusão da modalidade Wrestling para a comunidade interna e externa do instituto, incentivando a participação em competições esportivas em âmbito municipal, estadual e nacional; e proporcionar qualidade de vida, saúde, aptidão física e mental além do desenvolvimento de competências como: liderança, disciplina, trabalho em equipe (cooperação), organização, dentre outras, para os participantes do projeto. Everaldo Sarmento Ferreira CBV Concluído 18 de Agosto de 2023 15 de Dezembro de 2023 Após observações no entorno do Campus Boa Vista (CBV), ficou constatado que quase não há academias ou escola que desenvolva treinamento para essa modalidade de luta e que, por consequências há pouca participação dos alunos nos jogos escolares do estado na modalidade de Wrestling. É notório que projetos que oferecem essa prática, possibilitam aos jovens um futuro melhor, não pela profissão, mas também pela formação humana oferecida, pois desenvolve valores para vida, tais como trabalho em equipe, respeito e responsabilidade. A prática esportiva muito contribui para a formação do indivíduo, não está associada apenas ao exercício e condição física, mas também ao equilíbrio, coordenação motora e a geração de oportunidades e experiências únicas na vida de seus praticantes, tais como socialização e convivência com os outros.As tendências comportamentais motivacionais do desempenho esportivo e suas variáveis são fatores relevantes e capazes de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico e da sociedade do esporte como um todo, o qual apresenta um vasto campo a ser explorado (SAMULSKI, 2002). Destaque-se ainda a concepção e a magnitude que o esporte vem assumindo na atualidade, ou seja, sua abrangência e legitimidade vêm paulatinamente crescendo. O esporte, proporcionado desde a infância, podem configurar-se como potente instrumento na formação educacional dos sujeitos envolvidos, pois são constituintes da vida social, impulsionam relações entre pessoas e grupos, renovando vivências e laços de solidariedade, podendo proporcionar o desenvolvimento humano, gerando processos mais amplos de percepção e melhoria da qualidade de vida e saúde, além da ocupação do tempo livre dos beneficiados com o projeto.