(Re)existência Feminina: A educação para superação da Violência |
O projeto "(RE)existência Feminina: A educação para superação da Violência" tem como objetivo fomentar diálogos e reflexões sobre desigualdades de gênero e violência contra mulheres, dirigindo-se a estudantes do ensino médio e superior no IFRR e em escolas estaduais de Boa Vista. A iniciativa visa revisar práticas diárias, identificar relações abusivas e desconstruir ideologias patriarcais através de oficinas interdisciplinares que integram teoria e prática. O projeto busca transformar a compreensão sobre gênero e violência, possibilitando no ambiente educacional ações que estimulem a formação de valores, respeito, a igualdade e a conscientização crítica sobre problemas sociais que atingem o público feminino independente da faixa etária. |
Joelma Fernandes de Oliveira |
CBV |
Não selecionado |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
Em Roraima, a violência de gênero é alarmante, com altas taxas de feminicídio e violência contra mulheres. Apesar da baixa densidade populacional do estado, os índices de violência contra meninas e mulheres são preocupantes, o que demanda uma abordagem educativa para enfrentar e reduzir esses problemas. A educação é vista como uma ferramenta essencial para promover mudanças culturais e sociais, combatendo a cultura patriarcal e promovendo a igualdade de gênero, a transformação social, como defendido por Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron.A violência contra mulheres no Brasil é um problema persistente e multifacetado, abrangendo violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, que atinge mulheres em diferentes fases da vida, desde a infância, perpassando pela idade adulta e até a terceira idade. Dados recentes mostram que, a cada 9 segundos, uma mulher é vítima de agressão física no Brasil, e a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Em 2022, o Brasil ocupava o 5º lugar no ranking mundial de violência contra mulheres (Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2023).No contexto de Roraima, as taxas de homicídios femininos são alarmantes. Entre 2020 e 2021, a taxa de homicídios femininos no estado era de 15,8 por 100 mil mulheres, quase o triplo da média nacional, que é de 5,1 por 100 mil mulheres (Atlas da Violência 2023).Diante dessa realidade, é urgente trazer a perspectiva de gênero para o ambiente escolar e refletir com estudantes e educadoras(es) sobre o fenômeno da violência de gênero e sobre os crimes de feminicídio. Além disso, é urgente problematizar a presença do sentimento de posse dos homens sobre as mulheres; de controle sobre o corpo, do desejo e da autonomia da mulher; da limitação para alcançar emancipação profissional, econômica, social ou intelectual; do tratamento da mulher como objeto sexual; e das manifestações de desprezo e ódio por sua condição de gênero (misoginia). Em suma, a escola assume lugar de destaque para enfrentar os obstáculos culturais que rodeiam o cotidiano de meninas e mulheres, de desconstruir a cultura patriarcal e de violência presente na sociedade. |
Resenha pura: leituras e escritas sistemáticas para o aprofundamento da vida |
A demanda de aprimoramento da leitura, escrita e interpretação é recorrentemente mencionada no senso comum e em pesquisas sobre a educação brasileira. Dessa forma, nos perguntamos o que tem lido os (as) jovens? Quais os temas que lhes têm interessado? De que forma têm lido? Em que medida são provocados (as) a ler e escrever? Há alguma rotina de leitura? O que os motiva a ler e escrever? É possível compartilharem seus saberes entre si, de forma que também contribuam na formação mútua? O projeto "Resenha pura" será a partir da seleção de 30 jovens do sul de Roraima, na região que compreende os municípios de Caracaraí, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Caroebe, entre 15 a 25 anos, através do preenchimento de um formulário virtual, para reuniões, via google meet, a fim de discutir, refletir e fichar algumas obras renomadas em formato digital, já indicadas no formulário da inscrição, para que possam construir resenhas críticas em até 5 páginas e enviar para a coordenação do projeto e concorram à premiação. Essa avaliação levará em consideração a qualidade textual, a presença, a assiduidade e a participação nas reuniões, para poderem escolher uma obra física de seu interesse em até 100 reais. Essa obra poderá ser resgatada no campus Novo Paraíso ou em circunstância que for viável a entrega para as duas partes, mediante registro da compra e da entrega em termo assinado pela pessoa ganhadora. Com isso, também haverá a construção e partilha de partes do trabalho em uma página de rede social virtual com o nome do projeto para continuarmos no incentivo da propagação de leitores e leitoras a partir de iniciativa do IFRR. Como desfecho do projeto, propomos como compromisso social e educacional a certificação de 60 horas. Desta forma, este projeto visa estimular de maneira dialógica, interpretativa, analítica e aprimorada a prática e o aprimoramento da leitura e da escrita como bases para formação estudantil em todos os níveis. Tudo isso, a fim de colaborar com a formação de estudantes através textos diversos para o encaminhamento a outros níveis educacionais, para a formação cidadã e para a leitura e compreensão das realidades sociais existentes.As obras para a resenhas são: "O perigo de uma história única", da autora Chimamanda Ngozi Adiche, "Olhos d’agua", de Conceição Evaristo, "O pequeno príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry e "Jaci a filha da lua", de Rosa Morena. |
Marcela dos Santos Sa |
CNP |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
16 de Maio de 2025 |
A importância de um projeto como este se dá de maneira basilar para qualquer nível e área de formação. Ele é fundamentado na partilha de conhecimentos após uma elaboração maior da prática da leitura e da escrita, sendo reconhecida e recompensada após a análise coletiva de um dado material bibliográfico. A demanda desse projeto se dá diante: -das formas de leituras mais instantâneas que se têm na atualidade, muitas vezes, afirmando ou negativando somente imagens e vídeos com informações sem fontes seguras, apenas com um clique;-da realidade roraimense com imigrações de vários lugares do país e da Venezuela. Com isso, saberes de diferentes lugares podem ser partilhados de forma agregadora combatendo barreiras preconceituosas como a xenofobia;-das leituras superficiais e até equivocadas que são feitas de muitos materiais clássicos dos saberes escolares e da cultura nacional contemporânea, bem como de reflexões sociais atuais.-dos dois anos de pandemia em que os estudantes ficaram, fisicamente, longe das escolas, além do estado de Roraima existir dificuldades com internet para o ensino e aprendizagem no modelo remoto, alguns estudantes somente fizeram atividades impressas entregues na escola. Enfim, demandas que dificultaram o andamento da aprendizagem escolar por meio de sociabilidades, escrita e leitura compartilhada.-de ser tratar de uma região com poucas oportunidades de encontros entre as cidades distintas e o campus Novo Paraíso ser uma instituição que possibilita essa agregação, ainda que seja virtual, pois muitos dos (as) estudantes egressos são dessas cidades. Sendo assim, busca-se aumentar a possibilidade de contribuir com a formação de mais pessoas, visando ampliar horizontes formativos com melhor execução dos estudos, compreensão e aprendizagem dos outros componentes curriculares, partindo da língua portuguesa e da história, em que possibilita uma base consistente para outros níveis de ensino e para a vida, contribuindo com a formação desses (as) jovens no sul de Roraima. Portanto, a tríade leitura, interpretação e escrita é anteposta a qualquer outra formação que se quer qualificada. Logo, a urgência de propostas como esta, diante dos motivos alegados acima, como promover aprendizagens significativas de modo a se propagar, é de suma importância, partindo de uma instituição que tem como base o ensino, a pesquisa e extensão, visando contribuir com as comunidades externas. |
Dissertando para o futuro |
Considerando a importância do desenvolvimento da escrita para a vida pessoal, acadêmica e profissional e, ainda, compreendendo a dificuldade que estudantes possuem em relação a esse tema, este projeto intitulado “Dissertando para o futuro”, tem como objetivo promover espaço formativo para a prática de leitura e redação de textos dissertativos-argumentativos para os estudantes do 9º ano das escolas do entorno do IFRR/CBVZO, visando contribuir para a consolidação e execução da Política de Extensão da instituição. Para tanto, será executado por meio de oficinas pedagógicas, ministradas pelas estudantes (bolsista e voluntária), a serem desenvolvidas entre os meses de outubro e dezembro de 2024. O projeto será executado em seis etapas, sendo elas: divulgação do projeto, inscrição dos candidatos, avaliação diagnóstica dos estudantes inscritos no projeto, prática de leitura e redação de textos dissertativos-argumentativos, correção colaborativa e reescrita dos textos dissertativos-argumentativos e avaliação da atividade de extensão pelos participantes. Ao final do projeto, dentro da última etapa, será realizado, entre os participantes, a simulação de um processo seletivo por meio da produção de redação, cujos os 3 (três) primeiros colocados receberão premiação. Espera-se, a partir deste projeto, incentivar os participantes à prática da leitura, aprimorando assim seus textos dissertativos-argumentativos para que se tornem autores mais críticos e conscientes da própria escrita e argumentação. |
Paulo Sergio Romeu Alvarenga |
CBVZO |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
Constantemente o ser humano é estimulado a exercitar a linguagem, seja ela escrita ou falada. No entanto, com o advento das redes sociais, a leitura de qualidade está cada vez menos presente no cotidiano dos jovens brasileiros. Além disso, a escrita tem sofrido diversas simplificações em razão do uso da tecnologia. Souza et al. (2020, p. 113) discorrendo acerca das dificuldades na produção textual, destacam que:A internet, desse modo, revolucionou o comportamento, as relações e o uso da norma padrão da Língua Portuguesa. Sendo assim, o uso dessa tecnologia fez com que surgissem novas maneiras de escrever e falar. Ademais, tal fato contribuiu para as dificuldades de leitura e escrita e, principalmente, fazer o aprendiz crer que está escrevendo certo quando suprime algumas letras das palavras. E com a falta de hábito da leitura, a escrita fica cada vez mais comprometida. Dessa forma, cabe ao professor estimular para que o estudante exercite sua escrita visando melhorar sua produção textual. Souza et al. (2020) destacam que, para a melhoria da produção textual, a leitura é o principal exercício, pois através do hábito de ler, o estudante tem mais capacidade de organizar suas ideias.Para Macêdo (2014, p. 20) A leitura não é apenas um ato cognitivo, é importante ressaltar que é também um ato social, que oferece diversas oportunidades e possibilidades para as pessoas se expressarem na sociedade. A leitura é um pressuposto para a escrita, ambas precisam andar juntas para obter sucesso, a escrita não pode ser desvinculada da leitura. É na leitura que desenvolvemos o nosso pensamento crítico e é na escrita que o colocamos em prática. No entanto, estimular a leitura não tem sido uma tarefa fácil para os professores das escolas brasileiras que, além de disputarem suas atenções com a internet, trabalham em escolas com condições precárias, onde muitas vezes nem sequer tem a merenda dos estudantes. Acerca disso, Souza et al. (2020) apontam que os discentes que estudam em escolas que privilegiam a leitura e escrita, estão num contexto social diferente da maioria dos estudantes que permanecem em escolas públicas, muitas vezes localizadas em regiões socioeconomicamente vulneráveis. Nessa conjuntura, observa-se uma demanda social relevante e que necessita ser suprida, considerando o contexto no qual o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima/Campus Boa Vista Zona Oeste (IFRR/CBVZO) está inserido. O Campus está localizado num bairro da zona oeste de Boa Vista, Laura Moreira, considerado periférico, cuja população, em sua maioria, é composta por pessoas de classes sociais mais vulneráveis, com residência e acesso a serviços muitas vezes precários em relação às outras áreas do município. A população dessa área encontra-se, na sua maioria, em situação de desigualdade em relação aos bairros das outras áreas, quando se trata de acesso a serviços de mais qualidade, como educação, mobilidade, saúde e segurança, como apontado por Oliveira e Costa (2018, p. 4)[...] a população da periferia da zona Oeste precisa cruzar a cidade para ter acesso a serviços públicos, concentrados na área central (três hospitais, sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário, por exemplo). Nesta zona, estão os grupos sociais de menor renda, além dos empreendimentos da faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, que necessitam de transporte público ou de vias de locomoção. Staevie (2011) e Silva et al. (2009) apontam que, na zona oeste, aproximadamente 85% dos residentes são migrantes, com baixo poder aquisitivo e que residem em áreas doadas pelo poder público. Ainda em relação à população, Staevie (2011) destaca que sua grande maioria foi ali assentada com fins eleitoreiros ou são invasores que se apoderaram de terrenos desocupados. Para Veras (2009, p. 18) [...] a cidade apresenta distorções na forma de uso do seu espaço urbano, ou seja, o seu setor Leste foi definido como área nobre; enquanto que o setor Oeste, o periférico, é marcado pela privatização dos benefícios da urbanização e pela marginalização das populações mais pobres, historicamente excluídas dos bens e serviços produzidos pela sociedade. Com relação à renda média das famílias dessa área, em 2009 essa renda era de R$367,00, enquanto que na zona leste, a renda média era de R$2.418,00 (SILVA et al., 2009). Ainda de acordo com os autores, 17,3% da população residente na zona oeste era considerada analfabeta, enquanto que nas zonas leste, sul, norte e centro os níveis eram 4,1%, 11,2%, 7% e 6,3% respectivamente.Deste modo, este projeto tem como objetivo geral promover espaço formativo para a prática de leitura e redação de textos dissertativos-argumentativos para os estudantes do 9º ano das escolas do entorno do IFRR/CBVZO, localizado na zona oeste de Boa Vista-RR. Os estudantes participantes do projeto terão possibilidade de exercitarem a leitura e escrita de forma crítica, além de proporcionar a interação com o meio social através desse exercício. Já para os estudantes bolsistas e voluntários, o projeto possibilitará a interação destes com a comunidade, contribuindo para sua formação acadêmica, profissional e para o exercício da cidadania, além de contribuir com a integração curricular. O projeto visa ainda, materializar a execução das atividades na perspectiva da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, no viés da interdisciplinaridade, interprofissionalidade e na interação dialógica, que são elementos fundamentais para o alcance dos objetivos propostos e coerentes com a proposta institucional do IFRR.Dessa forma, considerando o contexto em que o IFRR/CBVZO está inserido e seu papel social, econômico e político para com a população do seu entorno, este projeto justifica-se pela necessidade de incentivar os jovens à prática da leitura, aprimorando assim seus textos para que se tornem autores mais críticos e conscientes da própria escrita e argumentação, tornando-os agentes transformadores da sua própria realidade.Cabe ressaltar que, desde 2022, o processo de seleção para ingresso nos cursos técnicos integrados ao ensino médio do IFRR/CBVZO é realizado por meio de produção de uma redação (texto dissertativo-argumentativo). Dados acadêmicos, reunidos a partir das considerações de docentes e equipe técnico pedagógica, apontam que, após a adoção dessa forma de seleção, o perfil dos estudantes que ingressaram nos cursos alterou, considerando que estes, em sua maioria, demonstram maior interesse no curso e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão propostas pela instituição. Portanto, com a proposição deste projeto observa-se a oportunidade de melhorias no que concerne ao aperfeiçoamento das habilidades de leitura e redação de textos dissertativos-argumentativos de possíveis futuros estudantes do IFRR/CBVZO. |
Educação alimentar e nutricional no ambiente escolar na Vila Novo Paraíso- Caracaraí |
Os hábitos alimentares de adolescentes têm sido marcados pelo elevado consumo de alimentos ricos em gorduras, sódio e açúcares simples que, somados ao sedentarismo, estão diretamente relacionados com a incidência de obesidade entre outras doenças crônicas não transmissíveis tanto nesta faixa etária como na vida adulta. Este cenário reforça a urgência de se adotar programas de educação alimentar e nutricional. O objetivo desse trabalho é aplicar um questionário para verificar os hábitos alimentares de alunos do ensino fundamental e aplicação de oficinas voltadas a disseminar informações sobre as funções dos nutrientes no corpo humano e como ter uma alimentação saudável. Participarão em média 100 alunos, incluindo alunos do 6° ao 9° da escola Estadual Padre Calleri situada na Vila Novo Paraíso do município de Caracaraí – Roraíma e a turma finalista de agroindústria do CNP. Espera-se com esse projeto levar conhecimentos aos alunos sobre a importância de ter uma alimentação saudável, além disso os alunos irão difundir essas informações com seus familiares, será elaborado uma apostila para melhor divulgação de informações aos alunos da escola, podendo também ser compartilhado com demais escolas. |
Zelia Maia Lauber |
CNP |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
O curso técnico em Agroindústria do Campus Novo Paraíso tem importante papel na transferência de conhecimento e tecnologia na região. Para que isso ocorra, é preciso que os alunos formados na Instituição sejam capacitados para planejar, processar, analisar, armazenar e garantir a qualidade dos alimentos produzidos na região, sendo uma das competências presentes no PPC, o desenvolvimento a capacidade de comunicação e levar conhecimentos sobre os alimentos, sua utilização correta, procedimentos de higiene e qualidade, além da função nutricional dos alimentos para à saúde dos consumidores. Percebe-se também que, a falta de conhecimento nutricional e de suas funções específicas dos alimentos em sí para o funcionamento necessário do organismo humano, leva a uma alimentação de baixo valor nutritivo, com calorias vazias, gerando muitas vezes crianças, adolescentes e adultos com alta tendência a desenvolvimento de doenças, tais como obesidade, colesterol, diabetes, entre outrasDiante dessa necessidade, o presente projeto visa proporcionar atuação prática interdisciplinar de conhecimento das funções nutricionais dos alimentos aos alunos, desenvolvendo conhecimento prático e aplicável do conteúdo teórico da sala de aula e proporcionando a integração dos componentes curriculares que transmitem conhecimento de Tópicos em alimentos e nutrição, Conservação de alimentos, Higiene e segurança alimentar, Análise de Alimentos e Bioquímica de alimentos. Para isso, o recurso financeiro disponível no presente edital possibilitará a compra de matérias-primas necessárias para a elaboração das atividades práticas de processamento de alimentos. Além da característica interdisciplinar, este projeto apresenta relevância científica, e social, pois além de abordar os conhecimentos sobre os nutrientes presentes nos alimentos, o projeto visa abordar a temática do desenvolvimento de alimentos saudáveis. Para isso será realizado um levantamento sobre a forma de alimentação atualmente dos alunos da escola e as possíveis substituições necessárias para uma alimentação mais saudável, levando maior qualidade de vida e consequentemente reduzir a tendência a possíveis doenças caudadas pela má alimentação. Os dados resultantes do presente projeto serão relevantes para futuras publicações científicas e também terão apelo social por gerar e transmitir conhecimento aos alunos, futuros profissionais, e produtores sobre o potencial econômico e qualidade dos produtos ofertados aos consumidores. Sendo assim, o projeto proporcionará a capacitação de futuros profissionais que saibam analisar e verificar os alimentos com seu apelo nutricional e sensorial. |
Assistência técnica em ovinos criadores na comunidade indígena Araçá: controle e tratamento seletivo de verminoses |
Nas comunidades indígenas da região de Amajari, Roraima, percebe-se que a criação de ovinos está em ascensão, porém as verminoses torna-se um dos principais entraves na criação desses animais. Soluções para esse problema consistem na análise de características relacionadas à sanidade do animal, como por exemplo, a avaliação da coloração da mucosa ocular com o uso do método FAMACHA©, e a posterior aplicação de drogas antiparasitárias. Dado o exposto, objetiva-se com esse projeto de extensão promover assistência técnica em ovinos criados na comunidade indígena Araçá, localizada na região de Amajari, quanto ao controle e tratamento seletivo de verminoses. A metodologia para execução desse projeto será dividida em três fases, denominadas Fase Inicial (FI), Fase de Desenvolvimento (FD) e Fase Final (FF). Na FI será realizada uma pesquisa bibliográfica para levantamento de artigos que utilizaram o método FAMACHA© para o controle de verminoses em ovinos. Na FD serão realizadas visitas à comunidade para realizar um levantamento dos criadores de ovinos e um diagnóstico geral dos seus sistemas de criação, a partir da avaliação visual dos animais, observação das instalações e seus aspectos sanitários. Após esse diagnóstico os animais serão avaliados quanto ao método FAMACHA©, na ocasião das visitas serão realizados treinamentos dos criadores quanto ao uso dessa metodologia. Na FF será redigido o relatório final do projeto. Espera-se que os resultados contribuam com o fortalecimento da criação de ovinos na comunidade Araçá, já que o maior controle das verminoses contribuirá para o aumento na renda dos criadores por meio da melhoria na conversão alimentar dos animais, ganho de peso e diminuição da taxa de mortalidade dos rebanhos. Além disso, espera-se também que as experiências vivenciadas nesse projeto venham a contribuir para a formação interdisciplinar dos estudantes envolvidos.Palavras-chave: Método FAMACHA©, Endoparasitas gastrointestinais, Ovinocultura. |
Mateus de Leles Lima |
CAM |
Não selecionado |
7 de Outubro de 2024 |
16 de Janeiro de 2025 |
A criação de ovinos está em crescimento no estado de Roraima e apresenta-se com uma excelente alternativa para produção de proteína animal para consumo ou comercialização. A região de Amajari apresenta o maior efetivo de animais do estado com aproximadamente 3.620 animais (IBGE, 2020), sendo a grande maioria desses animais criados em comunidade indígenas. Apesar desse grande efetivo de animais e das potencialidades existentes dentro das comunidades indígenas da região, ainda existem gargalos que precisam ser superados, como por exemplo, o controle das verminoses, principalmente o Haemonchus contortus. O problema com as verminoses torna-se ainda mais calamitoso quando os criadores não possuem orientação técnica para o tratamento desses endoparasitas, sendo essa a realidade da maioria das comunidades indígenas da região de Amajari.Partindo desse pressuposto e visando o estabelecimento de vínculo entre o Instituto Federal de Roraima, Campus Amajari, com a comunidade externa, esse projeto surge a partir da necessidade da comunidade indígena Araçá em assistência técnica aos ovinocultores a fim de levar informação, treinamento e orientação técnica acerca do controle e o tratamento seletivo de ovinos quanto à presença de verminoses. Ressalta-se que o projeto proposto poderá contribuir para incrementar a renda dos criadores por meio da comercialização de animais mais produtivos e melhor manejados, promovendo a autonomia da comunidade.As ações extensionistas a serem desenvolvidas por meio desse projeto contribuirão sobremaneira na formação dos estudantes envolvidos, uma vez que as atividades propostas visam à formação interdisciplinar do estudante, haja vista que envolve a integração de conteúdos de diferentes componentes curriculares, a saber: Caprinos e Ovinos (manejo sanitário), Forragicultura (contaminação das pastagens por larvas infectantes de verminoses) e Biologia (ciclo evolutivo dos endoparasitas). Essa formação interdisciplinar pode contribuir para formação de um profissional melhor qualificado para o mundo do trabalho.É importante salientar que as soluções adotadas para amenizar o problema das verminoses consistem na análise de características relacionadas à sanidade do animal, como a coloração da conjuntiva ocular via método FAMACHA©, e a posterior aplicação de drogas antiparasitárias. O método FAMACHA© é um recurso para o controle de endoparasitas em ovinos, principalmente do Haemonchus contortus, além de atuar na redução do número de tratamentos aplicados e a resistência anti-helmíntica.Ademais, o FAMACHA© é um método facilmente aplicável a campo, diferente de outros métodos para a identificação da presença de endoparasitas, como a contagem de ovos por gramas de fezes (OPG). A contagem de OPG demanda o uso de microscópio óptico que ainda não é uma realidade para as comunidades indígenas do estado de Roraima e neste projeto de extensão está sendo proposta uma metodologia alternativa e eficiente para o controle das verminoses. |
Pauwan na'ik sudadan: Jardim didático em uma escola indígena de Amajari - Roraima |
Os jardins didáticos são boas ferramentas no campo educacional, pois proporcionam a vivência com plantas e animais, ornamentação de ambientes e são recursos pedagógicos valiosos para o ensino de diversas áreas. O presente projeto tem como objetivo geral a elaboração de um jardim didático na Escola Estadual Indígena Tuxaua Manoel Horácio (Comunidade Indígena Guariba, Amajari), com estudantes do Ensino Fundamental (8º e 9º anos), a partir da demanda da necessidade de trabalhar de forma mais dinâmica a temática Meio Ambiente durante as aulas de Arte Educação e língua Wapichana e contribuir com o projeto de coleta e plantio de espécies nativas executado na referida escola. Para a realização das atividades serão adquiridas mudas e sementes de espécies selecionadas pela equipe do projeto, bem como o espaço disponível será preparado e as plantas direcionadas no local de acordo com suas características. Os estudantes envolvidos nas atividades poderão acompanhar o desenvolvimento das plantas, estudar e valorizar as espécies nativas, elaborar arranjos e vasos para ornamentação, conhecer características das plantas, bem como seus usos e nomes na língua materna (Wapichana). O jardim elaborado pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e sensibilizar a comunidade sobre a importância do meio ambiente. Adicionalmente, o projeto contribuirá com a formação acadêmica de uma estudante do curso Técnico em Agropecuária, através do treinamento de suas habilidades técnicas e como Extensionista. Como resultados, espera-se promover a sensibilização da importância do meio ambiente e de espaços verdes nas escolas, disponibilizar o jardim para aulas diversas e promover o “pauwan na'ik sudadan” (plantar e semear, na língua Wapichana). |
Leidiana Lima dos Santos |
CAM |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
A iniciativa de elaborar o projeto partiu da demanda de apoio para ações de estímulo à práticas de sensibilização sobre a importância do meio ambiente e de uso das plantas e dos espaços verdes, tanto para fins ornamentais, quanto educativos e, mais amplamente, de qualidade de vida. A egressa do curso de Identificador Florestal (Bioeconomia/Pronatec - 2024) e professora da Escola Indígena Tuxaua Manoel Horácio, na Comunidade Indígena Guariba, Sandra Silva, foi convidada a participar do presente projeto, para atender a essa demanda na referida comunidade. A professora Sandra já trabalha o projeto "Pauwan na'ik sudadan", que na língua Wapichana significa "Plantar e semear", com o objetivo de coleta e plantio de espécies nativas com 34 estudantes do ensino fundamental e médio, bem como a criação de vasos de plantas com materiais reciclados, durante as aulas de Arte Indígena e Língua Indígena Wapichana.Adicionalmente, a proposta é uma continuidade dos projetos que estão em andamento pela coordenadora em outras frentes (INOVA, PIBICT, PIBIC/CNPq, colaboração com a UFRR), que tem como objetivo o combate à impercepção botânica no contexto da educação, levantamento da Biodiversidade brasileira e formação de recursos humanos na área de Biodiversidade Botânica de Roraima. A estudante bolsista terá a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos no curso Técnico em Agropecuária e também terá vivência em atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, inclusive trabalhando com aspectos da língua materna de sua etnia Wapichana.As aulas práticas são recursos didáticos importantes, pois propiciam o reconhecimento dos componentes vistos em sala de aula. De forma mais ampla e no campo da Botânica/Ecologia, propiciam o reconhecimento da flora de uma região, bem como os ecossistemas característicos, uma vez que o estudante, ao participar da observação in situ de plantas, tem o contato direto com o ambiente, confrontando a prática com a teoria, além de estimular a curiosidade e aguçar o conhecimento científico, compreendendo e fixando caracteres importantes dos grupos vegetais. Adicionalmente, as aulas práticas realizadas no jardim didático podem estimular a apreciação das plantas em jardins e em ambientes naturais, tanto enquanto conteúdo didático quanto na aplicação dos conteúdos na vida como cidadãos.Muitos especialistas da Botânica e da Educação em Ciências têm relatado o fenômeno chamado Impercepção Botânica, que tem como consequência no âmbito escolar, o baixo interesse dos estudantes, principalmente nos níveis mais básicos do conhecimento. Isso se deve provavelmente pela carência de atrativos didáticos e pedagógicos e pela forma como é lecionada, onde os conceitos de Botânica são ensinados de forma desestimulante e alheia ao contexto ao qual o estudante ou a comunidade escolar estão inseridos, sem observação ou interação direta com as plantas. O resultado disso é que temos muitos jovens brasileiros, muitas vezes ingressos no mercado de trabalho, desinteressados no estudo dos vegetais ou cidadãos alheios à condição de biodiversidade vegetal, mesmo habitando no país mais megabiodiverso do mundo. Além disso, muitos estudantes chegam ao ensino superior alheios aos conhecimentos básicos de Botânica.Acreditamos que, com a criação do jardim didático na escola Tuxaua Manoel Horácio, iremos contribuir para a sensibilização por parte dos estudantes sobre a importância do meio ambiente, bem como disponibilizar o jardim para diversas atividades escolares com a comunidade escolar. |
Entre Fronteiras e Vulnerabilidades: A Exploração Sexual entre Imigrantes e não Imigrantes em Amajari |
qq |
Francisco Pedro Nunes Porto |
CAM |
Não Enviado |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
qq |
Meliponicultura em Amajari-RR: revitalizando relações ancestrais entre abelhas nativas e povos originários |
A meliponicultura, atividade de criação de abelhas sem ferrão, tem origem nas Américas a partir dos povos originários pré-colombianos. No entanto, no Brasil esta atividade ainda é incipiente, em decorrência da ampla difusão da apicultura, atividade já praticada pelos colonizadores europeus em seus países de origem, que trouxeram consigo a espécie Apis mellifera, popularmente chamada de abelha itália ou europa. Nesse contexto, temos como objetivo divulgar a meliponicultura no município de Amajari-RR, e capacitar os moradores da comunidade indígena Araçá para a criação de abelhas sem ferrão, de modo a desenvolver essa atividade para fins de geração de renda, de conservação das espécies, e de revitalização dessa relação ancestral dos povos indígenas da região com as abelhas. Para isso, realizaremos cursos e oficinas de confecção de ninhos-isca para atração de enxames naturais, de manejo de colônias, e de produção e coleta de mel. Esperamos que o projeto seja desenvolvido de forma contínua para além do prazo do edital (com acompanhamento por pelo menos um ano), considerando a localização da comunidade, próxima ao campus IFRR-Amajari; o fato de esta ser uma atividade já praticada pelo proponente, e o acompanhamento do projeto nas futuras atividades de produção de mel pela comunidade. Consideramos que o custo do projeto é adequado ao orçamento previsto no edital, e nos comprometemos a buscar formas futuras de financiamento, o que esperamos acontecer dada a relevância do tema. |
Eduardo Magalhaes Borges Prata |
CAM |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
5 de Janeiro de 2025 |
A meliponicultura é a atividade de criação de abelhas nativas sem ferrão, os meliponíneos. Como produtos diretos e indiretos da meliponicultura, destacam-se o mel, a própolis, o pólen e o cerume, além da própria produção de colônias para comercialização. O mel e própolis de abelhas sem ferrão possuem alto valor agregado no mercado brasileiro, mas apesar disso, a maior parte destes produtos comercializados no país são provenientes de Apis mellifera, espécie exótica introduzida no Brasil pelos europeus ainda durante o período colonial. A criação de abelhas sem ferrão é uma atividade geradora de renda e de fundamental importância para a agricultura familiar praticada por comunidades indígenas, ribeirinhas, sertanejas e quilombolas, dentre outras. Além disso, a criação de abelhas sem ferrão tem papel importante na conservação da fauna nativa de polinizadores, responsável pela polinização direta ou indireta de mais de 70% dos alimentos produzidos e consumidos por nós humanos. O atividade de criação e manejo de abelhas sem ferrão é praticada há séculos por povos indígenas, sendo os registros mais antigos reportados para a atual região do México. Na América do Sul, esta atividade estava mais relacionada à coleta de mel em ninhos na natureza para consumo. A relação dos povos originários com as abelhas sem ferrão é, portanto, ancestral. No Brasil, no entanto, a domesticação e criação de abelhas nativas sem ferrão se deu somente a partir da chegada dos colonizadores, que já praticavam a criação de abelhas Apis mellifera (a apicultura) em seus países de origem. Apesar disso, a meliponicultura ainda está longe de ser uma atividade amplamente difundida e de produção em larga escala, ao contrário do que acontece com a apicultura. Não pela falta de potencial ou de recursos (espécies de abelhas e plantas), mas tão somente por uma questão cultural que priorizou a apicultura em detrimento da meliponicultura no contexto da colonização até os dias de hoje. É nesse cenário que nosso projeto aqui proposto se insere, no sentido de difundir e fortalecer a cadeia produtiva da atividade de criação de abelhas sem ferrão.O estado de Roraima, e particularmente o município de Amajari, tem características especiais para o desenvolvimento da meliponicultura, dada a conservação da flora e das paisagens, e do modo de vida da população, baseado em grande parte na agricultura familiar. Em Amajari, destaca-se a presença de populações indígenas tanto no município quanto no campus do IFRR, com perfil voltado para Curso Técnico Integrado Ensino Médio e Superior Tecnólogo em Agronomia. Em um levantamento preliminar realizado pelo proponente deste projeto, não se tem notícia da criação de abelhas sem ferrão no município de Amajari, mas apenas de Apis mellifera. Neste contexto, o projeto aqui proposto visa inserir e difundir a meliponicultura como uma atividade integrada à agricultura familiar no município, com foco inicial em uma comunidade indígena, e com potencial de geração de renda, além dos benefícios diretos para a produtividade agrícola e conservação das espécies de abelhas sem ferrão na região. |
Cultura e Diversidade no Campus Amajari: Elaboração de Material de Consulta em Língua Taorepang e Portuguesa |
A interculturalidade é um aspecto presente no Campus Amajari (CAM), o que implica dizer que a diversidade de culturas é um fator que determina atividades diversificadas neste ambiente escolar. Neste sentido, este projeto apresenta como objetivo apresentar aspectos básicos da língua Taorepang a partir de temáticas relacionadas à diversidade de recursos naturais, sociais e culturais do povo Taorepang, visando à produção de material didático bilíngue Taorepang-Português ilustrado, para uso no Campus Amajari e nas escolas das comunidades do entorno do CAM. Para isso, a metodologia a ser utilizada neste projeto consistirá em quatro etapas. Inicialmente, o projeto será apresentado aos estudantes-bolsistas e à comunidade Tarau’Paru, em uma visita à Tuxaua da comunidade e também à Escola Municipal Iêda da Silva Amorim. A segunda etapa será a execução das atividades do projeto: as aulas serão ministradas na escola municipal da Vila Brasil e na Comunidade Tara’u Paru. A próxima etapa será a revisão dos textos por parte dos estudantes taorepang e pelos coordenadores do projeto. Essa correção será em língua portuguesa e em língua taorepang e só depois serão enviados para impressão. Por fim, o material será encaminhado à gráfica para impressão e, logo após, distribuição nas escolas e nas comunidades. Diante disso, salienta-se que o projeto é relevante para manter os aspectos culturais dos Taorepang, não só dentro do Campus Amajari, mas também nas demais comunidades. |
Jose Vilson Martins Filho |
CAM |
Não selecionado |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
O campus de Amajari (CAM) do Instituto Federal de Roraima (IFRR) tem recebido, nos últimos anos, uma quantidade cada vez maior de alunos Taorepang oriundos de comunidades na fronteira de Pacaraima com a Venezuela (Comunidade Tarau’Paru) e de comunidades do interior do país vizinho (Sacamuta), bilíngues em Espanhol e Taorepang. Contudo, chegam ao CAM para estudar e sentem dificuldades em leitura, escrita e compreensão de textos, pois as línguas são diferentes e não dominam o português. Isso nos motivou a investigar a respeito da existência de materiais didáticos em língua Taorepang. Encontramos informações relevantes em autores, como Nepomuceno (2006), que apresenta em sua dissertação de Mestrado um estudo sobre a fonética e a fonologia da língua Taorepang. Tal estudo serve até hoje como fonte de pesquisa para estudiosos do tema. Gonçalves (2014) escreve a “Minigramática - Língua Indígena Taurepang” (https://www.uerr.edu.br/2014-06-06-14-37-49/), com o objetivo de fortalecer a língua materna e vivenciar as origens do povo Pemon. O Museu do Índio (MDI) lança, em 2023, o Dicionário Multimídia Taurepang e apresenta à comunidade Sorocaima I. O estudo para este projeto constatou que ainda continua havendo uma carência substancial em se tratando de material didático (MD) em língua. Nossa proposta é inserir mais um MD em língua taurepang, composto de pequenos textos narrativos e ilustrados, produzido por alunos taurepang do curso Técnico em Aquicultura e Superior Tecnólogo em Aquicultura do CAM e residentes em Tara’Paru. Diante disso, acreditamos que este projeto apresenta relevância não só no meio acadêmico do CAM, mas também entre comunidades falantes da língua, haja vista que este material é uma forma de revitalizar aspectos culturais dos Taorepang. Nesse sentido, este projeto pretende apresentar aspectos básicos sobre a língua taurepang (alfabeto, fonemas, pronúncias, saudações, números), a partir de termos relacionados aos recursos da sociobiodiversidade e dos modos de vida deste povo, em uma escola de ensino fundamental (Escola Municipal Iêda da Silva Amorim) da Vila Brasil, Amajari-RR, com alunos do 5º ano. Como produto final do projeto, será elaborada uma mini cartilha com ilustrações relacionadas à cultura Taorepang, que será impressa e distribuída às comunidades e escolas dos municípios de Amajari e Pacaraima, Roraima. |
Fortalecimento da piscicultura familiar e comunitária no estado de Roraima - PEIXARR |
O aumento populacional das comunidades e a concentração das famílias em núcleos têm despertado um preocupante desafio para o meio rural - alcançar a sustentabilidade da produção alimentos. No Estado de Roraima, principalmente nas localidades situadas no extremo norte, as dificuldades são ainda mais acentuadas devido ao difícil acesso para o transporte de insumos e também para o atendimento das políticas públicas específicas para o desenvolvimento rural, especialmente a assistência técnica e extensão rural e o fomento das atividades produtivas. Nestas localidades, os principais meios de produção de alimentos advêm das roças de subsistência, da criação de gado em pequena escala e da caça e da pesca artesanal. Entretanto, fatores agravantes como o verão intenso e cada vez mais frequente e as queimadas têm causado perdas significativas nas plantações e as pastagens tornam-se insuficientes, além disso os rios e igarapés chegam a níveis extremos impossibilitando o sustendo da pesca extrativista. Por outro lado, vale destacar que em muitas das localidades há um grande potencial natural para armazenamento de água através da escavação de viveiros para criação de peixes ou mesmo a existência de viveiros escavados já construídos para a finalidade de piscicultura. Nesta perspectiva, tem-se observado que a produção de pescado oriundo da piscicultura vem se apresentando e se consolidando como uma importante atividade alternativa de produção de alimento e geração de receita adicional pela comercialização do excedente para a agricultura familiar e comunitária. Sob a ótica dos próprios produtores, a atividade vem deixando de ser uma atividade “elitizada” ou inacessível e se tornando protagonista no meio rural. Apesar do potencial, em muitos casos a atividade vem sendo praticada de forma incipiente, principalmente pela dificuldade de acesso à alevinos – um dos principais insumos da piscicultura, pois a oferta na região é pequena e apresenta custos relativamente elevados e a disseminação de orientações técnicas que também limitam o desenvolvimento do segmento. Nesse sentido, o presente projeto tem como objetivo a disponibilização de alevinos de peixes nativos produzidos nas atividades acadêmicas de aulas práticas dos cursos de Aquicultura e nos projeto de ensino, pesquisa e extensão do IFRR Campus Amajari, bem como a prestação de orientações técnicas por meio de atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural para fomentar e apoiar o desenvolvimento da piscicultura de base familiar e comunitária, valorizando às iniciativas comunitárias, empreendedoras consoante aos aspectos socioculturais, possibilitando a produção sustentável de alimentos para o auto consumo e geração de renda destes atores. |
Marcelo Figueira Pontes |
CAM |
Concluído |
15 de Janeiro de 2024 |
15 de Janeiro de 2025 |
Considerando a necessidade de produção de alimentos pelas famílias das comunidades indígenas, da agricultura familiar, dos assentados da reforma agrária e dos pequenos produtores no Estado de Roraima, e que a piscicultura figura como uma importante atividade capaz de impulsionar a economia local e suprir as necessidade do autoconsumo familiar e geração de renda, considerando ainda a carência de políticas públicas que possam promover o desenvolvimento rural, o presente trabalho visa contribuir para o fortalecimento da produção peixes no Estado de Roraima, através de orientações técnicas nos processos de produção e fomento dos alevinos. |
Codornas CAM: um ambiente didático de aprendizado prático para criadores e futuros profissionais da agropecuária |
A criação de codornas está em franca expansão na região Norte do Brasil, apresentando crescimento bastante acentuado a cada ano. A criação desses animais demanda pouco investimento inicial e manutenção de baixo custo, podendo ser uma alternativa viável para criação dentro das comunidades indígenas da região de Amajari. Dado o exposto e visando proporcionar conhecimento técnico a comunidade externa acerca dos principais manejos utilizados na criação de codornas, objetiva-se com esse projeto de extensão criar um ambiente didático no Instituto Federal de Roraima (IFRR), Campus Amajari, de aprendizado prático para criadores de codornas e futuros profissionais da agropecuária. Este projeto de extensão será desenvolvido no Setor de Criações Alternativas do IFRR, Campus Amajari. A metodologia para execução desse projeto será dividida em três fases, sendo elas: Fase Inicial (FI), Fase de Desenvolvimento (FD) e Fase Final (FF). Na FI serão realizadas pesquisas acerca dos principais manejos adotados na criação de codornas. Na FD será realizado um treinamento prático dos estudantes quanto a esses manejos e a realização de oficinas para criadores e futuros profissionais da agropecuária. Na FF será redigido o relatório final do projeto. Espera-se que os resultados desse projeto de extensão contribuam com o fortalecimento da criação de codornas na região de Amajari, haja vista que o manejo correto possibilitará melhorias nos índices produtivos da criação. Além disso, espera-se também que as experiências vivenciadas nesse projeto venham a contribuir para a formação interdisciplinar dos estudantes envolvidos. Palavras-Chave: assistência técnica, cotornicultura, produção animal, produtor rural. |
Laylson da Silva Borges |
CAM |
Não selecionado |
7 de Outubro de 2024 |
16 de Janeiro de 2025 |
A cotornicultura, ramo da avicultura destinado à criação de codornas, é uma atividade de grande importância para o agronegócio da região Norte do Brasil. Na região de Amajari, Roraima, a criação desses animais apresenta grande potencial, haja vista que é uma atividade que demanda investimento e manutenção de baixo custo em relação às outras criações, além de demandar pequena área para instalação e rápido retorno financeiro.O sucesso da criação de codornas demanda conhecimento técnico acerca dos principais manejos adotados na criação, a saber: controle zootécnico, manejo alimentar, reprodutivo, sanitário e bem-estar dos animais. Nesse sentindo, surge a necessidade da região de Amajari por um ambiente didático de aprendizado prático para criadores de codornas e futuros profissionais da agropecuária. Ressaltar-se que a criação desse ambiente didático no Instituto Federal de Roraima, Campus Amajari, possibilitará o estabelecimento de vínculo com a comunidade externa a partir da oferta de oficinas com temas voltados a cotornicultura.As ações extensionistas a serem desenvolvidas por meio deste projeto podem contribuir sobremaneira na formação dos estudantes envolvidos, uma vez que as atividades propostas visam à formação interdisciplinar do estudante, haja vista que envolve a integração de conteúdos de diferentes componentes curriculares, como: Avicultura de corte e postura (controle zootécnico, melhoramento genético e manejos gerais na cotornicultura); Criações Alternativas (manejo alimentar, reprodutivo e sanitário de codornas); Biologia (fisiologia das aves); e Nutrição Animal (formulação de dietas para codornas). Essa formação interdisciplinar contribuirá para a formação de um profissional melhor qualificado para o mundo do trabalho. É importante salientar que os criadores de codornas da região de Amajari não são beneficiados por uma assistência técnica especializada. Esse fato tem ocasionado redução na eficiência produtiva e desestimulado a produção de alimentos para a subsistência ou comercialização, resultando muitas vezes no abandono da atividade. Dentro desse contexto, a criação de um ambiente didático de aprendizado prático para criadores da região de Amajari e futuros profissionais da agropecuária será o ponto de partida para a melhoria dos índices produtivos da cotornicultura. Ademais, a criação desse ambiente didático, impulsionada pela incorporação e difusão de novas tecnologias contribuirá para a segurança alimentar e a consolidação dos arranjos produtivos locais, impactando dessa forma na transformação social dos moradores da região. |
RUMO À MEDALHA: ESTUDANDO MATEMÁTICA E AUMENTANDO OS ÍNDICES DE PREMIAÇÕES DA OBMEP NO ESTADO DE RORAIMA |
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) tem sido um projeto transformador em diversas regiões do Brasil, incentivando e premiando os alunos que alcançam bom desenho. O estado de Roraima vem participando das edições da OBMEP até o ano de 2023, no entanto a disseminação dessa olimpíada ainda está bem aquém do esperado, haja vista que algumas escolas deixam de participar. Um dos pontos que contribuem com essa baixa adesão é a falta de projetos que estimulem a participação e a capacitação dos alunos para a prova da segunda fase desta olimpíada. Pensando nesta realidade, este projeto visa à divulgação e preparação dos alunos, com o intuito de contribuir com a adesão das diversas unidades de ensino básico. O presente trabalho terá como público alvo alunos de três instituições, sendo elas: Instituto Federal de Roraima Campus Novo Paraíso, Escola Estadual Padre Eugênio Possamai e Escola Militarizada Antônio Tavares sendo as duas últimas no município de Rorainópolis-RR. No que tange a aplicação da proposta e procedimentos metodológicos aplicados, as atividades serão desenvolvidas às quartas-feiras no campus Novo paraíso aos alunos do referido campus e aos sábados na Escola Estadual Padre Eugênio Possamai, recebendo os alunos das demais instituições alvo dos trabalhos, sendo acompanhada por alunos do instituto federal. Acredita-se que conquistar uma premiação incentivará os alunos a investirem nos estudos e refletirá no bom desempenho acadêmico. |
Igor Marinho Feitosa |
CNP |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
A matemática é frequentemente ensinada de forma descontextualizada, sem mostrar como os conceitos podem ser aplicados em situações reais, o que interfere diretamente no desempenho acadêmico. Muitos alunos não conseguem ver a relevância da matemática no seu cotidiano, o que diminui o interesse e a motivação para aprender. Tendo em vista essa realidade, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), apoiados pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), criaram a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP), com a intenção de promover e intensificar o estudo de Matemática e mostrar que a Matemática não é apenas uma disciplina da escola, mas está incluída no cotidiano, quando na resolução de problemas.A carência na divulgação da OBMEP, com explicação e acompanhamento acerca da prova reflete as disparidades dos índices de participação das escolas. Os alunos do IFRR - Campus Novo Paraíso, e da Escola Militarizada Antônia Tavares da Silva participaram da segunda fase da 18ª edição da OBMEP que ocorreu em 2023, por outro lado, a Escola Estadual Padre Eugênio Possamai não participou desta edição. A não participação de algumas escolas implica diretamente nos baixos índices alcançados pelo estado, um dos motivos que faz, desde a criação da OBMEP, o estado de Roraima ficar entre as ultimas posições no quadro geral de premiações, por exemplo, na ultima edição esteve em antepenúltimo lugar ficando a frente apenas do Acre e do Amapá.Diante dessa realidade é necessária e esperada uma intervenção de um projeto a fim de contribuir positivamente na qualidade do ensino da matemática na educação pública do Estado de Roraima, aproximar os alunos da realidade OBMEP, de modo que tenham alguma experiência antes da realização das provas, e possam melhorar os índices e colocar Roraima em destaque nacional. |
Formação em Pesamento Computacional para Educadores de Bonfim |
O projeto "Formação em Pensamento Computacional para Educadores do Município de Bonfim" visa introduzir e aprimorar os conhecimentos dos professores da rede pública de Bonfim sobre Pensamento Computacional. Será desenvolvido um workshop no Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (IFRR), incluindo formação teórica e prática com atividades plugadas e desplugadas, para abordar os pilares do Pensamento Computacional. Espera-se que os professores aprimorem suas habilidades computacionais, apliquem os conhecimentos adquiridos para enriquecer suas práticas pedagógicas e implementem o Pensamento Computacional em suas salas de aula. |
Karla Cristina Tabosa Machado |
CAB |
Não Enviado |
7 de Outubro de 2024 |
5 de Janeiro de 2025 |
O uso das tecnologias é uma das bases das constantes mudanças sociais, culturais e tecnológicas, no qual as pessoas estão imersas em um ambiente em que a computação torna-se cada vez mais presente. Dessa forma, o desenvolvimento socioeconômico não pode dispensar uma educação que acompanhe e impulsione as mudanças, e simultaneamente, incorpore as tecnologias disponíveis. Assim, o processo educacional deve ser criativo e flexível, proporcionando a criação de ambientes de aprendizagem que incorporem as novas tecnologias, modificando e incrementando o processo de ensino e aprendizagem (AMARAL, 2015; SAMPAIO, et al., 2005). A educação deve estar em conformidade com novo contexto socioeconômico, se apropriando do uso das tecnologias digitais nas escolas. Tais tecnologias podem ser vistas como mais do que um recurso técnico, podendo ser compreendidas como ferramenta de mudança social a serviço de uma educação emancipadora (CGI.br, 2019; SILVA, et al., 2018). Dessa forma, a informática tem-se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento de tarefas nas empresas ou para o uso específico dos profissionais que atuam na área, mas também como um recurso facilitador com uso em todas áreas do conhecimento e, mais especificamente na área da educação, tendo grande relevância da educação infantil à superior (COSTA, et al., 2007). Em 2022, a Câmara de Educação Básica, aprovou um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE)/MEC complementar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), referente às normas sobre a computação na educação básica. O texto enfatiza que, apesar dos estudantes viverem na era digital, rodeados por tecnologias, não garante que eles tenham um conhecimento profundo e crítico em relação ao mundo digital. Destacando, que há a necessidade de uma educação que vá além do uso superficial da tecnologia, promovendo um entendimento profundo dos princípios computacionais para um uso eficaz e crítico dos recursos tecnológicos disponíveis [BRASIL, 2022]. De acordo com o parecer do CNE, no contexto das competências e habilidades da computação a serem desenvolvidas para todos os anos da educação básica, destaca-se que o domínio técnico de construção de algoritmos e noções de decomposição de problemas devem acontecer entre os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, sobretudo com linguagens de programação. Dentre as regiões do Brasil, a região Norte apresenta os maiores desafios na incorporação de tecnologias nas escolas. Dados de 2022 indicam que em Roraima, 30,2% (251 escolas) não tinham acesso à internet e 86,0% (715 escolas) não possuíam laboratórios de informática. Especificamente em Bonfim, 36,6% das escolas (15) não possuíam acesso à internet, enquanto 92,7% delas (38) sequer possuíam laboratórios de informática. O Campus Avançado Bonfim do Instituto Federal de Roraima (IFRR), localizado em Bonfim, é uma das poucas escolas que dispõe de laboratório de informática com acesso à internet. Essas estatísticas foram fornecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) por meio do Painel Conectividade nas Escolas, uma plataforma que agrega informações detalhadas sobre a infraestrutura tecnológica nas instituições de ensino brasileiras, incluindo escolas municipais, estaduais e federais ativas, conforme registrado no Censo Escolar. Essas estatísticas evidenciam o comprometimento da capacidade dos educadores de proporcionar um ensino que prepare os alunos para os desafios tecnológicos. Destaca-se, assim, a importância de programas de desenvolvimento profissional que qualifiquem os professores com conhecimentos e habilidades necessários para integrar a tecnologia de forma eficiente no processo educativo. Isso não só ampliará as oportunidades de aprendizado para os alunos, mas também contribuirá para minimizar a disparidade educacional entre diferentes regiões do Brasil, assegurando que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, alinhada às demandas da era digital.A literatura internacional e nacional aponta a formação de professores como um dos parâmetros mínimos a serem atendidos na implementação da Computação na Educação Básica (BRASIL, 2022). Portanto, este projeto tem como objetivo promover uma formação em Pensamento Computacional para professores da rede pública do município de Bonfim. O intuito é introduzir os pilares do Pensamento Computacional, despertando o interesse pelo tema e sensibilizando os professores sobre a possibilidade de implementá-lo em suas salas de aula. O projeto também visa apresentar ferramentas computacionais que podem ser utilizadas como recursos pedagógicos, aprimorando o processo de ensino-aprendizagem através da integração de tecnologias atuais às práticas pedagógicas. |
Espanhol para o atendimento ao público: socializando com a língua estrangeira. |
O Projeto “Espanhol para o atendimento ao público: socializando com a língua estrangeira” objetiva proporcionar conhecimentos básicos, intermediários e avançados da Língua Espanhola, a partir de trocas de experiências entre os alunos do IFRR e a comunidade que trabalha na sede do Município de Amajari (profissionais da saúde, profissionais da educação, comerciantes, entre outros). Essa ação é de suma importância porque trabalhar a língua espanhola para falantes de português permitirá atendimentos satisfatórios com os residentes de nacionalidade venezuelana. Além disso, o aprendizado de uma língua estrangeira traz a chamada “comunicação adequada”, a qual não objetiva somente a transmissão da mensagem, mas inclui a interação com feedback do receptor, que conforme a prática da língua, o indivíduo falante de português conseguirá utilizar a língua estrangeira para comunicar-se em situações cotidianas. Para isso, a metodologia aplicada consistirá em aulas que ocorrerão nas instalações das instituições parceiras à Prefeitura Municipal de Amajari. O curso acontecerá na seguinte sequência: as aulas serão ministradas em forma de conversação e escrita, criando contato com a escrita e oralidade do Espanhol, através de dinâmicas, exercícios de fixação, produções escritas e apresentação de trabalhos em grupos. Tais aulas serão divididas em três etapas: espanhol básico, espanhol intermediário e espanhol avançado. Ao longo das execução do curso, serão aplicados questionários conforme às atividades propostas e desenvolvidas, a fim de saber o grau de receptividade dos participantes quanto ao curso. Este questionário terá perguntas referentes ao desenvolvimento das aulas, bem como ao desempenho do professor orientador e do bolsista. Espera-se que ao final deste Projeto, os participantes estejam aptos para fazer o uso do espanhol nas mais diversas situações; como se trata de um projeto que apresenta cunho social, pretende-se que se aprimore a interação entre os imigrantes venezuelanos e a comunidade falante do português, isso porque, a Política de Extensão do IFRR, ao desenvolver atividades direcionadas a uma determinada comunidade, objetiva também questões sociais. |
Ana Maria Alves de Souza |
CAM |
Não Enviado |
7 de Outubro de 2024 |
5 de Janeiro de 2025 |
A política de extensão do IFRR, entre outras metas, objetiva apresentar atividades voltadas ao conhecimento da comunidade do entorno do Campus, proporcionando cursos de qualidade com temáticas direcionadas a questões sociais. Neste sentido, o Projeto “Espanhol para o atendimento ao público: socializando com a língua estrangeira” surgiu a partir da necessidade do Município de Amajari quanto ao crescente número de imigrantes venezuelanos residentes na sede do município; imigrantes estes que possuem dificuldades para serem compreendidos nos órgãos públicos ou no comércio em geral, os quais precisam conhecer a língua portuguesa para comunicar-se verbalmente e por escrito. Por outro lado está o falante do português, que atende ao público de imigrantes nas instituições de ensino, nas unidades de saúde, e na área do comércio, e que por muitas vezes não compreendem o espanhol falado em uma conversação básica de perguntas e respostas. Portanto, este Projeto constitui o conjunto de ações planejadas e executadas pelo Campus Amajari, visando levar o conhecimento da língua espanhola para o falante de português, promovendo a integração e parceria entre imigrantes e brasileiros, familiarizando estes com o espanhol, uma língua diária com a qual eles tem contato. |
"Vem Dançar Boi Bumbá" |
A Dança é uma das formas de expressão mais antigas utilizadas pelo ser humano. Seus primeiros registros datam do período da pré-história e seguem até a atualidade, apresentando um movimento folclórico e cultural muito diversificado, acompanhando a evolução histórica do ser humano.As Danças Folclóricas são representações da cultura de um povo, com seus usos e costumes, crenças e tradições, passadas de geração em geração, representando uma herança histórico e cultural, que serve de ligação entre o passado e o presente. Dentro desse contexto se apresenta as danças folclóricas, com diferentes ritmos e classificações.A Dança do Boi Bumbá, que é o foco desse projeto, é característico da Região Norte, mais especificamente do Amazonas, e tem como maior propagador dessa cultura o Festival de Parintins, que acontece anualmente no mês de junho, e é considerada a maior manifestação cultural a céu aberto do mundo.Na década de 90/2000, a cultura do boi bumbá era muito difundida na região norte, com diversos grupos folclóricos, apresentação em festivais e nas escolas, vindo posteriormente a um esquecimento. A alguns anos o festival retornou a sua grandiosidade, tanto nacional quanto internacionalmente e vem contemplando um novo público. Também com a divulgação do festival a nível nacional, em um programa de renome na TV, o interesse do público tem aumentado visivelmente.Nesse contexto e com o objetivo de divulgar a dança do Boi Bumbá e oferecer acesso as coreografias e músicas, o Projeto Vem dançar Boi Bumbá pretende atingir 60 participantes de ambos os sexos, divididos em duas turmas, com aulas duas vezes na semana, nas segundas e quartas feiras, no horário das 18 h as 21:30 h na sala de dança do ginásio pedagógico do IFRR, no período de julho a dezembro de 2024. As aulas serão ministradas pelo aluno egresso do Curso de Licenciatura em Educação Física Izerbledison Franco de Souza, que atualmente compõe o grupo de bailado do cantor Dennis Martins e Banda, e três alunas do Curso de Licenciatura em Educação Física, participarão como monitoras. |
Liliana Roth |
CBV |
Em execução |
29 de Julho de 2024 |
20 de Dezembro de 2024 |
A Dança e sua prática tem como finalidade resgatar as manifestações expressivas da nossa cultura. É uma forma de arte e expressão que trabalha o corpo e a mente ao mesmo tempo e, por isso indicada para todas as idades, e dentre os mais variados objetivos tem a busca da melhoria da qualidade de vida, tema muito em pauta nos dias atuais. A Dança além de se apresentar como uma atividade física e cultural, é uma forma de socialização que aproxima as pessoas e proporciona interações leves e divertidas melhorando a saúde mental, a autoestima e o bem estar. |
Ensino de Língua Portuguesa para Imigrantes |
Este projeto propõe o ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa a imigrantes, tendo em vista a numerosa população que chega ao Estado de Roraima, em virtude da crise socioeconômica e política vivida, sobretudo, na Venezuela. Assim, aprender a Língua Portuguesa será uma oportunidade para a integração à sociedade. O aprendizado da língua e da cultura do país de acolhimento favorece, portanto, a inclusão social e profissional dos cidadãos em contexto de migração. Tais conhecimentos são ferramentas que podem propiciar maior igualdade de oportunidade, facilitar o exercício da cidadania e potencializar qualificações enriquecedoras para aqueles que chegam ao Estado e, mais especificamente, à cidade de Boa Vista. |
Alex Rezende Heleno |
CBV |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
Diante da crise econômica e social enfrentada pela Venezuela, mais especificamente, muitos imigrantes têm chegado ao Estado de Roraima e, muitos deles, buscam a capital do Estado, Boa Vista, para se estabelecer e buscar novas oportunidades de vida. Existe, portanto, a necessidade de integração desses cidadãos à sociedade boa-vistense e, em alguns casos, facilitar a interiorização. Desse modo, para que essa integração seja efetiva, é preciso oportunizar trabalho, moradia, educação e saúde. Contudo, a barreira linguística se apresenta como um dos fatores que dificultam a plena integração. Sem saber se comunicar na Língua Portuguesa (LP), muitos não conseguem emprego e acabam ficando em abrigos, praças, semáforos, ou instalando-se nas ruas da capital.Existe, portanto, a necessidade de esses imigrantes se comunicarem em Língua Portuguesa para poderem ter êxito na busca de uma oportunidade de emprego e demais direitos necessários à dignidade humana.O IFRR, campus Boa Vista, por meio das ações de extensão tem o papel de priorizar a superação das condições de desigualdade social. Isso ocorre à medida em que socializa conhecimento e disponibiliza esses saberes, por meio de cursos à comunidade externa, exercendo a responsabilidade social, com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por intermédio da educação. Significa, desse modo, promover condições igualitárias de oportunidades educacionais e profissionais.Assim, o IFRR, campus Boa Vista, dentro de suas diretrizes, por meio de seus servidores e estudantes, articula inúmeras ações de extensão. Dentre elas está a oferta de aulas de Língua Portuguesa para estrangeiros, sendo esta uma necessidade que ocorreu por demanda espontânea, diante do fluxo migratório no Estado. Fato este que resulta em uma população em condições de vulnerabilidade socioeconômica na cidade de Boa Vista.O curso em questão é uma oportunidade para que o imigrante melhore sua comunicação em LP e obtenha ferramentas que possam auxiliá-lo a se integrar à sociedade por meio do trabalho e da educação, em um processo concomitante e contínuo, para uma vivência digna. Espera-se, portanto, contribuir com a integração desses cidadãos na vida cotidiana da cidade de Boa Vista, a partir do ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa, possibilitando a dignidade por meio da língua, da comunicação e da inserção linguística e cultural do imigrante no Brasil.O curso proporcionará, também, a efetivação da curricularização da extensão para os estudantes do curso de Licenciatura em Letras, por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; da interdisciplinaridade e da interação dialógica, pois terá a participação de estudantes extensionistas no projeto, para que tenham a oportunidade de ampliar a formação acadêmica, científica e pedagógica, tendo em vista que estarão imersos em cada etapa do desenvolvimento da ação de extensão proposta. |
Escolha Certa: Avaliação e Orientação Vocacional para Alunos do 3º Ano |
Este projeto visa a aplicação de testes vocacionais para alunos do 3º ano do ensino médio de escolas públicas com o objetivo de auxiliar na escolha acadêmica/profissional dos estudantes e promover orientação de carreira. Utilizando uma metodologia de avaliação psicométrica e entrevistas individuais, o projeto buscará identificar interesses e aptidões dos alunos, oferecendo orientações personalizadas para suas futuras escolhas acadêmicas e profissionais. Os resultados esperados incluem uma melhoria na decisão de carreira dos alunos e maior clareza sobre suas aptidões e interesses. A conclusão do projeto deverá mostrar um impacto positivo na orientação vocacional dos participantes, contribuindo para uma escolha profissional mais assertiva e satisfatória. |
Luciane Wottrich |
CBV |
Concluído |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
A falta de orientação vocacional adequada pode levar a escolhas de carreira inadequadas, afetando negativamente o futuro acadêmico/profissional dos alunos. A aplicação de testes vocacionais permitirá identificar interesses e aptidões, proporcionando uma base sólida para a escolha de carreiras. Os beneficiários diretos são os alunos do ensino médio, que terão acesso a uma orientação mais clara. A importância do projeto para a sociedade reside na formação de profissionais mais alinhados com suas vocações.A evasão do ensino superior tem sido um problema significativo nas últimas décadas, refletindo, em parte, a falta de clareza nas escolhas profissionais. Dados recentes mostram que a taxa de evasão no ensino superior no Brasil atingiu 38% em 2023, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Esse índice é alarmante, considerando que 30% dos estudantes abandonam seus cursos no primeiro ano. Além disso, uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) revela que aproximadamente 50% dos alunos desistem de suas graduações devido a uma incompatibilidade entre suas expectativas e a realidade do curso escolhido.Esses números indicam uma necessidade urgente de melhor orientação vocacional, que pode ajudar a reduzir a taxa de evasão ao assegurar que os alunos estejam mais bem informados sobre suas escolhas de carreira desde o início de sua jornada acadêmica. Com uma orientação mais precisa e personalizada, os alunos estarão mais propensos a encontrar cursos e profissões que correspondam às suas aptidões e interesses, aumentando a satisfação e a persistência ao longo de sua trajetória educacional e profissional.Portanto, a implementação de um programa de orientação vocacional, com o uso de testes específicos para identificar interesses e habilidades, é crucial para reduzir a evasão escolar e promover uma formação profissional mais alinhada com as vocações individuais, beneficiando tanto os estudantes quanto a sociedade em geral. |
AUTISMO - GRUPO DE APOIO: CUIDANDO DE QUEM CUIDA |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe inúmeros desafios às famílias tanto na aceitação e elaboração do diagnóstico quanto na convivência familiar, escolar e social da criança autista. Dessa forma, com o intuito de mitigar alguns desses desafios e oferecer suporte emocional, psicológico e social a estas famílias, o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida visa, visa realizar atividades de apoio coletivo para pais e familiares de crianças e adolescentes com TEA, bem como a oferta de espaço lúdico, recreativo e esportivo para as crianças e adolescentes autistas, durante os encontros, pois a maioria dos pais não têm de apoio para deixar os filhos enquanto participam do projeto. Assim, o projeto é sensível às demandas desses pais ao oferecer espaço de acolhimento para toda a família, de forma inclusiva e incentivando trocas de experiências, interações sociais e a partilha de sentimentos. As ações serão realizadas em formato de grupos de encontro e rodas de conversas com os pais e familiares e oficinas e atividades recreativas para os filhos, bem como a oferta de eventos e capacitações com especialistas entre o período de 07 de outubro a 27 de dezembro de 2024. Assim, espera-se obter empoderamento destas famílias, com transformação social, a partir deste projeto de apoio. Palavras-chave: Família. Transtorno do Espectro do Autismo. Projeto de Apoio. Inclusão. |
Alizane Ramalho de Sousa Aniceto |
CBV |
Não selecionado |
7 de Outubro de 2024 |
27 de Dezembro de 2024 |
Diante da realidade desafiadora que é receber o diagnóstico de um filho com TEA, muitas famílias não encontram espaços de acolhimento, escuta e orientações sobre o que fazer depois do diagnóstico, ficam angustiadas, sem informações técnicas sobre onde encontrar tratamento e terapias, em estado de desamparo. Nesse sentido o projeto de ajuda mútua: cuidando de quem cuida, tem como objetivo principal promover o acolhimento, apoio e suporte necessário para os cuidadores de pessoas com autismo, a fim de proporcionar um espaço de troca de experiências, informações e orientações que contribuam para o bem-estar e qualidade de vida desses familiares. Concomitantemente, ofertar espaços de cuidado, recreação e estimulação de habilidades sociais às crianças e adolescentes autistas, filhos ou dependentes das famílias assistidas pelo projeto. Também, visa estimular os estudantes, mediante participação de bolsista e estudantes voluntários, bem como os servidores a participarem das discussões, conhecimentos e reflexões sobre o TEA e processos de inclusão, promovendo engajamento da comunidade interna com as problemáticas sociais, ofertando respostas qualificadas que contribuam para sua formação acadêmica, profissional e para o exercício da cidadania.Desse modo, cerne desta proposta é o entendimento de que famílias de autistas apresentam sobrecarga mental, estresse e desafios de convivência diárias em níveis bastante elevados, comprometendo a saúde mental e a qualidade de vida de todos os membros da família, inclusive dos autistas, pois cuidadores estressados e adoecidos não conseguem desempenhar as funções de cuidado de forma eficaz. Com isso, a sobrecarga emocional, física e psicológica enfrentada por estes cuidadores, precisa ser manejada em espaços adequados, com ajuda profissional qualificada, pois muitos destes pais se veem sozinhos e desamparados diante dos desafios diários que envolvem o cuidado e acompanhamento de seus familiares, justificando assim, a implementação deste projeto, de vital importância e relevância em cuidados psicossociais deste público. Assim, é preciso sensibilizar o olhar dos estudantes, servidores e comunidade externa para combater toda forma de preconceito e exclusão relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista.A realização do projeto modificará essa situação ao proporcionar um espaço de acolhimento e apoio mútuo para os cuidadores, possibilitando a troca de experiências e estratégias de enfrentamento, o acesso a informações e orientações sobre o autismo e seus cuidados, bem como o desenvolvimento de atividades terapêuticas e de cuidado pessoal para promover o bem-estar e qualidade de vida dessas famílias. Os beneficiários diretos do projeto são os cuidadores de pessoas com autismo, que terão acesso a um espaço de acolhimento e suporte emocional, além de informações e orientações importantes para o cuidado de seus familiares. Já os beneficiários indiretos são as pessoas com autismo, que serão beneficiadas com um ambiente familiar mais acolhedor e equilibrado, proporcionado pelo apoio oferecido aos seus cuidadores.A importância do projeto para a sociedade está na promoção do bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam diariamente com o autismo, contribuindo para a conscientização sobre o TEA, combatendo preconceitos e capacitismo, bem como contribuindo para a redução de transtornos mentais associados à sobrecarga mental de ser cuidador em tempo integral, além de favorecer inclusão, com a construção de ambientes saudáveis e acolhedores para este público tão excluído do convívio social.O impacto acadêmico na formação dos estudantes envolvidos no projeto, sejam bolsistas ou voluntários, está na oportunidade de vivenciar na prática a importância do acolhimento e do cuidado com a saúde mental e emocional das pessoas, desenvolvendo habilidades de escuta, empatia e solidariedade, além de adquirir conhecimentos sobre o autismo e suas necessidades específicas.A viabilidade de operacionalização e execução do projeto se dá pela articulação com profissionais da área da saúde, psicologia e assistência social, que poderão contribuir com escuta qualificada, orientações e atividades com ganhos terapêuticos para os cuidadores, crianças e adolescentes que serão assistidos pelo projeto. Também, garantir parcerias com instituições e organizações que atuam na área do autismo, com a finalidade de articular ações e ofertar o apoio necessário para a realização das atividades propostas.Diante do exposto, a realização do projeto AUTISMO - Grupo de apoio: cuidando de quem cuida se apresenta como uma iniciativa fundamental para promover o bem-estar e qualidade de vida de famílias que lidam com o autismo, contribuindo para a inclusão e o desenvolvimento saudável dessas pessoas em nossa sociedade. |
Práticas audiovisuais: a criação de vídeos no Campus Amajari |
Este projeto propõe a utilização estratégica de recursos tecnológicos digitais, como celulares, tripés e editores de vídeo, para captura, edição e disseminação de vídeos que documentem as diversas atividades realizadas no Instituto Federal de Roraima - Campus Amajari. As atividades incluem eventos esportivos, ações solidárias, atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando promover a interdisciplinaridade e valorizar servidores e estudantes em suas práticas. |
Jose Victor Dornelles Mattioni |
CAM |
Não Enviado |
12 de Agosto de 2024 |
12 de Dezembro de 2024 |
A documentação em vídeo das atividades institucionais é fundamental para registrar o impacto e a relevância das ações realizadas no campus Amajari. Além disso, a utilização de recursos tecnológicos digitais permite uma maior visibilidade e alcance das atividades, contribuindo para a promoção da instituição perante a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. |
Centro de Excelência do Atletismo |
O projeto consiste na formação esportiva da modalidade atletismo para jovens do sexo feminino e masculino, de 12 a 17 anos, com o objetivo de iniciar a prática do Atletismo Escolar. As atividades ocorrerão de 16 de agosto a 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira, de 18h às 19h30, na Pista de Atletismo, Sala de Musculação, Laboratório de Medidas e Avaliação e em apoio com o Instituto do Desporto de Roraima, contará com visitações e treinamento em outras instalações, como o Complexo Poliesportivo Engenheiro Rivaldo Neves, no Parque Anauá e na Pista de Atletismo Flamarion Vasconcelos. O projeto visa oportunizar aos participantes os aspectos envolvidos no aprendizado e aperfeiçoamento do Atletismo, bem como o desenvolvimento das condições físicas-motoras através de atividades diversificadas, respeitando os aspectos respeitando os aspectos biológicos e morfológicos do participante. |
Edivaldo da Silva Pereira |
CBV |
Concluído |
16 de Agosto de 2024 |
13 de Dezembro de 2024 |
O esporte como fenômeno sócio-cultural, praticado por diferentes pessoas, classe e idades, passou a assumir um âmbito importante na esfera das atividades econômicas e uma ferramenta de inclusão social, traz benefícios para a saúde e para a educação (ALVES, J.A.; PIERANTI, O.P, 2007). A iniciação do Atletismo já ocorria de forma interna para estudantes do Campus Boa Vista desde 2022, revelando talentos na modalidade no Estado de Roraima, e em 2024, diante da solicitação da comunidade e entendendo o papel social do esporte, optou-se por estender à comunidade externa a oportunidade de formar novos atletas no Estado de Roraima.O Campus Boa Vista possui Pista de Atletismo, Sala de Musculação, Laboratório de Medidas e Avaliação, estruturas que possibilitam a prática do Atletismo e contribuem para o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. |